prevenção existe e recomenda-se! afectam 48

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INFECÇÕES URINÁRIAS
AFECTAM 48% DAS
MULHERES
PORTUGUESAS
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PREVENÇÃO EXISTE
E RECOMENDA-SE!
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A INFECÇÃO URINÁRIA (IU)
TEM UM NOME DIFERENTE
PARA CADA ÓRGÃO
ATINGIDO
Paulo Dinis,
Presidente da Associação Portuguesa
Neuro-Uroginecologia
O
especialista Paulo Dinis, presidente da Associação Portuguesa de Neuro-Uroginecologia define Infecção
Urinária (IU) «como qualquer processo inflamatório de causa bacteriana, de um órgão pertencente ao aparelho
urinário». Explica ainda que cada IU «tem um nome diferente consoante o órgão que atinge: quando a bexiga é
afectada denomina-se de cistite, no caso do rim chama-se pielonefrite, uretrite para a uretra e, por último, no caso
somente do homem quando atinge a próstata denomina-se de prostatite.»
Destaca ainda que existe uma população de risco para as cistites: «pessoas com múltiplos parceiros sexuais,
utilizadores de gel espermicida e de dispositivos anti-concepcionais mecânicos. Outro factor de risco está relacionado com qualquer doença que possa impedir o esvaziamento completo da bexiga (por exemplo, o prolapso
pélvico, a diabetes, etc.), doentes com incontinência urinária, pessoas que tiveram infecções antes de iniciar a
vida sexual e ainda existe um risco maior com a menopausa.
Um dos grandes inconvenientes para muitas mulheres é o facto de terem vários episódios de repetição. Paulo
Dinis explica que «estes episódios estão intimamente ligados com uma má defesa imunológica dos doentes
(predisposição genética), com a existência de bactérias mais agressivas no tubo digestivo e/ou de bactérias
que conseguem ficar na bexiga e sobreviver mesmo após serem tratadas as cistites anteriores.» Esclarece
ainda que existem três tipos de profilaxia possíveis «antibióticos de baixa dose, vacinas obtidas a partir de
extractos de bactérias e produtos naturais (mirtilo ou arando).»
PREVENIR E EVITAR AS INFECÇÕES URINÁRIAS
«Os cuidados com a higiene devem ser bons mas limitarem-se à região perianal e vulva (parte externa da vagina)» aconselha o médico. Desaconselha ainda as irrigações e antissépticos, dado que
destroem a flora normal da vagina – uma barreira de defesa natural contra as infecções. O urologista sublinha que «todas as condições que possam facilitar a passagem de bactérias da região
ânus/períneo para a vagina devem ser controladas ou evitadas- após as relações sexuais é aconselhada uma micção vigorosa ainda que forçada, dado que o esvaziamento completo da bexiga
impede a replicação de bactérias. No entanto, se existe uma relação temporal evidente entre a
relação sexual e o aparecimento da cistite, então a doente poderá beneficiar da toma de antibiótico
após a relação sexual.»
INFECÇÕES
URINÁRIAS:
Mário Sousa,
Ginecologista, Hospital do Terço, Porto.
PREVENÇÃO
EXISTE E
RECOMENDA-SE!
S
ão mais frequentes na época estival devido à insuficiente ingestão de líquidos, à maior frequência e disponibilidade para as
relações sexuais e ao facto de se usar mais nesta Estação métodos contraceptivos como o preservativo masculino e o diafragma.
Falamos das Infecções Urinárias, uma patologia mais frequente na mulher e que começa por manifestar sintomas como vontade
frequente de urinar (ou urinar mais vezes); ardor a urinar, urina com cheiro a peixe fresco, dor instalada acima da púbis, sensação
de mau estar ou mesmo dor constante ao “fundo” das costas e sensação de urgência de urinar, urina de cor diferente, febre ou
calafrios.
O que fazer na presença de qualquer um destes sintomas? Aumentar a ingestão de líquidos e «procurar de imediato ajuda do
especialista por forma a despistar qual a bactéria na origem da Infecção Urinária», aconselha o ginecologista Mário Sousa, do
Hospital do Terço, no Porto.
Confirmado o diagnóstico, o médico deve optar «por antibióticos de curta duração em primeira linha e depois, como profilaxia,
recorrer à imunoterapia, a terapêutica mais indicada quando existem quadros de infecção urinária recorrente», informa o especialista acrescentando que a taxa de recidiva de infeção urinária se situa entre 10 a 20%.
