Classificação Biológica

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Professora: Scheilla Bastos
Disciplina: Biologia
SERES VIVOS
Classificação Biológica
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Importância da classificação biológica
Variedade de organismos
Mais de 1,7 milhão de espécies de seres vivos já foram identificadas e acredita-se que ainda
há muitas espécies por descobrir
Necessidade de agrupar para estudar tamanha diversidade -> classificação considerando as
características comuns
As primeiras classificações eram artificiais -> não refletiam sobre as possíveis relações de
parentesco entre os seres vivos.
As classificações atuais, são naturais -> procuram analisar um grande conjunto de caracteres,
tentando estabelecer relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos.
O ramo da Biologia que se ocupa da classificação e da nomencaltura dos seres vivos é a
TAXONOMIA (do grego, taxon, categoria, grupo e nomos, conhecimento)
Alguns sistemas de classificações e seu idealizadores...
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Aristóteles
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Lineu
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Classificou os animais em aéreos, terrestres e aquáticos  critério hábitat
 Um grande nome na classificação dos seres vivos.
 Lineu desenvolveu um sistema utilizando categorias hierárquicas que é usado até hoje.
 Não deu ênfase às relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos  acreditava
que os organismos eram criados definitivamente com a forma atual e que o número de
tipos diferentes de organismos era constante desde a criação do mundo.
 Lineu era fixista ou criacionista.
 Principal critério para a classificação, proposto por Lineu, era a estrutura anatômica
dos seres vivos.
Categorias taxonômicas
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Espécie é a categoria taxionômica básica do sistema de classificação biológica.
Espécie -> conjunto de seres semelhantes, capazes de se cruzar em condições naturais,
deixando descendentes férteis.
Espécies semelhantes são reunidas em categorias taxionômicas maiores, os gêneros.
Gêneros com características semelhantes são agrupados em categorias maiores, as famílias.
Estas, por suas vez, são agrupadas em categorias ainda maiores abrangentes, as ordens.
Ordens são reunidas em classes, as classes em filos, os filos em reinos.
A nomenclatura binominal
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Lineu -> associou uma nomenclatura à classificação.
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O nome científico de um animal ou planta, devia ser composto por duas palavras, a primeira
para designar o gênero e a segunda a espécie.
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Cães e lobos, por exemplo, pertencem ao mesmo gênero, Canis. Canis familiaris (cães)
Canis lupus (lobos)
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A nomenclatura de Lineu é binomial, pois atribui dois nomes a cada espécie.
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As principais regras são:
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Todo nome deve ser latino de origem ou, então latinizado. Exemplo: o Trypanosoma
cruzi.
Em obras impressas, todo nome científico deve ser destacado do texto, sendo escrito
em itálico ou grifados.
O primeiro nome indica o gênero e o segundo a espécie (binominal)
O nome do gênero deve ser escrito com inicial maiúscula.
O nome da espécie deve ser escrito com inicial minúscula.
Exemplos
de
nomes
científicos:
Canis familiaris (cão), Felis cattus (gato), Equus caballus (cavalo), Pirus mallus
(maçã), Homo sapiens (homem), Musa paradisiaca (bananeira), Coffea arabica (café)
e etc.
Cinco Reinos
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REINO MONERA
 Reúne seres vivos unicelulares e procariontes: as bactérias e as
cianobactérias.
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REINO PROTISTA
 Reúne os protozoários, seres eucariontes, unicelulares e heterótroficos, e as
algas, seres eucariontes, unicelulares ou multicelulares, e autótrofos
fotossintetizantes.
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REINO FUNGI
 Inclui seres eucariontes, unicelulares ou multicelulares, e heterótroficos.
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REINO VEGETAL
 Reúne as plantas, seres eucariontes, multicelulares e
fotossintetizantes.
 Têm células diferenciadas, formando tecidos corporais definidos.
 Ex: Musgos, samambaias, pinheiros...
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autótrofos
REINO ANIMAL
 Reúne os animais, seres eucariontes, multicelulares e heterótroficos.
 Apresentam células bem diferenciadas, que formam tecidos e órgãos
corporais distintos.
 Inclui desde animais simples, como a esponja, até animais complexos, como
mamíferos.
E os vírus? Eles ficam onde?
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Não são incluídos em nenhum reino.
Não aprestam células, sendo constuídos por uma ou poucas moléculas de ácido nucléico, que
pode ser DNA ou RNA, ou DNA e RNA, envoltas por moléculas de proteínas.
São parasitas intracelulares obrigatórios
Atacam células de animais, de plantas, de fungos ou de bactérias.
Quando fora da célula hospedeira, os vírus são inertes e não se reproduzem.
