Neuroanatomia aplicada á odontologia1.1

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Neuroanatomia
aplicada à odontologia
Ana Cristina Antunes
Neuroanatomia
aplicada à odontologia





Medula Espinhal
Tronco Encefálico
Cerebelo
Diencéfalo
Telencéfalo
Medula espinhal

Macroscopia:




Início: forame magno – osso occipital;
Tamanho médio: 45 cm;
Ocupa o canal vertebral: L1 e L2
Acima do forame magno: Bulbo;
Abaixo: cauda eqüina
meninges e raízes nervosas
dos últimos nervos espinhais
Medula
espinhal
Macroscopia:
Revestimento:
3 membranas – meninges:
Espaço epidural: entre dura-mater e canal vertebral: plexo venoso vertebral e tecido adiposo
Espaço subdural
Cavidade virtual
Espaço
subaracnóide:
líquor e protege
•Dura-máter: mais espessa, externa e mais resistente;
•Aracnóide: média e muito delicada;
•Pia-máter: mais interna, delgada e em íntimo contato
com o sistema nervoso.
Contra choques
mecânicos
Aracnóide
Pia-máter
Dura-máter
Nervo espinhal
Medula espinhal
Nervos

espinhais:
A medula espinhal origina:
31 pares de nervos espinhais, que
emergem pelos forames
intervertebrais:
•8 cervicais;
•12 torácicos;
•5 lombares;
•5 sacrais;
•1 coccígeo.
Anterior:motora
Posterior:sensitiva
Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes
posteriores e anteriores de cada segmento medular
Medula espinhal
Corte
transversal da medula:
Substância
branca:
•Periférica.
Substância
cinzenta:
•Central;
•Em forma de “H”central;
•Projeções denominadas colunas;
•2 anteriores;
•2 posteriores;
•2 laterais – só em regiões torácicas
e lombar.
Medula espinhal
Estrutura
interna:
Substância
branca:
•Formada somente por fibras nervosas,
predominantemente mielínicas;
•Fibras se organizam em tractos
ou fascículos
Substância
cinzenta:
•Central;
•Formada por corpos de neurônios e fibras
predominantemente amielínicas;
•Neurônios medulares.
Medula espinhal
Estrutura
interna:
Neurônios
medulares:
Aferentes ou sensitivos: recebem as fibras
aferentes que entram na medula pelas raízes
posteriores dos nervos espinhais, e seus axônios
originam fibras nervosas ascendentes da substância
branca da medula.
Eferentes ou motores: fibras eferentes que
saem da medula, formando as raízes motoras, que sem
da medula, formando as raízes anteriores dos nervos
espinhais.
De associação: ligam os 2 neurônios acima
através de seus axônios – possibilitando os reflexos
medulares.
Medula espinhal
Estrutura
Reflexos
interna:
medulares:
Impulsos
sensoriais que entram na medula e
são processados ali mesmo, não alcançando
segmentos superiores do sistema nervoso;
Ocorrem via neurônios de associação;
Se envolvem apenas 2 neurônio: arcos
reflexos simples;
Se envolvem 1 neurônio sensitivo, 1 motor e
pelo menos 1 de associação são chamados de
reflexos polissinápticos.
Tronco encefálico
Porção
do encéfalo que se continua
superiormente com a medula espinhal, na altura
do forame magno;
Situa-se acima da medula espinhal, abaixo do
Diencéfalo e anterior ao Cerebelo;
Origina 10 dos 12 pares de nervos cranianos
Abaixo do diencéfalo
Divisão:
•Mesencéfalo (cranialmente);
•Ponte (entre os 2).
•Bulbo (caudalmente).
Acima da medula espinhal
Tronco encefálico
Bulbo:
Pirâmides: condensação do trato córticoespinhal;
Decussação das pirâmides: onde as fibras
cruzam obliquamente o plano mediano
Fissura mediana anterior
Oliva: agrupamento de neurônios
Porção fechada que
contribui para formação
do IV ventrículo
Tronco encefálico
Ponte
Entre
a base da ponte e o pedúnculo
cerebelar médio: Raiz do nervo trigêmio (V
par);
Sulco
basilar:
aloja a artéria basilar.
Tronco encefálico
IV
ventrículo:
Cavidade
losangular,
se estende da porção
aberta do bulbo à ponte;
Possui o plexo corióide
– responsável por parte
da produção do líquor
Comunica-se com o
espaço subaracnóideo e
com o III ventrículo
(cavidade do diencéfalo)
Tronco encefálico
Mesencéfalo
Situa-se
cranialmente à ponte
e caudalmente ao diencéfalo;
Atravessado
longitudinalmente pelo
aqueduto cerebral;