Mais frequente na idade fértil – entre os 25 e os 40 anos – a infecção urinária não deixa de afectar também as mulheres em
pós-menopausa. Porquê? «Porque nestas mulheres existe já uma atrofia genital por carência de estrogénios, pelo que se deve
recorrer à utilização de estrogénios tópicos, estradiol, estriol e promestrieno, diz o ginecologista explicando que, muitas vezes,
nestas idades a mulher pode também ter incontinência urinária o que por si só representa risco aumentado de desenvolvimento
de infecções urinárias.
Seja qual for o caso, a vacina oral «deve ser sempre recomendada às mulheres que têm infecções urinárias recorrentes» diz quem
fez as contas e registou que uma percentagem de cerca de 6% das consultas de ginecologia se devem a infecção urinária.
Prevenção existe?
«
», responde Mário Sousa indicando as melhores formas de prevenir uma infecção urinária: «ingerir maiores quantidades
de líquidos; ter uma boa higiene perineal; esvaziar a bexiga após as relações sexuais, ter em atenção o método contraceptivo
utilizado, usar roupa interior de algodão e evitar roupa justa ou fibras, evitando assim a concentração de calor e humidade e fazer
a vacina oral quando o quadro é de infecções urinárias recorrentes».
O percurso é fácil: começam os sintomas – normalmente a sintomatologia é gravosa para a mulher e implica dor física – e a mulher procura
o médico, que por sua vez deve solicitar um exame bacteriológico da urina para identificação da bactéria causadora da patologia.
«Na maior parte dos casos é a bactéria E. Coli a grande “culpada” pela infecção urinária mas para que se prescreva o antibiótico
adequado – evitando, assim, as resistências a estes medicamentos – o médico deve pedir uma análise (urocultura) que identifica
qual a bactéria na origem da infecção», informa o ginecologista.
Até porque, «existem alguns tipos de infecções urinárias: a cistite bacteriana, a cistite não-bacteriana ou intersticial e a cistite
recorrente», remata aconselhando sempre que prevenir continua a ser o melhor remédio. Lá diz o ditado!
INFECÇÕES URINÁRIAS AFECTAM 48%
«
or si só, a mulher é anatomicamente mais predisposta ao desenvolvimento de Infecções Urinárias (IU’s) porque a uretra é
mais curta e essa dimensão torna-a mais exposta às bactérias», quem o diz é o ginecologista Fernando Cirurgião, do Hospital S.
Francisco Xavier, em Lisboa.
Mais prevalentes no sexo feminino, as infecções urinárias são maioritariamente causadas por uma bactéria que vive no nosso intestino – denominada Escherichia coli – e que facilmente, pela proximidade do aparelho genital e urinário – passa da região perianal
para a mucosa genital e, consequentemente, para a uretra.
Existem diferentes tipologias de infecções urinárias, explica o especialista: «uretrite (a nível da uretra); cistite (lesões da bexiga) e, por fim, as mais preocupantes, pielonefrites (quando a infecção atinge o rim)».
Existem também diferentes factores que aumentam o risco de infecção urinária, sendo alguns modificáveis e outros
anatómicos. O sexo feminino tem maior predisposição para este tipo de infecções devido a algumas fases da vida da mulher
como a gravidez (que pela diminuição das defesas e influência hormonal fica mais exposta às infecções) ou a menopausa
(pela atrofia dos tecidos e maior sensibilidade da região vulvar e genital).
E porque o Verão está aí e esta época é mais propensa ao desenvolvimento de infecções urinárias – esta patologia regista aumentos na ordem dos 30% na época estival - Fernando Cirurgião deixa-nos algumas dicas sobre comportamentos a adoptar
por forma a prevenir e evitar estas infecções, que irão afectar, pelo menos uma vez, cerca de 48% das mulheres portuguesas,
com probabilidade de 25% de registarem posteriormente um novo episódio (ver caixa “APRENDER A PREVENIR AS IU”).
Os sintomas são fáceis de reconhecer – ardor ao urinar, dor ao urinar, sangue na urina, dificuldade para iniciar a micção, urina
com coloração alterada e mau cheiro, dor na região pélvica e se houver envolvimento renal a dor é muito mais intensa e faz-se
acompanhar de febre. Qualquer que seja o sintoma o perigo é sempre o mesmo: o uso excessivo de antibióticos e a automedicação, duas das principais atitudes na base da resistência aos antibióticos que em Portugal atinge já cerca de 30% dos casos.
