lista império romano

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DISCIPLINA: HISTÓRIA
Prof.: AMÉRICO
ANO: 3ª SÉRIE – JD. PLANALTO (
JD. GOIÁS
(
)
)
DATA: 01/06/2015
Nome: ________________________________________________________________________________________________
IMPÉRIO ROMANO – TEXTO COMPLEMENTAR
O Império Romano (em latim: Imperium Romanum[nt 2] ) foi o período pós-republicano da antiga civilização romana, caracterizado por uma
forma de governo autocrática liderada por um imperador e por extensas possessões territoriais em volta do mar Mediterrâneo na Europa, África e Ásia. A
república que o antecedeu ao longo de cinco séculos encontrava-se numa situação de elevada instabilidade, na sequência de diversas guerras civis e
conflitos políticos, durante os quais Júlio César foi nomeado ditador perpétuo e assassinado em 44 a.C. As guerras civis culminaram na vitória de Otávio,
filho adotivo de César, sobre Marco António e Cleópatra na batalha de Áccio em 31 a.C. Detentor de uma autoridade inquestionável, em 27 a.C. osenado
romano atribuiu a Otávio poderes absolutos e o novo título Augusto, assinalando desta forma o fim da república.
O período imperial prolongou-se por cerca de 500 anos. Os primeiros dois séculos foram marcados por um período de prosperidade e
estabilidade política sem precedentes denominado Pax Romana. Na sequência da vitória de Augusto e da posterior anexação do Egito, a dimensão do
império aumentou consideravelmente. Após o assassinato de Calígula em 41 d.C., o senado considerou restaurar a república, o que levou a guarda
pretoriana a proclamar Cláudio imperador. Durante este período, assistiu-se ao maior alargamento do império desde a época de Augusto. Após o suicídio
de Nero em 68, teve início um breveperíodo de guerra civil, durante o qual foram proclamados imperadores quatro generais. Em 69, Vespasiano triunfou
sobre os restantes, estabelecendo a dinastia flaviana. O seu filho, Tito, inaugurou o Coliseu de Roma, pouco após a erupção do Vesúvio. Após o assassinato
de Domiciano, o senado nomeou o primeiro dos cinco bons imperadores, período durante o qual o império atingiu o seu apogeu territorial no reinado
de Trajano.
O assassinato de Cómodo em 192 desencadeou um período de conflito e declínio denominado ano dos cinco imperadores, do qual Septímio
Severo saiu triunfante. O assassinato de Alexandre Severo, em 235, levou à crise do terceiro século, durante a qual o senado proclamou 26 imperadores ao
longo de cinquenta anos. A imposição de uma Tetrarquia proporcionou um breve período de estabilidade, embora no final tenha desencadeado uma guerra
civil que só terminou com o triunfo de Constantino em relação aos rivais. Agora único governante do império, Constantino mudou a capital para Bizâncio,
rebatizada Constantinopla em sua honra, a qual permaneceu capital do oriente até 1453. Constantino também adotou o cristianismo, que mais tarde se
tornaria a religião oficial do império. A seguir à morte de Teodósio, o domínio imperial entrou em declínio como consequência de abusos de poder, guerras
civis, migrações e invasões bárbaras, reformas militares e depressão económica. A deposição deRómulo Augusto por Odoacro é o evento geralmente aceite
para assinalar o fim do império ocidental. No entanto, o Império Romano do Oriente prolongou-se por mais um milénio, tendo sido conquistado pelo
Império Otomano em 1453.
O Império Romano foi uma das mais fortes potências económicas, políticas e militares do seu tempo. Foi o maior império daantiguidade Clássica e
um dos maiores da História. No apogeu da sua extensão territorial exercia autoridade sobre mais de cinco milhões de quilómetros quadrados e uma
população de mais de 70 milhões de pessoas, à época 21% da população mundial. A longevidade e extensão do império proporcionaram uma vasta
influência na língua, cultura, religião, técnicas, arquitetura, filosofia, lei e formas de governo dos estados que lhe sucederam. Ao longo da Idade Média foram
feitas diversas tentativas de estabelecer sucessores do Império Romano, entre as quais o Império Latino e o Sacro Império Romano-Germânico. A expansão
colonial europeia, entre os séculos XV e XX, difundiu a cultura romana a uma escala mundial, desempenhando um papel significativo na construção do
mundo contemporâneo.
História
A expansão romana teve início no século VI a.C., pouco após a fundação da república. No entanto, só no século III a.C. é que Roma iniciou
a anexação de províncias fora dapenínsula itálica, quatro séculos antes de alcançar a sua maior extensão territorial e, nesse sentido, constituía já um
"império", apesar de ainda ser governado enquanto república.[9] [10] [11] A República Romana não era um estado-nação no sentido contemporâneo do termo,
mas antes uma rede de cidades, cada uma com diferente grau de autonomia em relação ao senado romano. As províncias republicanas eram administradas
por antigos cônsules e pretores, eleitos para um mandato de um ano.[12] O poder militar dos cônsules tinha como base a noção jurídica de imperium, ou
comando militar.[13] Ocasionalmente, os cônsules bem-sucedidos eram agraciados com o título imperator(comandante), o qual está na origem do termo
"imperador".[14]
Augusto e transição da república para o império
Augusto, o primeiro imperador, naestátua da Prima Porta. O imperador era a máxima autoridade política e religiosa do império.
A partir do final do século II a.C., ao mesmo tempo que Roma vivia uma série de conflitos internos, conspirações e guerras civis, a sua influência alargou-se
para além de Itália. O século I a.C. foi um período de instabilidade, marcado por diversas revoltas políticas e militares que abriram caminho para a
implementação de um regime imperial.[15] [16] [17] Em 44 a.C., Júlio César foi aclamado ditador perpétuo antes de ser assassinado.[18] No ano
seguinte, Otávio (futuro Augusto), sobrinho-neto e filho adotivo de César e um dos mais destacados generais republicanos, tornou-se um dos três membros
do Segundo Triunvirato — uma aliança política com Lépido e Marco António.[19] A divisão do império entre António e Otávio foi efémera. As tensões entre
ambos no período que se seguiu à Batalha de Filipos (42 a.C.) levaram à dissolução do triunvirato em 32 a.C. e ao confronto na Batalha de Áccio (31 a.C.), da
qual Marco António e a rainha Cleópatra saíram derrotados. O subsequente confronto em Alexandria (30 a.C.) proporcionou a anexação do Reino
Ptolemaicopor Otávio.[18]
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Principado
Em 27 a.C., o Senado e Povo de Roma proclamaram Otaviano príncipe (em latim: princeps; transl.: lit. "primeiro [cidadão]") com imperiumproconsular e o
título Augusto (em latim: augustus , lit. "o venerado"). Este evento assinala o início do Principado, a primeira época do período imperial entre 27 a.C. e 284
d.C. O governo de Augusto pôs fim a um século de guerra civil, dando início a uma época sem precedentes de estabilidade social, prosperidade económica
e Pax Romana ("paz romana"), que se prolongou durante os dois séculos seguintes. As revoltas nas províncias eram pouco frequentes e rapidamente
controladas.[20] Sendo agora o único governador de Roma, Augusto iniciou uma série de reformas militares, políticas e económicas em larga escala.
O senado atribuiu-lhe o poder de nomear os próprios senadores e autoridade sobre os governadores de província, criando de facto o cargo que mais tarde
seria denominadoimperador.[21]
Augusto implementou princípios de sucessão dinástica, sendo sucedido na dinastia júlio-claudiana por Tibério (r. 14–37), Calígula (r. 37–41), Cláudio (r. 41–
54) e Nero(r. 54–68). Por 54, Roma foi assolada por um Grande incêndio e por 68, Nero suicidou-se sem deixar sucessores. Em 69 d.C., durante o ano dos
quatro imperadores,Vespasiano (r. 69–79) ascendeu ao poder e fundou a efémera dinastia flaviana, muito lembrada pela construção do Coliseu, sucedida
pela dinastia nerva-antonina e da qual fizeram parte os imperadores Nerva (r. 96–98), Trajano (r. 98–117), Adriano (r. 117–138), Antonino Pio (r. 138–
161) e Marco Aurélio (r. 161–180). Em 212, durante o reinado deCaracala (r. 211–217), foi concedida cidadania romana a todos os cidadãos livres do
império. Mas apesar deste gesto de universalidade, a dinastia severa foi marcada por vários tumultos ao longo da crise do terceiro século, uma época de
invasões, agitação social, dificuldades económicas e peste. No contexto da periodização da História, esta crise é geralmente considerada o momento de
transição entre a Antiguidade Clássica e a Antiguidade Tardia.[22]
Dominato
Divisão do império após a morte deTeodósio I, em 395, sobreposta às fronteiras modernas.
Império Romano do Ocidente
Império Romano do Oriente
Diocleciano (r. 284–305) renunciou ao papel de príncipe e adotou o título domine (mestre ou lorde), marcando a transição do principadopara o dominato —
um estado de monarquia absoluta que se prolongaria desde 284 até à queda do Império Romano do Ocidente em 476.[23] Diocleciano impediu o colapso do
império, embora o seu reinado tenha sido marcado pela perseguição ao cristianismo. Durante o seu reinado, o império foi dividido numa Tetrarquia de
quatro regiões, cada uma governada por um imperador distinto. [24] Em 313, a tetrarquia entrou em colapso. Após uma série de guerras de
sucessão, Constantino (r. 306–337) emergiu como único imperador e o primeiro a converter-se ao cristianismo, estabelecendo Constantinopla como capital
do Império do Oriente. Ao longo das dinastias constantina e valentiniana, o império encontrava-se dividido numa metade ocidental e outra oriental, sendo o
poder partilhado por Roma e por Constantinopla. A sucessão de imperadores cristãos foi brevemente interrompida por Juliano (r. 361–363), que tentou
restaurar as religiões romana e helenística. Teodósio I (r. 378–395), o último imperador a governar o império oriental e ocidental, morreu em 395, após ter
decretado o cristianismo a religião oficial do império.[25]
Fragmentação e declínio
A partir do início do século V o Império Romano começou a fragmentar-se, uma vez que o elevado número de migrações dos povos germânicos era superior
à capacidade do império em assimilar os migrantes. Embora o exército romano fosse eficaz a repelir os invasores, o mais notável dos quais Átila, o Huno (r.
