História p/ PM-SP (Soldado)

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História p/ PM-SP (Soldado)
Professor: Leandro Signori
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História para a Polícia Militar de São Paulo Soldado
Prof. Leandro Signori
AULA 00 - Demonstrativa
Caros alunos,
É
com
imenso
prazer
que
nos
encontramos
no
ESTRATÉGIA
CONCURSOS para esta jornada em busca de um excelente resultado na
disciplina de HISTÓRIA no próximo concurso da POLÍCIA MILITAR DE SÃO
PAULO - cargo de SOLDADO.
Sou o Professor Leandro Signori, gaúcho de Lajeado. Ingressei no serviço
público com 21 anos e já trabalhei nas três esferas da administração pública –
municipal, estadual e federal - o que tem sido de grande valia para a minha
formação profissional – servidor e docente. Nas Prefeituras de Porto Alegre e
São Leopoldo desenvolvi minhas atividades nas respectivas secretarias
municipais de meio ambiente; na administração estadual, fui servidor da
Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), estatal do governo do Rio
Grande do Sul.
Fui também servidor público federal no Ministério da Integração Nacional,
onde trabalhei como Geógrafo com planejamento territorial e desenvolvimento
regional.
Graduei-me em Geografia – Licenciatura - pela Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) e – Bacharel - pelo UNICEUB em Brasília. A
oportunidade de exercer a docência e poder alcançar o conhecimento necessário
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para a aprovação dos meus alunos me inspira diariamente e me traz grande
satisfação. Como professor em cursos preparatórios on line e presencial ministro
as disciplinas de Atualidades, Conhecimentos Gerais, Realidade Brasileira,
Geografia e História.
Feita a minha apresentação, agora vamos falar do curso.
O curso será de teoria e exercícios, no qual, vamos contemplar todos os
conteúdos da disciplina, cobrados no concurso anterior. Ao todo serão quatro
aulas, incluindo esta aula demonstrativa, com o seguinte cronograma:
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Aula
Conteúdo Programático
HISTÓRIA GERAL. 1. Primeira Guerra Mundial. 2. O
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nazi-fascismo e a Segunda Guerra Mundial.
HISTÓRIA GERAL. 3. A Guerra Fria. 4. Globalização
01
e as políticas neoliberais.
HISTÓRIA DO BRASIL. 1. A Revolução de 1930 e a
02
Era Vargas. 2. As Constituições Republicanas.
HISTÓRIA DO BRASIL. 3. A estrutura política e os
movimentos sociais no período militar. 4. A abertura
03
política e a redemocratização do Brasil.
A distribuição das aulas, neste formato, visa otimizar a amplitude dos
conteúdos e sua interconexão em grandes temas.
Na parte teórica seremos objetivos, todavia sem deixar de fora nenhum
conteúdo e sem esquecer dos detalhes cobrados pelas bancas. Vamos ver as
pegadinhas e as cascas de banana que são colocadas para escorregarmos na
questão.
Quem quiser também pode me seguir no Facebook, curtindo a minha fan
page. Nela divulgo gabaritos extraoficiais de provas, publico artigos, compartilho
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notícias
e
informações
importantes
do
mundo
atual.
Segue
o
link:
https://www.facebook.com/leandrosignoriatualidades.
Sem mais delongas, vamos aos estudos, porque o nosso objetivo é que
você tenha um excelente desempenho em História.
Para isso, além de estudar, você não pode ficar com nenhuma dúvida.
Portanto, não as deixe para depois. Surgindo a dúvida, não hesite em contatarme no nosso Fórum.
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Estou aqui neste curso, muito motivado, caminhando junto com você,
procurando passar o melhor conhecimento para a sua aprendizagem e sempre
à disposição no Fórum de Dúvidas.
Ótimos estudos e fiquem com Deus!
Forte Abraço,
Professor Leandro Signori
“Tudo posso naquele que me fortalece.”
(Filipenses 4:13)
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Sumário
Página
1. Apresentação
01
2. Primeira Guerra Mundial
04
3. O nazi- fascismo e a Segunda Guerra Mundial
12
4. Questões Comentadas
25
5.Lista de Questões
32
6.Gabarito
36
2. Primeira Guerra Mundial.
A Primeira Guerra Mundial, também chamada de Grande Guerra,
aconteceu entre 1914 e 1918, na Europa. Foi o maior conflito bélico ocorrido no
mundo até esse período e o primeiro grande conflito internacional do século XX.
Envolveu as principais potências mundiais e enormes contingentes militares,
resultando em milhões de mortos e feridos.
Antecedentes
Algumas tensões que influenciaram no desencadeamento da Primeira
Guerra Mundial já se manifestavam a partir do final do século XIX, provocadas
pelo imperialismo e pelo nacionalismo exacerbado:

Imperialismo
o Agressiva competição econômica e disputa por territórios
fora da Europa: disputa entre países industrializados,
principalmente entre Inglaterra e Alemanha, por mercados
consumidores e fornecedores de matéria-prima fora da Europa.
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A Inglaterra era a maior potência europeia - com desenvolvimento
industrial, maior poderio naval, domínio do comércio e do caminho marítimo.
A Alemanha dava sinais de desenvolvimento econômico na indústria,
desde a Unificação (1871), logo precisava de mercados consumidores, passando
a concorrer em mercados dominados tradicionalmente pela Inglaterra.
A França queria consolidar seu domínio no Marrocos e na Indochina, nas
colônias na África e na Ásia. Para isso, estabeleceu alianças com antigos rivais,
como a Inglaterra, para evitar qualquer nova ameaça alemã.
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o Países em atrito:
Os ressentimentos nacionalistas e a formação de alianças entre países
contribuíram para aumentar os pontos de atrito entre as potências.
- Inglaterra x Alemanha: além da concorrência comercial e industrial
por mercados, havia entre as duas potências uma intensa rivalidade naval.
- França x Alemanha: os franceses queriam recuperar a Alsácia-Lorena,
perdida em 1870 para os alemães na Guerra Franco-Prussiana.
- Alemanha x Rússia: a rota Constantinopla-Mediterrâneo dos russos
cruzava com a rota Berlim-Constantinopla-Bagdá dos alemães.
- Rússia x Áustria: os russos apoiavam as pretensões de independência
dos povos eslavos dominados pelo Império Austro-Húngaro na península dos
Bálcãs.
Política de “Weltpolitik”
A diplomacia de Bismarck (imperador alemão) e sua política estabilizadora
provocaram a aproximação entre França e Rússia, colocando a Alemanha sob
a ameaça da “guerra das duas frentes”. Com a saída de Bismarck, e a
“Weltpolitik” - política mundial do Kaiser Guilherme II (último imperador da
Alemanha e rei da Prússia), a partir de 1890, a frota naval alemã torna-se
poderosa.

O nacionalismo: Os movimentos nacionalistas surgidos na Europa, no
século XIX, se desdobraram em alguns países nas seguintes ideias:
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o Na Alemanha: levou ao desenvolvimento de ideias pangermanistas
com o Pangermanismo - união de todos os povos de ascendência
germânica, sob uma mesma nação.
o Na França: o sentimento de nacionalismo que se confundia com o
antigermanismo levou ao Revanchismo – a revanche com a
Alemanha pela perda na Guerra Franco-Prussiana dos territórios da
Alsácia-Lorena, áreas carboníferas essenciais para as indústrias.
o Na Rússia: as ideias do Pan-Eslavismo preconizavam que esta
deveria assumir a defesa de todos os povos eslavos.
O nacionalismo se fortaleceu na Europa, no século XX, com as disputas
econômicas imperialistas entre Alemanha, Inglaterra e França, que buscavam
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se consolidar. O nacionalismo exaltado colaborou para provocar disputa por
expansão territorial. Os países menos desenvolvidos, também com um forte
nacionalismo, para se fortalecerem, buscariam fazer alianças diplomáticas.
As Alianças - a paz armada
A implementação de uma política de alianças, iniciada na Alemanha, com
Bismarck, modificou a política externa europeia com dois importantes acordos:
o Tríplice Aliança: Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália
- 1882
Antes dessa aliança, em 1873, a Alemanha havia feito acordos com a
Rússia e com o Império Austro-húngaro, mas como estes disputavam o domínio
sobre povos eslavos, logo precisava optar por apoiar um deles, optou pela
parceria dos austro-húngaros. A Itália integrou o bloco por oposição à França,
como reação as suas ações no continente africano.
- O acordo foi criado por Otto Bismarck, chanceler alemão, depois do
conflito na região dos Balcãs, vencido pelos russos em 1877;
- Para recompor o sistema de alianças da Alemanha, formando um grande
bloco: cada aliado teria apoio dos outros dois, em caso de ataque;
- Para consolidar as conquistas territoriais germânicas e evitar a aliança
de potências inimigas, como a França e a Rússia, por seus interesses nos Balcãs.
