Influenza Equina Também conhecida por gripe equina, a influenza equina é uma enfermidade infectocontagiosa causada por vírus do gênero Influenza vírus tipo A, subtipo equi1 e equi-2. Todos os equinos são sensíveis, sendo que o contágio se processa através do ar e por partículas úmidas que os equinos afetados eliminam por meio da tosse. A doença manifesta-se principalmente nos jóqueis-clubes, sociedades de trote, de hipismo e nos haras, afetando nas epidemias praticamente 100% dos animais, muito embora o isolamento de animais afetados diminua a possibilidade de contágio dos sadios. Sintomas Clinicamente, a enfermidade se inicia por tosse seca e contínua, por um período de aproximadamente dois a três dias, seguida de intensa rinite com exsudação seromucosa que rapidamente se faz mucosa, viscosa e espessa A tosse se torna mais profunda e úmida ou produtiva, com eliminação de exsudato em forma de aerossol contendo o vírus. A temperatura pode atingir 40°C e os cavalos perdem o apetite, ficam tristes e, eventualmente, apresentam lacrimejamento. A auscultação dos pulmões dos animais gravemente enfermos pode revelar estertores e sibilos decorrentes do líquido contido nos brônquios e bronquíolos, traduzindo complicações como bronquite e bronquiolite e, às vezes, edema ou pneumonia. Vacinação Profilaticamente pode-se instituir esquema de vacinação com vacinas preparadas com os subtipos equi-A1 e equi-A2 que podem ser aplicadas em duas a três doses. As vacinas são administradas por via intramuscular e contêm antígenos inativados de ambos os tipos de vírus da influenza. Recomenda-se a primovacinação com duas doses com um intervalo de 4-6 semanas seguida por uma dose de reforço seis meses mais tarde. Em situações de alto risco, pode ser benéfica a aplicação de uma terceira dose da vacina antes dos seis meses. O ideal é que os equinos sejam monitorados por intermédio de exames sorológicos para garantir que responderam bem à vacinação e que os títulos de anticorpos estão em níveis capazes de conferir proteção. Os exames sorológicos também identificam os animais com baixa resposta imunológica que precisariam de mais doses de reforço. Equinos jovens devem ser vacinados a cada seis meses e, se participarem de competições regularmente, recomenda-se a vacinação em intervalos de 3-4 meses para oferecer um nível ótimo de proteção. Diagnostico diferencial com a Adenite De observação fácil: febre alta (+40o.C), tosse prolongada, seca, sem secreção catarral, secreção nasal serosa (aquosa), falta de secreção catarral, falta de apetite, apatia geral, desanimo, perda de peso. Se comparamos com nossos sintomas de gripe, fica mais fácil perceber. Diferencial/Evolução/Complicações Quase sempre é a Influenza Eqüina que inicia o quadro infeccioso respiratório. Sendo viral debilita o animal e baixa sua resistência, e quando não tratada corretamente, a depressão do sistema imunológico Permitindo o desenvolvimento de doenças secundarias, onde a mais imediata pode ser a Adenite Eqüina (garrotilho) que é bacteriana (streptococus equi), com febre, tosse produtiva, secreção nasal catarral abundante, aumento de linfonodos. Mais adiante, pode-se instalar uma Pneumonia, muito grave nos mais jovens, podendo-os levar a morte facilmente. Também a Babesiose/Nutaliose, entre outras doenças, freqüentemente se aproveita desta queda de resistência.