434–453), o império tinha assimilado de tal forma povos germânicos com lealdade duvidosa a Roma que o império se começou a desmembrar a partir de si
próprio. A maior parte dos historiadores data a Queda do Império Romano do Ocidente em 476, ano em que Rómulo Augusto (r. 475–476) foi deposto
pelo líder hérulo Odoacro (r. 476–493).[26] No entanto, em vez de assumir para si o título de imperador, Odoacro submeteu-se ao domínio do Império
Romano do Oriente, terminando assim a linha de imperadores ocidentais. Ao longo do século seguinte, o império oriental, conhecido atualmente
como Império Bizantino,[nt 3] foi perdendo progressivamente o domínio da parte ocidental. O Império Bizantino terminou em 1453, com a morte
de Constantino XI (r. 1449–1453) e a conquista de Constantinopla pelo Império Otomano.[27]
Geografia e demografia
A muralha de Adriano no norte deInglaterra, que dividia o império romano da constante ameaça dosbárbaros, é o principal testemunho sobrevivente da
política de consolidação do território e controlo de fronteiras.[28]
O Império Romano foi um dos maiores da História e dominava uma extensão territorial contínua ao longo da Europa, Norte de África eMédio
Oriente,[29] desde a muralha de Adriano na chuvosa Inglaterra até às margens soalheiras do rio Eufrates na Síria, desde as planícies férteis da Europa Central
até às luxuriantes margens do vale do Nilo no Egito.[30] A noção de imperium sine fine ("império sem fim") manifestava a ideologia romana de que o seu
império não era limitado no espaço e no tempo.[31] A maior parte da expansão romana ocorreu durante a república, embora algumas partes do norte e
centro da Europa tenham sido conquistadas no século I d.C., período que corresponde à consolidação do poder romano nas províncias. [32] A Res Gestae,
narrativa das conquistas de Augusto, destacava o número de povos e regiões do império.[33] A administração imperial realizava frequentemente censos e
mantinha registos geográficos meticulosos.[34]
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O império atingiu a sua maior extensão territorial durante o reinado de Trajano (r. 98–117),[35] correspondente a uma área de cerca de cinco milhões de
quilómetros quadrados e atualmente repartida por quarenta países. [36] A população deste período é tradicionalmente estimada entre 55 e 60 milhões de
habitantes,[30] o que correspondia a entre 1/6 e 1/4 da população mundial [37] e à maior população de qualquer unidade política do Ocidente até meados
do século XIX.[38] No entanto, estudos mais recentes têm estimado um pico demográfico entre 70 e 100 milhões de habitantes. [39] Cada uma das três maiores
cidades do império — Roma, Alexandria e Antioquia — tinham o dobro do tamanho de qualquer cidade europeia durante o início do século XVII.[40] Adriano,
o sucessor de Trajano, abandonou a política expansionista e optou por uma política de consolidação do território, definindo, fortificando e patrulhando
as regiões de fronteira.[41]
Língua
Inscrição bilingue em latim e púnicono teatro de Léptis Magna na província de África. Apesar de o latim ser a língua franca dos negócios e aquela em que
eram redigidos os documentos oficiais do império, coexistia com uma grande diversidade de línguas locais como a língua púnica, gaulesa, aramaica oulíngua
copta
A língua dos romanos era o latim, que Virgílio destacou como fonte da unidade e tradição romanas.[42] Embora o latim fosse a língua corrente nos
tribunais e administração pública no Império do Ocidente e no exército de todo o império, não era imposto de forma oficial aos povos sob domínio
romano.[43] Ao conquistar novos territórios, os romanos preservavam as tradições e línguas locais, introduzindo gradualmente o latim através da
administração pública e documentos oficiais.[44] Esta política contrasta com a de Alexandre, o Grande, que impôs o grego helenístico como língua oficial do
seu império.[45] Isto fez com que o grego antigo viesse a ser a língua franca da metade oriental do Império Romano, ao longo de todo o mediterrâneo oriental
e da Ásia Menor.[46] [47] No ocidente, o latim vulgarsubstituiu progressivamente as línguas celtas e itálicas, relativamente às quais partilha a mesma raiz indoeuropeia, o que facilitou a sua adoção.[48]
Embora os imperadores júlio-claudianos incentivassem o uso de latim na realização de negócios oficiais em todo o império, o grego continuou a
ser a língua literária entre a elite cultural romana, e a maior parte dos governantes era fluente em grego. Cláudio tentou limitar o uso de grego, chegando a
revogar a cidadania para aqueles que não soubessem latim, embora no próprio senado houvesse embaixadores nativos em grego. [49] No Império do Oriente,
as leis e os documentos oficiais eram regularmente traduzidos de latim para grego.[50] A utilização simultânea de ambas as línguas pode ser observada em
inscrições bilingues em grego e latim.[51] [52] Em 212, quando foi concedida cidadania a todos os homens livres do império, era esperado que os cidadãos que
não soubessem latim adquirissem algumas noções básicas da língua.[53] No início do século V, Justiniano esforçou-se por promover o latim enquanto língua
do Direito no oriente, embora o latim tenha perdido progressivamente influência e existência enquanto língua viva. [54]
A constante referência a intérpretes na literatura e nos documentos oficiais indica a vulgaridade e prevalência no Império Romano de uma grande
quantidade de línguas locais. Os próprios juristas romanos preocupavam-se em assegurar que as leis e os juramentos eram corretamente traduzidos e
compreendidos nas línguas locais, como a língua púnica, gaulesa, aramaica, ou ainda a língua copta, predominante no Egito, ou as línguas germânicas,
predominantes nas regiões do Reno e do Danúbio.[55] Em algumas regiões, como na província de África, o púnico era usado em moedas e inscrições nos
edifícios públicos, algumas bilingues com o latim. No entanto, a predominância do latim entre as elites e como língua oficial de documentos escritos
comprometeu a continuidade de diversas línguas locais, uma vez que todas as culturas no interior do império eram de tradição predominantemente oral.[56]
Governo
Os três principais elementos do estado imperial romano foram o governo central, as forças armadas e os governos provinciais. [57] As forças militares
impunham o domínio sobre um território através de campanhas militares. No entanto, depois de uma cidade ou povo assinarem tratados de cooperação, as
missões militares convertiam-se em missões de policiamento, protegendo cidadãos romanos e, a partir de 212, todos os homens livres do império, os
campos de cultivo e locais religiosos.[58] Sem recursos modernos de comunicação ou destruição em massa, os romanos não dispunham de capital humano
suficiente para impor o seu domínio apenas através da força. Era necessária a cooperação com as elites locais para manter a ordem, recolher informações e
cobrar impostos. Os romanos muitas vezes exploravam divisões políticas internas entre os povos assimilados, apoiando uma facção contra outra.[59] [60] As
comunidades que demonstrassem a sua lealdade perante Roma podiam manter as suas próprias leis, cobrar os seus próprios impostos e, em casos
excecionais, estavam isentas dos impostos centrais. Os privilégios jurídicos e a relativa independência constituíam um incentivo a que fosse do interesse da
população manter a sua reputação perante Roma.[61] Assim, o poder do governo central romano era limitado, embora eficiente no uso dos recursos
disponíveis.[62]
Governo central
Coroação de Nero como imperador pela sua mãe, a imperatriz Agripina, em 54 O imperador era a autoridade política e religiosa máxima do Império
Romano, tendo autoridade sobre o próprio senado. Ao longo do tempo, o poder do imperador foi-se afastando do modelo constitucional do principado e
aproximando do modelo despótico dodominato.
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O imperador era a suprema autoridade religiosa e política do império, reservando para si competências que durante a república eram atribuição
do senado, como o direito de declarar guerra, ratificar tratados e negociar com líderes estrangeiros. [63] A autoridade do imperador baseou-se na
concentração dos poderes de vários cargos republicanos, entre os quais a inviolabilidade e autoridade sobre o poder civil dos tribunos da plebe, a
autoridade sobre o exército dos procônsules e a autoridade dos censores para manipular a hierarquia da sociedade romana e controlar o senado. [64] Embora
as funções do imperador tenham sido definidas durante o principado, ao longo do tempo o poder do imperador foi se afastando do modelo constitucional e
aproximando-se progressivamente do modelo do despotismocaracterístico do dominato.[65] A morte de um imperador provocava um período de incerteza e
crise. A maior parte dos imperadores indicava o seu sucessor, geralmente um membro familiar chegado ou herdeiro adotivo. O novo imperador deveria
garantir a lealdade do aparelho de estado para estabilizar o cenário político.[66]
Os imperadores da dinastia júlio-claudiana eram assistidos por um corpo informal de conselheiros, que incluía não só senadores e equestres,
como também escravos e libertos de confiança.[67] Após o reinado de Nero, a influência deste conselho era vista com desconfiança e o consílio (consilium)
passou a ser escolhido por indicação oficial.[68] Embora até ao fim da dinastia antonina os senadores assumissem o papel de destaque nas decisões políticas,
a influência dos equestres no conselho foi aumentando progressivamente. [69] As mulheres da família do imperador intervinham frequentemente nas suas
decisões.[70] Fora do seu círculo reservado, o acesso ao imperador tinha lugar durante uma recepção diária (salutatio), inspirada na tradição romana da
homenagem diária dos clientes aos seus patronos, e durante a qual se realizavam no palácio cerimónias religiosas e banquetes públicos. Os cidadãos comuns
sem acesso a estas recepções podiam manifestar-se em grupo durante os jogos realizados nos grandes recintos.[71] Por volta do século IV, à medida que os
centros urbanos entravam em declínio, os imperadores cristãos tornaram-se figuras resguardadas do público, promulgando decretos generalistas e
deixando de responder a petições individuais.[72]
O senado sobreviveu à restauração de Augusto e ao turbulento ano dos quatro imperadores, conservando durante o principado o prestígio
político que detinha na república, embora não tivesse suficiente poder político para se opor à vontade do imperador.[73] Era o senado que legitimava o
domínio do imperador, e o imperador necessitava da experiência dos senadores enquanto legados para as funções de generais, diplomatas e
administradores.[73] [66] O exército era a fonte pragmática do poder e autoridade do imperador. Os legionários eram pagos pelo tesouro imperial e todos os
anos juravam lealdade ao imperador durante o sacramentum.[74] Nenhum imperador conseguia reinar sem o apoio da guarda pretoriana e das legiões, pelo
que era comum o pagamento de um donativum para garantir o seu apoio. Em teoria, o senado era livre para escolher o novo imperador, embora na prática o
fizesse de acordo com o desejo dos pretorianos.[66]
Governo provincial
Províncias do Império Romano em 117 d.C. A rosa, as províncias senatoriais governadas por magistrados eleitos em Roma pelo senado. A verde,
as províncias imperiais em que o governador era nomeado pelo imperador.