- Depois da saída de Bismarck, o objetivo da Alemanha seria buscar espaço
como potência mundial, isso incluiu a construção de uma marinha de guerra
para rivalizar com a Inglaterra, como meio de obter concessões em negociações
internacionais. Isso aumentou o quadro de tensões.
o Tríplice Entente: Inglaterra, França e Rússia - 1907
- O acordo entre esses países foi possível devido à superação de
rivalidades antigas. Tornou um “elo de ferro” em torno dos alemães.
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Com as alianças, vivia-se a ilusão de paz, enquanto isso os países se
armavam, tratando-se de uma “paz armada”. A adoção da política das alianças
cria vinculações entre os aliados, sugerindo fortalecimento e maior estabilidade
aos países. Por outro lado, a precipitação de qualquer um deles podia levar os
outros, pelos compromissos firmados, a uma guerra.
Causas imediatas da Guerra
Além das tensões iniciais que contribuíram para desencadear a Primeira
Guerra Mundial, fatores mais imediatos são o estopim do conflito:
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
A crise no Marrocos
Em 1880, na Convenção de Madri, um acordo diplomático garantia a
independência do Marrocos, assegurando que nenhuma das grandes nações
europeias tivesse direito de exploração sobre a região. Entretanto, a França, em
1904, fez um acordo com os britânicos para deixar os dois aliados com domínio
estratégico na África, isolando a Alemanha.
Em 1905, o Kaiser Guilherme II foi ao Marrocos para assegurar sua
independência, defendida pelas forças alemãs. Nos anos seguintes, ocorreram
várias manifestações contra a presença estrangeira no território africano.
Em 1911, a França enviou tropas para conter uma rebelião na cidade de
Fez. A Alemanha enviou embarcações para a costa atlântica do Marrocos. A
Inglaterra considerou isso uma afronta por ameaçar seu domínio naval. Em
novas negociações, a França cedeu parte de suas possessões no Congo à
Alemanha.
Com essa negociação, apesar da Alemanha não questionar mais a presença
francesa no Marrocos, este incidente desgastou ainda mais as relações entre os
dois países.

Os conflitos nos Bálcãs e o assassinato do arquiduque austríaco
Os Bálcãs, região situada entre a Europa e o Oriente Médio, cuja área havia
pertencido ao Império Turco-Otomano, era objeto de constantes disputas,
agravadas pelas tensões entre os povos e etnias que habitavam a região, como
os sérvios, bósnios, búlgaros, gregos e romenos.
Em 1908, a Áustria anunciou a anexação da Bósnia-Herzegovina,
contrariando interesses sérvios e russos. Nesse contexto, o nacionalismo sérvio
explodiu e no dia 28 de julho de 1914, um estudante bósnio, partidário da
Sérvia, assassinou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono
austríaco, e sua esposa, em Saravejo, capital da Bósnia.
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O governo austríaco reagiu imediatamente, ameaçando a Sérvia de
guerra, caso não cumprisse uma série de exigências, como a investigação do
atentado sob o controle de oficiais austríacos. Os alemães apoiaram as
exigências. Os sérvios não aceitaram o ultimato, seguindo conselho dos russos.
Em 28 de julho, a Áustria declarou guerra à Servia. A Rússia mobilizou suas
tropas. Os alemães contando com a neutralidade inglesa e apoiando a Áustria,
declaram guerra à Rússia e depois à França.
Dessa forma, tinha início a Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914.
O início da Guerra
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A Itália declarou neutralidade. Como o exército alemão violou a
neutralidade da Bélgica, invadindo-a para atacar a França, a Inglaterra, em
revide, declarou guerra à Alemanha.
O sistema de alianças entre os países acabou transformando um problema
local em uma guerra generalizada.
De um lado, as potências centrais – Alemanha, Áustria-Hungria e Império
Turco-Otomano. Do outro, a Tríplice Entente – Rússia, França e Grã-Bretanha,
e mais tarde, apoiados pelos governos da Itália (1915) e dos Estados Unidos
(1917).
A Tríplice Entente arregimentou outros apoios ao longo dos anos de
conflito, como Japão, Itália, Portugal, Romênia, Grécia e Austrália. O Japão, com
interesse nas possessões alemãs no Oriente, apoiado pela Inglaterra se declarou
contra a Alemanha.
Alemanha, Áustria-Hungria e Império Turco-Otomano (1914)
X
Tríplice Entente – Rússia, França e Grã-Bretanha (1914)
+
Itália (1915)
+
Estados Unidos (1917)
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+
Japão, Itália, Portugal, Romênia, Grécia e Austrália
Outros países da América também participaram do conflito ao lado da
Entente. Um desses países foi o Brasil, que entrou na guerra em novembro de
1917, após submarinos alemães terem atacado dois navios mercantes
brasileiros.
As fases da guerra
 Guerra de Movimento - agosto a novembro de 1914:
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A Alemanha tinha como objetivo, derrotar, primeiro, a França e depois a
Rússia. Os alemães lançaram a maior força das tropas contra a França. Para
isso, invadiram a Bélgica, venceram os franceses na fronteira e rumaram para
Paris. Na Batalha de Marne, os alemães foram derrotados pelos franceses e
ingleses, e recuaram.

Guerra de Posições ou Guerra de Trincheiras - 1914 a março de 1918:
Os alemães avançaram pouco sobre os territórios franceses. As frentes de
batalha se organizaram em trincheiras (fossos estreitos e compridos cavados na
terra), onde as tropas se enterravam para atacar e contra-atacar em meio à
lama, chuva, frio e corpos. Batalhas de Champagne, Verdun e Somme.

Ofensivas de 1918:
Foram usados tanques (a partir de 1916), que ultrapassaram as
trincheiras; também aviões de caça e realizados bombardeios.
Em 1917, chegaram os norte-americanos, com 1,2 milhões de soldados,
que beneficiou a Entente; e saiu a Rússia, que favoreceu a Alemanha. A Rússia
se retirou da guerra, assinando o acordo de paz com a Alemanha, em 1917,
devido à Revolução de Outubro de 1917 (que instituiu o regime socialista).
Os Estados Unidos na Guerra
Os norte-americanos assumiram uma posição neutra na Guerra. Mas,
passaram a vender mais para os países aliados e a fornecer empréstimos. Já,
a guerra submarina alemã causava danos à Marinha Mercante norteamericana e ameaçava frear as exportações, provocando excesso de produtos
no mercado interno, e em caso de derrota da Entente, a perda de dinheiro
investido. Assim, o ataque dos alemães a navios comerciais com submarinos,
que ocorria a outros países neutros, levou o país a entrar na guerra. O
torpedeamento de um navio norte-americano e a revelação de que os alemães
tinham oferecido ao México uma aliança contra os EUA, foram motivos para
declarar guerra em abril de 1917, ao lado da Entente, contra a Alemanha.
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Embora os russos tenham saído da guerra, a resistência dos franceses e
ingleses e o desembarque das tropas dos EUA trouxeram as condições para a
vitória da Entente sobre a Alemanha, que foi perdendo seus aliados, que saíam
da guerra, a Bulgária, Turquia, Áustria-Hungria.
Na Síria, os ingleses obrigaram os turcos a se entregarem. Os austríacos,
vencidos pelos italianos, abondaram a luta.
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Os alemães ultrapassaram os Alpes e invadiram Veneza. Em seguida, se
lançaram contra a França com aviões e canhões, invadindo Paris. Em julho de
1918, os aliados contra-atacaram e venceram os alemães sobre o rio Marne.
No âmbito político, o Império Alemão também estava sendo contestado,
com greves e manifestações nas principais cidades do país, com a crise, o
imperador abdicou e foi instaurada a República com sede em Weimar. Os novos
governantes sem condições materiais e sociais de prosseguir no conflito,
decidiram pelo fim da guerra. Em novembro de 1918, foi assinado o armistício.
Efeitos durante a guerra
Enquanto durou a guerra, a situação das regiões ocupadas era bastante difícil.
A população civil era submetida a domínios estrangeiros, à adoção de lei
marcial, que permitia execuções sumárias, confisco de bens, além da fome e
de outras ameaças. As mulheres passaram a ocupar lugares dos homens na
indústria bélica. A propaganda de guerra era uma das estratégias para
enaltecer conquistas e envergonhar derrotados. O apelo patriótico era
utilizado para convocar a população a aderir à luta interna, a manter a
economia e os serviços funcionado no país em guerra.
Os acordos de paz
O presidente dos EUA, Woodrow Wilson, foi um dos principais
negociadores do final do conflito. Defendeu através de 14 pontos uma nova
concepção para a política internacional e o estabelecimento de princípios para
evitar novas guerras.
