Conhecendo as aves domésticas - LABMOR

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CONHECENDO AS
PARTICULARIDADES DAS
AVES DOMÉSTICAS
Profª. Drª. Elizabeth Santin
Lab. de Ornitopatologia UFPR
Anatomia Básica das Aves Domésticas
SISTEMA DIGESTÓRIO
Particularidades do Sistema
Digestório das aves
Algumas aves possuem o
inglúvio ou papo;
Avestruzes não possuem papo;
Ausência de dentes;
As aves possuem dois
estômagos:
- Químico – proventrículo;
- Mecânico – Moela ou ventriculo;
Particularidades do Sistema
Digestório das aves
Sistema digestório das aves
Superfície interna do intestino
Células intestinais
Enterócitos
Enterócitos isolados de
pintinhos com 7 dias de idade
Microvilos
Células Caliciformes
Muco
Célula Caliciforme
Glicocalix
Desenvolvimento da mucosa intestinal
Maior altura
de vilo e
microvilo
Maior
superfície de
absorção
Dependente de dois Processos citológicos
Renovação celular
Diferenciação
Proliferação
Perda celular (Extrusão)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Particularidades do Sistema
Respiratório das aves
Aves não possuem diafragma;
Aves possuem sacos aéreos;
Os pulmões das aves não tem poder
de distensão;
A troca gasosa ocorre nos
parabrônquios;
Trocas gasosas nas aves ocorrem
em mecanismo de contracontra-corrente;
Músculos inspiratórios e expiratórios;
Trocas gasosas na inspiração e na
expiração.
Particularidades do Sistema
Respiratório das aves
Particularidades sistema
respiratório das aves
Macari et al, 2002
Particularidades do Sistema Respiratório
das Aves
Macari et al, 2002
Troca gasosa nos pulmões: ContraContracorrente
Macari et al, 2002
Volume pulmonar de acordo
com a idade
Macari et al, 2002
Diminuição da capacidade funcional do sistema respiratório com
A idade.
Mecanismos de defesa
contra a inalação de
partículas:
Filtração do ar inspirado;
Epitélio mucociliar na traquéia e
brônquios;
Fagocitose.
Epitélio mucociliar na traquéia
Macari et al, 2002
SISTEMA GENITOGENITO-URINÁRIO
Particularidades do Sistema
Genito--urinário das aves
Genito
As fêmeas normalmente
desenvolvem somente o ovário
esquerdo;
Os machos possuem dois
testículos ativos;
Aves não possuem bexiga.
Trato Reprodutivo das Fêmeas
Ovário
Infundibulo
magnum
Istmo
Utero
Vagina
Funções do trato reprodutivo
das fêmeas
Infundíbulo: captação dos ovos
e fertilização;
Magnum: formação de albumen;
Istmo: formação das
membranas internas do ovo:
Útero: formação da casca do
ovo;
Vagina: passagem do ovo para
exterior
Trato Reprodutivo das Fêmeas
Desenvolvimento de folículos
Sesti et al, 2000
Idade ao primeiro ovo fotoestimulação
Sesti et al, 2000
Fertilidade, eclodibilidade e
produção de ovos conforme a
idade da ave
Sesti et al, 2000
Enfermidades que podem afetar o trato reprodutivo
das fêmeas
Sesti et al, 2000
Trato Reprodutivo dos Machos
Sesti et al, 2000
Enfermidades que podem afetar
o trato reprodutivo dos machos
Sesti et al, 2000
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Particularidades do Sistema
Imunológico das aves
Glândula
de Harder
Tonsilas
cecais
Timo
Bursa de
Fabricius
Baço
Sistema Imune Primário
Sistema Imune Secundário
Sistema
GALT
(Intestinos)
Saco da gema
10 – 12 dias de incubação
0 até 3 sem. Pos-eclosão
•
•
•
•
Baço
Med. Óssea
Gl. Harder
Tonsilas cecais
Célula B
de memória
Célula T
Célula B
Plasmócito
Célula T
Citotóxica
Célula T
auxiliadora
Célula T
memória
Produzem anticorpos
Regulam a
Resposta imune
Destroem os
antigenos
Destroem os
antigenos
Timo
Órgão
responsável
pela
proliferacão de
celulas T
Montassier, 2000
Histologia de Timo
Bursa de Fabricius
Órgão linfóide onde
se proliferam células
B
Histologia de Bursa de Fabricius
Baço
Anatomicamente está dividido em:
Polpa vermelha
Sangue e tecido linfóide
difuso
Polpa branca
Tecido linfóide denso
Linfócitos T são detectados no 16º
dia de incubacão.
