atualização das diretrizes clínicas do MS para a

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Atenção à Saúde: Atualização das
Diretrizes Clínicas do MS para a
Atenção Básica
Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2010
Contextualização do Estado do Rio de Janeiro –
Saúde da Família
População
15.873.973
Equipes SF
1.564 implantadas
Cobertura
32,9%
ACS
10.713 implantados
Cobertura ACS
37,4%
NASF
41 implantados
Fundamentos da Atenção Básica

Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços
de saúde de qualidade e resolutivos;

Efetivar a integralidade de forma interdisciplinar e com
coordenação do cuidado na rede de serviços;

Estimular a participação popular;

Avaliação e acompanhamento sistemático de resultados,
como parte de planejamento e programação;
Fundamentos da Atenção Básica

Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção
tradicional;

Capacitação dos profissionais de acordo com a realidade
dos serviços;

Processos de trabalhos integrados;

Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar,
diagnóstico situacional e ações dirigidas ao cuidado dos
indivíduos e das famílias.
Dengue
Doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso
benigno ou grave, a depender de sua forma de
apresentação.
A Dengue hoje é uma das doenças mais freqüentes no
Brasil e um dos maiores problemas de saúde pública no
mundo, especialmente em países tropicais, cujas condições
sócio-ambientais favorecem o desenvolvimento e a
proliferação de seu principal vetor o Aedes aegypti.
Classificação de Risco de acordo com os
sinais e sintomas
Azul: Grupo A – Atendimento de acordo com o horário de
chegada.
Verde: Grupo B – Prioridade não urgente.
Amarelo: Grupo C – Urgência, atendimento o mais rápido
possível.
Vermelho: Grupo D – Emergência, paciente com
necessidade de atendimento imediato.
Risco Azul / Grupo A
Sinais e Sintomas Clássicos:
Febre com menos de 7 dias e pelo menos dois dos seguintes sintomas
inespecíficos:
Cefaléia
Mialgia e artralgia
Prostração
Dor retroorbitária
Ausência de sinais de alarme
Ausência de sinais de choque
Prova do laço negativa
Ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas
ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE
CONDUTA:
Orientar tratamento em domicílio;
Prescrever hidratação via oral de forma sistemática;
Prescrever analgésicos e antitérmicos, se necessário, alertando o paciente para o risco
da automedicação;
É contra-indicado o uso de salicilatos e antiinflamatórios não hormonais;
Orientar o paciente quanto à necessidade de repouso;
Orientar o paciente e/ou seus familiares/cuidadores sobre os sinais de alarme,
especialmente no primeiro dia do desaparecimento da febre, e orientar sobre o que
fazer frente ao surgimento dos mesmos;
Orientar retorno diariamente ou, ao menos, no primeiro dia após o desaparecimento
da febre;
Organizar no serviço um fluxo diferenciado para agilizar as consultas de retorno;
Orientar sobre a limpeza domiciliar de criadouros de Aedes aegypti;
Preencher a ficha de notificação individual dos casos;
Providenciar visita domiciliar dos ACS, para acompanhamento dos pacientes e seus
familiares, em sua microárea de abrangência.
Risco Verde / Grupo B
Manifestações Hemorrágicas Espontâneas ou
Prova do Laço Positiva
Unidade de Atenção Secundária de Saúde
com Suporte para Observação
Hidratação Oral ou Venosa supervisionada
Realização de Hemograma
Com Melhora
Avaliação Clinica e Laboratorial
Sem Melhora
Manter Hidratação Venosa e
Observação
Tratar como
Grupo A
Com Melhora
Sem Melhora
Tratar como Grupo C
RISCO AMARELO / GRUPO C
Sinais de Alarme:
Dor abdominal intensa e contínua
Vômitos persistentes
Hipotensão postural e/ou lipotímia
Sonolência e/ou irritabilidade
Hepatomegalia dolorosa
Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)
Diminuição da diurese
Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia
Unidades de Atenção Terciária em
Saúde com leitos de internação
Risco Vermelho / Grupo D
Sinais de Choque
Pressão arterial convergente (PA diferencial<20mmHg)
Hipotensão arterial
Extremidades frias
Cianose
Pulso rápido e fino
Enchimento capilar lento >2 segundos
Unidades de Atenção Terciária em Saúde
com leitos em Unidade de Terapia Intensiva
Condições básicas de Unidade de Saúde para o
atendimento do paciente com suspeita de Dengue

Garantir atendimento oportuno dos pacientes com suspeita de dengue por
profissionais capacitados;

Utilizar os critérios de classificação de risco;

Prover a unidade de saúde de equipamentos básicos;

Prover as unidades de saúde de medicamentos básicos;

Implantar e/ou implementar Protocolo de Diagnóstico, Manejo Clínico e
Assistência ao Paciente com Suspeita de Dengue
(http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manejo_clinico_dengue_3ed.pdf);

Estabelecer fluxo de encaminhamento do paciente na rede municipal e
estadual de saúde;

Otimizar os recursos disponíveis, garantindo o atendimento nas unidades de
saúde e reduzindo a demanda para as unidades hospitalares;

Priorizar a visita domiciliar aos pacientes.
Medidas estratégicas na assistência para enfrentamento
de uma epidemia

Capacitação dos profissionais;

Criação de Grupos de Apoio;

Notificação dos Casos Suspeitos;

Ampliação do número de leitos nas unidades de saúde;

Adotar protocolo único de manejo clínico para ser utilizado em todas
as unidades de saúde (primária, secundária e terciária);

Campanhas de Promoção de Saúde;

Capacitação dos ACS e ACE em promoção de Saúde
Parâmetros para estruturação das equipes de ACE
PORTARIA Nº 1.007, DE 05 DE MAIO DE 2010
Define critérios para regulamentar a incorporação de Agentes comunitários de
combate à Endemias ACE na Atenção Primária de Saúde para fortalecer as
ações de vigilância em saúde junto as Equipes de Saúde da Família.
Obrigada! :)
Departamento de Atenção Básica/SAS/MS
[email protected]
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