 Os 14 pontos de Wilson apregoavam uma “paz sem vencedores”,
sem revanchismos e vinganças; entre eles:
o A criação de uma Sociedade ou Liga das Nações para assegurar a
liberdade e autonomia dos povos; o livre-comércio e a livrenavegação;
o Acordos públicos, ao invés de diplomacias secretas;
o Redução de armamentos dos países;
o Restituição da Alsácia e Lorena à França;
o Reformulação das fronteiras italianas;
o Reconhecimento da autonomia dos povos da Áustria-Hungria; e
o Independência da Polônia.
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Contudo, as propostas de Wilson foram confrontadas com as negociações
impostas pela França, que foi sede das negociações. Ocupou lugar de destaque
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nas negociações de paz, apresentada como a principal vitoriosa da guerra e
reconhecida pelo seu potencial militar.
Definiu as linhas gerais dos acordos de paz, dirigidos pelo chefe de
governo Georges Clemenceau.
Ao invés da proposta da ”paz sem vencedores” foi adotada a “paz dos
vencedores”, pela qual a Alemanha era punida e responsabilizada pela guerra.
E um tratado foi estabelecido:

O Tratado de Versalhes, cujos principais pontos eram:
o Alemanha como principal culpada pela guerra com aplicação de
penalidades aos alemães: perda de território, os territórios da
Alsácia e Lorena deveriam ser devolvidos à França, pagamento de
quantias vultuosas a vários países com indenização de guerra,
redução do exército alemão e proibição de possuir armamentos
estratégicos;
o A região da Renânia, fronteira com a França, deveria permanecer
desmilitarizada e administrada pelos vitoriosos por 15 anos;
o O território do Sarrem, rico em carvão, seria controlado pela França
por 15 anos.
o As colônias na África seriam incorporadas pela Inglaterra, França e
Bélgica; as do Pacífico pelo Japão e Inglaterra,
o França e Inglaterra tomariam parte da marinha e do material
ferroviário alemão;
Além da Paz de Versalhes, outros tratados foram firmados - Trianon,
Sèvres, Saint-Germain, Neuily. Representaram uma tentativa, principalmente,
da França e da Inglaterra, de arruinarem a Alemanha.
O principal resultado desses tratados foi o surgimento de novos países na
Europa: Iugoslávia, Hungria, Áustria, Tchecoslováquia, Polônia, Lituânia,
Letônia, Estônia, Finlândia. A Áustria e a Turquia assinaram outros tratados que
desmembraram o Império Austro-Húngaro e o Otomano em vários países
menores.
O desmembrando do Império Austro-Húngaro deu origem à Iugoslávia e à
Tchecoslováquia e acrescentou territórios à Polônia, emancipada da Rússia. O
Império Turco-Otomano se extinguiu, dando origem à Turquia. Boa parte dele
ficou com a Inglaterra, que se apropriou da Mesopotâmia e da Palestina; e com
a França, que ficou com a Síria e o Líbano.
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Consequências da Guerra
O conflito matou cerca de 8 milhões de pessoas e deixou 20 milhões de
inválidos.
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Na economia, consumiu cerca de 30% da riqueza nacional da França e
22% da inglesa.
O potencial industrial da Europa sofreu redução de 40% e o agrícola de
30%. A dívida externa cresceu e o déficit da balança de pagamentos provocou
a desvalorização das moedas europeias em relação ao dólar.
Já, os Estados Unidos saíram do conflito com a economia fortalecida,
exportando, em 1919, três vezes mais do que em 1913, e a renda nacional mais
que dobrou. Logo, o país tornou-se a primeira potência mundial, industrial e
comercial, tomando o lugar da Inglaterra.
Na Ásia, o beneficiado foi o Japão, que ocupou o lugar da Inglaterra nos
mercados do Pacífico e duplicou sua produção de aço.
Alguns países não-industrializados também ganharam. Forneceram
alimentos e matérias-primas e tiveram a possibilidade de desenvolver sua
própria indústria; foi o caso do Canadá e do Brasil.
O Pós-Guerra na Europa
A crise econômica era extremamente grave, era necessário reorganizar o
sistema produtivo. Os movimentos de trabalhadores, inspirados pela Revolução
Russa, de 1917, reivindicavam direitos e a criação de empregos.
A ideologia socialista ganhava adeptos entre os trabalhadores, mas era
repelida pelos políticos liberais. Dentro da própria Europa, os Estados
autoritários foram substituídos por governos de inspiração democrática.
Contudo, as ideias liberais foram contestadas com a ascensão dos movimentos
fascistas.
Assim, as diferenças entre os países voltaram a aparecer e o nacionalismo
ainda permanecia muito forte, o que acaba plantando sementes para o
surgimento posterior dos novos autoritarismos e para a Segunda Guerra.
Na Itália, a grave crise econômica e o desemprego levaram à defesa de
princípios nacionalistas, contra o liberalismo e o socialismo. Na Alemanha, a
imposição de tratados alimentou movimentos nacionalistas.
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3. O nazi-fascismo e a Segunda Guerra Mundial
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a situação europeia fez surgir
movimentos totalitários como o fascismo, na Itália, e o nazismo, na Alemanha.
A manifestação de governos totalitários marcou o século XX e reacendeu os
conflitos que levaram à Segunda Guerra Mundial.
O Totalitarismo
Com a fragilidade dos regimes que adotavam a democracia liberal e a
catastrófica situação econômica dos países pós-guerra, setores descontentes
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utilizaram-se de discursos nacionalistas extremistas. Aproveitaram a
insatisfação com os governos, que estavam sob pressão, para ampliar sua
penetração nas sociedades europeias e defender a adoção de um Estado forte.
Embora houvesse diferença entre os regimes políticos que levaram à
derrota do modelo liberal-democrático do pós-guerra, são pontos comuns às
novas forças políticas:
- O combate a qualquer revolução social - com o combate ao
comunismo e aos movimentos de trabalhadores que questionassem a
ordem social;
- Forte autoritarismo e hostilidade aos princípios políticos liberais
– repressão a movimentos oposicionistas, utilização da polícia e de aparato
militar para coagir a organização política, exaltação do líder político e da
concentração de poder e símbolos visuais fortes;
- Nacionalismo – discurso de humilhação nacional diante dos resultados
da guerra e dos acordos de paz que justificavam ações violentas para a
obtenção do “progresso nacional” e para assegurar o apoio popular às
causas do Estado autoritário.
A Itália e a Alemanha são os dois países, onde o autoritarismo se difundiu,
sendo dominados, respectivamente, pelo fascismo e o nazismo.
O fascismo na Itália
O nacionalismo italiano foi extremamente exacerbado após a Primeira
Guerra Mundial. Foi uma das nações vencedoras, mas não se sentiu
recompensada nos tratados de paz, nas suas reivindicações territoriais
A situação econômica alimentou uma situação de crise, inflação
descontrolada e o aumento do desemprego, com o retorno de milhares de
soldados e o fechamento de indústrias bélicas. Os trabalhadores se organizaram
e ocuparam fábricas, realizaram grandes greves, em 1919, propagando ideais
socialistas na Itália. Mais de 2 milhões de trabalhadores integravam a Central
Geral do Trabalho e o Partido Socialista, que alcançou expressiva votação
naquele ano. Os camponeses também se rebelavam,
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Isso assustou os conservadores. E o regime liberal começava a ser
contestado pela burguesia. Muitos setores passaram a apoiar o Partido Fascista
que prometia acabar pela força com o poder dos sindicatos e a ameaça dos
socialistas e comunistas. A atuação dos fascistas compreendia a ação armada e
o processo eleitoral.
Na ação armada, constituíram grupos denominados esquadras, que
combatiam a esquerda. Agiam de forma brutal contra líderes de esquerda.
Dissolviam comícios, destruíam sedes de sindicatos e de jornais. Essas
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atividades terroristas conviviam com o governo liberal, o que possibilitou o
crescimento rápido do Partido Fascista.
No processo eleitoral, não tinham muito êxito, mas organizavam
manifestações com cunho militarista para intimidar o governo liberal e espalhar
o terror entre os trabalhadores socialistas. Uma dessas manifestações, foi a
“Marcha sobre Roma”, realizada em outubro de 1922, com 50 mil milicianos
fascistas, os chamados camisas negras. Ocuparam a capital italiana, exigindo a
nomeação de um governo presidido por Mussolini.
Mussolini era o líder de um movimento ultranacionalista que ganhou força
entre a classe média e a burguesia, que pregava a repressão contra socialistas
e comunistas e a formação na Itália de um governo forte e autoritário.Com a
pressão da “Marcha sobre Roma”, Mussolini foi convidado para formar o
Ministério.
Nas eleições de 1924, os fascistas obtiveram 65% dos votos. Após
denúncias de fraudes cometidas pelos fascistas, Mussolini, assumiu a
responsabilidade pela morte do deputado que fez a denúncia e promulgou, em
1925, leis extremamente autoritárias.
