aula sobre vírus

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VÍRUS
UM SER CONSIDERADO VIVO OU
NÃO?
SUAS CARACTERÍSTICAS E
IMPLICAÇÕES NA SAÚDE HUMANA
ESTRUTURA DO VÍRUS
VÍRUS – INFECTANDO A BACTÉRIA
lustração do vírus HIV mostrando as proteínas
do capsídeo responsáveis pela aderência na
célula hospedeira.
ANATOMIA DO VÍRUS DA AIDS
VÍRUS DA HEPATITE A E INFLUENZA A(
H1N1)
ATAQUE DE VÍRUS
ATAQUE DE VÍRUS
SERES VIVOS OU NÃO?
Entre a comunidade científica há muitas
discussões.
 Os que defendem a ideia de que os vírus não
são vivos argumentam que organismos
vivos devem possuir características
metabólicas; os vírus não as possuem.
 Para muitos estudiosos, os vírus são
considerados "agentes infecciosos", ao invés
de seres vivos propriamente ditos.
 Os vírus possuem uma forma extracelular
por meio da qual o material genético viral é
transmitido de um hospedeiro a outro, eis
um argumento de ser um ser vivo.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS
 Convivemos
com os vírus desde que
nascemos. Ao longo da vida, nosso corpo é
invadido por diferentes tipos de vírus, que
entram em nossas células e as utilizam para
se multiplicar. Em geral, matando-as, pois a
célula invadida passa a trabalhar quase que
exclusivamente na produção de novos vírus.
 O processo de infecção viral é rápido dentro
da célula hospedeira (uma partícula gera
centenas, milhares), podendo ocasionar
divisões celulares descontroladas,
provocando alterações que causam infecções
graves.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS
 Quando
contraímos gripe, por exemplo, é
a multiplicação dos vírus dentro das
células dos órgãos que causa os sintomas
da doença, como dores no corpo, febre,
cansaço, etc
Certas células do corpo humano têm vírus
em estado de latência, que podem
permanecer em repouso por toda a vida da
pessoa ou se manifestar, multiplicando-se
e surgindo os sintomas da infecção viral.
A DESCOBERTA DOS VÍRUS
A história da descoberta dos vírus começa em
1883, com o pesquisador alemão Adolf Mayer
(1843-1942). Ele pesquisava uma doença
conhecida como mosaico-do-tabaco no fumo,
caracterizado por manchas e despigmentação
nas folhas. Mayer fez experimentos
pulverizando uma planta sadia com
macerados de folhas de planta doente e
descobriu que havia um agente infeccioso da
doença. Este tipo de agente infeccioso foi
chamado de vírus, palavra de origem latim
que significa toxina ou veneno.
 Mesmo sem conseguir visualizar os vírus, os
cientistas logo identificaram diversas doenças
em diversos seres vivos. Só foram vistos com o
microscópio eletrônico.
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A IMPORTÂNCIA DOS
VÍRUS
Apesar de a maioria dos vírus ser
prejudicial, alguns deles podem ser usados
em benefício do ser humano. Existem
alguns projetos chamados geneterapia, com
o objetivo de curar doenças genéticas; a
técnica de se utilizar de vírus com a
finalidade de substituir genes alterados por
genes normais, baseando-se no uso de vírus
geneticamente modificados e que
transportariam genes normais para dentro
das células doentes.
 Outra importância, a produção de vacinas
e medicamentos, a partir de vírus para
impedir as doenças virais.
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OS VÍRUS
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Os vírus são agentes microscópicos de tamanho
entre 20 e 300nm. A maioria mede menos de 200
nanômetros (1 nm equivale à bilionésima parte de um metro,
a um milionésimo de milímetro ou ainda a um milésimo de
mícron).
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Todos são parasitas intracelulares obrigatórios
atuando como “piratas de células” e atacam
células de diferentes organismos como
bactérias, protoctistas, fungos, plantas e
animais;
A razão de não serem considerados seres vivos,
pois quando estão fora das células hospedeiras,
não se multiplicam e nem apresentam nenhum
tipo de atividade vital; São seres acelulares.
