Projeto - Física

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Projeto - Física
Prof°: Júnior
Turma: 3100
Eletricidade
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A eletricidade é um fenômeno físico que se origina por causa da
interação entre cargas elétricas estáticas ou em movimento.
Quando uma carga se encontra em repouso, produz forças sobre
outras situadas à sua volta. Se a carga se desloca, produz também
forças magnéticas. Há dois tipos de cargas elétricas, chamadas
positivas e negativas. As cargas de nome igual se repelem e as de
nome distinto se atraem. A eletricidade está presente em algumas
partículas sub-atômicas. A partícula mais leve que leva carga
elétrica é o elétron, que transporta uma unidade de carga. Os
átomos em circunstâncias normais contêm elétrons, e
freqüentemente os que estão mais afastados do núcleo se
desprendem com muita facilidade.
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Um átomo normal tem
quantidades iguais de carga
elétrica positiva e negativa,
portanto é eletricamente
neutro. A quantidade de carga
elétrica transportada por todos
os elétrons do átomo, que por
convenção são negativas, está
equilibrada pela carga positiva
localizada no núcleo. Se um
corpo contém um excesso de
elétrons ficará carregado
negativamente. Ao contrário,
com a ausência de elétrons,
um corpo fica carregado
positivamente, devido ao fato
de que há mais cargas
elétricas positivas no núcleo.
Eletricidade é a passagem de
elétrons em um condutor.
História e Descobertas
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Nas civilizações antigas já eram conhecidas as propriedades elétricas de
alguns materiais. A palavra eletricidade deriva do vocábulo grego elektron
(âmbar), como conseqüência da propriedade que tem essa substância de
atrair partículas de pó ao ser atritada com fibras de lã.
O cientista inglês William Gilbert, primeiro a estudar sistematicamente a
eletricidade e o magnetismo, verificou que outros materiais, além do âmbar,
adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos, e
chamou a força observada de elétrica. Atribuiu essa eletrificação à
existência de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção,
deixava uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as
noções de Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a
palavra fluido seja substituída por "carga", e emanação por "campo
elétrico".
No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay
comprovou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já
conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois
organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo
- para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido
reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.
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Foi Benjamin Franklin quem
demonstrou, pela primeira vez, que o
relâmpago é um fenômeno elétrico,
com sua famosa experiência com
uma pipa . Ao empinar a pipa num
dia de tempestade, conseguiu obter
efeitos elétricos através da linha e
percebeu, então, que o relâmpago
resultava do desequilíbrio elétrico
entre a nuvem e o solo. A partir
dessa experiência, Franklin produziu
o primeiro pára-raios. Os caminhos
estavam abertos e em poucos anos
os avanços dessa ciência foram
espetaculares. Em 1879, o
americano Thomas Edison inventou
a lâmpada incandescente e, dois
anos depois, construiu, na cidade de
Nova York, a primeira central de
energia elétrica com sistema de
distribuição. A eletricidade já tinha
aplicação, então, no campo das
comunicações, com o telégrafo e o
telefone elétrico.
Os Raios
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Um raio, relâmpago ou corisco é talvez a mais violenta
manifestação da natureza. Numa fração de segundo, um raio
pode produzir uma carga de energia cujos parâmetros chegam
a atingir valores tão altos quanto:
125 milhões de volts
200 mil ampères
25 mil graus centígrados
Embora nem sempre sejam alcançados tais valores, mesmo um
raio menos potente ainda tem energia suficiente para matar,
ferir, incendiar, quebrar estruturas, derrubar árvores e abrir
buracos ou valas no chão.
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Os relâmpagos consistem de uma descarga
elétrica transiente de elevada corrente
elétrica através da atmosfera. Essa descarga
é conseqüência das cargas elétricas
acumuladas, em geral, nas nuvens
Cumulonimbus e ocorre quando o campo
elétrico excede localmente o isolamento
dielétrico do ar. Os relâmpagos são
classificados, na sua forma de ocorrência,
como relâmpagos nuvem-solo, solo-nuvem,
entre-nuvens, intranuvens, horizontais (ao
projetarem-se e terminarem como que no
espaço vazio lateral à nuvem), e para a
estratosfera. Embora não sejam os mais
abundantes, os relâmpagos nuvem-solo eram
anteriormente os que mereciam maior
atenção nas pesquisas, devido aos prejuízos
materiais que causavam ou pelos riscos à
vida que infligiam. No entanto, devido aos
avanços tecnológicos que tornaram, por
exemplo, as aeronaves mais suscetíveis à
influência elétrica ou eletromagnética, todas
as suas formas de manifestação começam a
receber igual atenção.
Raios no Brasil
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Ao redor da Terra caem cerca de 100 raios por segundo. No Brasil,
nas regiões Sudeste e Sul, a incidência é de 25 milhões de raios
anualmente, sendo a maior quantidade, no período de dezembro a
março, que corresponde à época das chuvas de verão.
Embora não haja estatísticas disponíveis para o Brasil, centenas de
pessoas a cada ano são atingidas por raios. Muitas morrem, outras
sofrem traumatismos e queimaduras. A maioria das vítimas são
atingidas ao ar livre, embaixo de árvores ou na água. No Brasil, há
inúmeros relatos de vítimas de raios, atingidas enquanto jogavam
futebol ou estavam na praia durante uma tempestade de verão.
O estado do Mato Grosso do Sul é o maior estado com incidencia
de raios no Brasil com uma média de 11 raios por Km², segido logo
após pelo estado do Tocantins com 9 raios por Km²
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