A FILOSOFIA MEDIEVAL

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Filosofia patrística e medieval
Sincretismo entre o conhecimento clássico e crenças religiosas
Vincular Razão e Fé para revelar as verdades do cristianismo e do islamismo
RAZÃO E FÉ
Para a RAZÃO, Deus é uma substância infinita, mas é preciso provar que
sua essência é constituída por uma vontade onipotente e um intelecto
onisciente.
Para a FÉ, Deus é um ser perfeito, bom e misericordioso, punindo os maus
e recompensando os bons.
Filosofia Patrística – séc. I ao séc. VII
Tentativa de conciliar o cristianismo com o pensamento dos gregos
Inicia-se com a Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e
termina no século VIII com a Filosofia Medieval
Pecado Original - Explicações sobre a origem da imperfeição humana, do
sofrimento e da existência do mal
Morte de Cristo – Necessária para salvar o homem do pecado de origem
Averrois 1126 - 1198
A dominação muçulmana na Espanha durante o século XII trouxe a ciência
árabe à Europa. Com Averrois, as universidades medievais redescobrem o
pensamento grego
Santo Agostinho 354 - 430
Mundo Inteligível – Mundo das idéias divinas,
pela iluminação o homem recebe de Deus o
conhecimento das verdades eternas
Concepção dualista – BEM X MAL
RAZÃO – SUBORDINADA A FÉ
“CREIO PARA QUE POSSA ENTENDER”
A Origem do Mal
DEUS – Criador de tudo, que é pura perfeição e bondade
MAL - Parte da idéia de “homem interior”, isto é, da consciência moral e do
livre arbítrio, pelo qual o homem se torna o único responsável pela sua
existência
O monasticismo cristão
São Tomás de Aquino – 1225 - 1274
“O mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios”
A existência de Deus por meio da razão
(5 vias de demonstração)
Primeira via
Primeiro Motor Imóvel: Tudo o que se move é movido por alguém, é impossível
uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do
contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro
motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido
Segunda via
Causa Primeira: Decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas
criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido
causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum
efeito pois cada causa pediria uma outra numa seqüência infinita
Terceira via
Ser Necessário: Existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem
todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é
preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que
não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser
Quarta via
Ser Perfeito: Verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais
perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo
deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a Causa da
Perfeição dos demais seres
Quinta via
Inteligência Ordenadora: Existe uma ordem no universo que é facilmente
verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo
acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma
ordenada
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