Após sofrer um atentado, em 1926, Mussolini fechou os jornais de oposição
e dissolveu os demais partidos. Restaurou a pena de morte e criou tribunais
especiais integrados por fascistas. Antônio Gramsci, o mais eminente líder e um
dos fundadores do Partido Comunista, foi processado e preso.
Para sustentar o regime, Mussolini mobilizou a juventude. Em 1927, para
organizar as questões trabalhistas foi elaborada a Carta do Trabalho, as greves
foram proibidas. A legislação garantia férias pagas, previdência social e
formação profissional.
Para resolver o problema do desemprego, realizou obras públicas. Com a
estabilidade da moeda, a partir de 1927, foi retomado o processo de expansão
industrial e ocorreu o crescimento de outros setores. Esse período de
crescimento foi interrompido com a crise mundial de 1929 - a Grande
Depressão, a crise do Capitalismo.
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A crise mundial de 1929
As elevadas taxas de crescimento dos Estados Unidos, após a Primeira Guerra
Mundial, acabaram provocando a crise de 1929, ocorrendo a quebra da bolsa
de Nova York. A crise se alastrou pelo mundo, alguns países europeus
deviam bilhões de dólares a bancos norte-americanos, o que provocou a
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falência de bancos, o fechamento de indústrias e o aumento do número de
desempregados no mundo. No plano político, também houve consequências.
Ocorreram manifestações em diversos países e grupos radicais e autoritários
– comunistas e fascistas começaram a ganhar força.
Como resultado, grupos de direita inspirados no fascismo italiano
assumiram o poder em vários países europeus, como a Hungria, Portugal,
Polônia, Iugoslávia, Grécia, Bulgária, Lituânia, Estônia e Letônia.
Na Áustria foi adotada uma constituição fascista em 1933. Na Espanha, o
governo autoritário de direita só pode se estabelecer após uma sangrenta guerra
civil – a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), entre fascismo e a democracia.
O fascismo na Espanha
A Espanha proclamou a República em 1931. Em 1936, uma frente de
esquerda venceu as eleições, falando em reformas sociais profundas como a
reforma agrária. Neste mesmo ano, iniciou-se uma guerra civil, contando com
ajuda internacional para os dois lados da guerra, cujo maior episódio foi o
bombardeio de uma aldeia basca pela aviação alemã. Esse episódio foi
imortalizado na obra “Guernica”, do pintor Pablo Picasso.
Depois de três anos de combate, as forças do ditador fascista Francisco
Franco ocuparam a Espanha, iniciando um regime autoritário que se estenderia
até sua morte, em 1975. A Guerra Civil Espanhola é considerada por alguns
autores um ensaio da Segunda Guerra Mundial. A luta teria sido usada por Hitler
para exibir seu poder e para experimentar armamentos e estratégias.
O fascismo em Portugal
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Portugal proclamou a República em 1910, enfrentando forte oposição de
setores mais conservadores. Em 1926, um golpe militar colocou fim à República
Parlamentar Liberal e levou ao poder o general Carmona que escolheu António
de Oliveira Salazar como ministro da Fazenda. Este, em 1932, tornou-se chefe
do governo. O país passou a ter características comuns aos outros fascismos.
Salazar era favorável à continuidade das colônias portuguesas na África. A
ditadura sobreviveu até a Revolução dos Cravos, em 1974, que
redemocratizou o país.
O nazismo na Alemanha
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Com a derrota na Primeira Guerra Mundial, a crise econômica e o fim do
regime monárquico, a Alemanha ficou à beira de uma explosão social, que
reforçou o nacionalismo e o pangermanismo militar e dos grupos dominantes.
Muitas pessoas atribuíram as duras condições de vida no primeiro período pósPrimeira Guerra ao governo democrático.
Também estimulou a difusão dos ideais socialistas entre o proletariado
urbano. Sindicatos ligados ao Partido Socialdemocrata (socialista) se
fortaleceram. Em 1916, socialistas mais radicais, liderados por Karl Liebknecht
e Rosa Luxemburgo, formaram o grupo Spartacus (mais, tarde, Partido
Comunista), cujos integrantes eram chamados de espartaquistas.
Vários levantes, liderados tanto pela esquerda quanto pela direita,
tentaram estabelecer um novo regime político, demonstravam as divisões
vividas dentro da República, associados à crise econômica.
A crise foi agravada, em 1923, quando o Exército da França ocupou a
região industrializada do Rhur, alegando que a Alemanha não havia cumprido os
pagamentos indenizatórios da guerra. Para forçar a França a abandonar a região,
o governo incentivou uma greve de milhões de operários, que gerou uma
elevação assustadora da inflação.
Adolf Hitler arregimentou apoio entre monarquistas e nacionalistas
descontentes, além de membros do exército para tomar o poder em uma
tentativa de golpe, em novembro de 1923. O Golpe fracassou e Hitler foi levado
a julgamento e condenado à prisão. Durante sua prisão, escreveu a obra básica
do movimento nazista, o “Mein Kampf” (Minha luta).
O nazismo, assim como o fascismo de Mussolini, rejeitava o
liberalismo político e o socialismo, e pretendia obter o controle absoluto
da população.
O principal elemento diferenciador no nazismo, foi a questão racial,
colocada no centro de sua proposta política. Defendia a superioridade da raça
ariana, da qual os alemães descendiam, e a necessidade de regenerar a
população para que a “pureza racial” fosse preservada – a eugenia. Outro
aspecto, foi o anti-semitismo, ou seja, os judeus (semitas) eram
considerados subumanos e responsáveis pela decadência alemã.
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Esses pressupostos seriam a base para duas práticas nazistas, quando
chegassem ao poder, em 1933: o fanatismo anti-semita e a reinvidicação de um
“espaço vital” para a raça ariana.
Antes da ascensão de Hitler, o Presidente Hindemburg adotou uma política
para atrair investimentos externos. Com a crise de 1929, a situação piorou,
favorecendo o Partido nazista, que passou a atrair a classe trabalhadora e a
contar com a simpatia da burguesia, preocupada com a ascensão do Partido
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Comunista. Industriais e banqueiros deram ao partido de Hitler muito dinheiro e
apoio político.
Em 1932, um terço da mão-de-obra estava desempregada. Os sindicatos
passavam também por uma crise. As esquerdas se dividiram e os nazistas
aumentaram sua influência política. Em janeiro de 1933, Hitler se torna
primeiro-ministro.
Pouco depois, o parlamento alemão foi incendiado e Hitler atribuiu a
responsabilidade aos comunistas. Em março de 1933, Hitler exigiu plenos
poderes do Parlamento. Era o início de uma “ditadura legal”, pois permitiu que
ele legislasse sem o consentimento do próprio parlamento.
O Tratado de Versalhes foi descumprido pela Alemanha para conter a crise
e o desemprego. O país passou a se militarizar, abrindo campo de trabalho na
fabricação de armas bélicas.
Hitler perseguiu sindicatos e partidos. Iniciou uma política de expurgos
de comunistas, judeus e democratas do serviço público. Foi criada a Polícia
Secreta (Gestapo) que utilizava o terror para controlar os mais diversos
setores da sociedade alemã. A oposição foi banida e seus líderes, confinados
em campos de concentração. Em 1933, já existiam 45 campos, com
aproximadamente 40 mil prisioneiros.
O Holocausto
O Holocausto foi a prática de genocídio (que significa morte de um povo) pelos
nazistas na Segunda Guerra Mundial. Nos campos de concentração para onde
foram enviados diferentes grupos para o extermínio, foram eliminados nas
câmaras de gás de cerca de 50 milhões de pessoas, de poloneses, russos,
judeus e alemães, sobretudo de judeus – cerca de 6 milhões -, assassinados
de forma planejada. Auschwitz foi o campo mais conhecido.
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As Leis de Nuremberg, em 1935, excluíam os judeus da cidadania alemã
e tornavam nulos os casamentos entre judeus e “arianos”. Um exemplo da
perseguição foi a “Noite de Cristais”, em 1938, quando grupos nazistas
assassinaram dezenas de judeus e incendiaram residências e sinagogas em toda
a Alemanha. Os judeus, enviados para os campos de concentração, foram as
vítimas mais visíveis de um regime, duramente perseguidos, além dos ciganos,
homossexuais e todos os grupos que não fossem arianos.
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Durante a Segunda Guerra Mundial, o regime fez uma ação sistemática de
extermínio – um genocídio -, nas regiões ocupadas pelos alemães. Chamaram
isso de “solução final”.
Propaganda, símbolos e desfiles no Nazismo
Hitler utilizou a propaganda como um dos instrumentos de seu governo
para atingir as grandes massas, criando o mito do Führer, do líder infalível.
