ENSAIOS IMUNOQUÍMICOS BIOMEDICINA FIEL DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Reações imunoquímicas ANTÍGENO + ANTICORPO Reação química especial Reconhecimento do antígeno: Superfície da célula Disperso em solução Anticorpos Especificidade Afinidade Diversidade DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Técnicas (métodos) utilizados Reagentes não marcados Precipitação (Floculação) e derivados Aglutinação Reagentes marcados Radioativos RIA = Radio-imunoensaio IRMA – Ensaio Imunoradiométrico Não radioativos Enzimáticos: 1970- ELISA e seus “derivados” = EIA, EMIT, Fluorescentes: FPIA, ELFA , FSF, Imunofluorescência Quimioluminescentes : convencional, ou eletroquimioluminescência] Blotting DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Reações de Precipitação Quantificação do precipitado (COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO) Fatores interferentes: Concentrações do antígeno e do anticorpo Outros fatores físico-químicos (temperatura, pH) Reação Antígeno x Anticorpo é REVERSÍVEL O precipitado se dissolve quando há excesso de um dos componentes: FENÔMENO PR0-ZONA Precipitação máxima: concentrações equivalentes de Antigeno (Ag) e Anticorpo (Ac) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Reações de Precipitação Direta: Clássica: VDRL – RPS – SÍFILIS OU LUES DERIVADAS MANUAIS Imunodifusão Imuno-eletroforese (contra imuno eletroforese) Imunofixação Eletroimunodifusáo DERIVADAS AUTOMATIZADAS NEFALOMETRIA E TURBIDIMETRIA DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Nefalometria e Turbidimetria Possibilidade de Automação total Nefalômetros Equipamentos de bioquímica Dosagem de proteínas em sangue e outros fluidos (exemplo LCR) Alfa 1 glicoproteína ácida (mucoproteína) Fator Reumatóide Microalbumina Proteína C Reativa Apoliproproteína DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Reações de Aglutinação Formação de agregados grandes de partículas com múltiplos determinantes antigênicos interligados por pontes moleculares de anticorpos; Ligação: sítios antigênicos iguais em diferentes partículas Detectam tanto a presença de IgM quanto de IgG Visualização: depende do tamanho dos agregados formados Pode ser realizadas em placas, tubos ou lâminas: DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Reações de Aglutinação Fatores interferentes: Classe do Anticorpo envolvido; Eletrólitos; Macromoléculas Hidrofílicas; Enzimas; pH (6 a 8); Tempo; Temperatura DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Falso Negativas Quantidade pequena de anticorpos: a partícula ficar com o anticorpo preso ‘a sua superfície (sensibilizada), não formando pontes e não aglutinando; Quantidade muito grande de anticorpos (fenômeno Pró-zona) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO TIPOS DE PARTICULAS UTILIZADAS 1. Determinantes antigênicos Naturais: Hemácias – determinação grupo sangüíneo Bactérias – SLIDEX meningites Protozoários 2. Particulas inertes revestidas Látex (mais comum) Gelatina Betonita, polipeptídeos 3. Células antigenicamente não relacionadas Células revestidas com antígenos solúveis: ou com antígenos solúveis adsorvidos ou fixados Hemácias e bactérias DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Aglutinação: Técnicas mais Utilizadas Aglutinação direta : ex teste de gravidez Aglutinação passiva Hemaglutinação direta: ABO RH Hemaglutinação indireta: Toxoplasmose Hemaglutinação Passiva Inibição de Hemaglutinação Inibição de Hemaglutinação passiva DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Imunofluorescência Baseia-se na capacidade das moléculas de anticorpo se ligarem covalentemente a fluocromos, mantendo a especificidade contra o antígeno. Reagentes Utilizados: Anticorpos Marcados (Fluocromos – Isotiocianato de Fluoresceína* ) Glicerina Alcalina Corantes (Azul de Evans) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Imunofluoresência direta A reação Ag-Ac é detectada pela emissão de fluorescência Pesquisa de antígeno • amostra (Ag??) + Ac específico conjugado a substância fluorescente (conjugado)* microscópio de fluorescência DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO IFI – Imunofluorescência INDIRETA A- pesquisa de antígeno • amostra (Ag??) + Ac específico ®Ag-Ac * • Ag-Ac + conjugado anti-imunoglobulina * • microscópio de fluorescência • * lavagens B- pesquisa de anticorpos • Ag (lâmina) + soro do paciente (Ac??) ® Ag-Ac * • Ag-Ac + conjugado anti-imunoglobulina * • microscópio • determinação do título e classe do Ac DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Imunoensaios competitivos Há competição entre a substância presente na amostra (ou o padrão) e outro marcado com alguma substância geradora de sinal, por uma quantidade limitada de anticorpos específicos – variante: Radioimunoensaio (RIA). DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Imunoensaios NÃO COMPETITIVOS São utilizados dois anticorpos, um ligado à fase sólida e outro marcado com alguma substância geradora de sinal, que se ligam a SUBSTÂNCIA em estudo - Mais preciso e reprodutível, e possui níveis de sensibilidadeanalítica superiores. Desvantagem, precisam ter dois epítodos. Variante: Imunométrico DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO TIPOS Radioimunoensaio (RIE) Imunorradiométrico (IRMA) Enzimaimunoensaio (EIA) Imunofluorimétrico (IFMA, FPIA, ELFA) Quimioluminescencia (ICMA) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Ensaios Enzimáticos, Fluorescentes ou Quimioluminescentes : 1. Competitivos 2. Não competitivos 1. Sequenciais 2. Sanduíche 3. Fatores Interferentes: Reação cruzada: Ocorrem devido a, baixa especificidade dos anticorpos utilizados e o uso de anticorpos policlonais. Presença de Anticorpos Heterófilos: Resultados falso positivos ou altos em pacientes transplantados ou submetidos a tratamento com antoicorpos monoclonais DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Fatores interferentes II Contagem de fundo elevada (Background) Leituras mais elevadas do que as reais por ligação inespecífica de constituintes do soro ao suporte sólido, lavagens inadequadas ou conjugados de pobre afinidade. Efeito HooK Resultados menores do que o esperado na quantificação de substâncias que na realidade encontram- se elevadas, bloqueando a ligação. DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO ETAPAS ELISA, EIA sensibilização (ou cobertura) da fase sólida: adição de Ag ou do Ac bloqueio (proteína inerte: soro fetal bovino, leite desnatado) * adição da amostra (em diluente) * adição do conjugado: anticorpo purificado marcado com enzima (ex: peroxidase) * adição do substrato cromogênico: peroxidase: H2O2 (substrato) + OPD (ortofenilenodiamina) interrupção da reação: SDS ou ácido leitura: leitor de ELISA * lavagens DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO QUIMIOLUMINESCÊNCIA Pra que serve??? Qual vantagem? 1. UTILIDADES: Dosagem de marcadores tumorais (PSA, CA-125, CA 15-3, CA-19-9, CEA, AFP) HORMÔNIOS DOENÇAS INFECCIOSAS: HIV, Hepatites, VITAMINAS DOSAGEM DE IGE TOTAL HOMOCISTEÍNA 2. VANTAGENS: Sensibilidade – 10 x maior na troca de substrato cromogênico por um luminescente DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO