HOMENS X MULHERES, AS DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS LAÍS CRISTINA GOMES NAGAKI¹; FLÁVIA NOBRE MORESCHI1; DÉBORA TAMIE SAITO1; REBECA DE CARVALHO CRISTOVÃO1; LUÍS GUSTAVO CORDEIRO ALVES1 (ORIENTADOR) ¹ Colégio Metodista – São Bernardo do Campo ([email protected]) RESUMO: As diferenças entre os sexos são nítidas, numerosas e fascinantes. Quando se sabe se determinada doença é mais comum em um dos sexos, ou como uma mulher ou um homem se recuperam de um mal de maneiras diferentes, pode levar a um diagnóstico rápido e a prevenções efetivas. Uma das questões mais intrigantes sobre as diferenças entre os sexos foi desvendada: As mulheres vivem mais pela razão de que a curva de envelhecimento do coração é mais suave que a dos homens, por conta disso, um coração masculino, aos 70 anos, pode ter perdido 25% de sua capacidade de bombear o sangue, enquanto o feminino continua intacto. O tema vem ganhando muita relevância por estar ajudando a tratar e prevenir doenças e no futuro, isso pode se tornar fundamental e aprimorar as técnicas para um tratamento exclusivo de cada sexo. PALAVRAS-CHAVE: Principais diferenças, Percepções opostas entre os sexos, à desigualdade que se completa. INTRODUÇÃO: Como já sabemos homens e mulheres são bem diferentes, não só nas características físicas, mas também nas biológicas. Pesquisas comprovam que essas não são as únicas diferenças, existem também várias outras diferenças na maneira pela qual o cérebro dos homens e das mulheres processa a linguagem, as informações, as emoções, o conhecimento, etc. Uma das diferenças mais interessantes refere-se à maneira que os homens e as mulheres calculam o tempo, estimam a velocidade de objetos, realizam cálculos matemáticos mentais, orientam-se no espaço e visualizam os objetos tridimensionais, e assim por diante. Ao realizar todas essas tarefas, os homens e as mulheres são extremamente diferentes. No decorrer do trabalho veremos o assunto mais afundo. (Nature Neuroscience, 2003) MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida com base em outros estudos já realizados e publicados em revistas, livros e Internet. Com o aprimoramento no conhecimento do assunto, aprofundamos o assunto nas diferenças na forma de pensar e suas preferências quanto a atenção no que se está fazendo. Assim,, realizamos uma pesquisa entre os dois sexos, a fim de achar a preferência de concentração focada em uma coisa só, como biologicamente é uma característica masculina, ou de dividir a concentração, realizando várias coisas ao mesmo tempo, como característica feminina. Os entrevistados foram 75 pessoas (100%), entre elas, alunos do Ensino Médio e professores do Colégio Metodista, 37 homens (aproximadamente 49,3%), e 38 mulheres (50,6%). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na pesquisa realizada: “O que você prefere: Se concentrar em uma tarefa apenas ou fazer várias ao mesmo tempo dividindo sua concentração?” Obtivemos os seguintes resultados*: • Entre homens e mulheres juntos: • Somente entre Homens: • Somente entre Mulheres: * Os resultados foram aproximados a valores exatos, para maior facilidade na compreensão. Assim, concluímos que as diferenças comprovadas, se compatibilizam também com o que as pessoas pensam, resultando em um maior número de homens que preferem concentrar sua atenção, e um maior de mulheres que preferem dividir a mesma, realizando várias tarefas ao mesmo tempo. CONCLUSÕES: A conclusão é que as neurociências realizaram grandes avanços na década de 1990 quanto à descoberta de diferenças concretas e cientificamente comprovadas entre os cérebros dos homens e das mulheres. Embora esse conhecimento pudesse teoricamente ser usado para justifica a misoginia e preconceito contra as mulheres, felizmente isso não tem acontecido. Na verdade, esse novo conhecimento pode ajudar os médicos e cientistas a descobrir novas maneiras de explorar as diferenças cerebrais para o tratamento de doenças, para personalizar a ação de medicamentos e para utilizar diferentes procedimentos cirúrgicos. Afinal de contas, os homens e mulheres diferem apenas quanto ao cromossomo Y, mas isso tem um impacto real sobre tantas coisas, inclusive a dor, os hormônios, entre outros. Considerando também que, durante o desenvolvimento do embrião no útero, os hormônios circulantes têm um papel muito importante na diferenciação sexual do cérebro. A presença de andrógenos no início da vida produz um cérebro "masculino". Ao contrário, acredita-se que o cérebro "feminino" se desenvolva por um mecanismo de ausência hormonal, a falta de andrógeno. Mas, as descobertas recentes demonstraram que os hormônios ovarianos também desempenham um papel fundamental na diferenciação sexual. Ou seja, os homens e as mulheres são diferentes, porém, além das diferenças anatômicas externas e dos caracteres sexuais primários e secundários, os cientistas sabem também que existem várias outras diferenças sutis na maneira pela qual os cérebros dos homens e das mulheres processam a linguagem, as informações, as emoções, o conhecimento, e muitas outras coisas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: RAMOS, M. Veja, ed. 1894, mar, 2005. Scientific Amreican, out, 2001. AUSIELLO, D. Tratado de Medicina, ed. Elsevier, 2005.