Os desfiles, considerava que reforçavam o ânimo do militante nazista, que
lhe transmitia força e reconforto. O uso de uniforme projetava a imagem de
uma comunidade coesa e solidária, sem diferenças sociais, que encorajava os
participantes a defenderem o regime e a perseguirem seus inimigos. No uso
de símbolos, os emblemas da águia e da cruz gamada, dispostos nas
braçadeiras, nas bandeiras e nos estandartes, funcionavam como marcas da
ancestralidade. Era uma espécie de cruz em movimento, que sugeria a
energia, a luz, o caminho da perfeição, como a trajetória do sol em sua
rota.
Os regimes totalitários utilizavam a propaganda política para incutir
valores e símbolos. Assim como o nazismo, o fascismo também se utilizava
desse método.
A Segunda Guerra Mundial
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, em 1939, as marcas da
Primeira ainda estavam presentes. O novo conflito, para alguns estudiosos, é
um desdobramento do anterior. Logo, são características comuns aos dois
conflitos, o sistema de alianças, as políticas externas conflitivas e o nacionalismo
exacerbado.
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Contudo, a Segunda Guerra Mundial, foi ainda mais agressiva, por
mobilizar várias nações e seus aparatos científicos e tecnológicos para vencer o
conflito. A perseguição a grupos populacionais, como os judeus, a busca de
expansão territorial e demonstrações de forças impulsionaram a guerra. E entre
tantas consequências, reconfigurou o mundo com a emergência das
superpotências, EUA e URSS.
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Antecedentes
Após a Primeira Guerra, a Europa teve um breve período sob governos que
adotaram uma democracia liberal, mas, com a crise econômica e com
fragilidades internas viram ascender ao poder os regimes autoritários, como o
fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha.
França e Inglaterra e outras potências europeias, reagiram às violações do
Tratado de Versalhes, praticadas pela Alemanha. Contudo, as condenações da
Liga das Nações não foram suficientes para impedir também outras violações
territoriais. Dois eventos diplomáticos evidenciaram essa fragilidade para
conservar a paz: a ação da Itália na Etiópia, em 1935; e a ação do Japão, em
1931, na Mandchúria, esta desencadeou um conflito com a China.
Além, disso, o regime de Hitler, inicialmente, não era visto com um grande
inimigo, seu discurso na defesa dos valores europeus era visto como
possibilidade de defesa da Europa diante do comunismo soviético. Devido a isso,
a militarização alemã, proibida no Tratado de Versalhes, era tolerada.
Hitler tomou outras medidas que resultariam na deflagração da
guerra, se opondo ao Tratado de Versalhes:
- Remilitarização da Renânia: em março de 1936, o exército alemão
voltou a ocupar a região de fronteira com a França, onde não poderia.
Inglaterra e França protestaram, mas como Hitler não avançou, não se
opuseram de forma bélica.
- Participação na guerra civil espanhola: a Alemanha enviou tropas e
aviões para ajudar, o que foi decisivo para a vitória dos partidários do
fascismo sobre os defensores da República. A ação coligada de alemães e
italianos na defesa do regime fascista na Espanha foi uma previa da
Segunda Guerra.
- A união contra a Áustria – Hitler com um discurso pangermanista, em
1938, apoiado pela população em plebiscito ordenou a ocupação da
Áustria, que passou a ser uma província do Reich (Império) alemão. Sem
oposição dos países europeus, continuou na ampliação dos territórios para
unificar os alemães.
- Crise dos Sudetos – a ação na vizinha Áustria provocou agitação na
Tchecoslováquia, em especial na região dos Sudetos. Com a maioria de
pessoas de origem alemã, estas reivindicavam a anexação ao Estado
alemão. Mas, o país tinha acordos militares com a França e com a Rússia
e temendo uma invasão alemã, a Inglaterra propôs uma solução
negociada, na Conferência de Munique, em setembro de 1938. A
Alemanha teve seus interesses atendidos, mas com a advertência de que
seria a última concessão. Hitler, observando a fragilidade dos franceses e
ingleses e do restante da Tchecoslováquia, decidiu ocupar outras áreas,
invadindo, inclusive, a capital Praga, em março de 1939. Com isso, a
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Inglaterra e a França, que haviam decido por apaziguamento, e o restante
da Europa começava a discutir a necessidade de conter Hitler. A Polônia,
considerada a próxima vítima, fez um acordo militar com a Inglaterra para
a defender em caso de ameaça alemã. A Alemanha fez um acordo com a
Itália.
- O papel da URSS no contexto da expansão alemã – o avanço do
nazismo na Europa Oriental provocou a reação da URSS, que achava que
França e Inglaterra estivessem estimulando tal ação para que ela e a
Alemanha se enfrentassem. Stalin negociava com os ingleses e franceses
e ao mesmo tempo, secretamente, com os nazistas, surgindo o pacto
germano-soviético de não-agressão, que previa também a divisão do
território polonês entre soviéticos e alemães.
O início da Segunda Guerra
Durante a Segunda Guerra, formariam o Eixo - Itália, Japão e
Alemanha, os quais lutariam contra os Aliados – Inglaterra, EUA e URSS.
A invasão da Polônia pela Alemanha dá início à Segunda Guerra Mundial,
em setembro de 1939, cuja estratégia nazista ficou conhecida como
“blitzkrieg” (guerra relâmpago), era diferente das ações utilizadas na Primeira
Guerra. A aviação alemã bombardeou cidades, destruiu equipamentos militares,
inviabilizando a reação polonesa.
Dois dias após a invasão, Inglaterra e França declararam guerra à
Alemanha. O conflito que foi se expandindo pode ser dividido em dois
momentos:
- Dentro do continente europeu, entre 1939 e 1940;
- Expansão mundial, a partir de 1941, até seu término, em 1945.
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O conflito no continente europeu
Para Hitler, invadir Paris consolidaria sua liderança no continente europeu,
assim em sua marcha em direção a oeste, invadiu, entre abril e junho de 1940,
a Dinamarca, a Noruega, a Bélgica e a Holanda. Para se defender, as tropas
francesas se posicionaram na linha de Maginot, que tinha trincheiras. A tentativa
de conter a invasão dos alemães, que tinham tanques blindados e aviões, foi um
fracasso.
Franceses e ingleses se concentraram no nordeste da França, no porto de
Dunquerque e o mau tempo fez com que os aviões alemães errassem os alvos
e que parte da tropa conseguisse fugir para a Inglaterra, e outra fosse
aprisionada pelos nazistas. A derrota permitiu a entrada dos alemães no
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território francês e, em junho de 1940, Paris foi tomada. Os franceses assinaram
um armistício com a Alemanha, que passou a ocupar o norte e o litoral do país.
Em junho de 1940, Mussolini entrou na guerra ao lado da Alemanha.
A França ficou com sede no sul do território, conhecida como República de
Vichy, governada pelo marechal Pétain e um governo colaboracionista, que
apoiava o regime nazista. O general francês Charles de Gaulle se exilou na
Inglaterra, de onde conclamou a resistência francesa através da rádio BBC de
Londres. Esta se tornou, ao longo da guerra, o principal meio de propaganda
aliada na Europa ocupada e de divulgação e transmissão de mensagens cifradas
aos resistentes.
A Inglaterra, liderada por Winston Churchill, que em inflamados discursos
encorajava a população a resistir e lutar contra os nazistas, foi constantemente
atacada por aviões, que preparavam o ataque por terra. Contudo, a Inglaterra
resistia através de sua importante força aérea e com seus radares.
A resistência
A ação de resistência foi importante para a derrota do regime nazista com os
movimentos de resistência, sobretudo, na França, Iugoslávia, Polônia e
Grécia. Na França ocorreu a ação dos “maquis”, combatentes civis
clandestinos que realizavam atentados contra instalações nazistas. Na Polônia
foi comandada por seus governantes, refugiados também na Inglaterra. Na
Europa Oriental, depois do pacto germano-soviético, os dirigentes
comunistas soviéticos organizaram a resistência por meio dos ex-governantes
refugiados, dos países ocupados. Grupos de resistência eram formados por
civis armados e bem organizados, os “partisans” (resistentes comunistas),
que agiam por detrás do front, vivendo na clandestinidade para manter suas
ações em segredo, atacavam e sabotavam tropas ou instalações dos alemães,
imprimiam e difundiam panfletos de contrapropaganda nazista, enviavam
informações militares a Londres ou a Moscou, ajudavam prisioneiros a fugir e
outras ações. Em fins de 1943, na República Soviética da Bielorússia, 370 mil
partisans conseguiram conter divisões inteiras das tropas nazistas.
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A expansão do conflito
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No âmbito do conflito mundial, no Norte da África, italianos e alemães
obtinham vitórias. Ameaçando o domínio inglês no Egito.