Para que um território anexado se tornasse uma província era necessária a realização de um inventário das cidades, de um censo da população e
de um levantamento topográfico.[75] A administração passava então a manter diversos registos, entre os quais dos nascimentos e mortes, das transações de
propriedade e dos procedimentos jurídicos. As províncias eram administradas porgovernadores romanos. As províncias senatoriais eram governadas
por magistrados eleitos em Roma em nome do povo romano. Asprovíncias imperiais, excluídas do controlo do senado, eram governadas por membros da
ordem equestre que administravam o imperiumem nome do imperador. Um governador devia ser acessível à população governada, embora pudesse delegar
várias tarefas, para as quais dispunha de um quadro de funcionários públicos: aparitores (apparitores; assessores), entre os quais se incluíam lictores,
mensageiros, escribas e guarda-costas; legados civis e militares, geralmente da ordem equestre; e um conselho não oficial de pessoas de confiança. [76]
As finanças públicas eram supervisionadas por funcionários nomeados para o cargo. Durante o império, procedeu-se a uma reforma do sistema
fiscal, separando-o dos tribunais e da administração pública, já que durante a república era comum a exploração da população local.[77] Os procuradores,
cuja autoridade era extra-judicial e extra-constitucional, geriam não só a propriedade do Estado, como a vasta propriedade do imperador (res privata). Dado
que existiam poucos funcionários nos governos locais, caso um administrador de província necessitasse de apoio para uma disputa jurídica ou caso criminal
podia convocar qualquer cidadão romano com alguma competência administrativa, como um procurador ou um oficial militar, desde um centurião até às
patentes inferiores.[78] [79]
Exército e marinha
Recriação histórica do equipamento padrão de um legionário do exército romano por volta de 75 d.C., túnica de mangas curtas, capacete
imperial earmadura segmentada (lorica segmentata). Os legionários estavam armados com um gládio, um púgio à cinta e dispunham de um escudo(scutum).
Os legionários do exército imperial romano eram profissionais de carreira que se voluntariavam para vinte anos de serviço ativo e cinco
na reserva, cujos salários eram pagos através do erário militar. A profissionalização do exército teve início no final do período republicanoe substituiu
o serviço militar obrigatório, pelo qual se convocavam os habitantes para combater uma ameaça específica. [80] Serviam no exército imperial cerca de
300 000 soldados no século I e menos de 400 000 no século II, um número significativamente menor do que o conjunto das forças armadas dos territórios
conquistados e que corresponde a cerca de 2% dos homens adultos residentes no império. [81]
As três principais divisões militares eram a guarnição de Roma, incluindo a guarda pretoriana e os vigiles (polícia e bombeiros); o exército
provincial, incluindo as legiões e as tropas auxiliares romanas; e a marinha romana. A omnipresença de guarnições militares em todo o império foi uma das
principais influências no processo de romanização.[82] Cada legião organizava-se em dez coortes, cada uma com seis centúrias, que por sua vez eram
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divididas em dez contubérnios. Estima-se que cada legião tivesse, em média, 5 000 soldados.[83]Durante e após a Segunda Guerra Civil da República de
Roma, Augusto reduziu o número de legiões, superior a 60, para apenas 28.[84]Durante os três séculos seguintes, o número total de legiões manteve-se em
trinta.[85]
Augusto criou também a guarda pretoriana, nove coortes ostensivas guarnecidas em Itália e com a função de manter a ordem pública. Os
pretorianos eram melhor remunerados e serviam menos tempo do que os legionários, retirando-se ao fim de dezasseis anos de serviço militar.[86] As tropas
auxiliares (auxilia) eram recrutadas entre os não cidadãos e organizavam-se em pequenas unidades com aproximadamente o tamanho de uma coorte. Os
soldados recebiam menos do que os legionários, embora ao fim de 25 anos de serviço lhes fosse oferecida e aos filhos acidadania romana. As tropas
auxiliares tinham cerca de 125 000 homens, distribuídos por aproximadamente 250 regimentos auxiliares. [87] Durante o início do império, a cavalaria
romana era proveniente principalmente de Hispânia e das regiões celtas e germânicas, influenciando alguns aspetos do treino e do equipamento
romanos.[88]
A marinha romana (classis) abastecia e transportava as legiões, auxiliava a proteção das fronteiras ao longo dos rios, protegia as rotas de
comércio marítimo contra os ataques de piratas e patrulhava o Mediterrâneo, partes da costa atlântica e o mar Negro. No entanto, o exército era
considerado o ramo mais prestigiado.[89] Durante o início do principado, a marinha organizava-se de forma semelhante a uma centúria. Os voluntários
podiam se inscrever na infantaria naval ou como remadores, marinheiros ou artesãos, embora todos fossem considerados milites (soldados). A maior parte
da tripulação era formada pelos remadores (remiges), que durante o império eram na sua maioriaperegrinos (peregrini) das províncias de tradição
marítima [90] A centúria era liderada por um centurião, assistido por um optio e um beneficiário (beneficiarius), que supervisionava os funcionários
administrativos, aspirantes e especialistas. Cada navio era comandado por um trierarca e cada esquadrão de dez navios liderado por umnavarco.[90] [91] O
termo genérico para um navio de guerra a remos era navis longa, distinguindo-o dos veleiros mercantes (navis oneraria) ou das pequenas embarcações
(navigia minora).[92] A marinha possuía diversos tipos de embarcações, desde pequenas barcaças de reconhecimento, como as liburnas, até grandes navios
de guerra, como ohexarreme.[93] [94] A principal arma do navio era o rostro (rostrum), usado para afundar ou imobilizar os navios inimigos perfurando o seu
casco. No convés eram também montadas balistas e catapultas.[95]
Direito
Cidadão de Emona, estátua em bronze do século II. O direito romanoaplicava-se apenas aos cidadãos. Para aqueles que não possuíam cidadania, a
administração romana respeitava as leis e as tradições locais (mos regionis).
Os tribunais romanos possuíam jurisdição para deliberar sobre processos que envolvessem cidadãos romanos em todo o império, embora
houvesse poucos funcionários para fazer cumprir a lei de forma uniforme entre as províncias. Para os que não tinham cidadania romana, a política do
império consistia em respeitar a mos regionis, a "tradição local" ou "leis da terra" dos povos romanizados, vendo-as como fonte de precedentes jurídicos e de
estabilidade social.[96] [97] A compatibilidade entre o direito romano e o direito local era vista como reflexo da Ius gentium, a lei das gentes ou direito
internacional comum entre todas as comunidades humanas.[98] Quando determinados aspetos das leis provinciais entravam em conflito com as leis ou
costumes romanos, podiam ser feitos apelos aos tribunais romanos, tendo o imperador autoridade para promulgar uma decisão final.[nt 4] [96] [99]
A
maior parte dos territórios da parte oriental do império tinha implementados códigos de direito e procedimentos jurídicos. A ocidente, o direito
tinha sido administrado numa base tribal e o direito à propriedade privada pode ter constituído uma novidade da era romana, sobretudo entre os povos
celtas. O direito romano facilitava a aquisição de riqueza por parte da elite pró-romana, a qual via vantagens nos seus novos privilégios enquanto cidadãos
do império.[100] O alargamento da cidadania de forma universal a todos os habitantes do império em 212 exigiu a aplicação uniforme do direito romano,
substituindo os códigos de direito locais que eram aplicados a não cidadãos. A tentativa de Diocleciano em estabilizar o império após a crise do terceiro
século incluiu duas compilações jurídicas notáveis em apenas quatro anos, o Código Gregoriano e o Código Hermogeniano, destinadas a auxiliar os
administradores de província a implementar padrões jurídicos consistentes.[101]
Finanças
Personificação do rio Nilo e da sua prole. século I d.C.
