 
                                Tratamento das cefaléias primárias Norma Fleming POSSÍVEL IMPACTO DE UMA TERAPIA ANTIENXAQUECOSA EFETIVA CRISE ENXAQUECOSA INCAPACIDADE FUNCIONAL ENTRE AS CRISES SINTOMAS CLÍNICOS TRATAMENTO EFETIVO ANSIEDADE ANTECIPATÓRIA INCAPACIDADE FUNCIONAL DURANTE AS CRISES e.g. DOR NÁUSEAS FOTOFOBIA FONOFOBIA ENXAQUECA - EXPECTATIVAS Médicos imaginam que pacientes queiram Pacientes esperam Alívio da dor 66% Explicação 46% Explicação 22% Alívio da dor 31% Medicação 6% Outros 6% Ser examinado 7% Outros Abolir: “Enxaqueca é assim mesmo”. Abolir: “Aprenda a conviver com a enxaqueca”. 16% Migrânea  Tratamento da crise  Objetivos:  Eliminar as manifestações clínicas e incapacidade funcional da crise  Impedir a progressão da crise pela neuroplasticidade – tratar de forma rápida e adequada.  Impedir a ansiedade antecipatória  gerando incapacidade entre as crises Migrânea  Observar  Estabelecer o diagnóstico correto  Educar o paciente sobre sua condição e o tratamento  Estabelecer expectativas realistas e envolver o paciente ativamente em seu tratamento  Criar um manejo individualizado  Encorajar a identificação e, se possivel, evitar os gatilhos Silberstein SD. Neurology 2000; 55: 754-762. Migrânea  Tratamento da crise  Sintomas Gastrointestinais Associados Contribuem Náusea para a incapacidade da crise força o paciente a deitar Movimento tende a agravar os sintomas Migrânea  Drogas antieméticas  Metoclopramida - 10 a 30 mg de 6 em 6 horas  Domperidone (Motilium®- 10 mg)- 30 mg VO Ação: Antagonista do receptor D2 Gastrocinética Migrânea  Tratamento da crise  Analgésicos simples (eficácia ¼)  Analgésicos simples com adição de antieméticos (aumenta a eficácia em 60%)  Anti-inflamatórios não esteróides (eficácia 2/4)  Narcóticos (evitá-los)  Vasoconstrictores serotoninérgicos  Ergotamina (eficácia 2/4)  Triptano Sc (eficácia 4/4); Vo (eficácia3/4) Migrânea  Crises moderadas a fortes:  Associar antiemetico parenteral no vomito  Derivados do ergot – tartarato de ergotamina ou mesilato de dihidro-ergotamina  Triptanos  Triptanos associados a ácido tolfenâmico ou naproxeno sódico Krimchantowsky 1998 Migrânea  ERGOTAMINA:  Ampla afinidade por amplo espectro de receptores  Biodisponibilidade baixa por via oral (<1%) e via retal (<3%)  Pode causar efeitos colaterais como náusea, vomito, dor abdominal e câimbra muscular. Migrânea  ERGOTAMINA:  Consenso Europeu 2000  Não é a droga de 1ª escolha na era dos triptanos  Util nas crises longas e com recorrencia  Usar VR Americano 2003  Pacientes selecionados com cefaleia moderada a severa  E com recorrencia  Migrânea  TRIPTANOS:  Escolha para a cefaleia moderada a severa  Usar spray nasal e injetavel se houver nausea e vomito  Triptanos associados a ácido tolfenâmico ou naproxeno sódico → principalmente nas crises prolongadas e associadas a recorrência. Migrânea      TRIPTANOS: A resposta individual dos triptanos é idiosincrasica Se o paciente não responde a um triptano, deve ser oferecido um diferente. Triptanos devem ser utilizados no, ou logo após, o inicio da cefaléia na crise de migranea. GUIDELINES – SCOTTISH INTERCOLLEGIATE GUIDELINES NETWORK – NOV 2008 Migrânea  Profilático  Mais do que 2 ataques por mês  Crises de longa duração e muito incapacitantes  Qualidade de vida reduzida entre os ataques  Uso excessivo de analgésicos Migrânea    Beta-bloqueadores (eficácia 4/4) Antidepressivos – Tricíclicos (eficácia 4/4) – ISRS (eficácia 2/4) Anticonvulsivantes – Divalproato (eficácia 4/4) – Topiramato (eficácia 4/4)   Antagonistas de cálcio – Verapamil (eficácia 1/4) – Flunarizina (eficácia 3/4) Antiserotoninérgico – Metisergida (eficácia 4/4) – Pizotifeno (eficácia 2/4) Cefaléia do tipo tensional  Evitar abuso de analgésicos  Retirar: – analgésicos – cafeína  Modificar: – dieta – padrão de sono – rotina de vida diária Cefaléia do tipo tensional  Profilático – Antidepressivos  Tricíclicos (eficácia 4/4)  ISRS (eficácia 2/4)  ISRSN (eficácia ¾) – Miorrelaxantes  Tizanidina (eficácia ¾)  Carisoprodol (eficácia 2/4) Cefaléia do tipo tensional  Fisioterapia: – TENS – Iontoforese – Massoterapia  Psicoterapia  Técnicas de relaxamento Cefaléia em salvas  Tratamento da crise – Inalação de O2 (eficácia 5/5) – Sumatriptano SC 6 mg (eficácia 4/5) – Tartarato de ergotamina SL (eficácia 1-2/5) Cefaléia em salvas  Kudrow (52 pac.)  definiu alguns critérios – Melhor resposta  cluster episódico  < 50 anos – Alívio  62%  nos primeiros 7 minutos  31%  8-10 minutos  7%  11-15 minutos – Sem efeito colateral ou contra indicação Cefaléia em salvas  Tratamento profilático – Salvas episódica:  Prednisona ou dexametasona (eficácia 4/4)     Verapamil (eficácia 3-4/4) Tartarato de ergotamina (eficácia 2-3/4) Metisergida (eficácia 4/4) Carbonato de lítio (eficácia 1-2/4) – Salvas crônica    Carbonato de lítio (eficácia 3/3) Verapamil (eficácia 2-3/3) Metisergida (eficácia 2/3) Cefaleias trigemino-autonomicas HP CS MIGRANEA Duração 2-45 min 15 min – 3 h 4 – 72 h Inicio rapido rapido gradual Frequencia 1 – 40/dia Dias alternos até <1/ano ate 1/dia 8/dia (media 1 – 2 /mes) 100% 0% Inquietude 50% durante a crise Achados proeminente autonômicos ipsilaterais proeminente ocasional GUIDELINES – SCOTTISH INTERCOLLEGIATE GUIDELINES NETWORK – NOV 2008 OBRIGADA [email protected]