AMÉRICA CENTRAL E ANTILHAS PAÍSES COMPONENTES DA AMÉRICA CENTRAL ÍSTMICA •BELIZE •GUATEMALA •EL SALVADOR •HONDURAS •NICARÁGUA •COSTA RICA •PANAMÁ A América Central continental, formada por um ístmo, está situada entre o México e a Colômbia, com uma extensão de 2.300 km. A população é de 36,2 milhões de habitantes, a maioria habitando os planaltos centrais e o litoral do Pacífico dando origem as capitais e maiores cidades. Na parte ístmica da América Central são muito importantes para a economia dos países as atividades do setor primário, especialmente a agricultura, que concentra, em média, cerca de 40% da População Economicamente Ativa (PEA). A Costa Rica e o Panamá são os países que apresentam os melhores indicadores sociais da América Central ístmica. O índice de analfabetismo na Costa Rica é de 4% e no Panamá, 8%, a expectativa de vida é de 76 anos e 74 anos, respectivamente. A atividade desenvolvida. industrial é pouco O arquipélago das Antilhas forma uma espécie de arco insular, que começa em Cuba, a maior ilha e a mais próxima da América do Norte, e termina bem próximo do litoral norte da América do Sul. POPULAÇÃO Na composição étnica predominam os mestiços, seguidos pelos negros. Em menor número encontramse os branco de origem européia e os indígenas. ECONOMIA A agricultura é a principal atividade econômica das Antilhas, destacando-se o cultivo de cana-de açúcar. O setor industrial não apresenta grande desenvolvimento. No entanto, em razão da não cobrança de imposto de renda, várias empresas industriais norte-americanas optaram por abrir escritórios em ilhas da região, para diminuir os custos dos impostos. O turismo é uma grande fonte de divisas para a região, pois anualmente recebe milhões de turistas, que visitam suas ilhas nos cruzeiros realizados por suntuosos navios turísticos. Essa atividade é, em boa parte, controlada por empresas estrangeiras. AMÉRICA ANDINA A denominação regional América Andina deve-se ao elemento natural mais marcante nos países desse conjunto: a cordilheira dos Andes. Países que a compõe: BOLÍVIA EQUADOR CHILE VENEZUELA PERU COLÔMBIA Em declínio nos últimos anos, as taxas de crescimento populacional nos países andinos e na Venezuela estão em torno de 2%. Enquanto o Chile é o país que apresenta os menores índices de mortalidade e de natalidade, a Bolívia apresenta elevado índice de natalidade e de mortalidade, principalmente infantil. CHILE A urbanização nesses países é crescente, não decorrente de um processo de BOLÍVIA industrialização, e sim, é resultante de problemas existentes no campo ( má distribuição de terras, agricultura voltada para o mercado externo, baixos salários). Como a miséria vem aumentando, as buscas pelas EQUADOR cidades torna-se uma alternativa. A base da economia é a produção de matérias-primas, principalmente minerais. O Equador e a Venezuela – extração no lago Maracaibo possuem importantes reservas petrolíferas, mas, sua exportação, não beneficiou a população venezuelana, apenas uma minoria. O Chile tem como grande riqueza mineral o COBRE que é muito utilizado na fabricação de fios e cabos para telecomunicações, atualmente perdendo espaço para as fibras ópticas. As exportações chilenas concentram-se em 3 categorias: produtos alimentícios, matérias-primas minerais e vegetais, e produtos industrializados com uso intensivo de recursos naturais ( farinha de peixe, pescado enlatado,etc...) Na Bolívia, o produto nacional mais importante é o ESTANHO, que é muito difícil de ser extraído e as condições de vida dos mineiros bolivianos são muito precárias, o que gera constantes revoltas e protestos. Na Colômbia, são significativas as reservas de petróleo, gás natural, carvão, níquel e ouro. No Peru, extrai-se cobre e a prata. A produção de hidreletricidade vem crescendo nos países andinos. Em 1989 foi inaugurado o complexo hidrelétrico Raul de Leoni ( rio Caroni) na Venezuela. A pesca também é expressiva nos países andinos. Os principais produtores de pescado são o Chile e o Peru – corrente de Humboldt. BOLÍVIA PERU VENEZUELA COLÔMBIA Paraguai, Argentina e Uruguai são chamados assim por causa da