Biomecânica do osso

Propaganda
BIOMECÂNICA
BIOMECÂNICA INTERNA
Prof. Kelser de Souza Kock
http://www.biofisicaunisul.blogspot.com.br/
Biomecânica interna
Biomecânica óssea
 Biomecânica articular
 Biomecânica do músculo esquelético

Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ Material complexo bifásico
 Sais minerais inorgânicos
 Dureza e rigidez
 Matriz orgânica de colágeno e substâncias de bases
 Flexibilidade e maleabilidade
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ Microscopicamente
 Sistema haversiano
 Camadas concêntricas de matriz mineralizada circundando
um canal central contendo vasos sanguíneos e fibras
nervosas
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ Sistema haversiano
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ Macroscopicamente
 Ossos corticais
 Alta densidade
 Ossos esponjosos
 Densidade variável
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
 Tração / Compressão
 Deformação
 Módulo de elasticidade (Young)
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
 Módulo de elasticidade (Young)
 compressão
Material
Módulo de Young Limite de
(1010 Pa)
ruptura (107 Pa)
Alumínio
7
20
Cobre
12
40
Granito
5
20
Aço
20
50
Fêmur / Úmero
0,94
16,7
vértebra
0,0088
0,19
Disco intervertebral
0,0011
1,10
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
 Módulo de elasticidade (Young)
 Exemplo
Estudos com ossos humanos demonstram que para
deformações menores que 0,5 % eles se comportam
elasticamente.
Calcule a força de compressão no limite elástico do:
a) Fêmur (área transversa = 6,5 cm2)
b) Úmero (área transversa = 3,0 cm2)
E para fratura? Como seria esse cálculo?
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ Material anisotrópico, exibindo diferentes
propriedade mecânicas quando exposto a
cargas em diferentes direções.
◦ O osso maduro é mais forte e rígido em
compressão.
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ A maioria das fraturas são produzidas por
uma combinação de vários modos de cargas
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ O osso vivo fadiga quando a frequência de
carga impede a remodelação necessária para
prevenir a falha.
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ O osso remodela-se em respostas às
demandas mecânicas ás quais está sujeito.
◦ Ele é depositado onde é preciso e é
absorvido onde não é preciso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ O comportamento mecânico de um osso é
influenciado por sua geometria
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
◦ Com a evolução da idade há uma marcada
redução na quantidade de tecido ósseo.
◦ Essas mudanças diminuem a rigidez e a
resistência óssea.
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica do osso
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Sinartrose (fibrosa)
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Anfiartrose (cartilaginosa)
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Diartrose (sinovial)
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Diartrose (sinovial)
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Diartrose (sinovial)
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Flexibilidade articular
ADM permitida em uma articulação
 ADM → ângulo que uma articulação
passa da posição anatômica para o
limite extremo do movimento de
determinado segmento em uma
direção específica

Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Flexibilidade articular

Influências:
 Formato da superfície óssea
 Tecido adiposo peri-articular
 Tensão dos ligamentos e músculos
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Flexibilidade articular

Técnicas
 Alongamento ativo e passivo
 Alongamento balístico e estático
 FNP
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Flexibilidade articular

Alongamento
 Minimizar o efeito dos fusos
musculares
 Maximizar o efeito dos OTG
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Flexibilidade articular
Órgão Tendinoso de Golgi
Fuso Muscular
Localização
Dentro dos tendões, próximo da
junção musculotendinosa em série
com as fibras musculares
Entremeados entre as fibras
musculares e paralelamente a
estas
Estímulo
 na tensão muscular
 no comprimento muscular
Resposta
-
Efeito Global
Inibe a elaboração de tensão no músculo alongado
Inicia a elaboração de tensão
nos músculos antagonistas
Promove o relaxamento no
músculo que está desenvolvendo a
tensão
Inicia a contração rápida do
músculo alongado
Inibe a elaboração de tensão
nos músculos antagonistas
Inibe o estiramento no músculo
que está sendo alongado
Biomecânica interna

Biomecânica articular
 Flexibilidade articular
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular

Funções:
  a área de distribuição de carga
 Prover superfície de sustentação
macia e resistente ao desgaste
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular

Funções:
  a área de distribuição de carga
 Prover superfície de sustentação
macia e resistente ao desgaste
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular
 Material multifásico
 Colágeno
 Fluidos
 íons
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular
 Propriedades biomecânicas
 Matriz sólida
 Resistência friccional do fluido
intersticial através dos poros
permeáveis da matriz sólida
 Ambos: nível de pressurização,
capacidade de sustentar carga e
lubrificação do tecido
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular
Biomecânica interna