Em setembro de 1940, formou-se o Eixo Berlim-Roma-Tóquio, aliança
entre os governos da Alemanha, Itália e Japão, de ajuda mútua em caso de
agressão por outra potência, ainda não envolvida no conflito.
Em 1941, a guerra começaria a mudar. Em junho, a Alemanha invadiu a
União Soviética, aproximando-se de Leningrado e Moscou. Em dezembro, aviões
japoneses lançaram um ataque devastador à base norte-americana de Pearl
Harbor, no Pacífico.
Em 1943, os soviéticos reagiram, e transferiram as indústrias bélicas para
o interior e passaram a receber equipamentos norte-americanos através do Irã.
Afetados pelo rigoroso inverno russo, os alemães foram contidos em
Stalingrado em janeiro de 1943, quando se renderam aos soviéticos, colocando
fim a sua invencibilidade e marcando o início do seu recuo.
No Atlântico, os aliados começaram a virar o jogo, com maior eficácia
contra à guerra submarina alemã. No ar, a supremacia se tornou esmagadora
contra a Alemanha, que passou a sofrer intensos bombardeios.
No norte africano, em 1942, os alemães foram derrotados na grande
batalha de tanques de El Alamein. Até o início de 1943, os aliados tinham
retirado os alemães e italianos da Tunísia.
Os japoneses após atacarem Pearl Harbor, dominaram as Filipinas e a
Indonésia, por fontes de matéria-prima, e ocuparam a Birmânia, Hong Kong,
Cingapura e diversas ilhas na Oceania.
Em maio de 1942, os Estados Unidos iniciaram a contraofensiva,
conseguindo conter a expansão do Japão. Expulsaram os japoneses dos
territórios conquistados no sudeste da Ásia e passaram a bombardear Tóquio e
outras cidades. Tentaram resistir com a ação dos pilotos suicidas – os
Kamikases, com aviões carregados de bombas. Não se rendendo, os EUA
lançaram sobre o Japão um tipo de arma até então desconhecido: a bomba
atômica. A primeira, em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, matou em
poucos segundos 100 mil pessoas; três dias depois outra bomba causou mais
60 mil vítimas em Nagasaki. Diante do terror nuclear, em 2 de setembro de
1945, os japoneses, a bordo do encouraçado Missouri, renderam-se.
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Em junho de 1943, era o início do fim, tropas norte-americanas
desembarcaram na Sicília, na frente ofensiva aliada na Itália. Em Roma, o
Grande Conselho Fascista afastou Mussolini e entregou o poder ao general
Badoglio que assinou a rendição da Itália aos aliados, em setembro. No ano
seguinte, Mussolini, após ter fundado a Republica Social Italiana (República do
Saló), foi capturado e executado por forças da Resistencia antifascista italiana.
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Em 6 de junho de 1944 – o Dia D, soldados ingleses e norte-americanos
desembarcaram na costa da Normandia, no norte da França, sob o comando
dos estadunidenses. As tropas dominaram as defesas alemãs do litoral e
seguiram para o interior do país. A Resistência francesa também aumentou suas
ações de sabotagem para dificultar as ações dos alemães, que foram derrotados
no dia 25 de agosto de 1944, quando os exércitos aliados entraram vitoriosos
em Paris.
Hitler se refugiou em seu bunker (abrigo subterrâneo), na capital alemã e
em 30 de abril de 1945, suicidou-se. Dias depois, em 07 de maio, o comando
alemão assinou a capitulação final da Alemanha.
Japão e Estados Unidos assinaram um tratado de paz - o Tratado de São
Francisco para formalizar o final do conflito.
As Conferências de Paz
Antes do fim do conflito, a partir de 1941, os aliados começaram a discutir
pontos para estabelecer decisões sobre os países, em diversas conferências:
- Conferência do Cairo - no Egito, em 1943: devolução dos territórios
ocupados pelos japoneses à China e a concessão de independência à Coreia e a
outros países ocupados pelo Japão.
- Conferência de Teerã - no Irã, em 1943: abertura da segunda frente
do conflito na Normandia, para o desembarque das tropas aliadas na Europa.
- Conferência de Yalta - na Ucrânia, União Soviética, em 1945:
devolução à Polônia dos territórios ocupados pelos alemães no rio Oder;
ocupação da Alemanha em zonas; e a entrada da URSS na guerra, contra o
Japão.
- Conferências de Potsdam - na Alemanha, em 1945: pagamento de
indenização de guerra aos países aliados pela Alemanha e julgamento em
tribunal na cidade Nuremberg dos líderes nazistas, por crimes de guerra.
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Com a definição de novas fronteiras, a Europa ficou dividida em duas
partes, denominadas Zonas de influências:
- Área de influência soviética – a parte oriental: em cujos países, logo
os partidos comunistas passariam a exercer o poder com as chamadas
democracias populares.
- Área de influência dos EUA – a parte ocidental: onde as democracias
liberais se firmariam, com exceção das ditaduras de Portugal e Espanha.
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Consequências da Segunda Guerra
- Destruição em massa, com o emprego de máquinas de guerra em grande
escala.
- Criação da ONU (Organização das Nações Unidas) com o objetivo
principal de manutenção da paz entre as nações, em 1945.
- Criação de uma Nova Ordem Mundial com alterações de poderes com o
declínio das potências europeias e o surgimento de duas: Os Estados Unidos,
sob o sistema capitalista e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
(URSS), sob o sistema socialista.
- Os EUA que saiu da guerra, superior economicamente e politicamente,
dentro da Doutrina Truman, criou um programa de ajuda financeira para a
reconstrução dos países europeus devastados durante a Segunda Guerra
Mundial, chamado de Plano Marshall, como forma de deter a expansão socialista
e reforçar sua influência sobre esses países.
- Essa nova ordem de poderes daria início ao período posterior conhecido
como Guerra Fria.
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QUESTÕES COMENTADAS:
01) (VUNESP/UNESP/2014 – VESTIBULAR)
A viagem levou uns vinte minutos. O caminhão parou; via-se um grande
portão e, em cima do portão, uma frase bem iluminada (cuja lembrança
ainda hoje me atormenta nos sonhos): ARBEIT MACHT FREI – o trabalho
liberta.
Descemos, fazem-nos entrar numa sala ampla, nua e fracamente
aquecida. Que sede! O leve zumbido da água nos canos da calefação nos
enlouquece: faz quatro dias que não bebemos nada. Há uma torneira e,
acima, um cartaz: proibido beber, água poluída. Besteira: é óbvio que o
aviso é um deboche. “Eles” sabem que estamos morrendo de sede [...].
Bebo, e convido os companheiros a beber também, mas logo cuspo fora
a água: está morna, adocicada, com cheiro de pântano.
Isto é o inferno. Hoje, em nossos dias, o inferno deve ser assim: uma
sala grande e vazia, e nós, cansados, de pé, diante de uma torneira
gotejante, mas que não tem água potável, esperando algo certamente
terrível acontecer, e nada acontece, e continua não acontecendo nada.
(Primo Levi. É isto um homem?, 1988.)
A descrição, por Primo Levi, de sua chegada a Auschwitz em 1944 revela
a) o reconhecimento da própria culpa, por um prisioneiro recolhido a um
campo de concentração nazista.
b) o alívio com o fim da viagem em direção à prisão e a aceitação das
condições de vida existentes no campo de concentração.
c) a expectativa de que, apesar dos problemas na chegada, houvesse
tratamento digno aos prisioneiros dos campos de concentração.
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d) a falta de entendimento do funcionamento do campo de concentração
e a disposição de colaborar com as autoridades nazistas
e) a sensação de horror, angústia e submissão que caracterizavam a
condição dos prisioneiros nos campos de concentração nazistas.
COMENTÁRIOS:
Levi, um escritor italiano, descrevia a sua chegada no campo de
concentração para onde foram enviados artistas, cientistas, músicos,
intelectuais e judeus, incluindo crianças; localizado no sul da Polônia, que ficou
mais conhecido, o campo de Auschwitz, local de restrições, de fome e de
submissões para os prisioneiros.
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Gabarito: E
02) (PUC–RJ/2011 – VESTIBULAR) A ascensão dos partidos fascistas na
Itália (1922) e na Alemanha (1933) apresenta muitas diferenças, mas,
ao mesmo tempo, tem aspectos comuns. A esse respeito podemos
afirmar:
I - Diversos grupos sociais na Alemanha e na Itália se sentiam
ameaçados politicamente após a Primeira Guerra Mundial e também
após a revolução na Rússia pela ascensão política dos movimentos da
esquerda revolucionária.
II - O discurso sobre a superioridade racial unia italianos e alemães em
um mesmo projeto ideológico e constituía uma base sólida de aliança
entre o Partido Fascista Italiano e o Partido Nacional-Socialista dos
Trabalhadores Alemães.