bacia platina – são banhados pelo rio da Prata . O Paraguai juntamente com o Uruguai e a Argentina formam os países platinos, assim chamados por causa da bacia platina. Sua população é formada por basicamente mestiços indígenas e a população rural é quase igual a população urbana. A indústria deste país, bem como a atividade extrativa é inexpressiva. O tráfico de drogas e o contrabando também contribuem, ainda que de forma ilícita, para movimentar a economia paraguaia. Hoje ele exporta energia elétrica,pois revende o que não consome da usina bi-nacional de Itaipu. O Uruguai apresenta uma das taxas mais elevadas de expectativa de vida e o mais baixo crescimento populacional da América Latina. Sua população é constituída por brancos de origem européia e por uma minoria de mestiços, e 91% da população vive em área urbana. Principais atividades econômicas: • Turismo – balneário de Punta del Leste, cujas praias tem cassinos, hotéis e restaurantes. •Exportação – carne, couro e lã. •Indústria – pouco desenvolvida, destacando-se alimentícia e a têxtil. •No início do séc.XXI o país ainda enfrentava dificuldades para o pagamento dos juros da sua dívida externa, além de contar com um índice de desemprego de 14%. PARAGUAI Ponte da Amizade Assunção URUGUAI Montevideo Punta del Leste Foram colonizadas pela França (Guiana Francesa), pela Holanda (Suriname) e pela Inglaterra (Guiana). A população neste países é pouco numerosa é constituída predominantemente por negros, mestiços e asiáticos e eles concentram-se nas capitais. O território de Cuba constitui um arquipélago situado nas Grandes Antilhas. POPULAÇÃO – Na composição étnica predominam os brancos, seguidos por mulatos e negros. Em 2000, ela chegava a 11 milhões de habitantes dos quais 75% vivem em áreas urbanas. O governo prioriza os setores da educação e da saúde o que acarreta uma expectativa de vida de 76 anos. O principal produto exportado é o açúcar com destaque também para a cultura do tabaco. A atividade industrial cubana não é significativa somente as usinas de açúcar e a indústria tabaqueira. Existem algumas fábricas de rum, de roupas, de cimento e refinarias de petróleo. A INDEPENDÊNCIA E A REVOLUÇÃO SOCIALISTA CUBANA A história cubana é marcada por incidentes e revoltas contra a dominação estrangeira, à qual o país esteve submetido até 1959. No início, o governo de Fidel foi visto com simpatia pela opinião pública dos Estados Unidos. Porém, em pouco tempo, essa situação foi revertida. O governo revolucionário determinou a execução sumária de todos os seus inimigos políticos e promoveu a desapropriação e a nacionalização de uma série de empresas norte-americanas. Fidel nacionalizou bancos, decretou a reforma agrária, e em 1960, a Texaco e outras refinarias de petróleo foram nacionalizadas, diante da recusa de refinar petróleo para o novo governo cubano. Em 1961, os EUA romperam com Cuba impondo o bloqueio comercial. Também foi proibido o turismo, que constituía uma grande fonte de renda. Esses acontecimentos forçaram a aproximação com a União Soviética, que se comprometeu a adquirir os tradicionais produtos cubanos e forneceu uma ajuda financeira inicial de 100 milhões de dólares para promover a industrialização do país. A CRISE CUBANA No final da década de 80 a União Soviética fez cortes substanciais na ajuda à Cuba causando uma crise e sofrendo uma drástica redução no comércio com os países socialistas do Leste europeu. Em 1991, com o fim da URSS, a ajuda cessou por completo. MEDIDAS TOMADAS PARA CONTORNAR A CRISE 1990 – abriu o país para os investimentos externos, principalmente os setores industrial e turístico. 1993 – permitiu que fizessem suas compras com dólares, incentivando o comércio informal. As medidas não surtiram o efeito esperado e a população passou a enfrentar racionamento de alimentos, energia, combustível e papel. 1994 – o governo aceitou os investimentos estrangeiros. Essa abertura fez com que mais de 150 empresas estrangeiras passassem a atuar em Cuba. O turismo foi o setor que mais recebeu investimentos, com a maior parte dos recursos fornecida por empresários espanhóis.