Linfócitos B somente são
encontrados próximo a eclosão
Tecido linfóide associado ao trato
intestinal
Bursa de Fabrícius
Tonsilas cecais
Placas de Peyer
Divertículo de Meckel
Agregado linfóide
(compartimento intra-epitelial
e lâmina própria do trato
digestório)
Agregado linfóide
Linfócitos B –
20 até 40%
Plasmócitos
Linfócitos T –
40 até 60%
A lâmina própria do trato gastrointestinal se constitui no maior sítio
efetor das respostas imunes nas
mucosas.
Placas de Peyer
Localizadas na porção
distal do íleo;
Antígenos são processados
por macrófagos;
Há também linfócitos B
Tonsilas Cecais
Localizadas na entrada dos cecos e seu
desenvolvimento ocorre de acordo com o estímulo
antigênico.
Divertículo de Meckel
Concentração de células linfóides localizadas no
local de inserção do folículo da gema e se forma
a partir da 2ª semana de idade até 20 semanas.
Tecido linfóide paraocular e paranasal
Gl. de Harder – localizada atrás do globo ocular na fossa
infra orbitária;
Desenvolve-se a partir do 17º e 18º dia de incubação;
É estimulada com a vacina ocular.
Clínica Médica Aviária
Avaliar alterações
comportamentais nos animais;
Avaliar aparência do animal;
Atenção: penas eriçadas e
apatia é comum a uma
infinidade de doenças!!!!
Síndromes na Avicultura Moderna
Síndromes
digestórias
Síndromes
Respiratórias
Síndromes
imunossupressivas
Fatores que contribuíram para o aparecimento de
Síndromes na Avicultura Moderna:
Adaptacão do agente ao hospedeiro;
Seleção genética para alta produtividade;
Densidade do galpão (aves/m2);
Alta densidade de galpões de aves em um mesmo local;
otimização dos níveis nutricionais;
Ambiência;
Qualidade de matéria-prima (micotoxinas, peróxidos,
fatores antinutricionais, etc.
Síndromes digestivas
Enterite inespecífica. Mucosa congesta e com
petéquias
Síndromes digestivas
Síndromes digestivas
Síndrome da má absorção
Síndromes respiratórias
Síndrome imunossupressiva
Vírus
Bactérias
Fungos
Micotoxinas
Estresse
Agentes Imunossupressores
AGENTES VIRAIS:
• Doença de Gumboro
• Doença de Marek
• Anemia Infecciosa
• Leucose Aviária
• Reovírus
MECANISMO PELOS QUAIS
AGENTES VIRAIS PODEM AFETAR A
IMUNIDADE DAS AVES:
Efeitos nos linfócitos e células
precursoras:
4
4
4
4
Gumboro e AI – Diminuição e destruição de células da
bursa, timo e baço.
Newcastle (velogênica viscerotrópica) e Influenza
Aviária - Destruição de células linfocitárias circulantes
em vários sítios linfóides.
Bronquite Infecciosa ( infecções subclínicas) - Necrose
de células plasmáticas da glândula de Harder.
Doença de Marek - Infecção latente em células
Linfocitárias afetando todas as respostas dependentes
do sistema imune.
Efeito nas células
fagocitárias:
Doença de Gumboro e Anemia Infecciosa estimulam a produção de mediadores químicos
pelos macrófagos diminuindo a mitose dos
linfócitos.
4 Reovírus e Laringotraqueíte - podem infectar e
destruir macrófagos.
4 Anemia Infecciosa - infecta e destrói as células
precursoras na medula óssea.
4
Efeitos imunossupressores
indiretos:
4
Produção de mediadores químicos ( interferon e
prostaglandina) em algumas infecções virais
podem suprimir a resposta imune.
4
Algumas estirpes de Poxvírus (Varíola aviária)
podem diminuir a concentração de mediadores
da resposta imune (ex. citoquinas) por atração
destes mediadores.
VACINAÇÃO PARA DOENÇA DE NEWCASTLE
Cepa B1
Cepa LaSota
Controle
Doretto Jr., L.
MODO DE AÇÃO DAS MICOTOXINAS
Sistema Imunológico:
Respostas vacinais
deficientes (1)
Efeito do nível de micotoxinas na resposta vacinal contra a doença
de Gumboro
[ ] Aflatoxina X Resp. Títulos (IBD)
3.000
800
700
2.500
400
1.500
300
1.000
200
500
100
Vac.+Aflat.200ppb
Vac.+Aflat.100ppb
Aflat.200ppb
Aflat.100ppb
0
Vacinado
0
Controle
G.P.
500
Título
600
2.000
Azzam et al.- 1997
Ganho de peso
Títulos
Respostas vacinais
deficientes (2)
Efeito do nível de micotoxinas na resposta vacinal contra o vírus da
doença de Newcastle
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
controle
2 ppm ocra
Ocra+HSC
10d
18d
28d
35d
Santin et al., 2002. Avian Pathol.31,73-79
Respostas vacinais
deficientes (3)
Efeito do nível de micotoxinas na resposta vacinal contra
coccidiose
Tratamentos
Controle
Milho contaminado
MF + 1kg/t GM
CR
(g)
GP
(g)
CA
959
722a
1,330b
1,330b
1013
1031
677b
726a
1,497a
1419b
Milho contaminado (Análise LAPEMI): 33 ppb afla, 0,68 ppm Zea, 4,5 ppm
Fumonisina, 0,39 ppm T2, 1,4 ppm DON
Santin et al., 2004.
-
STRESS AMBIENTAL
Mal Manejo e stress ambiental
induzindo imunossupressão
STRESS
O que podem fazer as sindromes
imunossupressivas nos animais?
•Respostas vacinais deficientes;
• Sinergismo entre os agentes patogênicos
agravando os sinais clínicos;
• Aumento da condenação de carcaça no
abatedouro.
Respostas vacinais deficientes (4)
Efeito do vírus de Gumboro e/ou vírus da Anemia Infecciosa na proteção
de aves vacinadas e desafiadas contra a doença de Newcastle
Tratamento
% de Proteção
Aves vacinadas e não
inoculadas com DIB ou AI
100
Aves vacinadas e inoculadas
com AI
86
Aves vacinadas e inoculadas
com DIB
60
Aves vacinadas e inoculadas
com DIB + AI
33
Fonte : J.Rosemberger, 1995
Sinergismo entre agentes patogênicos agravando os
sinais clínicos (1)
Tratamento
Aves mortas/total
aves inoculadas
Mortalidade
(%)
Aves não inoculadas
2/10
20
Aves inoculadas com Reovírus (REO)
9/15
60
Aves inoculadas com Gumboro (DIB)
2/15
13
Aves Inoculadas com anemia
Infecciosa (AI)
2/15
13
Aves inoculadas com DIB + AI
14/15
93
Aves inoculadas com REO + AI
11/15
73
Aves inoculadas com DIB + AI
14/15
93
Aves inoculadas com DIB + AI + REO
13/15
87
Fonte : J.Rosemberger, 1995
Sinergismo entre agentes patogênicos agravando os
sinais clínicos (2)
Eimerias
Viroses
% Mort.
% Perda de peso
-
-
0
0
Ruff,1985
E. mitis
-
0
8
Idem
-
Reovírus
0
7
Idem
E. mitis
Reovírus
0
28
Idem
-
-
0
0
Motha, 1984
E. tenella
-
0
14
Idem
-
Reticuloendoteliose
0
14
Idem
E. tenella
Reticuloendoteliose
24
23
Idem
-
-
0
0
Giambrone,1977
E. tenella
-
40
88
Idem
-
Gumboro
0
12
Idem
E. tenella
Gumboro
61
93
Idem
Costa.C,A,F. 1996
Referências
Sinergismo entre agentes patogênicos agravando os
sinais clínicos (2)
Eimerias
Micotoxina
% Mort.