O direito fiscal era confuso e contraditório e determinava um sistema complexo de impostos diretos e indiretos, alguns pagos em dinheiro e
outros em géneros. Os impostos podiam ser específicos de determinada província, podiam incidir apenas sobre determinado tipo de propriedades, como
a pesca ou salinas ou podiam ainda ser aplicados apenas durante determinado intervalo de tempo. [102] Em regiões pouco monetarizadas eram aceites
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pagamentos em género, sobretudo nas que produziam cereais ou bens para abastecer os campos militares. [103] Os impostos também financiavam o exército,
pelo que os contribuintes tinham direito a reembolso quando o exército capturava despojos ou excedentes. [37] [104]
O valor de impostos cobrados no império correspondia a 5% do produto interno bruto romano.[36] A taxa de imposto sobre rendimentos
individuais variava entre 2 e 5%.[105] Os cidadãos pagavam impostos per capita e pelos seus terrenos, com base na sua produção ou na capacidade
produtiva.[105] O código previa exceções; por exemplo, os agricultores egípcios estavam isentos quando o ciclo de cheias dorio Nilo não era favorável. As
obrigações fiscais eram determinadas pelos censos, os quais exigiam que cada chefe de família se apresentasse perante o administrador encarregado e
indicasse a constituição da sua família e as propriedades que possuía adequadas a agricultura ou habitação. [106]
Uma das principais fontes de impostos indiretos era a portoria, obtida em alfândegas e portagens sobre importações e exportações, inclusive
entre províncias. Existiam também impostos especiais sobre o comércio de escravos. Um proprietário que libertasse um escravo pagava uma taxa de
liberdade, calculada em 5% do seu valor (vicesima libertatis). Era ainda cobrado um imposto de 5% a todos os cidadãos romanos acima de determinadas
posses que deixassem uma herança a outras pessoas que não a sua família próxima. Os impostos sobre bens do estado e 1% dos valores de leilão revertiam
a favor do fundo de pensões militar.[105] As reduzidas taxas de imposto permitiram à aristocracia romana acumular riqueza, a qual igualava ou excedia a
receita do próprio governo central. Por vezes, um imperador repunha o tesouro do estado através da apreensão das propriedades dos imensamente ricos. A
recusa no pagamento de impostos por parte dos mais abastados foi um dos factores que contribuiu para o colapso do império. [37]
Sociedade
Banquete entre gerações, representado numa pintura mural dePompeia, século I d.C., hoje no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles
O Império Romano era uma sociedade multicultural, com uma surpreendente capacidade de coesão, capaz de criar uma noção de identidade
comum ao mesmo tempo que assimilou os mais diversos povos no seu sistema político. [107] A preocupação romana em criar monumentos e espaços
comunitários abertos ao público, como os fóruns, anfiteatros, circos ou as termas, ajudou a estabelecer o sentimento de romanidade.[108] A sociedade romana
possuía um sistema complexo de múltiplas hierarquias, que o conceito contemporâneo de classe social não define de forma precisa.[109]
As duas décadas de guerra civil anteriores ao governo de Augusto deixaram a sociedade tradicional romana num estado de confusão e
sobressalto.[110] No entanto, a diluição da hierarquia rígida da república levou a uma cada vez maior mobilidade social entre os romanos,[111] [112] tanto
ascendente como descendente, e mais expressiva do que em qualquer outra sociedade da Antiguidade documentada.[113] As mulheres, os libertos e os
escravos tinham agora oportunidades económicas e de exercício de influência através de meios que anteriormente lhes estavam vedados. [114] A vida em
sociedade do império, particularmente para os que tinham recursos limitados, foi ainda impulsionada pela proliferação de associações voluntárias
e confrarias (collegia e sodalitates) formadas com diversas finalidades: guildas profissionais e comerciais, grupos de veteranos, associações religiosas, clubes
gastronómicos[115] e trupes artísticas.[116] No governo de Nero não era invulgar encontrar um escravo que fosse mais rico do que um cidadão nascido livre, ou
umequestre (eques) mais influente do que um senador.[117]
Cidadania
De acordo com o jurista Gaio, a principal distinção entre pessoas no direito romano dava-se entre cidadãos livres (liberi) e escravos (servi).[118] O estatuto
jurídico dos cidadãos livres podia ainda ser precisado de acordo com a sua cidadania. Durante o início do império, só um número limitado de homens é que
tinha pleno direito à cidadania romana, a qual lhes permitia votar, candidatar-se a eleições e serem ordenados sacerdotes. A maior parte dos cidadãos tinha
apenas direitos limitados, tendo, no entanto, direito a proteção jurídica e outros privilégios que eram vedados àqueles que não tinham cidadania. Os homens
livres que viviam no interior do império, mas que não eram considerados cidadãos, tinham o estatuto de peregrinos (peregrini, ou não romanos).[119] Em
212, através do Édito de Caracala, o imperador Caracala alargou o direito de cidadania a todos os habitantes do império, revogando todas as leis que
distinguiam cidadãos de não cidadãos.[120]
Escravos
Mosaico de Duga, Tunísia (século II). Os dois escravos que carregam jarros de vinho ostentam o vestuário comum entre escravos e trazem ao pescoço
um amuleto contra o mau-olhado. O rapaz da esquerda segura em água e toalhas e o da direita um ramo e um cesto de flores.
Na época de Augusto, cerca de 35% dos habitantes da província de Itália eram escravos. [121] A escravatura era uma instituição complexa e de
utilidade económica que sustentava a estrutura social romana. [122] A indústria e a agricultura dependiam da mão de obra escrava. Nas cidades, os escravos
podiam exercer diversas profissões, entre as quais professores, médicos, cozinheiros e contabilistas, embora a maioria realizasse apenas tarefas pouco
qualificadas. Fora de Itália, os escravos constituíam em média entre 10 a 20% da população. [123] Embora a escravatura tenha diminuído nos séculos III e IV,
permaneceu parte integrante da sociedade romana até aoséculo V, até desaparecer gradualmente ao longo dos séculos VI e VII, a par do declínio dos centros
urbanos a da desintegração do complexo sistema económico que criava a procura. [124]
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A escravatura romana não tinha por base a discriminação racial.[125] [126] Durante a expansão republicana, período em que se deu a generalização
da escravatura, a principal fonte de escravos eram prisioneiros de guerra das mais diversas etnias. A conquista da Grécialevou para Roma um grande
número de escravos extremamente qualificados e instruídos. Os escravos podiam também ser vendidos em mercados e, ocasionalmente, por piratas. Entre
outras fontes de escravos estavam o abandono infantil e a auto-escravização entre os mais pobres.[127] Os vernas (vernae) eram escravos filhos de uma mãe
escrava que tivessem nascido e crescido na casa dos seus proprietários. Embora não tivessem qualquer proteção jurídica particular, o dono que maltratasse
ou não cuidasse dos seus vernas era malvisto pela sociedade, já que estes eram considerados parte da sua família, podendo até ser filhos dos homens livres
da família.[128][129] [130]
A legislação sobre escravatura era bastante complexa.[131] Perante a lei romana, os escravos eram considerados propriedade e não tinham
personalidade jurídica. Um escravo podia ser sujeito a formas de castigo corporal vedadas a cidadãos, ser explorado sexualmente, torturado e executado
sumariamente. Em termos jurídicos, um escravo não podia ser considerado violado, uma vez que a violação só podia ser exercida sobre pessoas livres; um
violador de um escravo teria de ser acusado pelo dono por danos materiais. [132] [133] Os escravos não tinham direito a contrair matrimónio, embora por vezes
fossem reconhecidas uniões e pudessem casar, no caso de ambos serem libertados.[134] Tecnicamente, um escravo não podia possuir
propriedade,[135] embora um escravo que realizasse negócios pudesse ter acesso a um fundo ou conta individual (pecúlio;peculium), da qual podia dispor
livremente. Os termos desta conta variavam em função da relação de confiança entre o proprietário e o escravo. Um escravo com aptidão para os negócios
podia ter autonomia considerável para gerir empresas e outros escravos. [136] Dentro de uma residência ou de uma oficina, era comum a existência de uma
hierarquia entre escravos, em que um deles administrava os restantes. [137] Os escravos bem-sucedidos tinham a possibilidade de acumular dinheiro
suficiente para comprar a sua liberdade ou serem libertados pelos serviços prestados. A manumissão tornou-se tão frequente que, no século II a.C., uma lei
limitou o número de escravos que um proprietário podia libertar. [138]
No seguimento das Guerras Servis, a legislação tentou diminuir a ameaça de rebeliões de escravos limitando a dimensão dos grupos de trabalho e
perseguindo os fugitivos.[139]Com o decorrer dos séculos, os escravos foram ganhando cada vez maior proteção jurídica, incluindo o direito de apresentar
queixa em relação aos amos. Um contrato de compra podia ter uma cláusula que determinasse que o escravo não podia ser destinado a prostituição, já que
grande parte dos prostitutos e prostitutas eram escravos.[140] O crescimento do comércio de escravos eunucos durante o fim do século I promoveu legislação
que proibia a castração de um escravo contra a sua vontade.[141]
Libertos
Ao contrário das cidades-estado gregas, Roma permitia que os escravos libertos se tornassem cidadãos, tendo inclusive direito ao voto. [142] Um
escravo que conseguisse alibertas era denominado um liberto (libertus; "pessoa liberta," fem. liberta) em relação ao seu antigo amo, o qual se tornava então
o seu patrão (patrono; patronus). No entanto, as duas partes continuavam a ter obrigações habituais e jurídicas entre si. A classe social dos libertos era
denominada libertinos (libertini), embora mais tarde os termos liberto e libertino (libertinus) fossem usados indistintamente.[143] Um libertino não podia
ocupar cargos na administração pública ou no sacerdócio de estado, embora pudesse exercer sacerdócio no culto imperial. Um liberto não podia também
casar com uma mulher de uma família da ordem senatorial ou ele próprio fazer parte dessa ordem de forma legítima, embora durante o início do império os
libertos ocupassem lugares cimeiros na administração.[144]
Ordens
A elite da sociedade romana era constituída por duas ordens aristocráticas: a ordem senatorial(imagem) e a ordem equestre. Para exercer cargos políticos e
administrativos era necessário pertencer a uma ordem.
No contexto do Império Romano, uma ordem (ordo; pl. ordine) significa uma classe aristocrática. Uma das finalidades dos censos era determinar a
ordem (ordo; pl. ordine) a que determinada pessoa pertencia. Em Roma, as duas ordens de maior estatuto eram a ordem senatorial (ordo senatorius) e a
ordem equestre (ordo equester). Fora de Roma, os decuriões (ordo decurionum) representavam a aristocracia local. A posição de "senador" não era um cargo
eletivo. Um cidadão era admitido no senado depois de ser eleito e servir durante pelo menos um mandato enquanto magistrado. Um senador deveria
também ter uma riqueza de, no mínimo, um milhão desestércios.[145] [146] Nem todos os homens que cumpriam os critérios para a ordem senatorial
aceitavam um lugar no senado, o qual exigia domicílio em Roma. Dado que o senado compreendia 600 lugares, os imperadores muitas vezes preenchiam os
assentos vagos por nomeação direta.[147] O filho de um senador pertencia por direito à ordem senatorial, embora tivesse que se qualificar por mérito próprio
para ser admitido no senado. Os senadores podiam ser expulsos por violar as normas de conduta moral; por exemplo, não podiam casar com uma mulher
liberta ou lutar na arena.[148] Na época de Nero, os senadores eram oriundos principalmente de Roma e de outras partes de Itália, sendo alguns da península
Ibérica e do sul de França. Durante o governo de Vespasiano começaram a ser acrescentados senadores das províncias orientais.[149] Durante a dinastia
severa, os itálicos eram já menos de metade do senado.[150]
O cargo de senador correspondia à máxima posição de prestígio e ao culminar do percurso político (cursus honorum). No entanto, os membros
da ordem equestre em muitos casos possuíam maior riqueza e poder. A admissão à ordem tinha como critério a riqueza e posses de uma pessoa, a qual se
qualificava mediante uma avaliação censitária de 400 000 sestércios e pelo menos três gerações de nascimentos livres.[151] Os eques progrediam ao longo de
uma carreira militar (tres militiae) com o intuito de virem a ser prefeitos e procuradores no quadro da administração imperial.[152] [153]
A integração nas ordens de homens das províncias revela a mobilidade social existente nos primeiros três séculos do império. A aristocracia
romana baseava-se na competição e, ao contrário da posterior nobreza europeia, uma família romana não podia manter o seu estatuto apenas através da
herança de títulos ou terras.[154] [155] A admissão às ordens de topo trazia consigo não só privilégios e prestígio, mas também uma série de responsabilidades.