Tegmento: região anterior
onde se localizam os
pedúnculos cerebrais;
Fossa
interpenduncular: entre
os 2 pedúnculos cerebrais
Teto: Corpos quadrigêmeos
(colículos superiores e
inferiores
Tronco encefálico
Nervos
cranianos
Origem
real: onde se localiza o corpo dos
neurônios;
Origem aparente: formada pelos axônios;
•Pode ser:
• no encéfalo onde emerge ou penetra no SNC;
• no crânio onde ele o atravessa.
12 nervos cranianos – 10 se
originam no tronco encefálico: São de
Dos
difícil identificação nas peças de rotina
Olfatório
Óptico
Oculomotor, troclear e abducente
Trigêmeo
Trigêmeo
Intermédio
(Facial)
Os que não
estão no
tronco
encefálico:
Facial
Vestíbulococlear
•N. óptico
•N.olfatório
Glossofaríngeo
Vago
Hipoglosso
Acessório
Tronco encefálico
Substância
Branca:
Fibras
mielínicas em tractos ou
fascículos: fibras motoras
descendentes e fibras sensitivas
ascendentes e fibras de
associação
O
que mais interessa é o
Lemnisco Trigeminal:
Formado por axônios de
neurônios dos núcleos
sensitivos do trigêmeo que
se dirigem ao tálamo
Tronco encefálico
Núcleos
na Substância
Cinzenta:
Núcleo sensitivo
do trigêmeo Núcleo motor do
trigêmeo
Núcleo
mesencefálico
do trigêmeo
Núcleo
do N. trigêmeo (V par)
Núcleo do N. facial (VII par)
Núcleo do N. glossofaríngeo
(IX par)
Núcleo do N. vago (X par)
Núcleo do N. acessório (XI par)
Núcleo do N. hipoglosso (XII
par)
Núcleo espinhal
do trigêmeo
Nervos Cranianos
I – N. olfatório:
Origem encefálica: bulbo olfatório;
Origem no crânio: lâmina crivosa
do etmóide;
Sensitivo: condução de impulsos
olfatórios da mucosa nasal ao
cérebro
Nervos Cranianos
II – N. óptico:
Origem encefálica: quiasma óptico;
Origem no crânio: canal óptico;
Sensitivo: condução de impulsos
visuais da retina ao cérebro
Nervos Cranianos
III – N. oculomotor:
Origem encefálica: fossa interpeduncular;
Origem no crânio:
fissura orbital
superior;
Motor: inerva maioria dos mm.
intrínsecos e extrínsecos do globo
ocular (movimentos oculares,
contração da pupila e convergência
do cristalino).
Nervos Cranianos
IV – N. troclear:
Origem encefálica: véu
medular superior;
Origem no crânio: fissura
orbital superior;
Motor: movimenta músculo
oblíquo superior (m.
extrínseco do olho).
Nervos Cranianos
V – N. trigêmeo:
Origem encefálica: entre a ponte e o
pedúnculo cerebelar
médio;
Origem no crânio: fissura orbital
superior; forame
redondo e forame oval
Nervo Misto
Nervos Cranianos
VI – N. abducente:
Origem encefálica: sulco
bulbo-pontino;
Origem no crânio: fissura
orbital superior;
Motor: inerva m. reto lateral
(m. extrínseco do olho).
Nervos Cranianos
VII – N. Facial (motor) e N.
intermédio (sensitivo e motor):
Origem encefálica:
sulco bulbopontino;
Origem no crânio:
forame
estilomastóideo;
Misto
Nervos Cranianos
VIII – N. vestíbulo-coclear:
Origem encefálica: sulco bulbopontino;
Origem no crânio: meato acústico interno
Sensitivo: inerva o ouvido interno – impulsos
auditivos e relacionados com a posição da cabeça.
Nervos Cranianos
IX – N. glossofaríngeo:
Origem encefálica: sulco lateral posterior do bulbo;
Origem no crânio: forame jugular;
Misto: motor - parótida e deglutição
sensitiva – 1/3 posterior da língua (sensib. Geral e
gustativa) e orofaringe
Nervos Cranianos
X – N. vago:
Origem encefálica: sulco lateral posterior do
bulbo;
Origem no crânio: forame jugular;
N. Misto - parte motora: degluticão e fonação
Nervos Cranianos
XI – N. acessório:
Origem encefálica: sulco lateral posterior do
bulbo;
Origem no crânio: forame jugular;
Motor - fonação e mm. do pescoço
(trapézio e
esternocleidomastóideo)
Nervos Cranianos
XII – N. hipoglosso:
Origem encefálica: sulco lateral anterior do
bulbo;
Origem no crânio: canal do hipoglosso;
Motor - mm. intrínsecos e
extrínsecos da língua
Cerebelo
Porção mediana vermis cerebelar;
 Hemisférios cerebelares;
 Folhas cerebelares:
lâminas transversais de
tecido nervoso,
separadas por sulcos
cerebelares;
 Fissuras do cerebelo:
sulcos profundos que
delimitam lóbulos;

