Questões de Biologia do ENEM: Noções Básicas de Imunização

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Prof. Paulo Roberto
1) (ENEM 2004) Algumas doenças que, durante várias décadas do século XX, foram responsáveis pelas
maiores percentagens das mortes no Brasil, não são mais significativas neste início do século XXI. No
entanto, aumentou o percentual de mortalidade devida a outras doenças, conforme se pode observar no
diagrama:
No período considerado no diagrama, deixaram de ser predominantes, como causas de morte, as doenças
(A) infecto-parasitárias, eliminadas pelo êxodo rural que ocorreu entre 1930 e 1940.
(B) infecto-parasitárias, reduzidas por maior saneamento básico, vacinas e antibióticos.
(C) digestivas, combatidas pelas vacinas, vermífugos, novos tratamentos e cirurgias.
(D) digestivas, evitadas graças à melhoria do padrão alimentar do brasileiro.
(E) respiratórias, contidas pelo melhor controle da qualidade do ar nas grandes cidades.
2) (ENEM 2005) Entre 1975 e 1999, apenas 15 novos produtos foram desenvolvidos para o tratamento da
tuberculose e de doenças tropicais, as chamadas doenças negligenciadas. No mesmo período, 179 novas
drogas surgiram para atender portadores de doenças cardiovasculares. Desde 2003, um grande programa
articula esforços em pesquisa e desenvolvimento tecnológico de instituições científicas, governamentais e
privadas de vários países para reverter esse quadro de modo duradouro e profissional.
Sobre as doenças negligenciadas e o programa internacional, considere as seguintes afirmativas:
I. As doenças negligenciadas, típicas das regiões subdesenvolvidas do planeta, são geralmente
associadas à subnutrição e à falta de saneamento básico.
II. As pesquisas sobre as doenças negligenciadas não interessam à indústria farmacêutica porque atingem
países em desenvolvimento sendo economicamente pouco atrativas.
III. O programa de combate às doenças negligenciadas endêmicas não interessa ao Brasil porque atende
a uma parcela muito pequena da população.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(C) III.
(E) II e III.
(B) II.
(D) I e II.
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3) (ENEM 2009) Os planos de controle e erradicação de doenças em animais envolvem ações de
profilaxia e dependem em grande medida da correta utilização e interpretação de testes diagnósticos. O
quadro mostra um exemplo hipotético de aplicação de um teste diagnóstico.
Condição real dos
animais
Total
Resultado
do teste
Infectado
Não
infectado
Positivo
45
38
83
Negativo
5
912
917
Total
50
950
1.000
Manual Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal - PNCEBT
Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2006 (adaptado).
Considerando que, no teste diagnóstico, a sensibilidade é a probabilidade de um animal infectado ser
classificado como positivo e a especificidade é a probabilidade de um animal não infectado ter resultado
negativo, a interpretação do quadro permite inferir que
(A) a especificidade aponta um número de 5 falsos positivos.
(B) o teste, a cada 100 indivíduos infectados, classificaria 90 como positivos.
(C) o teste classificaria 96 como positivos em cada 100 indivíduos não infectado.
(D) ações de profilaxia são medidas adotadas para o tratamento de falsos positivos.
(E) testes de alta sensibilidade resultam em maior número de animais falsos negativos comparado a um
teste de baixa sensibilidade.
4) (ENEM 2010) A vacina, o soro e os antibióticos submetem os organismos a processos biológicos
diferentes. Pessoas que viajam para regiões em que ocorrem altas incidências de febre amarela, de
picadas de cobras peçonhentas e de leptospirose e querem evitar ou tratar problemas de saúde
relacionados a essas ocorrências devem seguir determinadas orientações.
Ao procurar um posto de saúde, um viajante deveria ser orientado por um médico a tomar
preventivamente ou como medida de tratamento
(A) antibiótico contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma cobra e vacina
contra leptospirose.
(B) vacina contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma cobra e antibiótico
caso entre em contato com a Leptospira sp.
(C) soro contra o vírus da febre amarela, antibiótico caso seja picado por uma cobra e soro contra toxinas
bacterianas.
(D) antibiótico ou soro, tanto contra o vírus da febre amarela como para veneno de cobras, e vacina contra
a leptospirose.
(E) soro antiofídico e antibiótico contra a Leptospira sp e vacina contra a febre amarela caso entre em
contato com o vírus causador da doença.
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5) (ENEM 2011) Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, foram apresentados por
pessoas mais idosas e por gestantes. O motivo aparente é a menor imunidade desses grupos contra o
vírus. Para aumentar a imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A, o governo brasileiro distribuiu
vacinas para os grupos mais suscetíveis.
A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenças
infectocontagiosas, aumenta a imunidade das pessoas porque
(A) possui anticorpos contra o agente causador da doença.
(B) possui proteínas que eliminam o agente causador da doença.
(C) estimula a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea.
(D) possui linfócitos B e T que neutralizam o agente causador da doença.
(E) estimula a produção de anticorpos contra o agente causador da doença.
6) (ENEM 2009) O gráfico a seguir ilustra, de maneira hipotética, o número de casos, ao longo de 20
anos, de uma doença infecciosa e transmissível (linha cheia), própria de uma região tropical específica,
transmitida por meio da picada de inseto. A variação na densidade populacional do inseto transmissor, na
região considerada, é ilustrada (linha pontilhada). Durante o período apresentado não foram registrados
casos dessa doença em outras regiões.
Sabendo que as informações se referem a um caso típico de endemia, com um surto epidêmico a cada
quatro anos, percebe-se que no terceiro ciclo houve um aumento do número de casos registrados da
doença. Após esse surto foi realizada uma intervenção que controlou essa endemia devido
(A) à população ter se tornado autoimune.
(B) à introdução de predadores do agente transmissor.
(C) à instalação de proteção mecânica nas residências, como telas nas aberturas.
(D) ao desenvolvimento de agentes químicos para erradicação do agente transmissor.
(E) ao desenvolvimento de vacina que ainda não era disponível na época do primeiro surto.
GABARITO
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