A manutenção do estatuto exigia despesas pessoais avultadas, uma vez que o financiamento de obras públicas, eventos e serviços das cidades romanas
dependia dos seus cidadãos mais proeminentes e não dos impostos coletados, os quais se destinavam principalmente a financiar o exército.[156]
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Mulheres
A mulher romana tinha bastante independência em comparação com outras culturas da antiguidade, tendo direito a possuir e gerir propriedade sem
subordinação jurídica ao marido.
Ao longo da república e durante o império, as mulheres romanas livres eram consideradas cidadãs, embora não pudessem votar, ocupar cargos políticos ou
servir no exército.[157] [158] A mulher romana conservava o apelido de solteira ao longo da vida. Na maior parte das vezes, os filhos escolhiam receber o
apelido do pai, embora no período imperial pudessem também manter o apelido da mãe. [159] A mulher romana podia possuir propriedade, realizar contratos
e concretizar negócios, incluindo manufatura, transportes e empréstimos bancários. [160] [161] Era comum haver mulheres que financiavam obras públicas, o
que indica que muitas delas possuíam ou administravam fortunas consideráveis. [162] As mulheres tinham os mesmos direitos que os homens em relação a
heranças, caso o pai morresse sem deixar um testamento.[163] [164] [165] O direito a possuir e gerir propriedade, incluindo os termos do seu próprio testamento,
proporcionavam à mulher romana uma enorme influência sobre os filhos, mesmo em adultos. [166]
Casamento
A forma arcaica de casamento cum manum, pelo qual a mulher era sujeita à autoridade do marido, caiu em desuso durante o período imperial. Uma mulher
romana que casasse continuava a ser proprietária dos bens que levava para o casamento. Tecnicamente, mesmo após a mudança para a residência do
marido, continuava ainda sob a autoridade do pai, e só quando o pai morria é que se emancipava em termos legais. [167] Este princípio demonstra o relativo
grau de independência das mulheres romanas em comparação com outras culturas da antiguidade e até à idade moderna. [168] Embora tivesse que responder
perante o pai em assuntos jurídicos, a mulher romana era livre para gerir a vida quotidiana e o marido não tinha qualquer poder jurídico sobre
ela.[169] [170] Embora fosse motivo de orgulho social ter casado apenas uma vez, o estigma social em relação ao divórcio ou ao segundo casamento era
praticamente inexistente.[171]
Economia
A economia do Império Romano tinha por base uma rede de economias regionais, na qual o Estado intervinha e regulava o comércio de forma a assegurar as
suas próprias receitas.[172] A conquista de território permitiu a reorganização em larga escala do uso da terra, o que proporcionou a produção de excedentes
agrícolas e uma progressivadivisão do trabalho, em particular no norte de África. Algumas cidades afirmavam-se como grandes centros regionais de
determinada indústria ou atividade comercial e a escala das edificações em áreas urbanas indica uma indústria de construção plenamente desenvolvida. Os
papiros
revelam
métodos
de contabilidade complexos
que
sugerem
elementos
de
racionalismo
económico
numa
economia
bastante monetizada.[173] Durante os séculos I e II as redes de estradas e transportes expandiram-se significativamente, ligando com rapidez as economias
regionais. O crescimento económico, embora não seja comparável às economias modernas, foi superior à maioria das sociedades anteriores
à industrialização.[174]
Moeda e banca
Valor das denominações
no período imperial[175]
1 áureo de ouro = 25 denários
1 denário de prata = 4 sestércios
1 sestércio de cobre-zinco = 4 asses
1 dupôndio de bronze = 2 asses
1 asse de bronze = 4 quadrantes
A economia do Império Romano era universalmente monetizada. A normalização do dinheiro e das formas de pagamento em todo o império
impulsionou o comércio e a integração económica das províncias. [176] Até ao século IV, a unidade monetária básica era osestércio,[177] embora no início
da dinastia severa também fosse usado o denário de prata, que valia quatro sestércios.[178] A moeda de circulação corrente de menor valor era o asse de
bronze, que valia um quarto de sestércio.[179] Os lingotes não eram considerados moeda e eram usados apenas em negócios nas regiões fronteiriças. Os
romanos dos séculos I e II contavam as moedas, em vez de as pesar, o que indica que o valor da moeda era atribuído em função do seu valor fiduciário, e não
do valor do metal.[180]
Roma não tinha banco central, pelo que a regulação do sistema bancário era mínima. As reservas dos bancos da Antiguidade Clássica geralmente
eram inferiores ao total dos depósitos dos clientes. A maior parte dos bancos só tinha uma agência, embora alguns dos maiores tivessem até quinze
balcões.[180] Um banqueiro comercial chamado argentário (argentarius) recebia e mantinha os depósitos durante um prazo indefinido ou a termo,
realizando empréstimos a terceiros.[181] O detentor de um débito podia usá-lo como forma de pagamento, transferindo-o para outra parte e sem haver troca
de dinheiro. O sistema bancário romano estava presente em todas as regiões do império e possibilitava a troca de verbas avultadas em qualquer parte sem a
necessidade de transferência física de moedas, o que diminuía o risco associado ao transporte. Ao longo de toda a história do império, só se tem
conhecimento da existência de uma crise de crédito, ocorrida em 33 d.C., durante a qual o governo central interveio no mercado com um resgate bancário
(mensas; mensae) de 100 milhões de sestércios.[180]
O governo central não pedia dinheiro emprestado: perante a inexistência de dívida pública, o défice tinha que ser financiado a partir de reservas
monetárias.[182] Durante a crise do terceiro século, a diminuição do comércio de longa distância, a interrupção da mineração e a transferência de valores
para o exterior por parte dos invasores reduziram significativamente o dinheiro em circulação. [183] [180] Os imperadores das
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dinastias antonina e severa desvalorizaram drasticamente a moeda, particularmente o denário, devido à pressão com o pagamento de salários aos
militares.[184] A súbita inflação durante o reinado de Cómodo (r. 180–192) colocou em risco o mercado de crédito. Embora a moeda romana tivesse sempre
tido valor fiduciário, durante o reinado de Aureliano (r. 270–275) a crise económica atingiu o seu auge, fazendo com que os banqueiros perdessem a
confiança no dinheiro emitido pelo governo central. Apesar de Diocleciano (r. 286–305) ter aplicado diversas reformas monetárias e ter introduzido
o soldo de ouro, o mercado de crédito nunca recuperou o vigor anterior.[180]
Transportes e comunicações
Estrada romana na entrada da cidade de Gérasa. A rede de estradasdo império prolongava-se por 400 000 km. Muitas das estradas eram servidas por áreas
de serviço a cada dozemilhas.
Os romanos privilegiavam o transporte de mercadorias por via marítima ou fluvial, uma vez que o transporte por terra era mais difícil.[185]O
Império Romano circundava o Mediterrâneo, o qual denominavam Mare Nostrum ("nosso mar").[186] As embarcações à vela romanas navegavam não só o
Mediterrâneo, como todos os principais rios do império, entre os quais o Guadalquivir, o Ebro, o Ródano, o Reno, oTibre e o Nilo.[187]
O transporte por via terrestre fazia uso de uma rede complexa e avançada de estradas romanas. Os impostos em género pagos pelas comunidades locais
exigiam a deslocação frequente de funcionários administrativos, animais e veículos do cursus publicus – o sistema estatal de correios e transportes
implementado por Augusto.[103] A primeira via foi criada em 312 a.C. por Ápio Cláudio Cego, para ligar Roma à cidade de Cápua: a Via Ápia.[188] À medida que
o império se expandiu, a administração adaptou o mesmo esquema nasprovíncias. No seu apogeu, a rede viária romana chegou a ter 400 000 km de
estradas, 80 500 km das quais pavimentadas.[189] [190]
A cada sete ou doze milhas romanas situava-se uma mansão (mansio), uma estação de serviço destinada ao cursus publicus e funcionários do
governo e mantida pelo estado. Entre os funcionários destes postos estavam condutores, secretários, ferreiros, um veterinário e alguns carteiros e polícias
militares. A distância entre as mansões era determinada pela distância que uma carroça podia percorrer ao longo de um dia e algumas podiam crescer até se
tornarem pequenas vilas ou entrepostos comerciais. [191] Para além das mansões, algumas tabernas ofereciam alojamento, restauração, rações animais e,
eventualmente, serviços de prostituição.[192] Os animais de tração mais comuns eram as mulas, as quais viajavam a uma velocidade de quatro milhas por
hora.[193] Para ter uma ideia do tempo de comunicação, um mensageiro precisava de nove dias para viajar entre Roma e Mogontiacum, na província
da Germânia Superior.[194] As estradas estavam balizadas por marcos miliários(miliaria) colocados em intervalos de cerca de mil passos (1480 metros). [195]
Trabalho e profissões
Trabalhadores de uma tinturaria têxtil, uma das principais fontes de emprego do império. Muitos trabalhadores estavam inscritos em associções
profissionais denominadascollegia.
