Escola Estadual Vespasiano Martins Disciplina: Educação Física Professora: Jackilene Viturino Estudantes: Antielly Cordeiro e Gabrielly Araújo O PAPEL DO EXERCÍCIO NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO 1 E 2 DIABETES MELLITUS CONHECIDA SIMPLESMENTE COMO DIABETES, UMA DISFUNÇÃO DO METABOLISMO DE CARBOIDRATO PELO ALTO ÍNDICE DE AÇÚCAR NO SANGUE (HIPERGLICEMIA) E PRESENÇA DE AÇÚCAR NA URINA (GLICOSÚRIA). ELA OCORRE QUANDO HÁ UMA PRODUÇÃO INADEQUADA DE INSULINA PELO PÂNCREAS OU UTILIZADA DE INSULINA PELAS CÉLULAS DO CORPO (STRYJER&IBANEZ&PUGIRÁ&FAVA RON,2004) O DIABETES É UMA DOENÇA ONDE OCORREM DISTÚRBIOS NA PRODUÇÃO/SECREÇÃO DE INSULINA PELAS CÉLULAS Β PANCREÁTICA OU NA SENSIBILIDADE À INSULINA. NO PRIMEIRO CASO HÁ AUSÊNCIA DE SECREÇÃO DE INSULINA E O DIABETES É DENOMINADO TIPO 1 OU INSULINO-DEPENDENTE (IDDM). NO SEGUNDO CASO HÁ PRODUÇÃO ABAIXO DO NORMAL, OU EXCESSIVA DE INSULINA, NO ENTANTO, OS TECIDOS TORNAM-SE IRRESPONSIVOS AO HORMÔNIO, NESTE CASO, O DIABETES É DENOMINADO TIPO 2 OU NÃO-INSULINO DEPENDENTE (NIDDM) (GAZOLA&BAZOTTE&SOUZA, 2001). DE QUALQUER FORMA, OS DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO DIABETES (TIPICAMENTE HIPERGLICEMIA E DILIPIDEMIA) PODEM SER PARCIALMENTE CORRIGIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA, NO CASO DO DIABETES TIPO 1, E AGENTES HIPOGLICEMIANTES ORAIS OU INSULINA, NO CASO DE DIABETES TIPO 2. EM AMBOS OS CASOS FAZ NECESSÁRIO DIETA E EXERCÍCIOS FÍSICOS. DEPENDENDO DA GRAVIDADE DO NIDDM ESTAS DUAS MEDIDAS PODEM CORRIGIR OU AMENIZAR O PROBLEMA SEM A INTERVENÇÃO DE FÁRMACOS. NO BRASIL CERCA DE 8% DA POPULAÇÃO É DIABÉTICA, E DESTES CERCA DE 2/3 AINDA NÃO FORAM DIAGNOSTICADOS. DESSA FORMA O OBJETIVO DESSE TRABALHO É FORNECER INFORMAÇÕES QUE POSSAM ORIENTAR TANTO OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA, QUE CONVIVEM PROFISSIONALMENTE COM OS DIABETES COMO A POPULAÇÃO DE UM MODO GERAL. AS DOENÇAS MAIS FREQUENTES TEM A SUA ORIGEM FAMILIAR, ATRAVÉS DA TRANSMISSÃO GENÉTICA. MAS O INÍCIO DO DIABETES, EM GERAL REQUER ASSOCIAÇÃO DOS FATORES GENÉTICOS COM FATORES AMBIENTAIS E COM ESTILO DE VIDA DA PESSOA. ENTRE OS MAIS CONHECIDOS ENCONTRAMOS A OBESIDADE, O SEDENTARISMO E AS INFECÇÕES. O DIABETES NÃO GENÉTICO PODE SURGIR APÓS DESTRUIÇÕES DAS CÉLULAS BETAS PANCREÁTICAS E SECRETORA DE INSULINA (STRYJER&IBANEZ&PIGIRÁ&FAVARON,2004). NO DIABETES TIPO 2, O TRATAMENTO NORMALMENTE INICIA-SE COM DIETA E EXERCÍCIO. EM ALGUNS DIABÉTICOS, APENAS ESSAS MEDIDAS SÃO EFICAZES PORQUE AMBAS AUMENTA SENSIBILIDADE A INSULINA EM PACIENTES INSULINOS-RESISTENTES, PARTICULARMENTE EM OBESOS. ESTE EFEITO TAMBÉM DEVE ESTAR RELACIONADO A