Entre 2 sulcos uma folha
Cerebelo
Importante centro motor do sistema
nervoso;
 Envolvidos nos mecanismos
neurofisiológicos:

Manutenção do equilíbrio, da postura
corporal e do tônus muscular,
planejamento motor e coordenação de
movimentos finos
 Lesões no cerebelo afetam as funções
acima.

Diencéfalo



O cérebro é formado pelo
diencéfalo e telencéfalo;
Diencéfalo constituído por:
hipotálamo, tálamo, subtálamo e
epitálamo;
Tálamos: 2 massas de substância
cinzenta de forma oval, que se
ligam pela aderência
intertalâmica;

Núcleos do tálamo – função
sensorial (todas menos a
olfatória), função motora;
comportamento emocional (faz
parte do sistema límbico).
Hipotálamo
Tálamo
Tálamo
Diencéfalo
Adeno-hipófise
Neuro-hipófise
Hipotálamo

Hipotálamo: ântero-inferior aos tálamos;

Estruturas relacionadas: quiasma óptico, hipófise
(dividida em neuro-hipófise e adeno-hipófise);

Secreção de hormônios liberados pela neuro-hipófise;
Regulação endócrina da neuro-hipófise;
Controle do sistema nervoso autônomo;
Regulação da fome e da sede;
Controle da temperatura corporal;
Regulação do comportamento emocional;
Controle dos rítmos biológicos.






Diencéfalo

Epitálamo:
Estruturas posteriores ao tálamo e superiores ao
mesencéfalo
 núcleos relacionados com o comportamento emocional e
glândula pineal;




Controle dos rítmos biológicos – luz inibe secreção de
melatonina;
Inibição das gônadas;
Melatonina: antiestresse,antidepressiva, sonorífera,
antioxidante.
Subtálamo: diminuta área mais interna, entre o hipotálamo e
mesencéfalo – nome antigo: tálamo ventral;

Controle da motricidade.
Telencéfalo





Porção mais desenvolvida do
encéfalo;
Separado em 2 hemisférios pela
fissura longitudinal do cérebro;
Superfície irregular marcada por
sulcos que delimitam saliências,
giros ou circunvoluções
cerebrais;
3 pólos: frontal, temporal e
occipital;
Faces: súpero-lateral (convexa),
inferior ou base do cérebro e
medial (plana);
Telencéfalo

Face súpero-lateral:
Lobo frontal: área cortical da palavra falada
– hemisfério esquerdo;
 Lobo parietal e occipital: área gustativa e
somestésica (dor, tato, propriocepção);
 Lobo temporal: audição;


Face medial:
Lobo occipital: visão;
 Lobos frontal e parietal: áreas de prazer;

Núcleo lentiforme
Telencéfalo
Cauda do núcleo
caudado

Face inferior:


Corpo caloso: fibras de associação que
conectam os hemisférios
Olfato, memória para fatos recentes, comportamento
emocional e controle do SNA;
Núcleos da base:



Substância cinzenta: fina camada superficial – córtex
cerebral;
Substância branca: internamente ao córtex – centro
branco medular;
Núcleos da base: massas de substância cinzenta dentro
da substância branca;
• Núcleos caudado e lentiforme (putame + globo
pálido) = corpo estriado (motora);
• Corpo amigdalóide = comportamento sexual,
agressividade e memória.
Meninges

Dura-máter:



Mais externa e resistente – ramos da artéria
meníngea média na superfície;
Folheto externo: intimamente aderido aos ossos
do crânio;
Folheto interno: constitui pregas e cavidades;
• Foice do cérebro: entre os hemisférios cerebrais;
• Foice do cerebelo: entre os hemisférios cerebelares ;
• Tenda do cerebelo: separa o cérebro do cerebelo.
Meninges

Dura-máter:

Seios da dura-máter:
• Comportam-se como veias:
• Calota craniana: Sagital superior, sagital inferior, reto,
transverso, occipital e sigmóide.
• Base do crânio: esfenoparietal cavernoso,
intercarvenoso, basilar, petroso superior, petroso inferior
e esfenoparietal.