III - Após a Primeira Guerra Mundial, crescia entre italianos e alemães,
e mesmo em toda a Europa, uma forte descrença na adoção da
democracia liberal como o modelo político a ser seguido. Com isso,
teorias autoritárias ganharam espaço no cenário político desses países.
IV - A rápida recuperação militar e econômica da Alemanha e da Itália
precedeu a ascenção dos partidos fascistas que sustentavam uma
plataforma política militarista e expansionista.
São afirmativas corretas:
A) I, II, III e IV.
B) I e III, apenas.
C) III e IV, apenas.
D) II e IV, apenas.
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E) I e IV, apenas.
COMENTÁRIOS:
Os regimes, fascista e nazista, possuem semelhanças e diferenças. São
regimes totalitários, ambos marcaram o século XX e reacenderam conflitos que
levaram à Segunda Guerra Mundial. Aproveitaram a insatisfação após a Primeira
Guerra, com os governos, que estavam sob pressão, para ampliar sua
penetração nas sociedades europeias e defender a adoção de um Estado forte.
O item II não está correto, pois o discurso sobre a superioridade racial,
ariana, era somente proferido pelos alemães, o regime fascista italiano não
contemplava este discurso. O item IV não está correto, pois a recuperação
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militar e econômica da Itália e da Alemanha ocorreram após a ascensão dos
partidos fascistas, quando Hitler e Mussolini estavam no poder.
Gabarito: B
03) (ESAF/CVM/2010 - AGENTE EXECUTIVO) Atritos permanentes
decorrentes de disputas imperialistas, profundas rivalidades políticas
assentadas em extremado nacionalismo e constituição de dois blocos
antagônicos de alianças entre países, a Tríplice Aliança e a Tríplice
Entente, configuram, entre outros aspectos, o quadro histórico que
resultou na:
a) Segunda Guerra Mundial.
b) Guerra Franco-Prussiana.
c) Guerra dos Boxers.
d) Guerra Civil Americana.
e) Primeira Guerra Mundial.
COMENTÁRIOS:
Alguns fatores compõem um quadro histórico que influenciou na eclosão
da Primeira Guerra Mundial. Dentre eles o Imperialismo, que gerou agressivas
disputas políticas concorrendo por territórios, com forte nacionalismo,
provocando atrito entre países e a consequente divisão deles em dois blocos de
países em oposição, constituindo duas alianças: A Tríplice Aliança formada pela
Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália, em 1882; e a Tríplice Entente,
formada pela Inglaterra, França e Rússia, em 1907.
Gabarito: E
00000000000
04) (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/2006 – DIPLOMATA) Na Segunda
Guerra Mundial, o Japão aliou-se à Alemanha, tal como já fizera na
Primeira Guerra.
COMENTÁRIOS:
Na Primeira Guerra Mundial o Japão não se aliou à Alemanha. Ele se aliou
ao bloco da Tríplice Aliança, que fazia oposição aos alemães. Na Segunda
Guerra, se aliou à Alemanha formando o Eixo - Itália, Japão e Alemanha que
lutou contra os Aliados – Inglaterra, EUA e URSS.
Gabarito: Errado
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05) (FAUEL/ FMSFI/2015 – PSICÓLOGO) "A humanidade sobreviveu.
Contudo, o grande edifício da civilização do século XX desmoronou nas
chamas da guerra mundial, quando suas colunas ruíram. Não há como
compreender o Breve século XX sem ela. Ele foi marcado pela guerra.
Viveu e pensou em termos de guerra mundial, mesmo quando os
canhões se calavam e as bombas explodiam". (HOBSBAWM, Eric. Era
dos Extremos: o breve século XX – 1914-1991. Tradução de Marcos
Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 30) Hobsbawm
refere no texto ao contexto da
a) Primeira e Segunda guerra mundial.
b) Guerra fria.
c) Guerra espacial.
d) Guerra entre Rússia e Estados Unidos.
COMENTÁRIOS:
Segundo o texto, Hobsbawm se refere ao contexto da Primeira e Segunda
Guerra Mundial, pois os dois conflitos marcaram o século XX. A Primeira Guerra
como o maior conflito bélico corrido até então, resultando em milhões de mortos
e feridos. E a Segunda Guerra, ainda marcada pela Primeira, foi mais agressiva,
causando destruição de forma mais agressiva, com maquinarias e a bomba
atômica. Desse modo, de forma trágica, conforme o texto “mesmo quando os
canhões se calavam e as bombas explodiam” suas mudanças repercutiam na
organização do novo mundo.
Gabarito: A
06) TJ-SC/TJ-SC/2011 - TÉCNICO JUDICIÁRIO) O programa de ajuda
financeira para a reconstrução dos países europeus devastados durante
a Segunda Guerra Mundial, proposto pelos EUA e que tinha como
objetivo deter a expansão socialista e também reforçar sua influência
sobre eles ficou conhecido como:
00000000000
a) Plano Marshall
b) Congresso de Viena
c) OTAN
d) Guerra Fria
e) Guerra da Secessão
COMENTÁRIOS:
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Os EUA saíram da guerra fortalecidos, economicamente e politicamente,
diferente de alguns países, que estavam em dificuldades e que ainda precisavam
se reconstruir. Dentro da Doutrina Truman, o país criou, então, um programa
de ajuda financeira para a reconstrução dos países europeus devastados durante
a Segunda Guerra Mundial, chamado de Plano Marshall, também como forma de
reforçar sua influência sobre esses países, detendo a expansão socialista.
Gabarito: A
07) CESPE/CORREIOS/2011 - ANALISTA DE CORREIOS) Julgue os itens
a seguir, relativos à Europa moderna e contemporânea.
Vincula-se a ascensão do fascismo na Itália, em 1920, à derrota italiana
na I Guerra Mundial e à xenofobia que caracterizava a sociedade italiana
da época.
COMENTÁRIOS:
O nacionalismo italiano se tornou extremamente exacerbado após a
Primeira Guerra Mundial, entretanto, não foi devido à derrota na guerra, pois foi
um dos países que se saiu vitorioso. O que influenciou no crescimento do
nacionalismo na Itália foi devido à nação não ter se sentido recompensada nos
tratados de paz, em suas reivindicações territoriais.
Gabarito: Errado
08) CESPE/IRB/2007 - DIPLOMATA) O período entre as duas guerras
mundiais do século XX foi marcado pela radicalização política. A
instalação de regimes totalitários em vários países europeus contribuiu
para o acirramento das tensões, que, ao lado de outros fatores,
colaborou decisivamente para a eclosão da Segunda Guerra Mundial
(1939-1945). A respeito desse quadro histórico, julgue (C ou E) os itens
subsequentes.
00000000000
Na Alemanha, o totalitarismo nazista aproximava-se dos demais
regimes fascistas, entre outros fatores, pela adoção do racismo como
política de Estado.
COMENTÁRIOS:
A Itália e a Alemanha são dois países, onde o autoritarismo se difundiu,
sendo dominados, respectivamente, pelo fascismo e o nazismo. O nazismo,
assim como o fascismo de Mussolini, rejeitava o liberalismo político e o
socialismo, e pretendia obter o controle absoluto da população. Assim, a
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assertiva acima está incorreta, pois a adoção do racismo como política de
Estado, não acontece nos outros países, e na Itália. Na verdade, é o que
diferencia o regime totalitário da Alemanha de outros países e, não aproxima. A
questão racial é o principal elemento diferenciador no nazismo, colocada no
centro de sua proposta política.
Gabarito: Errado
09) (IBFC/TJ-PR/2014 - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE
REGISTROS) Sobre a Segunda Guerra Mundial (1939/1945), assinale
a alternativa incorreta:
a) Uma de suas causas foram as severas sanções pecuniárias impostas
pelo Tratado de Versalhes à Alemanha e seus aliados, comprometendo
a sua economia, elevando a inflação a índices astronômicos e gerando
um arraigado sentimento de humilhação nos alemães e a exacerbação
do nacionalismo, possibilitando a ascensão de Hitler e do Partido
Nazista ao poder.
b) O evento que deflagrou o conflito foi o ataque japonês à base
americana de Pearl Harbor, situada no Oceano Pacífico.
c) O conflito envolveu basicamente dois grupos: o Eixo (integrado por
Alemanha, Itália e Japão) e os Aliados (entre eles: Inglaterra, Estados
Unidos, França e União Soviética).
d) Com a vitória aliada, foi dissolvido o Terceiro Reich e dividida a
Alemanha (Oriental e Ocidental), criada a ONU-Organização das Nações
Unidas e iniciada a Guerra Fria, diante do estabelecimento dos Estados
Unidos e da União Soviética como superpotências.
