2º CONTECSI - Congresso Internacional de Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação Danilo Giacobo Marcos Augusto Hochuli Shmeil Um Modelo para registro de observações, em pacientes que apresentam transtornos mentais, utilizando ontologias no domínio do Hospital Nossa Senhora da Luz 1 Agenda O Hospital Nossa Senhora da Luz O modelo terapêutico do Hospital-Dia Atividades realizadas no Hospital Nossa Senhora da Luz Exemplo de processos mapeados Situação Atual Objetivo Geral do Trabalho A Observação em Pacientes com Distúrbios Mentais A Semiologia Psiquiátrica O Processo de Definição e Criação de Ontologias Situação Proposta – Modelo Conceitual Situação Proposta – Modelo Físico Conjunto de questões a serem respondidas 2 O Hospital Nossa Senhora da Luz O Hospital Nossa Senhora da Luz tem como objetivo o tratamento ativo de transtornos mentais, dependências químicas, reabilitação, ensino e pesquisa. O Hospital Nossa Senhora da Luz possui quatro unidades psiquiátricas, uma unidade para tratamento de alcoolismo (UTRATI), um Ambulatório de Saúde Mental e o Hospital-Dia, onde o paciente recebe tratamento no período das 8 às 16 horas. Fonte: PUCPR em Dados - 2003 http://www.pucpr.br/saude/hospitais/psiquiatrico/ 3 O Hospital-Dia O Hospital-Dia é uma Unidade interligada ao Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora da Luz, porém em área específica, mantendo vida funcional independente. O atendimento compreende um conjunto diversificado de atividades, desenvolvidas de segunda a sexta-feira, com carga horária de 8 horas diárias. 4 Atividades realizadas no Hospital Nossa Senhora da Luz Levantamento e registro dos principais processos do HNSL1; Entrevista com especialistas; Visita às unidades que compõem o HNSL; Obtenção de documentos utilizados no dia-a-dia do HNSL; e Verificação do processo de preenchimento de alguns formulários clínicos. 1 HNSL - Hospital Nossa Senhora da Luz 5 DFD Nível 0 6 DFD Nível 1 7 DFD Nível 2 8 DFD Nível 3 9 Situação Atual - Modelo Formulários, Escalas e Questionários Profissionais - Médicos - Psiquiatras - Psicólogos - Enfermeiros - Terapeutas Corpo Clínico Paciente Trata Ontologias Diagnostica Modelos mentais individuais de raciocínio Observa Regras Exprime / apresenta Literatura: CID, DSM Sentidos - Visão - Olfato - Paladar - Tato - Audição Elementos de expressão (intencionais e nãointencionais) - Gestos - Sons - Temperatura - Cheiro / Odor - Dor 10 Situação Atual - Questões Muitos formulários disponíveis para preenchimento; Dificuldade ao registrar os comportamentos dos pacientes de uma forma estruturada/computável para que no futuro essas mesmas observações possam ser utilizadas para realizar um diagnóstico, uma avaliação, um tratamento específico e a aprendizagem computacional; Prontuário do Paciente em papel apresentando dificuldades à análise dos dados do mesmo e a tramitação deste pelas unidades do próprio hospital. 11 Objetivo Geral do Trabalho Disponibilizar um sistema, baseado em recursos computacionais, no auxílio à médicos, psicólogos, enfermeiros, terapeutas e demais especialistas que trabalham com a área de Saúde Mental, no Hospital Nossa Senhora Luz. Este sistema utilizará modelos e recursos tecnológicos que provejam registros de observações clínicas os quais estarão dispostos, de modo estruturado, para serem utilizados no diagnóstico clínico do paciente, em seu tratamento, na avaliação e na obtenção de novos conhecimentos. 12 Objetivos Específicos i. Facilitar o registro da observação clínica em pacientes portadores de distúrbios mentais; ii. Estruturar e organizar os dados da observação clínica da saúde mental; iii. Controlar / Gerenciar as informações que circulam interna e externamente ao Hospital; iv. Prover uma interface amigável entre o especialista do hospital e o dispositivo computacional; v. Descobrir novos padrões de comportamentos através de técnicas de Inteligência Artificial; vi. Obter um protótipo baseado no modelo proposto; e vii. Ter-se resultados de experimentos que comprovem ou não a viabilidade do modelo proposto. 