Coliseu de Roma

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Coliseu de Roma
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina
Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a
edificação. Localizado no centro de Roma, é
uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz
de albergar perto de 50 000 pessoas[1], e com 48 metros de altura, era usado para variados
espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser
construído.
O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no
século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado
para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina,
forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.
Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como
símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitectura. Actualmente é
uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das "Sete
maravilhas do mundo moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa a
liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.
eito.
O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais
tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C., embora apenas tivesse sido finalizado
poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior
cerca de 50 000 espectadores[1], em três andares. Durante o reinado de Alexandre Severo e
Gordiano III, foi ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então cerca de 90 000
espectadores [carece de fontes?]. Finalmente foi concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e
irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C..
A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale
entre as colinas de Celio, Esquilino e Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de
Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido
reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da
Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa,[2] e de uma colossal
estátua de si mesmo.[3]
Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar a moral e auto-estima dos cidadãos
romanos e também cativá-los com uma política de pão e circo,[2] demolindo o palácio de Nero e
construindo uma arena permanente para espectáculos de gladiadores, execuções e outros
entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os anos
70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande
Revolta Judaica, no ano 70. Drenou-se o lago e o lugar foi designado para o Coliseu. Reclamando a
terra da qual Nero se apropriou para o seu anfiteatro, Vespasiano conseguiu dois objectivos: Por um
lado realizava um gesto muito popular e por outro colocava um símbolo do seu poder no coração da
cidade.[4] Mais tarde foram construídos uma escola de gladiadores e outros edifícios de apoio
dentro das antigas terras da Domus Aurea, a maior parte da qual havia sido derrubada.[5]
Vespasiano morreu mesmo antes de o Amphitheatrum Flavium ser concluído. O edifício tinha
alcançado o terceiro piso e Tito foi capaz de terminar a construção tanto do Coliseu como dos
banhos públicos adjacentes (que são conhecidos como as Termas de Tito) apenas um ano depois da
morte de Vespasiano.[5]
A grandeza deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época
dos Flávios.
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