Aracnóide e Pia-máter:
 Mais
internas à dura-máter;
 Mais finas e transparentes.
Vias centrais associadas
ao trigêmeo
Ana Cristina Antunes
Vias Sensoriais
Sensibilidade somática da cabeça
N. Trigêmeo
Via trigeminal
Vias Sensoriais
Via olfatória
Via óptica
Cabeça
Via gustativa
Vias vestibular e da
audição
Via trigeminal
Organização geral das vias Sensoriais
Componentes básicos da via sensorial
Receptor: localização variável;
Neurônio I: interior de um gânglio; prolongamento
periférico se liga ao receptor e o central ao neurônio II
Neurônio II: medula ou tronco mesencefálico
Neurônio III: Tálamo
Córtex cerebral: área em que impulsos sensitivos se
tornam conscientes
Vias trigeminais sensoriais
Exteroceptivas: composta por 3 neurônios
•Tato grosseiro, tato fino, pressão, dor e temperatura da
região da cabeça;
•Receptores originam-se:
•Da pele da face e fronte, mucosa bucal e nasal, dentes
e periodonto, seios paranasais, 2/3 anteriores da
língua, assoalho bucal, grande parte da dura-máter,
bulbo do olho, conjuntiva, saco e glândulas lacrimais.
Vias trigeminais sensoriais
Exteroceptivas:
•Neurônio I:
•Localização: gânglio trigeminal;
•Prolongamentos periféricos dos
axônios em contato com receptores
sensitivos através de:
•N. oftálmico;
•N. maxilar;
•N. mandibular.
•Prolongamentos centrais penetram
no tronco encefálico e fazem
sinapse com neurônios II.
Vias trigeminais sensoriais
Exteroceptivas: prolongamento central –
tronco do trigêmeo até sinapse no neurônio II
Vias trigeminais sensoriais
Exteroceptivas:
•Neurônio II:
•Localização: núcleo sensitivo
principal e núcleo do tracto
espinhal do trigêmeo;
•Tracto espinhal: dor e
temperatura e formam o lemnisco
trigeminal dorsal;
•Núcleo sensitivo principal: tato
fino e formam o lemnisco trigeminal
dorsal;
•Fibras que vão p/ os 2: tato
grosseiro e pressão;
Lemnisco
trigeminal:
•Até a
sinapse no
tálamo;
•Fazem
sinapse
com os
neurônios
III
Tálamo
Vias trigeminais sensoriais
Exteroceptivas:
•Neurônio III:
•Localização: no
núcleo ventral
póstero-medial do
tálamo;
Vias trigeminais sensoriais
Exteroceptivas:
Alcançam a parte
inferior do córtex
do giro póscentral: onde os
estímulos são
interpretados
Giro pós-central
Axônio passa pela cápsula
interna e se dirige para o
córtex
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas
•Percepção dos movimentos musculares –
movimento passivo ou ativo;
•Via proprioceptiva consciente: 3 neurônios
•Via proprioceptiva inconsciente: 2 neurônios.
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas:
•Neurônio I:
•Localização: núcleo do
trato mesencefálico;
•Receptores: fusos
neuromusculares e
visceroreceptores;
•Dos receptores, os
impulsos passam aos
prolongamentos
periféricos do neurônio I.
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas:
Neurônio I:
Prolongamento periférico
•N. oftálmico;
•N. maxilar;
•N. mandibular.
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas:
•Possíveis sinápses do Neurônio I:
•Núcleo sensitivo principal:
Via consciente
•Núcleo motor do trigêmeo:
Reflexo mandibular
•Cerebelo:
Controle motor inconsciente
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas:
•Neurônio II:
•Localização: núcleo motor do trigêmeo ou no cerebelo;
•Impulsos não conscientes;
•Maioria das fibras faz sinapse no núcleo motor do
trigêmeo > arcos reflexos simples;
•Algumas - sinapse com o cerebelo: impulsos
proprioceptivos inconscientes – coordenação dos
movimentos dos mm. da cabeça;
•Necessita de conexão com o córtex via tálamo –
envolve 3 neurônios
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas:
•Neurônio II:
Neurônio II – núcleo