«Muitas vezes perante alguns dos sintomas de IU é prescrito um antibiótico que não é cumprido pelo doente quer no que res-
COMO TRATAR?
As bactérias colonizam a bexiga formando “crateras” e “ninhos” nas suas paredes, alojando-se. É necessário escolher e
administrar o antibiótico adequado para matar e eliminar por completo estas bactérias pelo que o médico deve requisitar
uma urocultura (análise através da qual se detecta a bactéria na origem da infecção e o antibiótico que a elimina) para que
não se caia no erro de prescrever um antibiótico inadequado, podendo, assim, originar as tais resistências. «Quanto mais
cedo for feita a medicação (idealmente antibiótico durante 7 dias consecutivos) mais rapidamente a situação é debelada e
menor é a progressão da infecção», esclarece Fernando Cirurgião.
Após tratamento, é fundamental comprovar que o mesmo foi eficaz. Ou seja, «os médicos estão sensibilizados para fazer
uma colheita de urina antes de administrar o antibiótico e uma segunda colheita uma semana após terminar o tratamento
da infecção urinária», diz.
Nos homens, uma das preocupações é que a infecção urinária esteja na base de uma alteração da próstata. Os cálculos
renais (litíase), prostatites e diabetes são também factores de risco para o desenvolvimento de infecções urinárias no sexo
masculino.
DAS MULHERES PORTUGUESAS
Fernando Cirurgião,
Director do serviço de ginecologia do
Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa.
peita à dosagem, quer no que respeita ao tempo adequado e surge então um problema: a resistência aos
antibióticos», explica o médico.
O não cumprir a terapêutica ou interromper a sua toma na sequência de se começarem a sentir melhoras
tem elevados riscos porque a bactéria acaba por permanecer “adormecida” na bexiga e facilmente volta a
crescer com mais força, resistindo ao antibiótico que havia sido administrado», acrescenta o ginecologista
alertando para o facto desta ser uma prática comum que leva ao desenvolvimento de infecções urinárias
recorrentes.
O que é então uma infecção urinária recorrente? «A infecção urinária é uma patologia que apenas pelo facto de ter ocorrido
um episódio existem fortes probabilidades de que ocorram novos episódios», diz Fernando Cirurgião. «Basta que uma mulher
tenha durante um ano três infecções urinárias ou num espaço de tempo de seis meses duas infecções deste género e estamos perante o conceito de IU recorrente», explica.
PREVENÇÃO – A GRANDE SOLUÇÃO
Nestes casos de infecção urinária recorrente, a vacina oral é a melhor forma de prevenir novos episódios. «A vacina vai
estimular a imunidade, expressa depois na parede da bexiga, conseguindo evitar que exista um crescimento do número
de bactérias e, consequentemente, infecções urinárias recorrentes», informa o ginecologista destacando que a vacina
oral é fácil de administrar (toma única diária durante três meses) e tem bons resultados ao nível das recidivas. «Com a
vacina oral consegue-se uma redução que pode ir até 40% do número de novos casos ao longo do ano que se segue. Ou
seja, passamos de dois episódios de IU em seis meses para ausência de infecções urinárias – em metade destas pessoas –
no prazo de um ano», conclui o médico que aconselha a administração da vacina oral a partir do momento em que a mulher
tem mais do que um episódio de infecção urinária. «Deve-se fazer o antibiótico adequado para tratar a infecção mas é lícito
que a mulher inicie igualmente a vacina oral durante três meses seguidos», remata.
APRENDER A PREVENIR AS IU’s
Ingerir pelo menos 2 litros água/líquidos por dia – Com o calor perdemos mais líquidos que no Inverno e como tal há que
aumentar a ingestão de líquidos no período de Verão. A insuficiente ingestão de líquidos pode estar na origem das infecções
urinárias;
Atenção ao tempo que passa com o biquíni / fato de banho – o tempo de praia ou piscina é propício a que se esteja demasiado tempo com roupa de fibra, nomeadamente biquínis e fatos de banho, que pode ser agressiva para a região vaginal.
Use roupa interior de algodão – este tecido é menos agressivo para a região vaginal.
Cuidados de higiene – limpar sempre da frente para trás para evitar o “arrastar” das bactérias que são provenientes do aparelho digestivo e que estão na região perianal. Não facilite o percurso das bactérias até à região genital e urinária. Evitar pensos
higiénicos diários e os “duches” vaginais (higiene em excesso pode levar à destruição da flora vaginal e facilitar o desenvolvimento das bactérias neste local).