UMA MAIOR UTILIZAÇÃO DO GLICOGÊNIO MUSCULAR DURANTE O EXERCÍCIO. O EXERCÍCIO FÍSICO PODE AJUDAR OS DIABÉTICOS A PERDEREM PESO, OCASIONADO MELHORA NO CONTROLE DA GLICEMIA. PORÉM É INTERESSANTE OBSERVAR QUE O PACIENTE DIABÉTICO TEM MAIOR DIFICULDADE EM MANTER ESTA PERDA DE PESO APÓS A SUSPENSÃO DO TREINAMENTO FÍSICO, QUANDO COMPARADO A OBESOS NÃO DIABÉTICOS. ALÉM DISSO, EM ESTUDO SOBRE O EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO NO DIABETES TIPO 2, OBSERVOU-SE DIMINUIÇÃO DOS TRIGLICÉRIDES, DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL, REDUÇÃO DOS BATIMENTOS CARDÍACOS EM REPOUSO, REDUÇÃO DA GORDURA CORPORAL E ALIMENTO DAS LIPOPROTEÍNAS DE ALTA DENSIDADE (LEHMANN ET AL., 1996) CITADO POR (GAZOLLA&BAZOTTE&SOUZA, 20001). EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA AERÓBIA SÃO, TRADICIONALMENTE, CONSIDERADOS COMO TIPO DE EXERCÍCIO MAIS INDICADO PARA DIABETES PORQUE ENVOLVEM GRANDES MASSAS MUSCULARES DO CORPO, PROMOVEM UMA INTERAÇÃO FUNCIONAL ENTRE ÓRGÃOS, AUMENTA À SENSIBILIDADE A INSULINA E MELHORA O CONTROLE DA GLICOSE DOS LIPÍDEOS SERICOS. EM LINHAS GERAIS, O PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA DESTINADO AO PACIENTE DIABÉTICO TIPO 2 PODERÁ SER APLICADO AO TIPO 1, POIS OBEDECEM AOS MESMOS PRINCÍPIOS, NO QUE DIZ RESPEITO A FREQUÊNCIA, DURAÇÃO E INTENSIDADE DO EXERCÍCIO. OS OBJETIVOS DE UM PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO ADAPTADO AO ALUNO DIABÉTICO, DEVE SER VOLTADO FUNDAMENTALMENTE PARA DESENVOLVER; O ESTADO DE SAÚDE, A CAPACIDADE FUNCIONAL CARDIORRESPIRATÓRIA, A RESISTÊNCIA E A FLEXIBILIDADE MUSCULAR. MANTENDO O CONTROLE METABÓLICO MAIS EFICIENTE, E OUTROS ASPECTOS PSICOLÓGICOS. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS STRYJER. ROBERTO SAULO OSMAR, QUALIDADE DE VIDA, RIO DE JANEIRO, ED. BIOLOGIA E SAÚDE2004. IBANEZ. SOLANGE, QUALIDADE DE VIDA, RIO DE JANEIRO, ED. BIOLOGIA E SAÚDE, 2004. PUGIRÁ. MARCOS, QUALIDADE DE VIDA, RIO DE JANEIRO, ED. BIOLOGIA E SAÚDE, 2004. FAVARON. ARNALDO, RIO DE JANEIRO, ED. BIOLOGIA E SAÚDE, 2004. SILVA. CARLOS ALBERTO, DIABETES CLINICA, RIO DE JANEIRO, ED. ATLÂNTICA, 2004. LIMA. WALTER CELSO, DIABETES CLINICA, RIO DE JANEIRO, ED. ATLÂNTICA, 2004. AMORIM. SHEILA, DIABETES CLINICA, RIO DE JANEIRO, ED. ATLÂNTICA, 2004. KRETZCHMAR. MORGANA, DIABETES CLINICA, RIO DE JANEIRO, ED. ATLÂNTICA, 2004. GAZOLA. VILMA AP. FERREIRA DE GODOY, BAZOTTE. ROBERTO BARBOSA, SOUZA. SANDRA VICENTE, ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES MELLITUS, ART., CIÊNC. SAÚDE UNIPAR, 20-32, 2001. ALVIN. FABIANO A. FOLGATE, O BENEFICIO DA ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2.