Pronunciamento proferido pelo Deputado Federal Max Rosenmann PMDB/PR em ___/___/2008. Excelentíssimo Senhor Presidente nobres membros da mesa diretora e líderes das bancadas ilustres colegas senhoras e senhores A Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) lançou, no início deste mês, a Agenda Legislativa da Silvicultura. A edição 2008 reúne os principais projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, de interesse do setor de Florestas Plantadas no país, e se posiciona diante de cada uma das proposições analisadas. Os principais projetos de lei do setor, que estão em tramitação no Congresso, estão apresentados por assuntos na agenda. Entre eles estão o PL 1.546/2003, do deputado Ricardo Izar, que “institui o Fundo Nacional de Apoio às Florestas Plantadas”. Ele define as fontes, objetivos e destinatários dos recursos financeiros a serem arrecadados, prevendo que eles devem ser destinados prioritariamente para apoiar financeiramente os pequenos e médios produtores rurais na implantação de florestas; incentivar associações e cooperativas de reposição florestal, custear pesquisas, estudos e diagnósticos sobre o setor, promover a difusão de tecnologias concernentes à silvicultura, apoiando os serviços de extensão rural do poder público, entre outros. Também estão na lista das questões prioritárias para a silvicultura projetos que envolvem o direito de Propriedade; a legislação trabalhista – e a contratação de trabalhadores terceirizados; No que se refere à legislação ambiental, preocupam os produtores os projetos que envolvem questões como as áreas de preservação e área de reserva legal; compensação ambiental; auditorias ambientais; incentivos na área ambiental; licenciamento ambiental; mudanças climáticas e unidades de conservação. De acordo com o presidente da Abraf, Fernando Henrique da Fonseca, participar das discussões e assumir posições tanto favoráveis como contrárias aos projetos de lei, inclusive sugerindo aperfeiçoamentos às proposições em discussão, é fundamental para o avanço do setor. Dessa forma, a associação cumpre a missão de representar as atividades de florestas plantadas junto ao Legislativo, assumindo uma iniciativa transparente perante a sociedade organizada, em defesa de vários segmentos da economia brasileira. Um dos principais desafios que o setor enfrenta hoje é a burocracia ambiental e a falta de financiamento adequado. De acordo com os produtores, o Brasil tem condições de assumir atualmente a posição de maior produtor mundial de produtos de origem florestal. Pois o País tem muitos fatores a favor do país nesse sentido, como o clima favorável, o interesse dos produtores e a tecnologia. Mas para que isso aconteça, é fundamental que a legislação seja modernizada, e a burocracia estatal reduzida, permitindo que aumentem os investimentos, beneficiando assim toda a cadeia produtiva. No início de abril passado, a Abraf apresentou a edição 2008 do Anuário Estatístico, com dados e informações sobre o setor de florestas plantadas e seu papel na economia do País em 2007. O mercado de carbono, o crescente interesse em futuros empreendimentos no Brasil que marcam o atual momento de crescimento da economia nacional e assuntos relacionados à silvicultura são abordados no Anuário. Como deputado que integra a Frente Parlamentar de Defesa da Silvicultura, e conhece de perto a importância desse setor para a economia do País, e mais particularmente do Paraná, estado que representamos nesta Casa, queremos expressar nosso total apoio à agenda legislativa apresentada pela Abraf, que certamente dá uma contribuição fundamental para que a legislação referente à questão das florestas plantadas no Brasil seja modernizada e atenda aos interesses nacionais. É importante lembrar o que esse setor representa hoje para a economia do País, pois o Valor Bruto da Produção de florestas plantadas no Brasil chegou em 2007 a mais de 49 bilhões de reais, sendo que 6 bilhões de reais em exportações, e 8,45 bilhões de reais em recolhimento de tributos. Além disso, o setor foi responsável pela geração de aproximadamente 4,6 milhões de empregos diretos, indiretos, devido ao efeito renda. Compreendendo 5,5 milhões de hectares, as florestas de produção de eucalipto e pinus estão presentes nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Amapá, Pará e Maranhão. Ou seja, participam ativamente da economia de grande parte dos estados da federação, desempenhando um relevante papel na economia nacional e constituindo uma expressão significativa da riqueza nacional. Temos a convicção que a agenda legislativa e os projetos de interesse da silvicultura receberão o apoio e a atenção que o setor merece, diante da representatividade que ele tem para a economia brasileira, para a geração de empregos e renda para o País. Senhor Presidente, peço a Vossa Excelência que autorize a divulgação do meu pronunciamento no programa a Voz do Brasil. Muito Obrigado. MAX ROSENMANN DEPUTADO FEDERAL – PMDB/PR