13 A Observação em Pacientes com Distúrbios Mentais Conceito A observação é importante para os psicólogos, modificadores de comportamento e pesquisadores, servindo-lhes como um instrumento de trabalho para obtenção de dados que, entre outras coisas, aumentem sua compreensão a respeito do comportamento sob investigação: que facilitem o levantamento de hipóteses ou estabelecimento de diagnóstico; e que permitam acompanhar o desenrolar de uma intervenção ou tratamento e testar seus efeitos ou eficácia. [Fagundes, 1999] 14 A Observação em Pacientes com Distúrbios Mentais Características É o primeiro passo no atendimento ao enfermo; Deve ser descrita utilizando-se uma linguagem científica; Deve ser objetiva e sistemática expressando clareza, exatidão e concisão; Deve haver um treinamento específico; e Permite conhecer o paciente como pessoa e respeitá-lo individualmente. [Machado, 1996] 15 A Semiologia Psiquiátrica É o estudo dos sintomas e sinais dos Distúrbios Mentais, que permite ao profissional da área identificar alterações mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e empreender terapêuticas. A Semiologia Psicopatológica trata particularmente dos signos que indicam a existência de sofrimento mental, transtornos e patologias [Dalgalarrondo, 2000]. Causa Medo Aracnofobia Causa Desconforto Causa Angústia Ícone Sinais/Signos observados pelo Observador 16 Recorrentes Metodológicos/Tecnológicos Ontologia – Conceito A Ontologia é uma descrição explícita de conceitos e associações referentes a determinado domínio. Essa conceitualização refere-se ao conjunto de conceitos, relações, objetos e restrições que são definidos para um modelo semântico de algum domínio de interesse. [Lustosa, 2003] Uma ontologia define os termos usados para descrever e representar uma área do conhecimento. Ela codifica o conhecimento do domínio e seu entendimento, tornando-o um conhecimento reutilizável. [Noy, 2001] 17 Ontologia – Qual a utilidade de seu uso? - Diferentes visões - Diferentes conceitos - Diferentes metodologias Paciente Uma visão Outra visão Outro ponto de vista Uma forma de ver Psiquiatra Enfermeira Psicóloga Terapeuta 18 Ontologia – Planos de Representação Transtornos Transtornos de Ansiedade Comportamentos Depressão TOC Sintomas Plano Conceitual Paciente Y Paciente X Médico A Médico B Paciente Z Plano Sensorial 19 Ontologia – Vantagens Fornece uma descrição adequada sobre um domínio; Melhora o entendimento de um domínio; Minimiza distorções de compreensão; Permite o reuso do conhecimento de outras áreas; Possibilita a troca de informação entre diferentes grupos, como, por exemplo, entre Médicos, Enfermeiros, Psicólogos e Terapeutas; e Permite inferir novos conhecimentos. 20 Situação Proposta Modelo Conceitual 21 Situação Proposta – Modelo Físico Ambiente de observação PACIENTE (comportamentos) Registro da Observação Icons Ontologias Unidades de Observação OBSERVADOR Distúrbios Mentais Descobrir padrões, Paciente e série histórica, Novos padrões de observação Pistas para remeter a um diagnóstico, ..... Prontuário 22 Busca de respostas às seguintes Indagações orientadoras do trabalho 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. O que é distúrbio mental? (ver definição no DSM-IV), O que é observação em pacientes com distúrbio mental? O que se faz em uma consulta médica é também observação? Quando se faz uma observação? Qual o evento que a determina? Por quanto tempo? O ambiente deve ser controlado? O que se observa? Comportamento? É possível estabelecer-se padrões observados (Comportamento)? Existe uma unidade atômica de observação (comportamento)? Se sim várias unidades atômicas podem ser agrupadas em outras de granularidade maior e assim sucessivamente (formação de uma ontologia)? É possível representar-se comportamento por ideogramas (icons)? 23 Busca de respostas às seguintes Indagações orientadoras do trabalho 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. Os comportamentos observados devem ser registrados de que forma? Em um período observado? Na seqüência? Com as observações forma-se uma serie histórica, a qual por “Discovering Patterns” pode-se descobrir os possíveis elementos da seqüência, Dada uma ontologia prévia de comportamentos, pela série histórica criada pode-se descobrir novos padrões ou estabelecer relacionamento entre eles?, Deve-se registrar o ambiente no qual a observação ocorre?, Quais as propriedades de uma observação? Velocidade, seqüência, elemento anterior e posterior, etc.? A observação se dá por quais sentidos? E ela e expressa por quais? Ex: expressão pelo gesto, observação pela visão, etc.?, Pode-se remeter uma série de observações a uma causa ou a um distúrbio? 24