Os cientistas os chamam aianda de sistemas
moleculares auto-replicativos não-vivos;
Outros os consideram de sistemas biológicos,
pois possuem ácidos nucléicos (DNA ou RNA);
VÍRUS CHAMADOS RETROVÍRUS E
ADENOVÍRUS
O vírus HIV possui RNA e tem a enzima
Transcriptase reversa (que faz “cópia
invertida” isto é, o oposto do que comumente
ocorre nas células), realizando o processo de
transcrição reversa ou retrotranscrição
(formação de DNA a partir do RNA viral) esse processo de formar DNA a partir de
RNA viral é denominado Retrovírus.
 Os vírus que possuem DNA fazem o
processo de transcrição (passagem da
linhagem de DNA para RNA) e só depois da
tradução, estes são chamados de
Adenovírus.
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METABOLISMO INICIADO PELA
“INJEÇÃO” DO VÍRUS
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Praticamente em todos os casos, os vírus
modificam o metabolismo da célula que
parasitam, podendo provocar a sua
degeneração e morte. Para isso, é preciso que o
vírus inicialmente entre na célula: muitas
vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o
seu material genético ou então entra na célula
por englobamento – processo que lembra a
fagocitose - daí a célula "engole" o vírus
passando-o para o seu interior. O vírus então,
inicia a modificação do metabolismo daquela
célula, fato que se traduz na infecção viral ou
seja, a doença.
O QUE É O GENOMA VIRAL?
É o ácido nucléico do vírus (RNA ou DNA)
que contém as informações(os genes) para
se multiplicar e para produzir novas
partículas virais;
 se comparados a outros organismos, os
vírus têm poucos genes.
 o genoma humano tem entre 30 e 40 mil
genes,
 o genoma bacteriano cerca de 4 mil genes,
 o vírus da varíola, um dos maiores e mais
complexos, tem apenas 200 genes.
 vírus como o HIV e o vírus do sarampo têm
menos de 10 genes.
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ENVOLTÓRIOS VIRAIS
O ácido nucléico viral (DNA ou RNA) é
revestido por um envoltório protéico
denominado capsídeo que pode apresentar
formas variadas e complexas. O capsídeo e o
ácido nucléico, formam o nucleocapsídeo;
 Alguns vírus são formados apenas pelo
núcleocapsídeo, outros, no entanto, possuem
um envoltório ou envelope externo, além do
nucleocapsídeo;
 Esses vírus são denominados vírus
encapsulados ou envelopados.
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VÍRUS ENVELOPADOS E
VÍRUS NÃO-ENVELOPADOS
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A presença ou não do envoltório lipoprotéico
permite classificar os vírus em duas categorias:
vírus envelopados e vírus não-envelopados.
Ex. de vírus envelopados são os vírus da herpes,
da varíola, da rubéola e da gripe.
Ex. de vírus não-envelopados são o adenovírus,
que causam infecções respiratórias e
conjuntivites, e o vírus da poliomielite, que
causa a paralisia infantil.
Proteínas Litigantes: são estruturas capazes de
se encaixar às proteínas da célula hospedeira
(as receptores virais). O encaixe é como uma
chave em uma fechadura, ao abrir, a virose irá
se manifestar. O infectado ficará doente.
REPRODUÇÃO DO VÍRUS HIV
A sequência e ilustração
mostra como o HIV se
reproduz
1. Ataque: Proteínas do HIV se
acoplam a receptores CD4
presentes em glóbulos brancos
(células de defesa) do sangue.
2. Cópia dos genes: o HIV faz uma
cópia de seu próprio material
genético.
3. Replicação: O vírus aloja a cópia
de seus genes no DNA da célula
hospedeira. Quando essa célula
começa a se reproduzir, partes do
vírus também são reproduzidas.
4. Novo vírus: são partes do vírus
que se unem perto da parede
celular, originando um novo vírus
do HIV.
DOENÇAS HUMANAS CAUSADAS POR VÍRUS
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Resfriado Comum
Caxumba;
Raiva;
Rubéola;
Sarampo;
Hepatites;
Dengue;
Poliomielite;
Febre amarela;
Varicela ou Catapora;
Varíola;
Meningite viral;
Mononucleose Infecciosa;
Herpes
Condiloma
Hantavirose
AIDS.
H1N1 ( influenza A)
Fontes de consulta desse material
Livro texto Amabis e Martho, 2010
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TAREFA PARA FAZER NO SEU
CADERNO
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CADA ALUNO DEVE ESCREVER EM SEU CADERNO
SOBRE UMA DOENÇA CAUSADA POR VÍRUS,
destacando:
a) o agente causador / modo de transmissão
b) Sintomas/tratamento
c) Medidas de prevenção
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