Porém, dentro da célula hospedeira, ele pode originar centenas de novos vírus idênticos.
Reino Monera
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Consideradas as primeiras formas de vida celulares
Monera (do grego moneres , único, solitário) engloba seres unicelulares ou coloniais.
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Unicelulares e Procariontes (células não apresentam a carioteca ou membrana nuclear,
“envelope” que isola o material genético do meio citoplasmático)
Representado por: bactérias e cianobactérias (algas azuis)
Não apresentam estruturas membranosas internas (sistema de endomembranas)
Ocupam os mais diversos habitats: terrestre, aéreo ou aquático.
Podem ser autótrofas (fotossíntese – quimiossíntese) ou heterótroficas (se alimentam por
absorção).
Podem ser de vida-livre, parasitas ou simbiontes.
São utilizadas como pequenas usinas de produção, a partir dos processos fermentativos de
substâncias úteis para homens (álcool – cerveja e vinhos; laticínios – queijo, manteiga,
coalhada e iogurte)
Com o advento da transgenia, a partir da inserção de novos genes em seu DNA, podemos
programá-las para produzir diversas substâncias de interesse médico e farmacológicos.
Com base em dados moleculares, foi possível estabelecer duas linhagensdistintas de
procariontes:
* Arqueobactérias (do grego arqueos, antigo)
* Eubactérias ( do grego eu, verdadeiro)
Do ramo que originou as arqueobactérias surgiram os eucariontes.
ARQUEOBACTÉRIAS
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São representadas por um número reduzido de espécies
Vivem em condições ambientais extremamente rigorosos
Tipos: Hálofilas (do grego halos, sal e filas, amigo)
Termoacidófilas – vivem em fontes terminas ácidas. Temperatura entre 60° e 80°C
EUBACTÉRIAS
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OBS:
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Grupo grande e expressivo  milhares de espécies descritas.
As espécies se diferem quanto ao metabolismo e à forma das células.
Muitas formam colônias, sem divisão de trabalho.
Algumas espécies atuam como decompositoras, degradando organismos mortos e com isso
contribuindo para a reciclagem da matéria orgânica
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outras espécies são fotossintetizantes, como é o caso das cianobactérias, participando como
produtoras nas cadeias alimentares, contribuindo com a liberação de oxigênio
certas espécies vivem associadas com outros organismos, trazendo benefícios -> bactérias da
nossa flora intestinal e que produzem vitamina K.
ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA
1- PAREDE
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Envoltório rígido, que determina a
forma da célula e a protege
OBS: Colocamos sal para conservar
os alimentos, pois a bactéria irá se
desintegrar e morrer, devido à
osmose.
O principal componente da parede
celular é o peptidoglicano (cadeias
de moléculas de açúcar ligadas a
pequenas cadeias de aminoácidos)
OBS: Muitos antibióticos, inclusive
a penicilina, atuam impedindo que
a bactéria formem as substâncias
que compõem a parede.
** Cápsulas
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Algumas bactérias secretam substâncias pegajosas, que aderem à superfície externa da parede
e formam um envoltório protetor, chamado cápsula.
Os glóbulos brancos tem mais dificuldade de englobar e destruir bactérias com cápsulas.
2- FLAGELOS BACTERIANOS
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Filamentos protéicos ligados a membrana plasmática
e à parede celular.
Permite que o movimento das bactérias
3- MEMBRANA PLASMÁTICA BACTERIANA
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Sob a parede celular localiza-se a membrana
plasmática
Constituída por duas camadas de fosfolipídios,
entremeadas de moléculas de proteínas
4- CITOPLASMA DA CÉLULA BACTERIANA
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Líquido viscoso, constituído por proteínas dissolvidas em água e por inúmeros tipos de
pequenas moléculas e íons.
Local onde são realizadas diversas transformações químicas
O cromossomo bacteriano é constituído por uma molécula circular de DNA, que fica
mergulhada no citoplasma, no nucleóide.
Não possui citoesqueleto, nem organelas, mas possuem ribossomos.
** PLASMÍDEOS
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Moléculas menores de DNA
Sua presença não é essencial à bactéria
Certos plasmídeos permitem à bactéria degradar as moléculas de antibióticos que
poderiam matá-las.
NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS
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As eubactérias podem ser divididas em:
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AUTÓTROFAS E HETERÓTROFAS
EUBACTÉRIAS AUTÓTROFAS
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São aquelas que fabricam seu próprio alimento por meio da fotossíntese
(cianobactérias) ou da quimiossíntese (espécies dos gêneros Nitrobacter e
Nitrossomonas  participam da reciclagem do nitrogênio)
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