Esvaziar a bexiga após as relações sexuais e, eventualmente, fazer uma pequena higiene após o acto sexual.
Evitar reter a urina (muitas infecções urinárias surgem na sequência de “apertar” a bexiga e evitar ir à casa de banho. Esta
prática denomina-se por estase urinária, a urina fica acumulada demasiado tempo o que favorece o crescimento bacteriano. Deve-se urinar regularmente, de três em três horas.
Regule o trânsito intestinal. A obstipação intestinal é factor de risco para o desenvolvimento de infecções urinárias.
Evite a ingestão de alguns alimentos mais ácidos como por exemplo o tomate.
UM AUMENTO DA INGESTÃO DE
LÍQUIDOS É CRUCIAL NA PREVENÇÃO
DAS INFECÇÕES URINÁRIAS
Tomé Lopes,
Presidente da Associação
Portuguesa de Urologia
Verão é a época em que se verifica maior incidência de Infecções Urinárias (IU) nas mulheres
que, segundo o Presidente da Associação Portuguesa de Urologia – Dr. Tomé Lopes - deve-se a
uma maior perda de líquidos. «Nesta estação do ano devem reforçar a ingestão de líquidos, sobretudo de água, porque perdemos uma maior quantidade através da transpiração e da própria
respiração. Com uma menor ingestão de água, existe uma menor formação de urina, o que leva
a uma maior propensão do surgimento das IU.» Por isso, a principal recomendação é aumentar
a ingestão de líquidos, aumentando assim a diurese – a quantidade de urina formada, fazendo
com que a bexiga seja esvaziada com uma maior frequência. O especialista sublinha que «quando a bexiga não é esvaziada com frequência a urina permanece mais concentrada, levando a uma
hipótese aumentada de desenvolvimento de bactérias, com respectiva infecção e inflamação.»
Tomé Lopes é peremptório quando aconselha «a prevenção é o melhor remédio no caso das IU e
neste campo podemos actuar de duas formas: como já referido e muito importante aumentar a
ingestão de líquidos para uma limpeza e lavagem da bexiga, como também prevenir com medicação. As mulheres com IU recorrentes devem fazer prevenção com uma vacina bacteriana oral e algumas mulheres têm mesmo que
fazer profilaxia anti-microbiana com dose de antibiótico muito baixa, durante seis meses ou mais.»
O urologista acrescenta algumas dicas comportamentais: «quando as pessoas têm vontade de urinar, não devem esperar muito
tempo; nas mulheres em que as IU estão relacionadas com a actividade sexual, devem esvaziar a bexiga antes e depois da relação
sexual; mulheres com tendência para IU devem também evitar certos tipos de alimentos e bebidas, considerados irritativos para a
bexiga, exemplo disso são os alimentos mais ácidos, o álcool e o café, algumas especiarias, etc.»
Para diagnosticar uma IU são, regra geral, realizadas duas análises: Urina tipo II e Urocultura. «Servem para identificar a bactéria e
a sensibilidade da bactéria ao antibiótico, para determinar qual o antibiótico mais correcto para tratar aquela bactéria.», informa o
especialista.
PORQUE SÃO AS INFECÇÕES URINÁRIAS MAIS FREQUENTES
NA MULHER DO QUE NO HOMEM?
egundo Tomé Lopes «acaba por ser por uma questão anatómica. A uretra na mulher tem cerca de 3,5 a 4 cm e todos nós
temos o períneo colonizado com bactérias provenientes dos nossos próprios intestinos e há mulheres que têm receptores mais
específicos para as bactérias intestinais contaminando a zona perianal, a vagina e a uretra . A zona da vagina e do perineo está
colonizada com bactérias que habitualmente não são patogénicas, em algumas mulheres poderão ser, mas principalmente com
as relações sexuais existe uma facilidade na entrada dessas bactérias na uretra. Há mulheres que têm Infecções Urinárias de
repetição mesmo sem que tenham ocorrido relações sexuais. Acontece que, nestes casos, são as próprias bactérias que têm uma
adesividade especial e essas mulheres também têm uns receptores especificos. Ora, as bactérias migram para uretra e colonizam
a bexiga com facilidade. As IU na mulher aparecem e desencadeiam-se de uma forma súbita.»