% Perda de peso
% Red. Pigm.
-
-
2
0
0
Wyatt, 1975
E. tenella
-
2
8
14
Idem
-
Aflatoxina
10
32
30
Idem
E. tenella
Aflatoxina
22
44
40
Idem
-
Aflatoxina
10
-
-
Ruff, 1990
E. tenella
-
28
-
-
Idem
E. tenella
Aflatoxina
60
-
-
Idem
-
-
0
0
0
Ruff, 1978
E. acervulina
-
0
32
30
Idem
-
Aflatoxina
0
40
66
Idem
E. acervulina
Aflatoxina
0
67
77
Idem
-
-
0
0
0
Huff, 1982
E. acervulina
-
0
42
75
Idem
-
Ocratoxina A
0
17
34
Idem
E. acervulina
Ocratoxina A
0
73
82
Idem
Costa.C,A,F. 1996
Referências
Aumento na condenação de
carcaça no abatedouro
de condenação
por aerossaculite
Avaliação %de
dois programas
vacinais contra a doença de Gumboro
0,4
0,4
0,35
0,3
0,25
% 0,2
0,15
0,05
0,1
0,05
0
87%
Programa A
Controle
% de condenação por Dermatite
0,16
0,14
0,12
93%
0,15
0,1
% 0,08
0,06
0,04
0,02
0
0,01
Programa A
Controle
Sinais clínicos
Problemas respiratórios
Reação vacinal prolongada
Colibacilose
Efeito da retirada de
Promotores de crescimento
sobre a imunidade das aves
Promotores de crescimento
Contribuem na manutenção da homeostase e
na produtividade avícola.
Efeito dos promotores de crescimento na
performance de frangos de corte
% de mudança
comparado ao grupo
controle
Ganho de peso
Conversão alimentar
5,0 + 0,6
3,5 +0,4
Armstrong, 1986
Promotores de crescimento
Proibidos na Europa
Avoparcina (1996)
Espiramicina (1998)
Bacitracina de Zinco
(1999)
Virginiamicina (1999)
Tilosina (1999)
Olaquindox (1999)
Promotores de crecimento
Impacto econômico da proibição
antibióticos promotores de crecimento
dos
USA US$ 1,2 a 2,5 billones/ano
US$ 523 a 1045 millones - carne de
bovinos
US$ 382 a 764 millones - Carne de
suínos
US$ 283 a 572 millones
- Carne
(USDA,
2001) de
frango
Desenvolvimento de alternativas aos antibióticos possibilidade de
reduzir perdas
ALTERNATIVAS PARA CONTROLAR A
IMUNOSSUPRESSÃO
ALTERNATIVAS PARA CONTROLAR A
IMUNOSSUPRESSÃO
Prevenir as infecções virais que podem
causar imunossupressão;
Uso de boas medidas de manejo;
Controlar micotoxinas;
Utilização de agentes imunomoduladores;
ALTERNATIVAS PARA CONTROLAR A
IMUNOSSUPRESSÃO
Diminuir a pressão
infecciosa através de
programas de
Biossegurança;
Evitar stress dos
animais através de
boas práticas de
manejo;
ALTERNATIVAS PARA CONTROLAR A
IMUNOSSUPRESSÃO
Controle de pontos críticos de crescimento
de fungos (micotoxinas) = PACPAC-PC;
APLICANDO OS CONCEiTOS DO
HACCP NO CONTROLE DE
MICOTOXINAS
PARA INICIAR UM PROGRAMA DE
HACCP É MUITO IMPORTANTE UM
TRABALHO EM EQUIPE!!!!
Principio 1: Conduzir a análise de risco
Figura 1. Fluxograma do Processamento de rações
Cereais ainda na lavoura
Transporte e Secagem destes cereais após colheita
Armazenamento destes cereais
Fábrica de rações (silos, balanças, misturadores, peletizadoras)
Transporte e armazenagem da ração
Comedouros dos animais
Principio 2: Determinar o controle dos pontos
críticos.