Biomecânica da cartilagem articular
 Lesões
 Interrupção da capacidade normal
do fluido em sustentar cargas e
lubrificar o tecido.
 Fator primário na etiologia da OA
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Estrutura
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Estrutura
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Tendões e ligamentos de extremidades são
compostos em grande parte por colágeno
 Força e flexibilidade
◦ Ligamentos flava da coluna vertebral tem uma
proporção significativa de elastina
 elasticidade
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Tendões
 Arranjo paralelo das fibras de colágeno
 Resistência a tensão unidirecional
◦ Ligamentos
 Arranjo desalinhado do colágeno
 Resistência a tensão em outras direções
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Inserção do ligamento e tendão
 Mudança de material fibroso a material próximo a
densidade óssea (redução de resistência)
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Deformação antes da falha
 Quando a resistência final é ultrapassada, ocorre
falha completa rapidamente e a habilidade de
suporte de carga é diminuída substancialmente
 No tendão in vivo, a atividade normal requer apenas
¼ do estresse máximo
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
Tendão
Ligamento flava
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Ligamentos
Relaxados
Tensionados
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ A lesão é influenciada pela tensão envolvida e
pela secção transversa do tendão ou
ligamento
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ O comportamento é viscoelástico, ou taxadependente, acontecendo um aumento de
força com o aumento da taxa de carga
◦ Efeito adicional ocorre na deformação lenta
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
Biomecânica interna

Biomecânica dos tendões e ligamentos
◦ Alterações no comportamento biomecânico
 Envelhecimento
 Declínio nas propriedades mecânicas – força e rigidez para
resistir a deformação
◦ Gravidez, imobilização, diabetes, AIH e AINH,
hemodiálise
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Unidade estrutural
 Fibra muscular
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ As fibras são compostas de miofibrilas,
alinhadas criando um padrão de banda
◦ Cada repetição deste padrão é um sarcômero,
a unidade funcional contrátil
◦ As miofibrilas são compostas de filamentos
finos de proteína actina e filamenos grossos
da proteína miosina
◦ O citoesqueleto é composto de filamentos
elásticos de titina e inelásticos de nebulina
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Teoria do deslizamento
 Movimento relativo dos filamentos de actina e
miosina passando uns pelos outros
 A força de contração é desenvolvida pelos
movimentos da cabeça da miosina, ou ligações
cruzadas, em contato com os filamentos de actina.
 Troponina e tropomiosina, duas proteínas da hélice
de actina, regulam a ação de fazer e desfazer o
contato entre os filamentos
 A chave do mecanismo é íon cálcio, que ativa e
desativa e contração
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Unidade motora
 Um neurônio motor
 Menor parte do músculo que pode se contrair
independentemente
 Recrutamento = adição de novas unidades motoras
devido á maior excitação do nervo motor
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Tendões, endomísio, perimísio, sarcolema,
epimísio -> componentes elásticos em série e
paralelos durante a contração e relaxamento
muscular
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Arranjo das fibras
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Direção da forças
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Retardo eletromecânico
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Somação
 Respostas eletromecânicas do músculo resultantes
de estímulos sucessivos
◦ Tetania
 Tensão máxima consequente á somação
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Contração
 Concêntrica
 Excêntrica
 Isométrica
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Força
 Comprimento-tensão
 Componentes ativos (contráteis)
 Componentes passivos (elásticos)
 Carga-velocidade
 Força-tempo
 Pré-alongamento
 Temperatura
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Força
 Comprimento-tensão
 Componentes ativos (contráteis)
 Componentes passivos (elásticos)
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Força
 Comprimento-tensão (músculos bi-articulares)
Insuficiência Passiva
Insuficiência Ativa
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Força
 Carga-velocidade
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Força
 Força-tempo
 Pré-alongamento
 Temperatura
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Energia
 ATP
◦ Fadiga
 Habilidade insuficiente em sintetizar ATP
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ 3 tipos de fibras musculares
 Tipo I
 Fibra lenta oxidativa
 Tipo IIA
 Fibra rápida oxidativa-glicolítica
 Tipo IIB
 Fibras rápidas glicolíticas
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
TIPO I
TIPO II A
TIPO II B
Velocidade de contração
Lenta
Rápida
Rápida
Ritmo de fadiga
Lento
Intermediário
Rápido
Pequeno
Intermediário
Grande
Concentração de ATPase
Baixa
Alta
Alta
Concentração
mitocondrial
Alta
Alta
Baixa
Concentração das
enzimas glicolíticas
Baixa
Intermediária
Alta
CARACTERÍSTICA
Diâmetro
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
Biomecânica interna

Biomecânica do músculo esquelético
◦ Atrofia / Hipotrofia
 Desuso
 Imobilização
◦ Hipertrofia
 Mobilização ativa
Biomecânica interna

Referências
◦ NORDIN, Margareta; FRANKEL,Victor H.. Biomecânica
básica do sistema músculoesquelético. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003. 401 p. ISBN 852770823X. Número de
Chamada: 612.76 N75
◦ OKUNO, Emico; FRATIN, Luciano. Desvendando a física do
corpo humano: biomecânica. São Paulo: Manole, 2003. 202 p.
ISBN 8520416233. Número de Chamada: 612.76 O36
Download