00000000000
COMENTÁRIOS:
A alternativa “b” é a incorreta, pois o evento que deflagrou a Segunda
Guerra Mundial foi a invasão da Polônia pela Alemanha, em setembro de
1939, cuja estratégia de ataque pelos alemães ficou conhecida como “blitzkrieg”
(guerra relâmpago), com o bombardeio de cidades e destruição de
equipamentos militares, inviabilizando a reação polonesa.
Gabarito: B
10) (PREFEITURA DE BETIM MG /2015/PROFESSOR) A Segunda Guerra
Mundial teve como consequências:
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a) a alteração do poder político mundial e formulação da Doutrina
Truman.
b) a proclamação da República na China e decadência política da
"Cortina de Ferro".
c) a intervenção de tropas estrangeiras na Guerra Civil Espanhola e
vitória do franquismo.
d) a divulgação das ideias da "Coexistência Pacífica" e propagação do
movimento neutralista.
COMENTÁRIOS:
A Segunda Guerra Mundial teve como consequências uma Nova Ordem
Mundial política mundial com o declínio das potências europeias e o surgimento
de duas: Os Estados Unidos, sob o sistema capitalista e a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), sob o sistema socialista. Os EUA
formularam a Doutrina Truman, criando um programa de ajuda aos países
europeus devastados durante a Segunda Guerra Mundial, chamado de Plano
Marshall, como forma também de manter sua influência e poder político.
Gabarito: A
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LISTA DE QUESTÕES:
01) (VUNESP/UNESP/2014 – VESTIBULAR)
A viagem levou uns vinte minutos. O caminhão parou; via-se um grande
portão e, em cima do portão, uma frase bem iluminada (cuja lembrança
ainda hoje me atormenta nos sonhos): ARBEIT MACHT FREI – o trabalho
liberta.
Descemos, fazem-nos entrar numa sala ampla, nua e fracamente
aquecida. Que sede! O leve zumbido da água nos canos da calefação nos
enlouquece: faz quatro dias que não bebemos nada. Há uma torneira e,
acima, um cartaz: proibido beber, água poluída. Besteira: é óbvio que o
aviso é um deboche. “Eles” sabem que estamos morrendo de sede [...].
Bebo, e convido os companheiros a beber também, mas logo cuspo fora
a água: está morna, adocicada, com cheiro de pântano.
Isto é o inferno. Hoje, em nossos dias, o inferno deve ser assim: uma
sala grande e vazia, e nós, cansados, de pé, diante de uma torneira
gotejante, mas que não tem água potável, esperando algo certamente
terrível acontecer, e nada acontece, e continua não acontecendo nada.
(Primo Levi. É isto um homem?, 1988.)
A descrição, por Primo Levi, de sua chegada a Auschwitz em 1944 revela
a) o reconhecimento da própria culpa, por um prisioneiro recolhido a um
campo de concentração nazista.
b) o alívio com o fim da viagem em direção à prisão e a aceitação das
condições de vida existentes no campo de concentração.
c) a expectativa de que, apesar dos problemas na chegada, houvesse
tratamento digno aos prisioneiros dos campos de concentração.
00000000000
d) a falta de entendimento do funcionamento do campo de concentração
e a disposição de colaborar com as autoridades nazistas
e) a sensação de horror, angústia e submissão que caracterizavam a
condição dos prisioneiros nos campos de concentração nazistas.
02) (PUC–RJ/2011 – VESTIBULAR) A ascensão dos partidos fascistas na
Itália (1922) e na Alemanha (1933) apresenta muitas diferenças, mas,
ao mesmo tempo, tem aspectos comuns. A esse respeito podemos
afirmar:
I - Diversos grupos sociais na Alemanha e na Itália se sentiam
ameaçados politicamente após a Primeira Guerra Mundial e também
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após a revolução na Rússia pela ascensão política dos movimentos da
esquerda revolucionária.
II - O discurso sobre a superioridade racial unia italianos e alemães em
um mesmo projeto ideológico e constituía uma base sólida de aliança
entre o Partido Fascista Italiano e o Partido Nacional-Socialista dos
Trabalhadores Alemães.
III - Após a Primeira Guerra Mundial, crescia entre italianos e alemães,
e mesmo em toda a Europa, uma forte descrença na adoção da
democracia liberal como o modelo político a ser seguido. Com isso,
teorias autoritárias ganharam espaço no cenário político desses países.
IV - A rápida recuperação militar e econômica da Alemanha e da Itália
precedeu a ascenção dos partidos fascistas que sustentavam uma
plataforma política militarista e expansionista.
São afirmativas corretas:
A) I, II, III e IV.
B) I e III, apenas.
C) III e IV, apenas.
D) II e IV, apenas.
E) I e IV, apenas.
03) (ESAF/CVM/2010 - AGENTE EXECUTIVO) Atritos permanentes
decorrentes de disputas imperialistas, profundas rivalidades políticas
assentadas em extremado nacionalismo e constituição de dois blocos
antagônicos de alianças entre países, a Tríplice Aliança e a Tríplice
Entente, configuram, entre outros aspectos, o quadro histórico que
resultou na:
00000000000
a) Segunda Guerra Mundial.
b) Guerra Franco-Prussiana.
c) Guerra dos Boxers.
d) Guerra Civil Americana.
e) Primeira Guerra Mundial.
04) (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/2006 – DIPLOMATA) Na Segunda
Guerra Mundial, o Japão aliou-se à Alemanha, tal como já fizera na
Primeira Guerra.
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05) (FAUEL/ FMSFI/2015 – PSICÓLOGO) "A humanidade sobreviveu.
Contudo, o grande edifício da civilização do século XX desmoronou nas
chamas da guerra mundial, quando suas colunas ruíram. Não há como
compreender o Breve século XX sem ela. Ele foi marcado pela guerra.
Viveu e pensou em termos de guerra mundial, mesmo quando os
canhões se calavam e as bombas explodiam". (HOBSBAWM, Eric. Era
dos Extremos: o breve século XX – 1914-1991. Tradução de Marcos
Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 30) Hobsbawm
refere no texto ao contexto da
a) Primeira e Segunda guerra mundial.
b) Guerra fria.
c) Guerra espacial.
d) Guerra entre Rússia e Estados Unidos.
06) TJ-SC/TJ-SC/2011 - TÉCNICO JUDICIÁRIO) O programa de ajuda
financeira para a reconstrução dos países europeus devastados durante
a Segunda Guerra Mundial, proposto pelos EUA e que tinha como
objetivo deter a expansão socialista e também reforçar sua influência
sobre eles ficou conhecido como:
a) Plano Marshall
b) Congresso de Viena
c) OTAN
d) Guerra Fria
e) Guerra da Secessão
07) CESPE/CORREIOS/2011 - ANALISTA DE CORREIOS) Julgue os itens
a seguir, relativos à Europa moderna e contemporânea.
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Vincula-se a ascensão do fascismo na Itália, em 1920, à derrota italiana
na I Guerra Mundial e à xenofobia que caracterizava a sociedade italiana
da época.
08) CESPE/IRB/2007 - DIPLOMATA) O período entre as duas guerras
mundiais do século XX foi marcado pela radicalização política. A
instalação de regimes totalitários em vários países europeus contribuiu
para o acirramento das tensões, que, ao lado de outros fatores,
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subsequentes.
Na Alemanha, o totalitarismo nazista aproximava-se dos demais
regimes fascistas, entre outros fatores, pela adoção do racismo como
política de Estado.
09) (IBFC/TJ-PR/2014 - TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE
REGISTROS) Sobre a Segunda Guerra Mundial (1939/1945), assinale
a alternativa incorreta:
a) Uma de suas causas foram as severas sanções pecuniárias impostas
pelo Tratado de Versalhes à Alemanha e seus aliados, comprometendo
a sua economia, elevando a inflação a índices astronômicos e gerando
um arraigado sentimento de humilhação nos alemães e a exacerbação
do nacionalismo, possibilitando a ascensão de Hitler e do Partido
Nazista ao poder.
b) O evento que deflagrou o conflito foi o ataque japonês à base
americana de Pearl Harbor, situada no Oceano Pacífico.
c) O conflito envolveu basicamente dois grupos: o Eixo (integrado por
Alemanha, Itália e Japão) e os Aliados (entre eles: Inglaterra, Estados
Unidos, França e União Soviética).
d) Com a vitória aliada, foi dissolvido o Terceiro Reich e dividida a
Alemanha (Oriental e Ocidental), criada a ONU-Organização das Nações
Unidas e iniciada a Guerra Fria, diante do estabelecimento dos Estados
Unidos e da União Soviética como superpotências.
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Mundial teve como consequências:
00000000000
a) a alteração do poder político mundial e formulação da Doutrina
Truman.
b) a proclamação da República na China e decadência política da
"Cortina de Ferro".
c) a intervenção de tropas estrangeiras na Guerra Civil Espanhola e
vitória do franquismo.
d) a divulgação das ideias da "Coexistência Pacífica" e propagação do
movimento neutralista.
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