Slide 1 - UNESAV

Propaganda
Relações de Gênero
♂
♀
Treinamento de Profissionais da
Saúde no Atendimento à Pacientes
Vítimas de Violência Sexual
Elisabeth S. Wartchow
Junho de 2003
GÊNERO: O QUE É ISSO?



♂
♀
Quem foi à escola aprendeu que “gênero é qualquer
agrupamento de indivíduos, objetos, fatos ou idéias
que tenham caracteres, espécie, classe ou tipo em
comum” (Lembram-se do famoso gênero do
substantivo?).
No movimento social, a partir da década de 1970
começou-se a usar este conceito para designar a
construção social da feminilidade e da masculinidade.
Para a melhor compreensão do conceito de gênero,
devemos diferenciá-lo do conceito de sexo.
OS CONCEITOS BÁSICOS
♂
♀
Sexo e gênero
As diferenças existentes entre homens e mulheres são de natureza
biológica e social:
 Por sexo entendemos as diferenças determinadas
biologicamente entre homens e mulheres e que são universais.
 Por gênero entendemos as diferenças sociais entre homens e
mulheres que são adquiridas, são mutáveis ao longo do tempo e
apresentam grandes variações entre e intra culturas.
Exemplo: Se apenas as mulheres podem dar à luz (característica biologicamente
determinada), a biologia não determina quem se encarregará da educação dos filhos
(comportamento influenciado pelo gênero).
OS CONCEITOS BÁSICOS


♂
♀
Quando falamos em sexo estamos nos referindo aos aspectos
físicos e biológicos do macho e da fêmea, aquelas diferenças
que estão nos corpos de homens e mulheres e que não mudam
radicalmente, apenas se desenvolvem de acordo com as etapas
da vida das pessoas.
O sexo determina que as mulheres têm vagina e os homens
têm pênis, que depois de certa idade as mulheres começam a
menstruar e os homens a ter ejaculação, que somente depois de
certa idade começamos a ter pêlos no corpo e que estes se
distribuem de modo diferente nos corpos de homens e mulheres
e que a gravidez só ocorre no corpo das mulheres.
GÊNERO: O QUE É ISSO?



♂
♀
Podemos dizer que no Brasil e no Oriente Médio,
sexualmente os homens e as mulheres são iguais, no
entanto as relações de gênero que se estabelecem nestes
dois lugares são extremamente diferentes.
Ressaltando-se que as relações de gênero não variam
apenas de um povo para outro culturalmente diferente,
dentro de uma mesma sociedade, elas mudam de acordo
com a classe social, com a raça e com a idade.
E por isso que a situação das mulheres é muito diferente
entre si, mesmo que todas vivenciem um certo grau de
opressão e discriminação.
GÊNERO: O QUE É ISSO?


♂
♀
A palavra gênero vem sendo utilizada com o propósito de se
fazer ou desconstruir a ligação entre as mulheres e a natureza e,
assim, viabilizar, a igualdade entre homens e mulheres. Assim, o
conceito de gênero está fundamentando a luta das mulheres e já
reflete importantes avanços alcançados em matéria de
educação, trabalho, saúde, auto-estima e participação social.
É importante ressaltar que a desconstrução das desigualdades
baseadas nas diferenças sexuais é um projeto que faz parte do
movimento pela consolidação dos Direitos Humanos e para que
se construam condições para o pleno exercício da cidadania
para todos e todas.
IGUALDADE DE GÊNERO:
♂
♀
Igualdade entre homens e mulheres


Por igualdade de gênero entendemos que todos os
seres humanos são livres para desenvolver as
respectivas aptidões pessoais e fazer opções sem
limitações estabelecidas por papéis estritamente
determinados em função do gênero.
Os diferentes comportamentos, aspirações e
necessidades de homens e mulheres são igualmente
valorizados e favorecidos.
GÊNERO x PAPÉIS
♂
♀
De acordo com uma análise de gênero,
identificam-se três papéis comuns a homens
e mulheres:



reprodutivo,
produtivo,
de administração da comunidade.
GÊNERO x PAPÉIS



♂
♀
Os papéis reprodutivos incluem as responsabilidades de
procriar e criar os filhos, e as tarefas domésticas assumidas pelas
mulheres, que são necessárias para reproduzir e manter as
forças de trabalho.
Os papéis produtivos compreendem o trabalho, realizado por
mulheres e homens, que gera ganho (em dinheiro ou em espécie)
e que tem valor de troca.
Os papéis comunitários são assumidos geralmente pelas
mulheres no âmbito da comunidade, como extensão de seus
papéis reprodutivos, para preservar os escassos recursos de
consumo coletivo, como a água, a atenção à saúde e à
educação. No caso das mulheres, esse trabalho costuma ser
voluntário e não remunerado, em claro contraste com as
atividades políticas formais desempenhadas pelos homens, que
geralmente são remuneradas.
GÊNERO x PAPÉIS





♂
♀
Toda sociedade, inclusive a nossa, prescreve papéis sociais e
atribuições diferentes para homens e mulheres;
O homem, por seu papel provedor, socializado para o trabalho, o
exercício do poder, a vida pública, separando nitidamente esta esfera
da doméstica,
A mulher, destinada aos papeis de dona de casa e mãe, aos cuidados
com as crianças, desde cedo preparada para as tarefas
correspondentes;
O menino educado para "se virar", mandar, ser "macho"; a menina
treinada para cuidar de bonecas, ser submissa, ser "feminina" para
seduzir seu futuro provedor.
Só que esses "papéis" não são igualmente valorizados: na
hierarquia de gênero os homens estão em posição superior, as
diferenças camuflando relações de poder que os beneficiam.
GÊNERO E EDUCAÇÃO




♂
♀
Na vida real, verdade que nem tudo se passa tão
esquematicamente.
No entanto, mesmo em tempos como o atual no Brasil, em que
meninas e moças são maioria nos bancos escolares,
aproximadamente 40% da força de trabalho são mulheres, e
que tantas ascendem a posições de poder e prestigio,
persistem representações que não as valorizam, reconhecem
ou beneficiam, persistem preconceitos e discriminação.
Em muitos lares, pobres e ricos, o homem monopoliza as
decisões, chegando ao extremo de exercer sobre a mulher
violência emocional e física.
A maioria das mães requer das filhas que colaborem nos
serviços domésticos, dispensando os filhos de contribuir. Estes,
por outro lado, também se ressentem de imposições como a de
não expressar emoções ("homem não chora") ou de
contribuir para a renda familiar desde muito cedo, inclusive em
detrimento dos estudos.
GÊNERO
Sexualidade
♂
♀
Divisão sexual do trabalho
Liberdade e submissão
Virgindade
Homossexualidade
Responsabilidade na anticoncepção
Disponibilidade para o outro
Responsabilidades iguais x salários
diferentes
Profissões masculinas x femininas
Exigência de qualificação profissional
diferenciada para ocupação de cargos
Reprodução humana
Filhos - realização pessoal de quem?
Gestar => parir => criar
Pai e mãe x pré-natal x Parto
Interrupção da gravidez
Espaço público x Espaço privado
Responsabilidades domésticas: casa e
filhos
Dupla jornada
Presença da mulher no mundo
público:trabalho, política, economia
Igualdade de direitos?
GÊNERO E EDUCAÇÃO