sensitivo principal
Vias trigeminais sensoriais
Proprioceptivas:
•Neurônio III:
•Localização: núcleo
ventral póstero-medial do
tálamo;
•Impulsos se tornam
conscientes – córtex
do giro central.
Vias Motoras
Levam impulsos originados em áreas motoras
do cérebro ou do tronco encefálico
Neurônios motores do tronco encefálico ou da
medula espinhal
Vias motoras
somáticas
mm. estriados esqueléticos
Vias motoras viscerais
m. Liso e cardíaco e às glândulas
Vias Motoras Somáticas
Controla os mm. do
tronco
Tipos
Controla os mm. da
cabeça e pescoço
Através do trato
córtico-nuclear.
Iniciam em neurônios no córtex do giro précentral – área primária motora cortical
Organização geral das vias motoras
Toda via motora somática apresenta:
• 2 neurônios;
•1 órgão efetuador: que no caso é um m. estriado esquelético.
Neurônio I:
Localização: Córtex cerebral.
Neurônio II:
Localização: Núcleo de nervos cranianos no
tronco encefálico ou na coluna anterior da
medula espinhal.
Principais tratos motores
•Trato rubro-espinhal: comando motor do
membros;
•Tratos retículo-espinhal e vestíbuloespinhal: motricidade do tronco;
•Trato córtico-espinhal: tronco e
membros;
•Trato córtico-nuclear.
Como as fibras cruzam na decussação das pirâmide, a
musculatura da metade corporal é controlada pelo hemisfério
cerebral do lado oposto.
Decussação das
pirâmides
Trato córtico-nuclear
•Via específica para músculos da cabeça e
pescoço;
•Neurônios originados da parte inferior do
giro pré-central => Neurônios I
Trato córtico-nuclear
Giro pré-central
•Neurônios I:
Neurônio I
•Emitem axônios
que formam o tracto
córtico-nuclear;
•Descem até o
tronco encefálico;
•Faz sinapse nos
neurônios nos
núcleos motores de
nervos cranianos:
Neurônios II.
Trato córticonuclear
Neurônio II
Trato córtico-nuclear
•Neurônios II:
•Relacionam-se com os mm.
esqueléticos da cabeça e pescoço:
•Núcleos motores do III,IV,VI:
motricidade do globo ocular;
•Núcleo motor do trigêmeo:
neurônios que emitem axônios
até mm. da mastigação;
•Núcleo do hipoglosso:
musculatura da língua;
•Núcleo ambíguo: controla
músculos da deglutição e
fonação;
•Núcleo do facial: mm. da
mímica.
Neurônio II
Trato córtico-nuclear
Núcleo motor do trigêmeo
neurônios que emitem axônios até mm. da
mastigação
Trato córtico-nuclear
Núcleo motor do trigêmeo
Os axônios desses neurônios se dirigem através da
raiz motora do trigêmeo para os mm. da mastigação
Raiz motora
N. mandibular
É interessante que nessa via a maior parte
dos impulsos de um hemisfério cerebral vão
para os mm. das 2 metades da cabeça
Por isso não podemos mover o masséter de um só lado;
Caso ocorra lesão de um lado, os mm. de ambos os lados
continuarão a funcionar, pois ambos recebem fibras de ambos
os hemisférios.
Vias Motoras Viscerais (SNA)
Musculatura lisa, estriada cardíaca e glândulas do corpo
Fibras originadas principalmente do hipotálamo, que é
o centro regulador da atividade visceral, de onde
partem fibras para núcleos de nervos cranianos no:
Tronco encefálico
Medula espinhal
simpático
Divisão do SNA
parassímpático
Organização geral das vias
motoras viscerais
Conexão do SNC com órgãos efetuadores
2 neurônios
Pré-ganglionar
Pós-ganglionar
Na medula ou tronco
encefálico
Em um gânglio
Diferença da via visceral p/ a somática: o neurônio II
vai diretamente da medula e/ou tronco encefálico p/ a
musculatura esquelética, sem sinapses em gânglios
Visceral
Somática
Diferença da via visceral p/ a somática: o neurônio II
vai diretamente da medula e/ou tronco encefálico p/ a
musculatura esquelética, sem sinapses em gânglios
Localização do neurônio
pré-ganglionar
SNA simpático:
tóraco-lombar