No caso dos homens, o profissional esclarece que habitualmente há uma patologia associada e/ou facilitadora de IU. Podemos estar
perante casos mais sérios pelo que na suspeita de que se tenha uma Infecção Urinária o melhor é procurar de imediato o médico,
reportar sintomas, fazer o diagnostico da patologia subjacente e esclarecer dúvidas sobre o tratamento mais adequado.
FICHA TÉCNICA
Produção
Design
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Tel: +351 211 546 120
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Tel: +351 210 111 980
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Tiragem
30.000 exemplares
Junho 2012
Distribuição Gratuita
Área Saúde e Bem-Estar Arrábida Shopping
Área Saúde e Bem-Estar Dolce Vita Coimbra
Estações Metropolitano de Lisboa:
Marquês de Pombal; Saldanha; Entrecampos;
Colégio Militar e S. Sebastião
VALORIZA CAMPANHAS
DE SAÚDE PÚBLICA
Francisco Cardoso Reis
Presidente do Conselho de
Adm. do Metropolitano de
Lisboa
ual a importância deste tipo de iniciativas para o Metro de Lisboa?
O Metro de Lisboa valoriza muito este tipo de iniciativas, tendo vindo a apoiar várias campanhas
de sensibilização, nomeadamente no âmbito da Saúde Pública. Este tipo de iniciativas, para uma
Empresa socialmente responsável como o Metro, são fundamentais, pois proporcionam à empresa a
possibilidade de atuar junto da sua área de influência, contribuindo para levar aos seus clientes assuntos com elevada relevância para o bem-estar de cada um, ajudando a despertar as consciências
individuais para aspetos importantíssimos que tocam a todos, como a importância do diagnóstico
precoce, o que fazer para prevenir determinadas doenças e como essa prevenção pode fazer toda a diferença.
Como perceciona o Metro de Lisboa a sensibilização para questões ligadas à Saúde Pública?
Todos temos o dever de contribuir para mais e melhor informação, constituindo a saúde pública um assunto crucial para toda a
sociedade. Estas, e outras ações do mesmo âmbito, contribuem para uma maior informação do público, potenciando a prevenção
e a discussão de temas importantes para a sociedade em geral. O conhecimento de determinadas doenças é fundamental para a
sua prevenção e combate, pelo que o compromisso do Metro de Lisboa com toda a comunidade é proporcionar, não só aos seus
clientes, mas igualmente aos seus colaboradores, várias campanhas e iniciativas de caráter preventivo, desempenhando, assim,
uma cidadania ativa.
É CONSTITUÍDO PELOS RINS,
URETERES, BEXIGA E URETRA.
Os dois rins localizam-se de um lado e de outro da coluna vertebral, na região
posterior e superior da cavidade abdominal. Têm por função principal a filtração sanguínea eliminando, na forma de urina, produtos nocivos resultantes do
funcionamento das células do organismo e a água que se encontra em excesso
no nosso corpo. Têm um papel muito importante na regulação da Tensão Arterial
e intervêm também noutras funções menos conhecidas tais como a produção de
Eritropoietina (hormona que estimula a produção de glóbulos vermelhos).
Os ureteres são os dois canais que ligam os rins à bexiga e têm cerca de 30 cm.
Têm uma actividade contráctil de propulsão da urina apenas no sentido da bexiga
e conduzem a urina filtrada nos rins até à bexiga onde é armazenada.
A bexiga constitui um reservatório de urina que se vai acomodando à medida que
enche dadas as propriedades elásticas da sua parede.
A uretra é o canal que liga a bexiga ao exterior sendo a estrutura com maior
diferença entre os sexos, dado o seu comprimento de 20 cm no Homem e de 5 cm
na Mulher.
SABIA QUE…
A nossa urina deve ser estéril e não ter qualquer resíduo de bactérias?
Deve-se confirmar a existência de Infecção Urinária porque mesmo com sintomas suspeitos apenas em 20% dos
casos existe infecção urinária?
Cerca 25% das mulheres que têm um primeiro episódio terão pelo menos mais uma infecção e destas 30% voltarão a
repetir novamente esta situação? E neste último grupo, 80% terão recorrências (Infecções Urinárias de Repetição)?
A Infecção Urinária é recorrente quando ocorrem 3 ou mais episódios num espaço de 12 meses?
No Verão deve-se aumentar a ingestão de líquidos, sobretudo de água, porque perdemos uma maior quantidade através da
transpiração e da própria respiração?
Para diagnosticar uma Infecção Urinária são realizadas duas análises: Urina tipo II e Urocultura? Servem para identificar a
bactéria e a sensibilidade da bactéria ao antibiótico.
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