♂
♀
A escola é espaço privilegiado da socialização, mas com pesos
diferentes para os jovens de um e outro sexo.
Hábitos e atitudes de ordem, limpeza, submissão e expressão,
geralmente privilegiados na socialização das meninas, coincidem
com atitudes requeridas na escola, o que nem sempre acontece
com o processo de socialização dos meninos.
As professoras e os professores precisam observar suas próprias
atitudes ou omissões que podem reforçar, ou não, preconceitos
de gênero dando atenção diferenciada a meninos e meninas: por
exemplo, aceitar atitudes inadequadas dos rapazes com
argumentos de naturalização ("homem é assim mesmo"), ou
censurar atitudes das jovens com o argumento de "não fica bem
para uma menina", quando o correto é chamar a atenção de umas
e outros recorrendo ao rol de direitos e deveres do cidadão.
Vale lembrar que, de fato, e especialmente na adolescência, as
jovens são mais vulneráveis à agressão, inclusive sexual,
cabendo nesse caso sua defesa explícita.
DESIGUALDADE DE GÊNERO
♂
♀
♀
♂
População
51%
49%
Trabalho mundial realizado
(produtivo+reprodutivo+gestão comunitária)
70%
30%
Salários em circulação
10%
90%
Meios de produção
1%
99%
Cúpula do poder formal
4%
96%
População pobre
3/4
1/4
População analfabeta
2/3
1/3
Dados mundiais
Fonte: Relatórios da Organização das Nações Unidas - 1995 e 1996
DESIGUALDADE DE GÊNERO
♂
♀
♀
♂
População
51%
49%
População economicamente ativa
40%
60%
Presença no mercado informal
50%
37,5%
3,6 SM
6,3 SM
5,7%
94,3%
Pessoas c/ nível superior ganhando + 20 SM
7%
28%
Chefes de família
30%
70%
Violência sofrida em relações afetivas
70%
20%
Dados do Brasil
Média salarial brasileira (brancos)
Parlamentares no Congresso
Fonte: IBGE-1996
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
♂
♀
VIOLÊNCIA - DO QUE SE TRATA?
São ações realizadas por indivíduos, grupos,
classes, nações, que ocasionam danos físicos,
emocionais e ou espirituais a si próprios ou a
outros, apresentando profundo enraizamento nas
estruturas sociais, políticas, bem como nas
consciências individuais e coletivas. (Minayo)
VIOLÊNCIA DE GÊNERO






♂
♀
Fenômeno universal e destituído de fronteiras
12 milhões de crimes sexuais em todo o mundo
200 mil casos de abuso sexual contra crianças nos
EUA
Prevalência no sexo feminino (85% a 90%)
Predominância entre adolescentes e adultas jovens
Subnotificação: 80% a 95% não são denunciados
VIOLÊNCIA DE GÊNERO




♂
♀
As causas externas, ou seja acidentes e violências, estão entre
as principais causas de morte da população jovem masculina.
Embora sem esquecer outros fatores sociais, econômicos e
políticos, já existem estudos demonstrando que os padrões de
masculinidade - que valorizam a agressividade, a competitividade
e a negação das emoções - levam os homens, desde a infância a
adotarem comportamentos de maior risco do que as mulheres.
Eles dirigem em maior velocidade e com mais ousadia,
transformando-se nas principais vítimas das mortes por acidente
de trânsito. A maior parte dos homicídios ocorre na população
masculina.
E se é menor a freqüência de suicídio entre homens do que entre
mulheres, eles escolhem métodos mais agressivos e raramente
saem com vida de uma tentativa deste tipo.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO




♂
♀
Analisando-se as estatísticas por mortes violentas percebe-se que as
mulheres correspondem a uma parcela significativamente inferior à
população masculina.
Não é portanto, em termos de mortalidade que a violência contra a mulher
se expressa nas estatísticas de saúde-doença, embora, deva-se ressaltar
que entre os homicídios que atingem a população feminina, em torno de
70% a 80% os companheiros são os autores do crime.
A violência contra a mulher tem outra feição, na maioria das vezes o
episódio agudo e mais grave da violência é o fim de linha de uma situação
crônica, insidiosa, que aos poucos foi desmontando as defesas das
vítimas até deixá-la completamente à mercê do agressor, sem condições
até de pedir ajuda.
A violência nas relações de casal, nas relações afetivas, íntimas, no
interior das famílias, expressa dinâmicas de afeto/poder, nas quais estão
presentes relações de subordinação e dominação. E no contexto atual, na
maioria das vezes, a mulher ainda está em posição desfavorável.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
♂
♀
 No mundo inteiro, a cada minuto, há mulheres,



algumas meninas ou adolescentes, sofrendo um tipo
de violação dos direitos humanos.
No Brasil, basta ler os jornais e ouvir as denúncias
feitas nas delegacias da mulher para se ter uma idéia
do quanto os direitos femininos estão sendo
cotidianamente desrespeitados.
Se a mulher for pobre e negra ou índia, a situação se
agrava ainda mais.
30% dos atendimentos correspondem em serviços de
emergência são por algum tipo de violência.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO




♂
♀
O efeito da violência contra a mulher - o maltrato, as humilhações,
as agressões físicas, sexuais e psicológicas - é devastador sobre a
auto-estima da mulher.
O medo que elas sentem cotidianamente, a insegurança pois nunca
sabem o que poderá desencadear a fúria do agressor, a vergonha
diante dos familiares e dos vizinhos, provoca ansiedade, depressão,
dores de cabeça constantes.
A violência nas relações de casal, o abuso incestuoso, expõe a
vítima às doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez
indesejada, aos abortamentos em situação insegura e
conseqüentemente mortalidade por causa materna.
Com freqüência é a violência física e sexual na infância e na
adolescência que leva tantas meninas a permanecerem na rua,
sendo obrigadas a escolher entre a prostituição e as drogas ou a
violência dentro de sua própria casa.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO




♂
♀
A violência sexual, como fenômeno isolado na vida de uma mulher,
perpetrada por estranhos ou conhecidos, também pode trazer
conseqüências extremamente graves, principalmente se a vítima não
tem uma boa auto-estima e uma estrutura psíquica que favoreça a
superação do trauma.
O sentimento de culpa por não ter conseguido escapar, sentir-se punida
por ter ido ou ter passado no local onde foi agredida. O medo de
reencontrar o agressor, de passar por tudo de novo, é comum entre as
mulheres atendidas nos serviços de referência.
A gravidez pós-estupro, representa uma invasão "essa coisa que cresce
dentro do meu corpo" no dizer de uma delas, que não é vista como filho,
que é fruto da violência, relembra e reitera a agressão, o sentimento de
impotência e nojo em relação ao agressor.
Essa situação se agrava quando a mulher não encontra apoio médico,
psicossocial e da justiça para encaminhar as decisões tomadas e que lhe
são de direito.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO




♂
♀
Essa situação se agrava quando a mulher não encontra apoio médico,
psicossocial e da justiça para encaminhar as decisões tomadas e que lhe
são de direito.
“Que as coisas foram resolvidas, foram, mas que eu fiquei bem, não
fiquei não. Acho que aonde eu for, vou levar comigo a lembrança
daquele dia. Porque a pessoa pode entender, mas nunca vai saber o que
é passar por um estupro”. (Luzimar, Brasil, 2000).
Retomar a vida amorosa, sexual, é um passo delicado. Enfrentar o medo
e as dificuldades de que foi estuprada, ao marido ou ao namorado é
causa de muito constrangimento para as mulheres.
A violência é causa de sofrimento, adoecimento e morte e pode levar ao
suicídio.
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
♂
♀
Violência baseada na Desigualdade das Relações de
Gênero e Consequências para a Saúde da Mulher

Consequências para a saúde física
–
–
–
–
–
–
–
–
Doenças sexualmente transmissíveis
Ferimentos, escoriações, hematomas, ferimentos, fraturas recorrentes
Problemas ginecológicos, corrimentos, infecções, dor pélvica crônica
Doença Inflamatória pélvica
Gravidez indesejada, abortamento espontâneo
Asma, Síndrome do colo irritável
Maior exposição a comportamentos danosos para a saúde: sexo inseguro,
abuso de álcool e drogas, prostituição, fumo
Incapacidade física parcial ou permanente
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
♂
♀
Violência baseada na Desigualdade das Relações de
Gênero e Consequências para a Saúde da Mulher

Consequências para a saúde mental
–
–
–
–
–

Estresse pós-traumático
Depressão; Ansiedade
Disfunção sexual
Desordens alimentares
Comportamentos obsessivo-compulsivos
Consequências fatais
–
Suicídio - Homicídios
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
♂
♀
PORTO ALEGRE

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA ÀS MULHERES VÍTIMAS
DE VIOLÊNCIA SEXUAL

CENTRO DE REFERÊNCIA INFANTO JUVENIL (CRAI)