SNA parassimpático:
crânio-sacral
Fibras curtas
no tronco encefálico
No III, VII, IX eX
e
Mediador:
acetilcolina
parte sacral
Fibras longas
Mediador: acetilcolina
Fibras pré-ganglionares – SNA parassimpático
•Nervo oculomotor III
Miose: acomodação do
cristalino
•Nervo facial VII
Gl.lacrimal, bucais e nasais
Gls. Submandibulares e
sublingual
•Nervo glossofaríngeo IX
Gl. Parótida
•Nervo vago X
Vísceras do tórax e abdômen
Localização do neurônio
pós-ganglionar
SNA simpático:
Gânglios prévertebrais e paravertebrais
(perto da coluna
Vertebral e
Longe das vísceras)
Fibras longas
Mediador:
noradrenalina
SNA
parassimpático:
(longe da coluna
Vertebral e
perto das vísceras ou na
parede das vísceras)
Fibras curtas
Mediador:
acetilcolina
Vias viscerais da cabeça e
pescoço
•Músculos intrínsecos do olho
(gânglio ciliar);
•Glândulas lacrimais (gânglio
pterigopalatino);
•Glândulas submandibulares e
sublinguais (gânglio
submandibular).
Vias viscerais da cabeça e pescoço
•Músculos intrínsecos do olho (gânglio ciliar):
•Pré e pós-ganglionares parassímpáticas:
Atuam na acomodação do
cristalino e produzem a contração
da pupila (miose);
•Pós-ganglionares simpáticas:
Dilatação da pupila (midríase).
Gânglio nasociliar
Neurônio pós-ganglionar
Nn. Ciliares curtos
Gânglio Ciliar
Neurônio pré-ganglionar
N. oculomotor (III)
Vias viscerais da cabeça e pescoço
•Glândulas lacrimais (gânglio
pterigopalatino):
•Pré e pós-ganglionares
parassímpáticas:
São secretomotoras para as
glândulas lacrimais, nasais e
palatinas;
•Pós-ganglionares simpáticas:
Produzem vasoconstricção
prolongada, com pouco efeito sobre
a secreção da glândula.
Gânglio pterigopalatino
Neurônio pré-ganglionar
•Núcleos
lacrimal e
salivatório sup.;
•N. facial (VII)
•N. petroso
maior
•N. do canal
pterigóideo
Gânglio pterigopalatino
Gânglio pterigopalatino
Neurônio pós-ganglionar
•N. lacrimal;
•Ramo comunicante;
•N. zigomático
Gânglio pterigopalatino
Vias viscerais da cabeça e pescoço
•Glândulas submandibulares e
sublinguais (gânglio
submandibular):
•Pré e pós-ganglionares
parassímpáticas:
Através do n.corda do tímpano e n.
lingual > gânglio submandibular:
vasodilatação na glândula e uma
secreção fluida e abundante.
•Pós-ganglionares simpáticas:
Vasoconstricção na glândula e uma
secreção viscosa e pouco
abundante.
Gânglio submandibular
Neurônio pré-ganglionar
N.salivatório sup;
N.corda do tímpano (VII)
Gânglio submandibular
Neurônio pós-ganglionar
N. lingual (V-3)
Vias viscerais da cabeça e pescoço
•Glândulas parótidas (gânglio
ótico):
•Pré e pós-ganglionares
parassímpáticas:
As pós-ganglionares alcançam a
parótida pelo n. aurículo-temporal.
Vasodilatação na glândula e uma
secreção fluida e abundante.
•Pós-ganglionares simpáticas:
Vasoconstricção prolongada com
pouco efeito sobre a secreção da
glândula.
Reflexo mandibular
Permite que a boca se mantenha fechada numa
mesma dimensão vertical > sem necessitar de
atividade voluntária
Se não existisse, teríamos que fechar a boca
constantemente
Funciona como arco reflexo simples de medula
Nível: tronco encefálico
1 neurônio sensitivo
1 neurônio motor
Etapas do reflexo mandibular
Impulsos nervosos por estímulo dos mm.
Masséteres
Receptores proprioceptivos (fusos neuromusculares) dos
mm. masséteres
Fibras aferentes do V par, pelo n.
mandibular, levam os impulsos até
o núcleo do trato mesencefálico do
trigêmeo
Etapas do reflexo mandibular
Impulsos são enviados para o núcleo motor do trigêmeo
Axônios saem da raiz motora do
trigêmeo > levam os impulsos
aos mm. Masséteres >
contração e fechamento da
boca.
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