As inscrições registam 268 profissões diferentes na cidade de Roma e 85 em Pompeia. [81] Existiam associações profissionais (collegia) para as
mais diversas profissões, como as de pescadores (piscatores), mercadores de sal (salinadores; salinatores), comerciantes de azeite (olivários; olivarii),
artistas (escênicos; scaenici), comerciantes de gado (pecuários; pecuarii), ourives (aurífices; aurifices), condutores (asinários [asinarii] ou muliões
[muliones]) e pedreiros (lapidários; lapidarii).[196]
A produção têxtil era uma das principais fontes de emprego. Os tecidos e o vestuário pronto-a-vestir eram duas das principais mercadorias de
troca entre as províncias.[197] O vestuário de melhor qualidade era exportado por homens de negócios (negociadores [negotiatores] ou mercadores
[mercatores]), os quais eram muitas vezes residentes abastados dos centros de produção. O pronto-a-vestir podia ser vendido por intermédio de
vendedores (vestiários; vestiarii) ou mercadores itinerantes.[198] Os produtores têxteis geriam muitas vezes pequenos negócios, empregando aprendizes,
trabalhadores livres assalariados e escravos.[199] Tanto os fiadores (fulões;fullones) como os tintureiros (coloradores; coloratores) tinham as suas próprias
guildas.[200] Os centonários (centonarii) eram trabalhadores especializados na produção têxtil e na reciclagem de tecidos em retalhos.[201]
O trabalho realizado pelos escravos dividia-se em cinco categorias: doméstico, para o qual os epitáfios registam pelo menos 55 profissões; serviço
público ou imperial; ofícios urbanos; agricultura e mineração.[202] Os condenados realizavam grande parte do trabalho das minas e pedreiras, nas quais as
condições eram notoriamente violentas.[202] Na prática, existia pouca divisão de trabalho entre os escravos e os homens livres [203] e grande parte dos
trabalhadores do império eram analfabetos e não qualificados. [204] A maior parte dos trabalhadores não qualificados estava empregada na agricultura. No
sistema de produção agrícola em Itália, os trabalhadores eram sobretudo escravos, embora nas restantes províncias a sua percentagem fosse muito inferior
em relação a outros trabalhadores dependentes.[203]
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Comércio
Taberna onde se serviam refeições, na cidade de Óstia Antiga. No painel por cima do balcão estão representados ovos, azeitonas, frutas e rabanetes. [205]
Embora grande parte das trocas comerciais se realizassem entre as diversas províncias do império, as rotas comerciais estendiam-se muito para
além das fronteiras do império, chegando a regiões tão remotas como a China e a Índia[187] O comércio com a China era realizado principalmente através de
intermediários ao longo da Rota da Seda, enquanto que as trocas comerciais com a Índia eram também realizadas por via marítima, a partir dos portos
egípcios no mar Vermelho. A principal mercadoria transacionada eram os cereais,[206] sendo também comercializados outros alimentos, como o azeite e
o garum (molho de peixe), escravos, minério, utensílios de metal, tecidos, fibras naturais, madeira, olaria, artefactos de vidro, mármore, papiro,
especiarias, plantas medicinais, marfim, pérolas e pedras preciosas.[207]
Embora a maior parte das províncias fosse capaz de produzir vinho, os romanos tinham preferência por determinadas regiões e castas, o que
levou a que o vinho se tornasse num dos principais produtos comercializados. A escassez de vinho era rara. [208] [209] Os principais fornecedores de vinho da
cidade de Roma eram a costa ocidental da península Itálica, o sul da Gália, a região Tarraconense e Creta. Alexandria, a segunda maior cidade, importava
vinho de Lataquia na Síria e do mar Egeu.[210] A nível de retalho, o vinho era vendido a copo ou a granel em tabernas ou lojas próprias (vinaria), consumido
no local ou transportado, variando o preço em função da qualidade e proveniência.[211]
Agricultura
Banca de venda de pão, representada numa pintura mural de Pompeia
O governo central tinha um papel interventivo no fomento da produção agrícola.[212] A produção de alimentos tinha a máxima prioridade na
organização do território.[213] As quintas de maior dimensão (latifúndios) alcançaram uma economia de escala tal que eram capazes de suster a vida urbana
e a divisão do trabalho própria de economias avançadas.[212] Os pequenos produtores eram beneficiados com a criação de mercados locais em cidades e
centros de comércio. Em praticamente todo o território imperial se praticavam diversas técnicas agrícolas avançadas, como a rotação de culturas ou
a selecção artificial, e era comum a introdução de novas espécies entre províncias, como a ervilha e o repolho na Britânia.[214]
A manutenção do fornecimento sustentado de alimentos para a cidade de Roma tornou-se um dos principais tópicos de discussão política no fim
da República, época em que o Estado implementou um subsídio pago em cereais (anona; annona) a todos os cidadãos que se registassem para tal. Este
subsídio era atribuído a 200 000–250 000 homens adultos em Roma e correspondia a 33 kg por mês, o que totalizava 100 000 toneladas de trigo,
proveniente principalmente da Sicília, norte de África e Egito.[nt 5] O subsídio tinha um custo de pelo menos 15% da receita fiscal do estado, mas melhorou
significativamente as condições económicas e familiares entre as classes mais desfavorecidas, o que favoreceu também as classes mais abastadas ao
impulsionar o consumo de vinho e azeite produzido nas grandes propriedades agrícolas. [215] O subsídio de cereais tinha também um valor simbólico: não só
afirmava o papel do imperador enquanto benfeitor universal, como o direito de todos os cidadãos a ter uma parte do lucro do processo de
conquista.[212] O anonna, os equipamentos públicos e os espetáculos de entretenimento mitigavam as de outra forma precárias condições de vida das classes
desfavorecidas e minimizavam a agitação social. No entanto, o humorista Juvenal via a política de panem et circenses como símbolo da ausência de liberdade
política na república.[216] [217]
Mineração e metalurgia
Relevo resultante da técnica de mineração ruina montium, em Las Médulas, Hispânia, uma das mais importantes minas de ouro do império
Estima-se que em todo o império fossem extraídas anualmente 82 500 toneladas de ferro,[218] 15 000 toneladas de cobre, 80 000 toneladas
de chumbo, 9 toneladas de ouro[219] e 200 toneladas de prata, valores que só seriam igualados durante a revolução industrial.[220] As principais regiões
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mineiras do império eram a Hispânia (ouro, prata, cobre, estanho e chumbo), a Gália (ouro, prata, ferro); a Britânia (ferro, chumbo, estanho), as províncias
do Danúbio (ouro, ferro), a Macedónia e a Trácia (ouro, prata), e a Ásia menor(ouro, prata, ferro, estanho). A mineração em grande escala ocorreu entre o
reinado de Augusto e o início do século III, período em que a instabilidade do império afetou a produção.[221]
Parte do processo de extração era mecanizada, utilizando a energia de azenhas para serrar pedra, fragmentar minério ou drenar as minas. Os
romanos introduziram um sistema sofisticado de copelação para separar o ouro e a prata de outros metais, embora tenha sido a invenção e aplicação
da mineração hidráulica que permitiu a extração a uma escala sem precedentes. [222] [223] O combustível mais utilizado nas fundições era o carvão vegetal,
embora em algumas regiões fosse extraído carvão mineral em grande quantidade.[224] No entanto, a contribuição mais significativa dos romanos para a
metalurgia foi a introdução da produção em massa.[225] O principal método para a produção em série de objetos metálicos era a moldagem, na qual a forma
pretendida era esculpida em madeira, cera ou metal e depois pressionada contra um molde de cerâmica, no qual era introduzido o metal em fusão.[222]
Religião
Panteão, templo de todos os deuses, em Roma
Após a crise republicana e a transição para o império, a religião do estado adaptou-se de forma a apoiar o novo regime. Augustoimplementou um vasto
programa de revivalismo e reformas religiosas. Os votos públicos, que anteriormente pediam às divindades a segurança da república, passaram a ser
vocacionados para o bem-estar do imperador. O culto da personalidade vulgarizou novamente as práticas de veneração dos ancestrais e do génio –
a divindade tutelar de cada indivíduo. Era possível ao próprio imperador tornar-se ainda em vida uma divindade de estado mediante uma votação
no senado. O culto imperial, influenciado pela religião helenística, tornou-se uma das principais formas de Roma anunciar a sua presença nas províncias,
cultivando em toda a extensão do império a lealdade e partilha da mesma identidade cultural. [226]
A religião romana
Fresco de Vénus e Marte emPompeia. Os romanos prestavam culto a um grande número de divindades, assimilando também os cultos autóctones das
territórios conquistados.
A religião na Roma Antiga engloba não só as práticas e crenças que os romanos viam como suas, mas também os diversos cultos importados para
Roma e os cultos praticados nas províncias. Os romanos viam-se a si próprios como profundamente religiosos, atribuindo a sua prosperidade económica e
militar à boa relação com os deuses (pax deorum). A religião arcaica que se acredita ter sido instituída pelos primeiros reis de Roma ofereceu os
fundamentos do mos maiorum, ou "tradição", o código social basilar na identidade romana.[227] Não existia qualquer princípio análogo à separação IgrejaEstado e os lugares de sacerdote na religião do estado eram preenchidos pelas mesmas pessoas que ocupavam lugares na administração pública. Durante o
período imperial, o pontífice máximo era o próprio imperador.[228]
A religião romana era prática e contratual, baseada no princípio do do ut es ("dou-te aquilo que possas oferecer"). A religião tinha como princípios
o conhecimento e a prática correta da oração, dos rituais e do sacrifício, e não a fé ou dogmas. Para o cidadão comum, a religião era parte do
quotidiano.[229] A maioria das residências possuía um altar doméstico, no qual se realizavam as orações diárias e se ofereciam libações. As cidades eram
pontuadas por altares de bairro e locais considerados sagrados, como nascentes de água e cavernas, e era comum que as pessoas fizessem um voto ou
oferecessem alguns frutos quando passavam por um local de culto.[230] [231]O calendário romano era organizado em função das comemorações religiosas.
Durante o período imperial, havia 135 dias do ano dedicados a festividades religiosas e jogos (ludi).[232]
Uma das características da religião romana é o grande número de divindades a que prestavam culto [233] [234] e a reverência em paralelo de
divindades romanas com divindades locais.[229] A política de conquista romana consistia na assimilação de divindades e cultos dos povos conquistados, e não
na sua erradicação.[235] Roma promovia a estabilidade entre os diversos povos através do apoio às diferentes heranças religiosas, construindo templos
destinados a divindades locais que enquadravam as práticas autóctones na hierarquia da religião romana. [229] [236] [237] [238] No apogeu do império, eram
adoradas em Roma divindades internacionais, cujo culto tinha sido difundido para as mais remotas províncias, entre elas Cibele, Ísis, Epona e os deuses
do monismo solar, como Mitra e Sol Invicto.[239]
As religiões de mistério, que ofereciam aos iniciados salvação após a morte, eram praticadas de forma complementar aos rituais familiares e à
participação na religião pública. No entanto, os mistérios envolviam secretismo e juramentos exclusivos, que os conservadores romanos viam com
desconfiança e como elementos característicos de magia, conspiração e atividade subversiva. Foram feitas diversas tentativas para suprimir seitas que
aparentavam ameaçar a unidade e moral tradicionais, algumas delas de forma violenta. Na Gália foram feitas várias tentativas para controlar o poder
dos druidas, inicialmente através da proibição dos cidadãos romanos em pertencer à ordem e depois através da proibição completa do druidismo. No
entanto, as próprias tradições celtas foram reinterpretadas no contexto da teologia imperial, dando origem a uma nova religião galo-romana.[240]
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Cristianização
Esta estela funerária do século IIIestá entre as mais antigas inscrições cristãs, escrita simultâneamente em grego e latim. A abreviatura "D.M." no topo
refere-se a Di Manes, os espíritos tradicionais romanos da morte, mas é acompanhada pelo símbolo cristão.
