BIOLOGIA 1 Resoluções das atividades Capítulo 4 ATIVIDADES PROPOSTAS Desenvolvimento embrionário I – Introdução à Embriologia, gastrulação e organogênese ATIVIDADES PARA SALA 01 A Ovo do tipo 1 é oligolécito, característico de mamíferos eutérios, nutridos por uma placenta, e de equinodermos, anelídeos e helmintos. Já o ovo do tipo 2 é telolécito, sendo característico de alguns invertebrados e dos peixes, répteis e aves. O ovo tipo 3, por sua vez, é heterolécito, ovo característico dos anfíbios. 02 B I. (F) Ovos telolécitos são aqueles que possuem uma quantidade de vitelo tão grande (ainda maior que a do heterolécito) que faz com que as estruturas citoplasmáticas e o núcleo fiquem totalmente no polo animal do ovo. Animais com esse tipo de ovo são as aves, os peixes e os répteis. II. (V) III. (F) A gástrula origina 3 folhetos (ectoderma, mesoderma e endoderma). 03 D I. (V) II. (F) Em B, os blastômeros são de tamanhos diferentes. III. (F) Em C, os ovos possuem pouco vitelo. IV. (V) 04 V, V, V, V, F (V) (V) (V) (V) (F) Hipoderme e músculos são de origem mesodermal. 05 V, F, F, V, V (V) (F) A endoderme delimita o arquêntero. (F) A mesoderme delimita o celoma. (V) (V) 01 a) No trecho em questão, François Jacob fala das modificações que ocorrem nos primeiros estágios do desenvolvimento humano, que se inicia com a fecundação para formar o embrião. A etapa da ontogênese a que se refere o texto é a fase de segmentação da embriogênese. b) O “cachinho de células” de que fala François Jacob é resultante das sucessivas mitoses nas células iniciais do embrião (blastômeros) e é chamado de mórula. É importante ressaltar que a estrutura embrionária que se implanta na parede do útero é o blastocisto. 02 a) O fato de serem células indiferenciadas, totipotentes ou pluripotentes permite que essas células sejam capazes de originar qualquer tipo celular do organismo. b) A blástula é a figura E. Uma característica que diferencia essa etapa da anterior (mórula) é a presença da cavidade chamada blastocele em seu interior. A presença de arquêntero, blastóporo ou tecidos embrionários na fase posterior (gástrula) é o que as diferencia. 03 D A quantidade e a disposição do vitelo no ovo determinam o tipo de segmentação que irá ocorrer. Desse modo, em ovos oligolécitos observa-se a segmentação holoblástica igual, enquanto nos ovos telolécitos tem-se a segmentação meroblástica discoidal. 04 D Entre os séculos XVI e XVIII, talvez pelas limitações de ampliação do universo microscópico, debatia-se sobre duas teorias acerca da formação de novos indivíduos: Pré-formação e Epigenia. A primeira versava que homúnculos (precursores de seres humanos) estavam pré-formados dentro dos gametas. Entretanto, com os avanços da microscopia e o advento da Teoria Celular, a Epigênese prevaleceu, e ficou evidente que homens e mulheres contribuem com um conjunto haploide de cromossomos por meio de seus gametas. Recentemente, no século XX, compreenderam-se as especificidades dos papéis desempenhados pelo espermatozoide e pelo ovócito. O espermatozoide participa da fecundação, liberando apenas o pró-núcleo e algumas poucas mitocôndrias, além de contribuir com a ativação do metabolismo, até então praticamente paralisado. Já o ovócito II (que, quando fecundado, completa a segunda fase da meiose e denomina-se óvulo), além do pró-núcleo feminino, contribui com todas as estruturas celulares e com a reserva de nutrientes. 1a série – Ensino Médio – Livro 1 1 BIOLOGIA 1 05 C A figura 3 representa o zigoto, o qual inicia a fase de segmentação. Inicialmente o zigoto se divide em duas células, como na figura 5, depois forma quatro células, figura 2, que seguem se dividindo até chegar a fase de mórula, figura 1. A segmentação continua até a formação da blástula, figura 6. A etapa seguinte é a formação da gástrula, representada na figura 4. 06 A I. (V) II. (F) A – ectoderma, B – notocorda e C – mesoderma. III. (F) O notocorda consiste em uma fiada de grandes células rodeadas por uma forte bainha de tecido conectivo, situado na parte ventral do tubo neural do embrião e constitui a fundação do esqueleto, uma vez que é à sua volta que se formam os segmentos da coluna vertebral (nos vertebrados), estendendo-se da extremidade anal até a metade anterior do cérebro, terminando em um gancho na região do futuro dorsum sellae, do osso esfenoide. A princípio, a notocorda localiza-se entre o tubo neural e a ectoderme, mas rapidamente se separa desses tecidos pela mesoderma, que passa a rodeá-lo, juntamente com o tubo neural. É a mesoderma que forma o crânio (nos craniados), as vértebras e o restante do esqueleto e muitos outros órgãos, enquanto que a ectoderme dará origem ao sistema nervoso central. O tubo neural é a estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas: o romboencéfalo, o mesencéfalo e o prosencéfalo. A formação do tubo neural é o resultado da invaginação da ectoderme que se segue à gastrulação. Esse processo é induzido por moléculas sinalizadoras produzidas na notocorda e na placa basal. IV. (V) 07 E Nematelmintos: são animais vermiformes marinhos e de água doce. As espécies desse grupo são vermes alongados e, frequentemente, cilíndricos, não segmentados de tamanho reduzido e corpo revestido por uma cutícula. Outra característica é a existência de um pseudoceloma ao invés de um celoma verdadeiro, ou seja, uma cavidade cheia de líquido revestida pela mesoderma, mas também pela endoderma. por duas camadas de células, a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior, com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia. Por essa razão, diz-se que os celenterados são diploblásticos. Artrópodes: os artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais invertebrados, triblásticos e celomados, caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida), caranguejos (crustáceos), centopeias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somando mais de um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890 000, segundo outros autores). Poríferos: porífera (do latim porus, poro + hifera, portador de) é um filo do reino Animalia que inclui os animais conhecidos como esponjas. Esses organismos têm uma organização simples, não possuem tecidos verdadeiros pois em sua camada externa e interna as células não apresentam lâmina basal, também não apresentam músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos. Os poríferos desenvolvem somente até a blástula, portanto não formam folhetos embrionários, não possuem tecidos verdadeiros e são acelomados, ou seja, não têm o celoma. 08 a) O embrião é pseudocelomado porque apresenta cavidade corpórea (III) parcialmente revestida por mesoderma (II). b) I – Ectoderma; II – Mesoderma; III – Pseudoceloma e IV – Endoderma. 09 B Da ectoderme são originados o epitélio externo, que forma a epiderme; o tubo neural, que forma o sistema nervoso; e as glândulas epiteliais, como as glândulas salivares. 10 B Nos vertebrados, ocorre a substituição da notocorda pela coluna vertebral, portanto essas estrutura só é observada no estágio embrionário. Anelídeos: os anelídeos são animais de corpo alongado, segmentado, triblásticos, protostômios e celomados, ou seja, com a cavidade do corpo cheia de um fluido onde o intestino e os outros órgãos se encontram suspensos e com simetria bilateral. Cnidários: o filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural) são os animais aquáticos como as hidras de água doce, as medusas, alforrecas ou águas-vivas, normalmente oceânicas, os corais e as anêmonas-do-mar. O corpo desses animais é basicamente formado 2 1a série – Ensino Médio – Livro 1