COMITÊ PORTO ALEGRE CIDADE PROTETORA DA VIDA
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
REGIÃO SUL
PARANÁ
Curitiba
- Hospital de Clínicas - UFPR
SANTA CATARINA
Florianópolis
- Maternidade Carmela Dutra
- Hospital Universitário
- Hospital Inf. Joana Gusmão
- SOS - SOS Criança
Itajaí
- Ambulatório Geral do Centro
♂
♀
RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre
- Hospital de Clínicas - HCPA
- Hospital N.S. da Conceição
- Hospital Fêmina
- Hospital Presidente Vargas
- Hospital de Pronto Socorro
- P. A. Bom Jesus
- P. A. Cruzeiro do Sul
Lajeado
- Hospital Bruno Born
Caxias do Sul
-Hospital Universitário
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
♂
♀
Quais os serviços envolvidos no atendimento?
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Ginecologia
Obsterícia
DIP
DST/AIDS
Pediatria
Outros
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
Qual a composição da equipe?
♂
♀
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Enfermagem
Clínica
Pediatria
Serviço Social
Ginecologia
Psicologia
Obstetrícia
Infectologia
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
♂
♀
Qual a população atendida pelos Serviços?
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Mulheres
Adol. Fem .
Adol. Masc.
Crianças
Hom ens
Fam ílias
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
Total de Atendimentos na Região Sul
♂
♀
250
213
205
200
161
155
130
150
104
100
50
ano de 2001
0
Total
ACE
Terapia antiviral
ano de 2002
Situação do Atendimento às Vítimas
Vítimas de Violência Sexual na Região Sul
♂
♀
Número de pedidos interrupções de gravidez
14
13
13
12
10
8
6
6
6
4
2
Solicitadas
0
ano de 2001
ano de 2002
Realizadas
Centro de Referência no Atendimento
Infanto - Juvenil - (CRAI)
♂
♀
OBJETIVO GERAL
Prestar atendimento qualificado às crianças e aos
adolescentes vítimas de maus tratos ou abuso sexual,
através da realização de uma abordagem extrajudicial
única, iniciando-se o atendimento com a avaliação
biopsicossocial, à cargo de uma equipe técnica
interdisciplinar, que atenda no próprio centro, em ambiente
compatível, com encaminhamento a tratamento para
reduzir as seqüelas da violência.
Quem atende?



♂
♀
Sua Equipe é composta por pediatra, enfermeira,
psicólogos, assistente social, secretária e policiais civis.
Contando com a retaguarda (apoio), do Hospital Materno
Infantil Presidente Vargas (HMIPV), no atendimento de
emergência e ambulatorial (ginecologia e outras
especialidades de atendimento).
Departamento Médico Legal, da Delegacia da Criança e do
Adolescente, dos Conselhos Tutelares, do Instituto dos
Advogados do Rio Grande do Sul , entre outras entidades
que compõem esta parceria.
Resultados
♂
♀
Foram atendidos até maio de 2003, um total de 614
casos:


83% dos pacientes oriundos de Porto Alegre
17% de municípios da Região Metropolitana
Quanto à faixa etária dos casos atendidos:
• 35% foram crianças com até 6 anos de idade
• 41% foram crianças de 7 a 12 anos de idade
• 24% foram crianças de 13 a 18 anos de idade
Comitê Porto Alegre Cidade Protetora da Vida
♂
♀
• Processo de formulação de políticas públicas e a construção de
Redes solidárias e de ação social, os Projetos de Cidades e
Comunidades Protetoras da Vida (Safe Cities and Communities).
• Sistemas de Informação – Projeto de “Observatórios Sociais da
Saúde nas Urgências” – para registro e análise dos dados sobre
causas externas e o uso na definição das políticas e ações públicas
nas agendas dos governos e das sociedades, realinhamento dos
serviços assim como das comunidades e da sociedade, em seus
compromissos e mobilizações com planejamento de intervenções
conjuntas e articuladas.
• Organização de vários Sub-Comitês ( Violência, Acidentes na
Infância, Idosos, Causas Externas)
O Desafio
“Enquanto permanecemos
hipnotizados pela miragem
do insolúvel, deixamos de
resolver aquilo cuja solução
depende da nossa vontade e
iniciativa”
Jurandir Freire Costa
♂
♀
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