O rigor monoteísta do judaísmo colocava dificuldades à política de tolerância religiosa romana. A religião judaica, ao contrário da cristã, era
considerada legítima (religio licita). No entanto, quando os conflitos políticos e religiosos se tornaram irreconciliáveis surgiram váriasrevoltas entre judeus
e romanos. O cerco de Jerusalém, em 70, esteve na origem do saque ao templo da cidade e da dispersão do poder político judaico.[241] O cristianismo surgiu
na província da Judeia no século I d.C. enquanto seita religiosa judaica. A religião expandiu-se gradualmente até Jerusalém, estabelecendo inicialmente
centros importantes em Antioquia e Alexandria, e a partir daí por todo o império. As perseguições oficiais foram muito poucas e esporádicas e a maior parte
dos martírios ocorreu por iniciativa de autoridades locais. [242] [243] [244] [245] [246] [247]
Durante o início do século IV, Constantino tornou-se o primeiro imperador a converter-se ao cristianismo, dando início a uma era
dehegemonia cristã. O imperador Juliano realizou uma breve tentativa de reavivar as religiões tradicionais e de reafirmar o estatuto especial do judaísmo.
No entanto, em 391 e durante o governo de Teodósio, o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, excluindo todas as outras. A partir do século II,
os Padres da Igreja começaram a condenar as restantes práticas religiosas, denominando-as coletivamente por "pagãs".[248] Ao mesmo tempo, foram
rejeitados apelos à tolerância religiosa por parte de tradicionalistas e o monoteísmo cristão tornou-se uma das características do domínio imperial. Todos
os hereges e não cristãos estavam sujeitos a ser perseguidos ou excluídos da vida pública. No entanto, as práticas cristãs foram influenciadas por grande
parte da hierarquia religiosa romana e por muitos aspetos dos rituais romanos, e muitas destas práticas sobrevivem ainda através de festivais e tradições
locais cristãs.[249] [250]
Recreação e espetáculos
Durante o governo de Augusto, os espetáculos públicos ocupavam 77 dias do ano, número que por volta do reinado de Marco Aurélio ascendia a 135.[330] Um
dos principais eventos dos festivais religiosos romanos era a realização de jogos (ludi), sobretudo corridas de cavalos e bigas. [331] No plural, ludi refere-se
quase sempre a jogos com espectadores em grande escala. O singular latino ludus ("jogo, desporto, treino") tinha uma grande amplitude de significados,
desde jogos de palavras, atuação teatral, jogos de tabuleiro, escola primária e até mesmo as escolas de treino de gladiadores, como o Ludus Magnus, o maior
destes campos em Roma.[332] [333]
Jogos de arena
As corridas de bigas eram um dos desportos de arena mais populares nocirco romano. As equipas diferenciavam-se pelas cores, sendo os equipamentos
azuis (imagem) e verdes os mais populares. Para além das corridas de bigas, realizavam-se corridas de cavalos, encenação de caçadas, competições
atléticas,recriações históricas e combates de gladiadores.
Os jogos circenses (ludi circensis) realizavam-se em recintos de espetáculos denominados circos, inspirados nos hipódromos gregos. Os circos
eram a maior estrutura de construção regular no mundo romano [334] e palco de corridas de cavalos, corridas de bigas, encenação de caçadas (venatio),
competições atléticas, recriações históricas e combates de gladiadores.[331] Os jogos eram antecedidos por um desfile bastante elaborado (pompa
circense; pompa circensis) que terminava no recinto.[335] Os eventos de competição também eram realizados em recintos mais pequenos, como anfiteatros e
estádios. Entre as modalidades desportivas, inspiradas nos modelos gregos, estavam as corridas a pé, boxe, luta livre e o pancrácio.[336] Havia várias
modalidades que tinham lugar em piscinas próprias, como anaumaquia e uma modalidade de balé aquático.[337] Os eventos teatrais (ludi scaenici) tinham
lugar nas escadarias dos templos, nos grandes teatros de pedra ou em teatros de pequena dimensão denominados odeão.[338] Embora os jogos tivessem
origem nas celebrações religiosas da Antiguidade, ao longo do tempo o seu significado recreativo foi se sobrepondo ao significado religioso.[339] [340][341] [331] O
mecenato dos eventos e espetáculos das arenas estava a cargo das elites locais. Apesar dos encargos financeiros avultados, a sua organização era uma fonte
de prestígio e estatuto social.[342]
O Circo Máximo era o maior dos recintos de espetáculo de Roma, com uma plateia de cerca de 150 000 espectadores.[343] Inaugurado em 80,
o Coliseu de Roma tornou-se arena regular de desportos violentos na cidade,[344] tendo mais de 50 000 lugares sentados e mais 10 000 de pé.[343] A
disposição física do anfiteatro representava a hierarquia da sociedade romana: o imperador presidia no seu púlpito opulento; os senadores e altas patentes
militares tinham os melhores lugares reservados; as mulheres sentavam-se resguardadas da ação; os escravos sentavam-se nos piores lugares e os restantes
sentavam-se onde houvesse lugar entre os dois grupos.[345] [346] [347] A multidão podia exigir um resultado assobiando ou aplaudindo, embora fosse o
imperador quem tinha a palavra final. Os espetáculos podiam rapidamente tornar-se locais de protestos políticos e sociais, pelo que muitas vezes os
imperadores recorriam à força para dominar a população. Um dos casos mais notáveis foi a Revolta de Nika em 532, quando o exército sob o comando
de Justinianomassacrou milhares de cidadãos.[348] [349] [350] [351]
As equipas de bigas diferenciavam-se pelas cores envergadas, sendo os azuis e verdes as mais populares. A lealdade dos fãs era acérrima,
convergindo muitas vezes para cenas de violência. [348] [352] [353] A competição era perigosa, mas os condutores estavam entre os mais celebrados e
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recompensados atletas da antiguidade.[354] Uma das estrelas desportivas foi Diocles da Lusitânia (atualmente Portugal), que conduziu bigas ao longo de 24
anos e acumulou ganhos de 35 milhões de sestércios.[355] [351] Os cavalos também eram populares, celebrados na arte e recordados em inscrições, muitas
vezes pelo próprio nome.[356] [357] O desenho dos circos romanos evoluiu no sentido de assegurar que nenhuma das equipas possuísse qualquer vantagem e
de minimizar o número de colisões,[358] [359] as quais, no entanto, continuaram a ser frequentes e a satisfazer o desejo de espetacularidade da
multidão.[360] [361] As corridas estavam envoltas numa aura de mistério em função da sua associação com os rituais ctónicos: as imagens circenses eram
consideradas protetivas ou de boa sorte, e os condutores muitas vezes suspeitos de feitiçaria. [354] [362] [363] [364] [365] As corridas de bigas continuaram a
decorrer ao longo do período bizantino, ainda com o mecenato imperial, embora o declínio das cidades nos séculos VI e VII tenha precipitado o seu
desaparecimento.[334]
Luta de gladiadores
Epilogo do combate entre o reciárioAstácio, que empunha o seu punhal, e o seu adversário, o gladiador Ástivo, que jaz por terra, moribundo. Mosaico do
Gladiador, Galleria Borghese, Roma)
Os romanos acreditavam que as competições entre gladiadores tinham origem nos jogos fúnebres e sacrificais da antiguidade, nos quais eram
selecionados prisioneiros de guerra que eram forçados a lutar entre si para expiar as mortes de romanos nobres. Alguns dos primeiros estilos de luta entre
gladiadores tinham denominações étnicas, como trácio ou gaulês. Os combates encenados eram considerados munera (serviços, ofertas, benfeitorias) e
inicialmente eram distintos dos jogos de festivais. [366] [367] Ao longo do seu reinado de quarenta anos, Augusto financiou oito espetáculos de gladiadores, nos
quais lutaram um total de dez mil homens, e 26 espetáculos de caçadas que resultaram na morte de 3500 animais. [368] [369] [370] [371] Para assinalar a abertura
do Coliseu, o imperadorTito ofereceu 100 dias de eventos na arena, durante os quais chegaram a competir 3 000 gladiadores num único dia.[372] [344] [373] O
fascínio romano pelos gladiadores pode ser constatado na forma como são frequentemente representados em mosaicos, pinturas murais e utensílios como
lamparinas.[368]
Os gladiadores romanos eram combatentes treinados, podendo ser escravos, condenados ou simplesmente voluntários.[374] Neste tipo de
combates, não era necessário, e nem mesmo desejável, que o adversário fosse morto. Os gladiadores eram lutadores com extrema perícia, cujo treino
representava um investimento dispendioso de tempo e dinheiro.[372] [375] [376] Por outro lado, os nóxios (noxii) eram condenados sentenciados a lutar na
arena, com pouco ou nenhum treino, muitas vezes desarmados e sem qualquer expectativa de sobrevivência. O sofrimento físico e a humilhação eram
considerados justiça compensatória pelos crimes cometidos. [377] Estas execuções eram por vezes organizadas enquanto reencenações mitológicas, e os
anfiteatros equipados com artifícios de palco de modo a criar efeitos especiais.[378] [379] [380] Tertuliano considerava as mortes na arena nada mais do que uma
forma encapotada de sacrifício humano.[381] [382] [338]
Os historiadores contemporâneos concluem que o prazer que os romanos tinham com o "teatro da vida e da morte" [383] é uma das perspetivas
mais difíceis de explicar e compreender desta civilização.[384] [385] Plínio, o Jovem argumentava que os espetáculos de gladiadores eram benéficos para o povo
e uma forma de o inspirar a desprezar a morte, ao manifestar o amor pela glória e desejo de vitória, mesmo no corpo de escravos e
criminosos.[386] [387] Alguns romanos como Séneca eram críticos destes espetáculos brutais, embora vissem virtude na coragem e dignidade no lutador
derrotado, e não no vitorioso,[388] atitude que encontra a sua máxima expressão nos cristãos martirizados na arena. No entanto, a própria literatura sobre os
