PROGRAMA ANA Introd à Etnog - 1 2012

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
Departamento de Antropologia
PROGRAMA DE CURSO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ETNOGRAFIA
PROFESSORA: ANA CLAUDIA CRUZ DA SILVA
HORÁRIO: SEGUNDAS E QUARTAS-FEIRAS – 16h ÀS 18h
1º / 2012
SALA 412
EMENTA:
Análise das principais contribuições teóricas e metodológicas para o desenvolvimento do trabalho
de campo em antropologia. Construção do texto etnográfico.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina se dará através de provas escritas individuais e presenciais, participação
em aula e seminários.
UNIDADE I: Ciência e senso comum. A produção do conhecimento nas ciências humanas e
sociais. Métodos e técnicas de pesquisa. A especificidade da produção do conhecimento
antropológico.
LAPLANTINE, François. O campo e a abordagem antropológicos. In: Aprender Antropologia. São
Paulo: Ed. Brasiliense, 2000 (pp. 13-25)
UNIDADE II: A observação da diferença e primeiros relatos de viajantes e missionários. Outros
pontos de vista: índios também observam a diferença. O período “evolucionista” (a disjunção entre
o teórico e o observador; o quadro colonial; os usos do método comparativo). Os “pais fundadores”
da etnografia: Boas e Malinowski.
BOAS, Franz. Um ano entre os esquimós. In: A formação da antropologia americana: 1883-1911.
Antologia. Organização e introdução de George W. Stocking Jr. Rio de Janeiro: Contraponto /
Editora UFRJ, 2004 (pp. 67-80).
CASTRO, Celso (org.). Apresentação. In: Evolucionismo Cultural. Textos de Morgan, Tylor e
Frazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005 (pp. 07-40).
KOPENAWA YANOMAMI, Davi. Descobrindo os brancos. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra
margem do Ocidente. São Paulo: Minc-Funarte/Companhia das Letras, 1999 (15-21).
LAPLANTINE, François. Os pais fundadores da etnografia. In: Aprender Antropologia. São Paulo:
Ed. Brasiliense, 2000 (pp. 75-86).
LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército – Editora, 1961
(cap. XVIII – pp. 207-219).
MALINOWSKI, Bronislaw. Introdução. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril
Cultura, 1978 (17-34). (Grandes Pensadores).
MONTAIGNE, Michel de. “Capítulo XXXI: Dos Canibais”. Ensaios (Coleção Os Pensadores). São
Paulo: Nova Cultural, 1991 (pp. 98-104).
UNIDADE III: O início das pesquisas de campo nas diversas tradições nacionais.
França: CAVIGNAC, Julie Antoinette. Maurice Leenhardt e o início da pesquisa de campo na
antropologia francesa. In: GROSSI, Miriam Pillar; MOTTA, Antonio e CAVIGNAG, Julie (orgs.).
Antropologia Francesa no Século XX. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 2006
(23-81).
Grã-Bretanha: EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. Algumas reminiscências e reflexões sobre o
trabalho de campo. In: Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 2005 (243-255).
Estados Unidos: MEAD, Margaret. Sexo e temperamento em três sociedades primitivas. São Paulo:
Perspectiva, 1979 [1935] (passagens)
Brasil: MELATTI, Julio Cezar. Antropologia no Brasil: um roteiro (seções 1 e 2). Disponível em
http://www.juliomelatti.pro.br/artigos/a-roteir.htm.
UNIDADE IV: O trabalho de campo
BERREMAN, Gerald. Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia. In:
GUIMARÃES, Alba Zaluar. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Franscisco Alves,
1990, p. 123-174.
DAMATTA, Roberto. Trabalho de Campo. In: Relativizando. Uma introdução à Antropologia
Social. Rio de Janeiro: Rocco, 1990 (pp. 143-173).
FAVRET-SAADA, Jeanne. “Ser afetado”. Cadernos de Campo, 2005, 13: 155-161.
FOOTE-WHITE, Wiliam. Treinando a observação participante. . In: GUIMARÃES, Alba Zaluar.
Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Franscisco Alves, 1990, p. 77-86.
GOLDMAN, Marcio. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e
política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, 2003, vol .46 (2): 445-476.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Discurso e representação, ou de como os baloma de Kiriwina
podem reencarnar-se nas atuais pesquisas. In: CARDOSO, Ruth (og.). A Aventura Antropológica.
Teoria e Pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986 (pp. 127-140).
UNIDADE V: A construção do texto etnográfico
SILVA, Vagner Gonçalves. “Desde o campo até o texto” e “O vivido e o narrado: o que a escrita
fixa?”. In: O antropólogo e sua magia. Trabalho de campo e texto etnográfico nas pesquisas
antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2006 (pp. 118-133).
CLIFFORD, J. Sobre a autoridade etnográfica. In: A experiência etnográfica. Antropologia e
literatura no séc.XX. Ed UFRJ, RJ, 1998 (pp. 17-62)
UNIDADE VI: ETNOGRAFIAS (serão indicadas ao longo do curso)
Download