Principio 3: Estabelecer Limites críticos
Para cada Etapa do Processo de
Produção
Cereais no campo;
campo;
Armazenamento dos cereais;
cereais;
Fábrica de ração
ração;;
Transporte de alimento
alimento;;
Armazenamento de ração nas granjas;
granjas;
Comedouros dos animais.
animais.
Principio 4: Procedimento de Monitoria
dos Pontos críticos
Fotografias
dos
pontos
críticos
estabelecendo níveis de qualificação de
limpeza;;
limpeza
Análise dos cereais e ração (macroscopia,
bromatologia, fungos, micotoxinas);
micotoxinas);
Necropsias
dos animais estabelecendo
graus de lesão
lesão;;
Principio 4: Procedimento de Monitoria de
Pontos críticos
Principio 4: Procedimento de Monitoria de
Pontos críticos
Principio 4: Procedimento de Monitoria de
Pontos críticos
Nível de Limpeza dos Silos
Principio 4: Procedimento de Monitoria de
Pontos críticos
Graus de lesão hepática
Principio 4: Procedimento de Monitoria de
Pontos críticos
-
Performance;
-
Quantificar problemas reprodutivos
-
Quantificar aparecimento de doenças
(enterite, problema respiratório, etc);
-
Avaliar anticorpos vacinais;
-
Avaliar parâmetros do sangue (Ht, PS, etc.)
Principio 5: Medidas corretivas
Remoção de crostas e Limpeza
Limpeza;;
Uso de matéria
matéria--prima de boa qualidade;
qualidade;
Uso de inibidores de fungos durante o
armazenamento;;
armazenamento
Uso
de adsorventes orgânicos de
micotoxinas..
micotoxinas
Principio 6: Verificação do programa de
HACCP
Verificações periódicas dos limites críticos
fundamentando--se em bases científicas
fundamentando
científicas;;
Re
Re--avaliação
dos
procedimentos
de
monitoria;;
monitoria
Re
Re--avaliação dos procedimentos corretivos
corretivos..
Ideal que seja executada por especialistas
independentes..
independentes
Princípio 7: Armazenamento de
Informação
Todos que for feito deve ser devidamente
anotado e armazenado para fins de
verificação posterior!!!!
ALGUNS RESULTADOS DE
EMPRESAS QUE FAZEM O
PROGRAMA DE CONTROLE DE
FUNGOS E MICOTOXINAS NO
BRASIL
EMPRESA 1
Treinamento dos funcionários da fábrica.
Detecção de pontos críticos.
Uso de adsorventes orgânicos (glucanos)
Limpeza com aplicação de antifúngicos nos
equipamentos da fábrica.
Adequação das estruturas.
EMPRESA 1
Limpeza:
Antes
despois
EMPRESA 1
Resultado da retirada da contaminação fúngica na
fábrica antes e depois da limpeza
Local de
amostra
Milho no elevador
Misturador
Silo de expedição
Antes da
limpeza
2391.500 UFC/g
229.500 UFC/g
234.000 UFC/g
Despois da
limpeza
6.825 UFC/g
22.575 UFC/g
14.850 UFC/g
EMPRESA 2
Treinamento dos funcionários da fábrica.
Detecção de pontos críticos.
Uso de adsorventes orgânicos (glucanos)
Limpeza com aplicação de antifúngicos nos
equipamentos da fábrica.
Adequação das estruturas.
VISITA À FÁBRICA DE RAÇÃO
•Adequação das estruturas.
1a Visita 11/2004
2a Visita 12/2004
VISITA A PLANTA DE ALIMENTO
RESULTADOS!!!!!!!
