17-005 MAGNETOLIPOSSOMAS TERMOSENSÍVEIS CONTENDO

9º Congresso Latino-Americano de Orgãos Artificiais e Biomateriais
13º Congresso da Sociedade Latino Americana de Biomateriais, Orgãos Artificiais e Engenharia de Tecidos - SLABO
24 a 27 de Agosto de 2016, Foz do Iguaçu, PR
17-005
MAGNETOLIPOSSOMAS TERMOSENSÍVEIS CONTENDO GEMCITABINA ENCAPSULADA
PARA TRATAMENTO DE CÂNCER
Ferreira, R.V.(1)Domingues, R.Z.(2)
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais(1); Universidade Federal de Minas
Gerais(2);
Os magnetolipossomas podem atuar no tratamento do câncer como sistemas magnéticos para
carreamento e liberação controlada de fármacos e agentes causadores de hipertermia
magnética.No presente trabalho é apresentado o desenvolvimento e otimização de formulações
constituídas de magnetolipossomas,contendo o fármaco gemcitabina, com alta eficiência na
geração de calor para utilização em um tratamento combinado de câncer por hipertermia e
quimioterapia. Os magnetolipossomas foram preparados a partir de duas formulações, com
razão molar Fe3O4/DPPC 0,09 e 0,95 foram utilizados para o encapsulamento do fármac o
hidrofílico gemcitabina. Análises por HPLC e espectrofotometria UV -visível mostraram que o
fármaco foi encapsulado com relações molares de GEM/DPPC de 0,095 e 0,074. Medidas de
DLS mostraram que os magnetolipossomas são carregados negativamente e tem diâmetro
médiopróximo de 140 nm. Estudos de aquecimento na presença do campo magnético alternado
mostraram que em menos de 5 minutos a temperatura do meio atinge 53°C a taxa de absorção
específica SAR obtida para este sistema foi igual 734 Wg-1. Esse valor é pelo menos 50 vezes
maior que aquele obtido para magnetolipossomas encapsulando fármacos descritos na literatura.
Os testes de liberação do fármaco durante a exposição ao campo mostraram uma liberação de
70% da massa do fármaco contido no interior dos lipossomas em 5 minutos. Os resultados
descritos sugerem que os magnetolipossomas preparados mostram grande potencial para
aplicações no tratamento de hipertermia e na liberação da gemcitabina controlada pelo campo
magnético alternado.
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