Eu, teu Deus e Senhor, amo-te exatamente como és» Conta

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«Eu, teu Deus e Senhor, amo-te exatamente
como és»
Conta-se que o prior de um convento em
construção, na encosta dos Apeninos, em Itália,
em pleno século XVII, chamou o arquiteto e
mandou-o construir uma cela isolada; não quis
mais nada dentro dela, a não ser esta frase na
parede:
«Eu,
teu
Deus
e
Senhor,
amo-te
exatamente como és». A cela destinava-se a
algum monge que andasse triste, ou ansioso, a
perguntar-se «como é que o Senhor pode amar
alguém como eu?» Quem sentir o mesmo, nos
tempos de hoje, entre na cela do monge,
recolha o coração, e pense muitas vezes: «Deus
não
ama
o
infinitamente
que
e
eu
deveria
ternamente;
ser;
ama-me
Deus
ama-me
exatamente como sou».
Pe. Luís Rocha e Melo
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