controle de qualidade da água para hemodiálise

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FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE
Adriana Rodrigues Chaves
•
Farmacêutica – Bioquímica - Universidade Federal de Ouro Preto
•
Pós graduada em Saúde Pública - Instituto Superior de Ensino e Pesquisa INESP/FUNEDI
•
Gerente de Logística - Hospital São João de Deus – Divinópolis - MG
•
Professora de Farmacologia do Instituto Superior de Ensino e Pesquisa FUNED/INESP
•
Professora convidada do curso de Pós Graduação Pitágoras – BH - MG
•
Diretora Técnica e Científica da Empresa Ocean Equipamentos Médicos Ltda.
•
Sócia-proprietária e Consultora da Empresa Biosolution Consultoria em Saúde Ltda
•
Responsável pela implantação do Controle de Tratamento de Água e Farmácia de
Produção dos Concentrados para Hemodiálise no Hospital São João de Deus –
Divinópolis - MG

No Brasil foi elaborada em 2002 uma Proposta de Consenso
Nacional de AF, que define a Atenção Farmacêutica como “um
modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos,
comportamentais,
habilidades,
compromissos
e
co-
responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e
recuperação da saúde de forma integrada à equipe de saúde.
Hemodiálise

Filtro: dialisador (rim capilar)

Soluções concentradas (ácida e básica) para hemodiálise
(MEDICAMENTO)
Tabela demonstrativa do consumo de Material Médico e Medicamentos
Unidade de Hemodiálise ( 2600 sessões  mês )
Mat/Med
Consumo mensal
Volume de Soro fisiológico 0,9% 500 ml
7000 frascos
Volume de Heparina 5000 UI ; frascos 5 ml
1300 frascos
Água bidestilada para injeção 10 ml
818 ampolas
Acido Ascórbico Amp 500 mg 5 mL
727 ampolas
Cefalotina Sódica Frasco ampola
60 frascos
Dipirona 500 mg ampola 2 mL
120 ampolas
Cloreto de Potássio 10% 10 ml
210 ampolas
Fenobarbital 100 mg Cp
Fonte: Unidade de Hemodiálise – HSJD
Sistema MV 2000 - Módulo MGES
24 cp mês

RDC 154 - 5.3.2. Todo concentrado químico deve ser mantido armazenado ao
abrigo da luz, calor e umidade, em boas condições de ventilação e higiene
ambiental, e com controle do prazo de validade.
Concentrados Polieletrolíticos
Controle do Estoque dos Materiais e Medicamentos
Materiais de
Limpeza e desinfecção
Máquina de Hemodiálise
BANCADA DE REUSO PARA LAVAGEM DOS CAPILARES
Máquina de Hemodiálise
RESOLUÇÃO-RDC Nº 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004
Estabelece o Regulamento Técnico para o funcionamento dos Serviços de Diálise

.
Necessidade de redefinir os critérios mínimos para o funcionamento e
avaliação dos serviços públicos e privados que realizam diálise em
pacientes ambulatoriais, portadores de insuficiência renal crônica,
bem como os mecanismos de sua monitoração; considerando a
necessidade de redução dos riscos aos quais fica exposto o paciente
que se submete à diálise.

4.4. Todo serviço de diálise deve implantar e implementar um Programa
de Controle e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos
(PCPIEA), subsidiado pela Portaria GM/MS n.º 2616, de 12 de maio de
1998, ou instrumento legal que venha a substituí-la.

5. PROCEDIMENTOS DO SERVIÇO DE DIÀLISE

5.1. Todo serviço de diálise deve estabelecer, por escrito, em conjunto com o responsável pelo
PCPIEA, uma rotina de funcionamento, assinada pelo médico RT e pelo enfermeiro responsável
pelo serviço, compatível com as exigências técnicas previstas neste Regulamento e que
contemple, no mínimo, os seguintes itens:

a) PCPIEA

e) processamento de artigos e superfícies;

f) controle de qualidade do reuso das linhas e dos dialisadores;

g) controle do funcionamento do sistema de tratamento da água tratada para diálise;

h) procedimentos de operações, manutenção do sistema e de verificação da qualidade da água;

k) procedimentos de biossegurança.

7. EQUIPAMENTOS

7.3. Deve ser feita análise microbiológica de uma amostra do dialisato colhida da máquina de
diálise no final da sessão (parâmetro permitido - 2000 UFC/ml).

7.3.1. Deve ser estabelecida uma rotina mensal de coleta de amostras com registro, de forma
que anualmente o teste tenha sido realizado em todas as máquinas.

7.3.2. Deve-se proceder imediatamente à coleta e envio para análise de amostra do dialisato,
sem prejuízo de outras ações julgadas necessárias, quando algum paciente apresentar
sintomas típicos de bacteremia ou reações pirogênicas durante a diálise.

7.7. O serviço de diálise deve dispor para atendimento de
emergência médica, no próprio local ou em área contígua e de fácil
acesso e em plenas condições de funcionamento, no mínimo, dos
seguintes materiais e equipamentos:

b) carro de emergência composto de monitor cardíaco e desfibrilador;
Tratamento de água na Unidade de Nefrologia
Água para Hemodiálise

Até os anos setenta exigia-se para hemodiálise, no Brasil,
uma agua apenas com uma qualidade potável.

A partir dos anos oitenta o MS passou a publicar portarias
que progressivamente aumentaram as exigências para que
esta água apresentasse um grau crescente de pureza,
quanto as características químicas e microbiológicas.
Protocolo
Para se alcançar uma água com as exigencias apresentadas pela Portaria
é necessário que uma série de pontos sejam observados:

Equipamento adequado.

Controle dos contaminantes

Acompanhamento dos resultados.
Controle de Contaminantes químicos e
microbiológicos da Água na Unidade de Nefrologia
Característica
Parâmetro Aceitável
Frequência de verificação
Cor aparente
Incolor
Diária
Turvação
Ausente
Diária
Sabor
Insípido
Diária
Odor
Inodoro
Diária
Cloro residual livre
Maior que 0,5 mg/l
Diária
pH
6,0 a 9,5
Diária
Tratamento de água

-
Controle diário
Pré aréia: Cor, Odor, Turbidez, Cloro livre, pH, condutividade
Pós abrandador: Dureza
Pós – carvão: Cloro total
Sistema de distribuição

Quadro II Padrão de qualidade da água tratada utilizada na preparação de solução para diálise
Componentes
Valor máximo permitido
Freqüência de análise
Coliforme total
Ausência em 100 ml
Mensal
Contagem de bactérias heterotróficas
200 UFC/ml
Mensal
Endotoxinas
2 EU/ml
Mensal
- contagem de bactérias heterotróficas - determinação da densidade de bactérias que são capazes
de produzir unidades formadoras de colônias (UFC), na presença de compostos orgânicos contidos
em meio de cultura apropriada, sob condições pré-estabelecidas de incubação: 35,0, ± 0,5ºC por 48
horas;
-
coliformes totais (bactérias do grupo coliforme) - bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios
facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos, capazes de desenvolver na presença de
sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido, gás e aldeído a
35,0 ± 0,5ºC em 24-48 horas, e que podem apresentar atividade da enzima ß -galactosidase.
Incubação dos testes específicos
LAL: Limulus Amoebocyte Lysate ( Pyrosate )
Focos de crescimento bacterianos

Caixa d’água.

Pré tratamento.

Reservatório.

Loop de distribuição.

Bancadas de reuso.

Máquinas de hemodiálises.
QUALIDADE NO TRATAMENTO DE ÁGUA
- Bom projeto
- Análise detalhada da água a ser tratada
- Controle rigoroso
CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA PARA HEMODIÁLISE
Nº Doc: Far – 000
ROTINAS
Revisão: 2º
CONTROLE DO TRATAMENTO DE ÁGUA DA OSMOSE
Mês: Março
Pré - Areia
Cl
Ph
Cond.
Ms/Cm
Temp.
ºC
LEGENDAS: - A = ausente;
- I = incolor;
- T = transparente.
Data desta Revisão: 03/03/2007
Ano: 2007
PósResina
PósCarvão
Pressâo
Dureza
Cl
Pré-Filtro
Entr. Saída
Fluxo
Bomba
300 Psi
Rejeito
300 Psi
Produção
1/Min.
Pós - Membrana
Reje.
1/min.
UNIDADES DE MEDIDA: - Cloro = ppm
- Condutividade = μS/cm.
Rejeição %
TDS
Cond.
mS/cm
Cl
PH
Clora
mina
Salmoura
.
Ajuste
Alarme
Hora
Data
Local: Sala da Osmose
Pág: 1/1
Data da Emissão: 03/03/2007
PósReservatório
Residual de O3
FARMACÊUTICA RESPONSÁVEL: Adriana Rodrigues Chaves
CRF: 10790
Ass.
Respons
ável
Orientação Farmacêutica
Papel do Farmacêutico na Hemodiálise
Membro da PCPIEA (Programa de Controle e Prevenção de Infecção e
de Eventos Adversos (PCPIEA)
Controle do Estoque ( Medicamentos )
Orientação Farmacêutica
Controle das Diluições e Fracionamentos dos produtos químicos
Controle do Tratamento da Água (Químico e Microbiológico)
Produção dos Concentrados Polieletrolíticos
( RDC Nº 8, – 2001 )
Resolução nº 500, de 19 de janeiro
de 2009 CFF
Ementa: dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico no âmbito
dos Serviços de Diálise, de natureza pública ou privada.

Art. 2º - São atribuições do Farmacêutico nos Serviços de Diálise...
6. RECURSOS HUMANOS DO SERVIÇO DE DIÁLISE

6.1. Os serviços de diálise devem ter como Responsáveis

Técnicos (RT):

a) 01 (um) médico nefrologista que responde pelos procedimentos e intercorrências médicas;

b) 01 (um) enfermeiro, especializado em nefrologia, que responda pelos procedimentos e
intercorrências de enfermagem.

6.1.1. O médico e o enfermeiro só podem ser os Responsáveis Técnicos por 01 (um) serviço de diálise.

6.2. Cada serviço de diálise deve ter a ele vinculado, no mínimo:

a) 02 (dois) médicos nefrologistas, devendo residir no mesmo município ou cidade circunvizinha.

b) 02 (dois) enfermeiros em conformidade com o item 6.9

c) 01 (um) assistente social;

d) 01 (um) psicólogo;

e) 01 (um) nutricionista;

f) Auxiliares ou técnicos de enfermagem de acordo com o número de pacientes;

g) Auxiliar ou técnico de enfermagem exclusivo para o reuso;

h) 01 (um) funcionário, exclusivo para serviços de limpeza.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR






Médicos
Enfermeiros
Nutricionistas
Psicólogos
Assistente Sociais
FARMACÊUTICOS
Obrigada!
e-mail: [email protected]
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