UNIDADE UNIVERSITÁRIA PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO 2016 Faculdade de Ciências e Tecnologia CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO Licenciatura e Bacharelado OPÇÂO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento de Geografia – Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL Geografia do Brasil 1º ANO OBRIG./OPT./EST. PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM. Obrigatória CRÉDITO 04 2º Sem. CARGA HORARIA TOTAL TEÓRICA 60 50 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA PRÁTICA TEÓRICO/PRATICA OUTRAS Prát. Pedagóg. 00 00 10 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) 1. Compreender as relações entre espaço e tempo, por meio da análise do processo de formação socioespacial brasileiro. 2. Propiciar experiências diversificadas de análise de textos acadêmicos e literários, mapas, gráficos, tabelas, bem como de documentários em vídeo. 3. Identificar os principais processos que influenciaram e influenciam a dinâmica do espaço geográfico brasileiro. 4. Verificar como os conteúdos de Geografia do Brasil são ensinados no nível básico, por meio da averiguação de livros didáticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das unidades) UNIDADE 1. ESPAÇO, TEMPO E TERRITÓRIO BRASILEIRO 1.1. Formação socioespacial brasileira: as fases colonial, agro-exportadora e urbano-industrial. 1.2. Integração do território brasileiro pós 1930 e formação do mercado nacional. 1.3. A intensificação do processo de industrialização após 1950 1.4.A ação do Estado no combate às desigualdades regionais pós 1960 e a desconcentração das atividades econômicas nos anos 1970 e 1980. 1.5.Crise econômica, enfraquecimento da ação do Estado, guerra fiscal e a tendência à reconcentração das atividades mais intensivas em capital e tecnologia. UNIDADE 2. ESPAÇO BRASILEIRO: PERMANÊNCIAS, MUDANÇAS E CONTRADIÇÕES 2.1. Intensificação dos processos de industrialização/urbanização e mudanças na estrutura demográfica brasileira 2.2. Modernização conservadora da agricultura, expansão do êxodo rural e exclusão social. 2.3. Os estrangulamentos da infraestrutura para sustentar o processo de expansão econômica (transportes, energia, telecomunicações). 2.4. Grandes empreendimentos hidrelétricos e minerais e as questões ambientais e sociais. 2.5. Exploração dos recursos naturais e os desafios ao desenvolvimento. 2.6. O Brasil como país emergente: nova divisão territorial do trabalho, intensificação das relações Sul-Sul e o papel do país como potência regional na América Latina. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas, leituras, pesquisas temáticas, discussões de textos, análise de vídeos extraclasse e averiguação de livros didáticos destinados ao nível básico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBUQUERQUE, E. S.. Que pais é esse?: Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo, 2005. ANDRADE, M C. A questão do território. São Paulo: HUCITEC; Recife: IPESPE, 1995. AREND, M. Mais 4 anos de ajuste fiscal e 40 anos sem mudança estrutural. In: Revista Política Social e Desenvolvimento. Ano 3, Nº 21. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, Julho, 2015. (Série especial austeridade econômica e questão social). AZEVEDO, A. (dir.). Brasil, a terra e o homem. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972 (v. I e v. II). BECKER, B. K.; CHRISTOFOLETTI, A.; DAVIDOVICH, F. R.; GEIGER, P. P. Geografia e meio ambiente no Brasil. São Paulo: HUCITEC, 1995. BRANDÃO, C.; SIQUEIRA, H. (Orgs.). Pacto federativo, integração nacional e desenvolvimento regional. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2013. CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970. São Paulo: Global, 1985. CANO, W. Desconcentração produtiva regional do Brasil: 1970 – 2005. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. CANO, W. Uma Agenda Nacional para o Desenvolvimento. Texto para Discussão. IE/UNICAMP, Campinas, n. 183, ago. 2010. CASTRO, I. E.; MIRANDA, M.; EGLER, C. A. G. (org.). Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. CAZELLA, A. A. et al. Políticas Públicas: O rural é mais do que produzir. In: 47º Congresso Brasileiro de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER), Porto Alegre, 2009. COSTA, W. M. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto, 1988. DEAN, W. A. Industrialização de São Paulo: 1880 – 1945. São Paulo: DIFEL, 1971. FAVARETO. A. As políticas de desenvolvimento territorial rural no Brasil em perspectiva – uma década de experimentações. Desenvolvimento em Debate. v.1, n.2, p.47-63, janeiro–abril e maio–agosto 2010 Instituto de Economia/UFRJ, Rio de Janeiro. FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1974. GONÇALVES, M. F.; BRANDÃO, C. A.; GALVÃO, A. C. Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. Editora UNESP: ANPUR, 2003. GUIMARÃES, R. B.; LEAL, A. C.; SCHLÜNZEN JUNIOR, K.; SCHLÜNZEN, E. T. M. (Coords.). Geografia [recurso eletrônico] – São Paulo: Cultura Acadêmica: UNESP: Núcleo de Ensino à Distância, [2013]. – (Coleção Temas de Formação; v. 2). HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 23 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. HESPANHOL, A. N. A atuação do Estado no processo de desenvolvimento brasileiro. In: MENEGUETTE Junior, Messias; ALVES, Neri (org..). FCT 40 anos, perfil científico-educacional. Presidente Prudente: UNESP/FCT, 1999, p. 21-41. HESPANHOL, A. N. Expansão econômica e reestruturação produtiva no Brasil. Mercator, Fortaleza, v. 12, número especial (2), p. 55-64, set. 2013. . Disponível em: http://www.mercator.ufc.br/index.php/mercator/article/viewArticle/1173 HIRT, C. O Papel do BNDES nas Políticas de Desenvolvimento e Integração Regional. Espaço e Economia [Online], 3, 2013. LACOSTE, Y. Le Brésil: Un nouveau “grand” em puissance. In: LACOSTE, Y. Géopolitique: la longue histoire d’aujourd’hui. Paris: Larousse,2012. LAMOSO, L. P.; MOURÃO, P. F. C.; SILVEIRA, M. R. (org.) Questões nacionais e regionais do território brasileiro. São Paulo: Expressão Popular, 2009. LESSA, C. Infraestrutura e logística no Brasil. In: CARDOSO JÚNIOR, J. C. Desafios ao desenvolvimento brasileiro: Contribuições do Conselho de Orientação do IPEA. Brasília: IPEA, 2009. MELLO, J. M. C. O capitalismo tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982. MONASTERIO, L. M.; NERI, M. C. SOARES, S. S. D. Brasil em desenvolvimento 2014: Estado, planejamento e políticas públicas. Brasília: IPEA, 2014. 2 v. MONBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Difel, 1982. MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume e Hucitec, 2002. MUNIZ, J. O.. Um ensaio sobre as causas e características da migração. UFMG/ CEDEPLAR/ Demografia – Avaliação de CDD (Componentes da Dinâmica Demográfica). SD OLIVEIRA, F. Crítica à razão dualista: O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003. PAIVA, P. T. 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São Paulo: Nobel, 1985. SANTOS, M; SILVEIRA, M. L. Brasil – Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001. SILVA, H.; MONTE-MÓR, R. L. Transições demográficas, transição urbana, urbanização extensiva: um ensaio sobre diálogos possíveis. XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais. ABEP: Caxambu, 2010. SOUZA, I. de. Migrações internas no Brasil. Petrópoles: Vozes, 1980. SORJ, B; FAUSTO, S. O papel do Brasil na América do Sul: estratégias e percepções mútuas. Working Paper nº 12, 2011. SPOSITO, E. S; SANTOS, L. B. O capitalismo industrial e as multinacionais brasileiras. São Paulo: Outras Expressões, 2012. VEIGA, P. M.; RIOS, S. P. Brasil como vector de integración sudamericana: posibilidades y limites. Working Paper nº 17, julho de 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBUQUERQUE, E. S.. Que pais é esse?: Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo, 2005. ANDRADE, M C. A questão do território. São Paulo: HUCITEC; Recife: IPESPE, 1995. ARAUJO, T. B. Por uma política nacional de desenvolvimento regional. Revista Econômica do Nordeste, Banco do Nordeste Vol. 30 n.2, abr -jun de 1999. ARBIX, G; COMIN, A; ZILBOVICIUS; M; ABRAMOVAY, R. Brasil, México, África do Sul e China: diálogo entre os que chegaram depois. São Paulo: EDUNESP e EDUSP, 2002. AZEVEDO, A. (dir.). Brasil, a terra e o homem. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972 (v. I e v. II). BENJAMIM, C. et al. A opção brasileira. Rio de Janeiro: Contraponto, 1998. BRESSER-PEREIRA, L. C.; WILHEIM, J.; SOLA, L. (Orgs). Sociedade e Estado em transformação. São Paulo: Ed. UNESP; Brasília: ENAP. 1999. CANO, W. Desconcentração produtiva regional do Brasil: 1970 – 2005. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. CASTRO, I.E., GOMES, P.C.C., CORRÊA, R.L. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Contexto, 1988. DEMANGEON, Jean. O continente brasileiro. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1974. FURTADO, C. Globalização das estruturas econômicas e identidade nacional. Estudos Avançados, São Paulo: USP, 6 (16), 1992. p. 55 – 64. GONÇALVES, M. F.; BRANDÃO, C. A.; GALVÃO, A. C. Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbanoregional. Editora UNESP: ANPUR, 2003. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 23 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1991. HESPANHOL, A. N. Expansão econômica e reestruturação produtiva no Brasil. Mercator, Fortaleza, v. 12, número especial (2), p. 55-64, set. 2013. KATURA A. M; SILVA, W. R. (Orgs.). O Brasil frente aos arranjos espaciais do Século XXI. Brasil: Humanidades, 2007. LAMOSO, L. P.; MOURÃO, P. F. C.; SILVEIRA, M. R. (org.) Questões nacionais e regionais do território brasileiro. São Paulo: Expressão Popular, 2009. MONBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Difel, 1982. MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume e Hucitec, 2002. PIMENTEL, J. V. S. (Org.). O Brasil, os BRICs e a agenda internacional. 2ª. ed. rev. ampl. – Brasília: FUNAG, 2013. PRADO Jr., C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1978. ________. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo, Editora Brasiliense, 23ª edição, 1994. ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995. SANTOS, L. B. Papel do BRIC na economia mundial. Mercator. volume 9, número 19, 2010: mai./ago. p. 19 – 35. SEABRA, M.F.G; e GOLDENSTEIN, L. Divisão territorial do trabalho e nova regionalização: Revista do Departamento de Geografia. São Paulo: USP, n.1, 1980. SMITH. N. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988. SOUZA, I. de. Migrações internas no Brasil. Petrópoles: Vozes, 1980. SORJ, B; FAUSTO, S (Orgs.). Brasil y América Latina: ¿Qué Liderazgo es Posible? Plataforma Democrática (www.plataformademocratica.org), 2013. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM - Capacidade de análise, elaboração e questionamento; - Participação ativa (verbal/escrita) das discussões empreendidas; - Assiduidade e pontualidade. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO A média final será obtida com base na seguinte equação: M = AE + AE*2 + SL 4 Sendo: M = Média final / AE = Avaliação escrita / SL = Soma das notas dos trabalhos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO REGIME DE RECUPERAÇÃO Os alunos que obtiverem a média final entre 3,0 e 4,9 e possuírem no mínimo 70% de frequência poderão participar do Regime de Recuperação que consistirá de uma avaliação escrita com base no conteúdo programático ministrado no decorrer de todo o semestre. EMENTA (Tópicos que caracteriza as unidades dos programas de ensino) - Espaço, tempo e o território brasileiro: Os efeitos dos processos socioeconômicos e das políticas públicas sobre a constituição do espaço geográfico brasileiro. - Espaço brasileiro: permanências, mudanças e contradições AUTO-AVALIAÇÃO - A auto-avaliação coletiva será realizada no decorrer das aulas. MATERIAL INSTRUCIONAL Textos, vídeos e livros. PEQUENOS PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO Não haverá GRANDES PROJETOS - TRABALHO DE CAMPO Não haverá HORARIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: A ser definido com os alunos. APROVAÇÃO: DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO COMISSÃO DE ENSINO