Dias não produtivos (porcas/ano):
60
50
Granja Flore sta
Granja CPL
40
30
M arço
abril
maio
junho
ALTERNATIVAS PARA CONTROLAR A
IMUNOSSUPRESSÃO
Uso de agentes imunomoduladores:
Probióticos;
Prebióticos;
Minerais orgânicos;
Nucleotídeos;
Alternativas
Probióticos
Princípio de funcionamento
Aves eclodem com o trato gastrointestinal não colonizado;
colonizado;
A colonização ocorre pós eclosão com microorganismos do
ambiente (ar, água, cama e alimento)
alimento);;
Administração de microorganismos benéficos em aves no
momento da eclosão induz protecção contra
contra::
Salmonella spp (Corrier, et al
al.., 1995),
1995),
E. coli (Jin, et al., 1996),
1996),
Campylobacter spp. (Bailey, 1993)
1993).
Alternativas
Prebióticos
Princípio de funcionamento
Mananoligossacarídeos;;
Mananoligossacarídeos
- Estimulam a resposta imunológica
imunológica;;
- Aderem os microorganismos patogênicos na
mucosa intestinal dos animais;
animais;
Alternativas
Princípio de funcionamento
Minerais Orgânicos
Os minerais são mobilizados quando
ocorre a invasão por patógenos;
Enzimas antioxidantes necesitam minerais
cofatores (Selênio) para a proteção
celular;
A queratina/Zn bloqueia o acceso de
patógenos ao organismo;
Deficiência de minerais reduzem a
resposta imunológica aos patógenos.
Enzimas cofatoras antioxidantes:
(imunidade inespecífica)
Superoxido dismutase (Cu, Zn, and Mn)
Catalase (Fe)
Glutation peroxidase (Se)
Proteção antioxidante da membrana celular
e do citoplasma
Três pincipais níveis de
defesa antioxidante na célula
Radicais livres
Radicais livres
Primeiro nível de
defesa
Segundo nível de defesa
SOD
Glutationa
Terceiro nível de defesa Ácido
úrico
Lipases, proteases, etc.
Se-GSH-Px
Vitaminas A, E, C, carotenóides,
Se-GSH-Px
Catalase
Radicais livres
Metaloproteínas
Radicais
livres
Redução da mortalidade precoce
em pintainhos de reprodutoras que se
alimentaram com Selênio orgânico
Mortalidade aos 7, 14 dias e abate (~1,3 milhões, 4 meses)
%
7
6
Actual Values
Se Organico
Control
5
4
3
2
1
0
7 dias
14 dias
Abate
Controle = 0,2 ppm de Selenito Se
Se orgânico = 0,2 ppm de Selenito Se + 0,2 ppm Sel-Plex
Alternativas
Nucleotídeos
Princípio de funcionamento
O sistema imunológico necessita de grande
proliferação de células de defesa;
Durante a proliferacão celular há
necessidade de nucleotídeos para atender a
rápida divisão nucleica que ocorre em
resposta a estimulacão por patógenos;
MAGNITUDE DA SÍNTESE DE rRNA APÓS
ESTIMULAÇÃO DOS LINFÓCITOS
40
Animal desafiado
Sintese de RNA
35
30
25
20
15
10
Animal não desafiado
5
0
0.2
Cooper (1972)
1
2
3
HORAS
4
5
EFEITO DE NUCLEOSÍDEOS E BASES NITROGENADAS
NA
PROLIFERAÇÃO DE LINFÓCITOS
1,6
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Adenosina
Adenina
Guanosina
Szondy & Newsholme (1990)
Guanina
NUCLEOTÍDEOS e SOBREVIVÊNCIA DE RATOS
DESAFIADOS COM Staphylococcus aureus
Com nucleotídeos
DIAS PÓS - INOCULAÇÃO
Yamamoto et al (1997)
19
17
15
13
11
9
7
5
Sem nucleotídeos
3
1
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
NÃO ESQUEÇA!!!!!
O PERFEITO FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA IMUNOLÓGICO É A GARANTIA DE
AVES COM SAÚDE E PRODUTIVAS!!!
MUITO
OBRIGADA!!!
Referências Bibliográficas
Berchieri Junior, A. et al Doenças das
aves FACTA Campinas, 2000;
Macari, M et al Fisiologia aviária
aplicada a frangos de corte 2ª edição
FUNEP/UNESP Jaboticabal, 2002;
Junqueira, L.C.; Carneiro, J. Histologia
Básica 9ª edição Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 1999.
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