Aula 4 - Neurulação e somitogênese Arquivo

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Embriologia Humana
neurulação - o neuroectoderme forma o sistema
nervoso
formação do tubo neural
diferenciação das vesículas cefálicas e da medula espinhal
crista neural - migração e diferenciação
somitogênese – o mesoderma paraxial e seus
derivados
regressão da linha primitiva e alongamento do notocorda
Neurulação e
formação de
segmentos
ocorrem em
paralelo no
ectoderma e no
mesoderma
neurulação: formação do tubo neural
induzida pela notocorda
Células da placa neural de
formato cubóides (distintas das
células achatadas da futura
epiderme)
notocorda
A linha mediana da placa neural
permanece fixada ao notocorda e
as pregas neurais passam por
processo de elevação e
convergência
Com o encontro das pregas
neurais essas fusionam,
formando o tubo neural; as
células da crista neural se
separam e células as laterais
forma uma epiderme contínua
Inicia a migração das células
da crista neural
Pregas
neurais do
cérebro
Pregas
neurais do
tronco
cerebral
ámnio
linha
primitiva
(gastrulação)
Embrião 21d: Gastrulação e início
da neurulação
A: âmnio, M: mesoderma, Y: saco
vitelino
placa coriônica da placenta
pontos anteriores da
placa neural cerebral
A
saco vitelínico
mesoderma cardíaco
Intestino
anterior
aberto
Embrião humano 23d: região anterior (A) levantada do saco vitelínico
região encefálica
medula espinhal
Embrião humano 23d (vista dorsal): Neurulação, fechamento do tubo
neural, neuróporo anterior aberto, gastrulação e formação de somitos
continuam na região posterior
placa coriônica da placenta
neuróporo anterior
ámnio
membrana estomodeal
tubo cardíaco
Embrião humano 26d
(vista dorsal, MEV):
gradual fechamento do tubo
neural e do neuróporo
anterior, vesículas
encefálicas,
17 somitos visíveis,
membrana estomodeal
esquema DAS
linear VESÍCULAS
das vesículasENCEFÁLICAS
encefálicas
DERIVADOS
flexões cerebrais
istmo
ouvido
istmo
My
M
olho
D
T
Embrião humano 43d
Feto 11a semana
desenvolvimento do cortex
5a semana
o cortex da vesícula telencefálica
expande e se sobrepoe sobre as
demais partes do encéfalo
Neurogênese no sistema nervoso central
parede do tubo
neural:
epitélio pseudoestratificado
posição do núcleo
dependente da
fase do ciclo
celular
Microcefalia – teratogênese por síndrome de
alcoólismo fetal e Zika virus
morte celular na placa neural:
consequência: diminuição da
massa cortical do encéfalo
causa diminuiÇào da caixa
craniana
desenvolvimento da medula espinhal em
embrião humano, a partir da placa neural
Região alar
Epiderme
Sulco limitans
Região basal
Gânglio da raiz dorsal
Neurônio de associação
Nervo espinhal
Raiz dorsal
Neurônio sensorial somático
Neurônio motor
Zona marginal
Zona do manto
Epêndima
diferenciação da medula espinhal:
formação das raízes dorsais e ventrais
e de gânglios dorsais que são derivados da crista neural
derivados da crista neural
cranial
cranial e tronco
tronco
rotas de migração de células da crista neural
rota central (através
dos somitos),
rota dorsolateral
somito
fatores da matriz
extracelular limitam
rotas de migração
(apenas através da
parte anterior dos
somitos)
rotaDE
de MIGRAÇÃO
migração deDAS
células
da crista
ROTAS
CÉLULAS
DA neural
CRISTA NEURAL
matriz
extracelular dos
somitos
determina rota
de migração de
precursores
neuronais dos
gânglios dorsais
e das células da
medula adrenal
(produzem
norepinefrina e
epinefrina resp.)
formação dos gânglios dorsais segmentares e da
cadeia ganglionar do simpático a partir da crista neural
crista neural e genética - variação no viscerocrânio
fatores genéticos determinam número de células migratórias e a sua taxa de
proliferação, fatores ambientais (por exemplo matriz extracelular) determinam a
rota de migração e futuro posicionamento das células
somitogênese no mesoderma paraxial e
diferenciação dos derivados
definição somito
• estrutura segmentar primordial em animais com
segmentos (vermes anelídeos, crustáceos e
insetos, cordados e vertebrados)
• na maioria dos casos é estrutura transiente, mas
elementar para organização segmentar
(metamérica)
• em vertebrados formado a partir de mesoderma
paraxial
Pregas
neurais do
cérebro
Pregas
neurais do
tronco
cerebral
ámnio
linha
primitiva
(gastrulação)
Embrião 21d: Gastrulação e início
da neurulação
A: âmnio, M: mesoderma, Y: saco
vitelino
diferenciação progressiva do mesoderma axial, paraxial,
intermediário, lateral e extraembrionário
axial: notocorda
paraxial: somitos
intermediário:
sistema urogenital
lateral: somato- e
esplancnopleuras
e coração
extraembrionário:
âmnio e côrio
tubo neural
ectoderma
somito (mesoderma
paraxial segmentado)
mesoderma
intermediário
mesoderma lateral
notocorda
(mesoderma axial)
somitos surgem por
separação sequencial
de blocos de
mesoderma paraxial
do mesoderma
présomítico
somitos
tubo neural
placa pré-somítica
(mesoderma paraxial
ainda não segmentada)
durante a segmentação os
somitos ganham
polaridade rostro-caudal
interna
devido expressão de fatores de
transcrição como Uncx4.1
polaridade dos somitos organiza a metameria (organização
segmentar) do sistema nervoso periférico
logo que
formados, os
somitos se
desfazem
diferenciação do
esclerótomo e
dermatomiótomo
o esclerótomo sofre uma
transição epitélio-mesenquimal e
as suas células se agrupam ao
redor do notocorda
geram as vertebras por fusão da
parte caudal de um somito com a
rostral do seguinte
o dermatomiótomo se diferencia
em:
miótomo com labio epaxial
(musculatura segmentar profunda
das costas) e làbio hipaxial
(musculatura lateral do corpo e dos
membros)
dermatomo (derme da região dorsal
do corpo)
diferenciação do dermamiótomo
Formação das vértebras
o surgimento de nervos periféricos divide os somitos em duas
porções, anterior e posterior. A porcão posterior de um somito
fusiona com a anterior do somito seguinte e forma uma vértebra.
Ocorre a inervação da musculatura segmentar por nervos
segmentares
dos discos intervertebrais
O notocorda permanece como
resquiço no núcleo pulposo dos
discos intervertebrais
e da caixa torácica
Os processos laterais das vertebras
expandem e fusionam ventralmente,
formando o esterno
o dermátomo e a inervação quase-segmentar
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