mártires oferece descrições detalhadas e luxuriosas de sofrimento corporal,[389] tornando-se um género popular por vezes indistinto da
ficção.[390] [391] [392] [393] [394] [395]
Desporto e jogos
Crianças a brincar com uma bola. Relevo do século II, no Museu do Louvre
Mosaico denominado "raparigas em biquíni" na Vila de Casale, na Sicília
As atividades mais praticadas entre crianças e jovens incluíam o aro e o jogo da bugalha. Os sarcófagos de crianças muitas vezes representavamnas a jogar jogos. As raparigas brincavam com bonecas, geralmente com 15–16 cm de comprimento e feitas de madeira,terracota, osso ou marfim.[396] Entre
os jogos com bola o trigon era um dos favoritos, o qual requeria destreza, a par do harpastum, um desporto mais violento.[397] Nos memoriais infantis e na
literatura é muito frequente a alusão a animais de estimação, entre os quais aves, gatos, cabras, ovelhas, coelhos e gansos. [398] Após a adolescência, grande
parte do exercício físico destinado aos homens era de natureza militar. O Campo de Marte foi originalmente um campo de treino onde os jovens podiam
aperfeiçoar as técnicas bélicas e de cavalaria. A caça também era considerada um passatempo apropriado. De acordo com Plutarco, os romanos
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conservadores reprovavam o atletismo ao estilo grego que promovia a perfeição do corpo de forma gratuita, condenando a promoção que Nero fazia da
ginástica ao estilo grego.[399]
Algumas mulheres treinavam ginástica e dança. O famoso mosaico das "raparigas em biquíni" mostra jovens em posições que podem ser
comparadas à ginástica rítmica.[nt 7] As mulheres eram, regra geral, encorajadas a promover a saúde através de atividades físicas, como jogos de bola,
natação, caminhadas, leitura em voz alta (enquanto exercício de respiração) e viagens.[403]
Os jogos de tabuleiro entre dois adversários eram jogados por pessoas de todas as idade. Entre os mais populares estavam o latrúnculo, um jogo de
estratégia no qual os oponentes coordenavam jogadas e capturavam várias peças, e o ludus duodecim scriptorum (doze marcas), jogado com dados de forma
a organizar peças numa grelha de letras ou palavras.[404] Era também comum um jogo de dados conhecido por álea ou tábula, no qual o imperador Cláudio se
viciou, e que pode ter sido semelhante ao gamão, usando um copo de dados (pyrgus).[405]
Legado
Pormenor do Arco do Triunfo, encomendado por Napoleão no início do século XIX. A história da Europa e acivilização ocidental foram
profundamente influenciadas pelos ideais, cultura e direito romanos. A arte romana influenciou significativamente oRomânico, o Renascimento e
oNeoclassicismo. As línguas românicassão hoje o maior grupo linguístico do mundo e o alfabeto latino é o sistema de escrita mais utilizado.
As noções imperiais de autocracia, lei e cidadania global influenciaram profundamente a História da Europa. O sentimento de partilha de uma
cultura e identidade comuns no Ocidente, mais do que à língua ou à literatura, deveu-se à própria natureza do Império Romano.[540]Após a queda do Império
Romano do Ocidente, vários estados reivindicaram serem seus sucessores, um conceito denominado translatio imperii. O Sacro Império Romano-Germânico,
uma tentativa de ressuscitar o império no Ocidente, foi fundado em 800 após a coroação pelo papa Leão III do rei dos francos Carlos Magno como imperador
romano, embora o império só viesse a ser formalizado décadas mais tarde. Na parte oriental, os Bizantinos mantiveram um império que denominavam
"romano" até à Queda de Constantinopla em 1453.[541] [542] Quando o Império Otomano, cujo estado era baseado no modelo bizantino, conquistou
Constantinopla, Maomé IIestabeleceu aí a sua capital e alegou ter ascendido ao trono do Império Romano.[543] Chegou também a iniciar uma invasão de Itália
com o intuito de reunificar o império e convidou diversos artistas italianos para a sua capital, entre os quais Gentile Bellini.[544] Após a queda
de Constantinopla, o Grão-Ducado de Moscovo, herdeiro da tradição ortodoxa bizantina, denominou a sua capital Terceira Roma.[545] O domínio romano da
península Itálica influenciou também a unificação de Itália em 1861.[546]
No ocidente medieval, o termo "romano" foi associado à igreja e ao Papa de Roma. A forma grega romaioi continuou a ser associada à população
falante de grego do império oriental e é ainda usada pelos gregos.[547] A Pax Romana criou uma imensa região de estabilidade e união política que permitiu a
disseminação do cristianismo.[548] A própria Igreja Católica é uma monarquia absolutabaseada no modelo de Roma e os papas assumem o título do mais alto
sacerdote romano, Pontifex Maximus e proclamam-se herdeiros de César.[549] Nas primeiras igrejas de Roma e Ravena, a basílica, um edifício tradicional
romano, foi adaptada para o culto cristão, influenciando o modelo de igreja até aos nossos dias.[550]
A arte romana influenciou de forma significativa a arquitetura do Renascimento e a arquitetura românica no sul da Europa. A pintura romana
tardia influenciou significativamente a pintura bizantina, a pintura medieval e a pintura da Igreja Ortodoxa. Muitos dos elementos clássicos romanos
formaram as bases estéticas do Renascimento e do Neoclassicismo.[551] [552] [553] Por exemplo, a ordem toscana, a sobreposição de diferentes ordens, e a
organização de arcos de volta perfeita ao longo de uma linha de colunas. [554]
Nas regiões romanizadas do império ocidental as línguas pré-latinas foram sendo progressivamente extintas e o latim tornou-se a língua nativa da
maioria dos habitantes.[555] O latim desenvolveu-se em diversos ramos regionais que evoluiriam para as línguas românicasmodernas, como as
línguas portuguesa, espanhola, francesa, italiana ou romena, e exerceu uma enorme influência na língua inglesa. Apesar disso, o latim continuou a ser a
língua internacional por excelência no ensino, literatura, diplomacia e vida intelectual até aoséculo XVII, e em obras jurídicas e eclesiásticas até aos nossos
dias.[556] [557] Na Idade Média os autores clássicos eram autoridades respeitadas.[558] Embora no Império Bizantino o grego tivesse permanecido como língua
franca, a distribuição das línguas regionais é muito mais complexa. A maioria dos que falavam grego vivia na península e nas ilhas gregas,
na Anatólia ocidental, nas principais cidades do império e em algumas regiões costeiras. Tal como o grego e o latim, alíngua trácia e diversas línguas extintas
da Anatólia tinham raiz indo-europeia.[559] [560] Várias línguas afro-asiáticas, principalmente a língua copta no Egito e a língua aramaicana Síria e
Mesopotâmia, nunca foram substituídas pelo grego.[561]
Notas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Ir para cima↑ Outras possibilidades são República (Res publica) e România (Romania). República, como um termo denotando a comunidade
romana em geral, pode referir-se tanto à era republicana como à era imperial, enquanto Império Romano é usado para denotar a extensão
territorial da autoridade romana. O termo tardio România, que foi mais tarde usado para o Império Bizantino, aparece em fontes gregas e latinas
do quarto século em diante.[1]
Ir para cima↑ A forma mais comum de se definir o período entre o governo de Augusto(r. 27 a.C.–14 d.C.) e o último imperador romano (Rómulo
Augusto, em 476 d.C.) é denominá-lo "Império" em oposição ao período da República, e é este o sentido usado no artigo. No entanto, os próprios
romanos definiam a diferença institucional como oPrincipado - de príncipe (princeps), título oficial do imperador que significava literalmente
"primeiro", "líder",[4] reforçando a ideia de que o imperador seria o principal dentre iguais (primus inter pares) e nominalmente mantendo a
República como forma de governo. O termo "império" era utilizado no próprio período republicano, pois significava originalmente o domínio
militar sobre uma terra conquistada.[5] Assim, o "Império Romano" seria literalmente o território conquistado pelo Senado e Povo romano além
das fronteiras da cidade de Roma, que passou a ter grandes dimensões a partir das vitórias nas Guerras Púnicas e da anexação da Macedónia e
da Grécia, no século II a.C. Da mesma forma, já havia o título imperator na República,[6] [7] outorgado aos generais que conquistavam territórios
para Roma. Como oficial e nominalmente nunca houve uma ruptura institucional entre República e Principado, o título imperator passou a ser
um dos títulos outorgados ao general principal e superior aos outros, chefe máximo dos exércitos, o príncipe. [8]
Ir para cima↑ O termo "Império Bizantino" é moderno. À época, os habitantes denominavam-no Império Romano viam-se a si próprios como
romanos.
Ir para cima↑ Esta prática foi estabelecida durante a República.
Ir para cima↑ Só o excedente da província do Egito era suficiente para as necessidades da cidade de Roma e dos exércitos de província. [212]
Ir para cima↑ Júlio César aplicou pela primeira vez o termo ópido (oppidum) a este tipo de assentamento, tendo mesmo
denominado Avárico uma urbs, ou cidade. A arqueologia indica que os ópidos eram centros religiosos, comerciais e de produção industrial,
muralhados com o propósito de defesa, embora seja possível que a sua ocupação populacional fosse muito variável ao longo do ano.[260] [261] [262]
Ir para cima↑ Os historiadores dividem-se na ênfase dada aos elementos atléticos e de dança destes exercícios: H. Lee vê-as como
ginastas,[400] enquanto M. Torelli assume que são dançarinas em eventos desportivos.[401] A questão é sumarizada por Katherine M. D.
Dunbabin.[402]
Ir para cima↑ Existia uma dupla moral: uma mulher casada apenas podia ter relações sexuais com o marido; no entanto, um homem casado não
estaria a cometer adultério se tivesse relações sexuais com uma prostituta, escrava ou outra pessoa de estatuto considerado marginal.
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