ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE OLEOS ESSENCIAIS de plantas

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Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.1, p.105-116, 2015
ISSN 1517-8595
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REVIEW
ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE OLEOS ESSENCIAIS DE PLANTAS
Tatiana Faria Maia1, Alexandre De Donato2, Marcelo Elias Fraga3
RESUMO
O uso de substâncias naturais com ação fungicida, inseticida e herbicida é foco de
pesquisas que visam uma produção sustentável de alimentos. Assim, sistemas de cultivo
menos dependentes do uso de agrotóxico têm sido desenvolvidos e dessa forma um
fator indispensável para a agricultura sustentável é o controle alternativo de doenças de
plantas provocadas por fungo fitopatogênicos. Embora muitos fungicidas sejam
eficazes, seu uso contínuo interrompe o controle biológico natural, cria resistência
microbiana adquirida, ocasiona problemas ambientais como contaminação de água e
solo. As plantas medicinais representam uma alternativa para a substituição destes
fungicidas sintéticos por produtos naturais, pois possuem grande quantidade e variedade
de metabólitos secundários com propriedades biológicas. Dessa forma a exploração da
atividade antimicrobiana utilizando compostos secundários presentes nos óleos
essenciais de plantas constitui-se em uma forma potencial para controle de doenças de
plantas. Vários estudos têm comprovado o efeito de compostos extraídos de óleos
essenciais de plantas que atuam como fungicidas naturais inibindo a atividade fúngica e,
um número significativo destes constituintes tem se mostrado eficaz. Assim, o controle
alternativo de fungos tem sido discutido amplamente no contexto atual e as pesquisas de
controle de doenças fúngicas por meio do emprego de óleos essenciais tem crescido
consideravelmente nos últimos anos. A utilização de óleos essenciais de espécies
aromáticas, isolados ou em combinação com outros métodos, poderá vir a ter um
importante papel no controle de fitopatógenos, contribuindo para redução do uso de
fungicidas e consequentemente, um menor impacto ao ambiente.
Palavras-chave: extrato vegetal, fungo, efeito inibitório.
ANTIFUNGAL ACTIVITY OF ESSENTIAL OILS OF PLANTS
ABSTRACT
The use of natural substances with a fungicide, insecticide and herbicide research focus is aimed
at sustainable production of food. Thus, cultivation systems are less dependent on the use of
pesticides have been developed and thus an indispensable factor for sustainable agriculture is
the alternative control plant diseases caused by phytopathogenic fungi. Although many
fungicides are effective, your continued use of interrupts the natural biological control, creates
acquired microbial resistance, causes environmental problems such as contamination of water
and soil. Medicinal plants represent an alternative to replacing these synthetic fungicides for
Protocolo 15 2013 43 de 20/12/2013
1 Bacharel em Ciências Biológicas (UniFOA), Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia
Aplicada (UFRRJ), [email protected] Laboratório de Micologia - Instituto de Veterinária – Universidade
Federal Rural do Rio de Janeiro - BR 465 Km 07 - CEP. 23890-000, Seropédica - RJ, Brasil.
2 Licenciado em Agronomia (UFRRJ), Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia
Aplicada (UFRRJ), [email protected] Laboratório de Micologia - Instituto de Veterinária –
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - BR 465 Km 07 - CEP. 23890-000, Seropédica - RJ, Brasil.
3 Doutor em Ciências Veterinárias - Núcleo de Pesquisa Micológica e Micotoxicológica (UFRRJ), [email protected] - Instituto
de Veterinária - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – BR 465 Km 07 - CEP. 23890-000, Seropédica - RJ, Brasil.
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Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
Maia et al.
natural products because they have large quantity and variety of secondary metabolites with
biological properties. Thus the exploitation of antimicrobial activity using secondary
compounds present in the essential oils of plants is in a potential way to control plant diseases.
Several studies have demonstrated the effect of compounds extracted from plant essential oils
that act as natural fungicides inhibiting fungal activity, and a significant number of these
constituents have been proven effective. Thus, the alternative control of fungi have been widely
discussed in the context of current research and control of fungal diseases through the use of
essential oils has grown considerably in recent years. The use of essential oils from aromatic
species, alone or in combination with other methods, could play an important role in the control
of plant pathogens and contributes to reduce the use of fungicides and consequently a less
impact on the environment.
Keywords: plant extract, fungi, inhibitory effect
INTRODUÇÃO
A agricultura de subsistência é muito
comum na África, tal como na maioria dos
países em desenvolvimento, com a maior parte
do alimento da população provendo e sendo
estocado em suas próprias propriedades rurais,
desconsiderando aspectos qualitativos. Este tipo
de agricultura é uma ação estratégica que visa
reduzir os custos da família com alimentação. O
estoque da produção de alimentos desenvolve
um importante papel na estabilização da oferta
de alimentos sazonais.
O risco de contaminações naturais,
especialmente por fungos micotoxicogênicos, é
um aspecto que deve receber atenção. Os
gêneros mais frequentes que causam esta
contaminação são Fusarium e Aspergillus.
Dentro deste gênero, as espécies predominantes
são Fusarium verticillioides, F. proliferatum,
Aspergillus flavus e A. parasiticus, ocorrendo
majoritariamente em commodities. Além dos
prejuízos diretos na produção, a produção de
micotoxinas pelos mesmos compromete a saúde
humana, animal, e também a estabilidade do
comércio de produtos agrícolas. As micotoxinas
mais comuns produzidas pelas espécies de
Fusarium e Aspergillus são fumonisinas e
aflatoxinas, respectivamente (Figueira, 2003).
A fitoterapia é uma forma de controle de
agentes etiológicos através da utilização dos
metabólitos secundários produzidos pelas
plantas (Govindachari et al. 2000; Souza et al.
2002). Cerca de 30% das drogas prescritas no
mundo são obtidas direta ou indiretamente de
plantas (Koehn & Carter, 2005).
Óleos essenciais (OE) de plantas vem
sendo usados no combate a fungos
deterioradores há séculos (Bullerman et al.
1977), eles constituem os elementos voláteis em
muitos órgãos vegetais, e estão relacionados
com
diversas
funções
necessárias
à
sobrevivência vegetal, exercendo papel
fundamental na defesa contra microrganismos
(SIQUI et al. 2000).
Moruzuni
(1978)
isolou
o
metoxicinamaldeido de cinamon (condimento
da casca da árvore Cinnamomum sp.) e
demonstrou que este composto é eficaz contra
fungos da espécie Aspergillus flavus e A.
parasiticus.
Montes-Belmont e Carvajal (1998),
isolaram 07, de um total de 11 óleos essenciais
estudados, tais como, canela, hortelã-pimenta,
manjericão, orégano (espécies aromáticas,
pertencente à Família Lamiaceae), erva
aromática epazote, também conhecida como
chá mexicano, cravo-da-india e tomilho, os
quais
causaram
inibição
total
do
desenvolvimento de Aspergillus flavus em
sementes de milho, e a dose ótima variou de 3%
a 8%.
O Brasil aparece entre os principais
países fornecedores dos OE de laranja, limão,
lima e outros cítricos, contribuindo no período
com 5% do total de óleos importados e
encontra-se entre os grandes exportadores
internacionais (Bizzo et al. 2009). Isto coloca
em evidência o potencial de aproveitamento de
recursos naturais que o país possui, e a
importância do presente estudo, uma vez que se
faz necessária uma visão geral de todo processo
para que possa ser feita uma intervenção.
Fungos biodeterioradores
Os fungos filamentosos, também
conhecidos como bolores ou mofos, são
microrganismos eucariotos, heterotróficos e
multicelulares, presentes em todos os ambientes
e economicamente importantes no campo da
medicina, da fitopatologia e indústria. Além de
serem
ecologicamente
importantes
decompositores na cadeia alimentar. Entretanto,
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Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
podem causar graves problemas por contaminar
os alimentos, causando sua deterioração,
reduzindo seu valor nutricional e alterando suas
qualidades sensoriais (Raver et al. 2001; Leite
et al, 2012).
No Brasil, as perdas relacionadas com
cereais, grãos de leguminosas, como feijão e
outros grãos secos, que constituem os alimentos
deterioráveis, não são exatamente conhecidos,
mais segundo alguns pesquisadores as perdas
situam-se entre 10 a 20% (Puzzi, 1999; Ferreira
et al. 2007; Vieira, 2013).
Além da atividade inibitória sobre o
desenvolvimento de fungos biodeterioradores,
extratos de plantas podem desenvolver outros
papéis, como é o caso do extrato da raiz de
Tinospora cordifolia, o qual por possuir
alcalóides, aumenta a atividade de enzimas que
atuam no alívio do estresse oxidativo
provocado em camundongos de laboratório,
pela aflatoxina B1 (Chaudhary & Verma, 2005).
Óleos essenciais
Os óleos essenciais podem ser
sintetizados por todos os órgãos das plantas:
flores, folhas, caules, galhos, sementes, frutas,
raízes, madeira e cascas da árvore e dos frutos
(denominados cítricos) (Bizzo et al. 2009).
Óleos essenciais são compostos voláteis
com baixo peso molecular, produzidos pelas
plantas para sua sobrevivência. Em temperatura
ambiente apresenta aspecto oleoso, tendo como
principal característica a volatilidade, além de
serem pouco solúvel em água (Saito &
Scramin, 2000). Espécies vegetais produzem
compostos primários, tais como açúcares e
nitrogenados,
e
também
compostos
secundários, que não são utilizados diretamente
para sua alimentação e nutrição. Entre os
compostos secundários estão os alcalóides,
flavonóides, saponinas e os óleos essenciais,
que se constituem em substâncias químicas que
exercem as funções de autodefesa e de atração
de polinizadores (Wolffenbüttel, 2007).
As essências podem ser de origem
natural ou sintética. As de origem natural são
geralmente extraídas de plantas ou animais,
enquanto as sintéticas são confeccionadas em
laboratório, e tentam reproduzir os aromas
naturais (Guimarães et al. 2000; Fortes Salles &
Da Silva, 2012).
Os óleos essenciais são principalmente
constituídos de terpenos, provenientes da rota
do ácido mevalônico ou mevalonato.
Denominam-se tricomas as ”bolsas” onde fica
encapsulado o óleo essencial na planta. Estes
Maia et al.
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tricomas são rompidos naturalmente pela
espécie vegetal, liberando o óleo essencial, que
forma uma espécie de “nuvem aromática” ao
seu redor. Por isto são denominados de "A alma
da planta" ou "A energia vital da planta". Eles
são rompidos também durante os processos
intencionais de extração do óleo essencial
(Wolffenbüttel, 2007).
Existem inúmeros processos industriais e
artesanais de extração, alguns deles são:
Extração a vapor (mais conhecido e comum);
Extração por hidrodestilação (utilizado em
laboratório); Extração supercrítica (utilizado em
pesquisas); Extração subcrítica; Extração por
gás refrigerante; Extração por extrusão ou
prensagem (utilizado pela indústria de sucos
cítricos); Extração a vácuo; Extração enfleurage
(tradicional e ainda utilizado); Extração por
solvente; Extração por óleo (para fins culinários
e massagens). Não se pode declarar
indistintamente que exista um método de
extração melhor que todos os outros, pois cada
um deles gera um óleo essencial puro com
composição química específica (Simões et al.
2004; Saito & Scramin, 2000; Carlson, 2012).
O óleo essencial não é um produto
simples de componente único, é um produto
composto
podendo
ultrapassar
300
componentes
químicos
diferentes.
Tal
diversidade e complexidade fazem do óleo
essencial puro um produto altamente
valorizado, com aplicação em diversas áreas:
área da saúde devido ao seu potencial
terapêutico, área da perfumaria e cosmética
devido a sua refinada e complexa composição
aromática, área alimentícia devido ao seu
potencial como aditivo flavorizante, área de
aromatização ambiental e produtos sanitários, e
a mais nova área, que é a da moda,
confeccionando fibras onde os óleos essenciais
inicialmente retidos vão sendo liberados na
medida da utilização das peças em couro,
bolsas, cintos, roupas etc (Wolffenbüttel, 2007).
Além das diversas aplicações citadas, os
óleos essenciais estão relacionados com
diversas funções necessárias à sobrevivência
vegetal, exercendo papel fundamental na defesa
contra microrganismos (Siqui et al. 2000). Tem
sido estabelecido cientificamente que cerca de
60% dos óleos essenciais possuem propriedades
antifúngicas e 35% exibem propriedades
antibacterianas (Bhavanani & Ballow, 1992).
Existem numerosos fatores que podem
interferir quantitativa e qualitativamente na
produção de óleo essencial de plantas
aromáticas, tendo um papel decisivo na
qualidade do produto final. O rendimento e a
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Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
composição podem ser influenciados pelas
condições climáticas, hora da coleta, idade da
planta, cuidados na preparação da matériaprima vegetal, além de outros fatores.
Considerando que a influência desses fatores
deve ser estudada caso a caso (Miraldi et al.
2001; Silva et al. 1999; Hillen et al. 2012).
Atividade antifúngica dos óleos essenciais
A maioria dos óleos essenciais possuem
algum grau de atividade antimicrobiana. Essa
atividade é atribuída à ação das substâncias
presentes em sua composição como os
compostos
fenólicos,
monoterpenos
e
terpenóides (Gilles et al. 2010). O mecanismo
de
ação
dos
monoterpenos
envolve,
principalmente, efeitos tóxicos à estrutura e à
função da membrana celular (Oliveira et al.
2011; Seixas et al. 2011). Esses compostos,
avaliados em sua forma pura, mostram ação
antimicrobiana em diferentes estudos (Dan et
al. 2010; Hussain et al. 2010; Pereira et al.
2011; Combrinck et al. 2011).
Essa atividade biológica dos óleos
essenciais e de seus constituintes pode atuar
como agentes fungistáticos e/ou fungicida,
chamada de atividade antifúngica, dependendo
das concentrações utilizadas. O mesmo óleo
pode ser ativo contra um amplo espectro de
espécies de microrganismos, porém as
concentrações mínimas inibitórias (CMI)
podem variar (Antunes & Cavacob, 2010).
Tyagi e Malik (2011) avaliando o potencial
antimicrobiano do óleo de eucalipto (Eucayptus
globulus) observaram variações de CMI do óleo
sobre diferentes fungos.
Alguns autores discutem que a atividade
antifúngica dos óleos essenciais testados
advém, provavelmente, do resultado da
penetração de quitina na parede das hifas,
prejudicando a lipoproteína da membrana
citoplasmática, levando a este extravasamento
do citoplasma, bem como ao esvaziamento e
murchamento das hifas, e presença de
filamentos (Zambonelli et al, 1996; Caccioni &
Guizzardi, 1994; Dos Santos et al. 2013).
As propriedades antimicrobianas dos
óleos essenciais devem-se a sua característica
lipofítica (Bakkali et al. 2008). A
hidrofobicidade do óleo essencial permite uma
interação entre o óleo e os lipídeos da
membrana celular, interferindo na sua
permeabilidade e causando alterações em sua
estrutura (Costa et al. 2011).
Maia et al.
Os autores Rasooli et al. (2006), por meio
de miscroscopia eletrônica de varredura,
observaram que a parede, membrana e
organelas celulares do fungo A. niger
mostravam graves danos quando exposto a
concentrações mínimas inibitórias dos óleos
essenciais de Thymus eriocalyx e T. x-porlock.
O micélio do patógeno apresentou alterações
morfológicas nas hifas, interrupção e destruição
das membranas plasmáticas e mitocondriais.
Costa et al. (2011) avaliando o efeito do óleo
essencial
de
cravo-da-índia
(Syzygium
aromaticum) sobre as hifas de Rhizoctonia
solani, observaram diferentes alterações
morfológicas, tais como a presença de vacúolos,
desorganização dos conteúdos celulares,
diminuição na nitidez da parede celular, intensa
fragmentação e menor turgência das hifas.
Espécies de vegetais com largo espectro de
ação antifúngica
A atividade antifúngica dos óleos
essenciais de várias espécies do gênero Lippia
já havia sido relatada (Oliveira et al. 2007;
Hennebelle et al. 2008), mas a espécie Lippia
citriodora foi a primeira a ser relatada pelo
estudo de Correa-Royero et al. (2010).
A diferença na atividade antifúngica
entre óleos essenciais de plantas da mesma
espécie pode ser explicada pela variação no
quimiótipo causada por diferenças geográficas
entre as plantas coletadas, idade da planta,
método de extração do óleo, método utilizado
para acessar a atividade antifúngica, ou por
diferenças entre subespécies (Maksimovic et al.
2008).
Também foi investigada a composição
química e atividade antifúngica do óleo
essencial de 3 espécies turcas Artemisia
absinthium, A. santonicum e A. spicigera.
Concluindo que todas as espécies testadas
mostram uma potencial capacidade de inibição
sobre um largo espectro de fungos testados
(Abad et al. 2007).
Na Família das Rutaceae, o óleo
essencial extraído do epicarpo da espécie Citrus
sinensis teve fungitoxicidade absoluta contra 10
patógenos de pós-colheita (Sharma & Tripathi,
2006).
Cheng et al. (2004) investigaram a
atividade antifúngica do óleo essencial de
folhas de Calocedrus formosana. O mesmo
mostrou atividade contra quatro fungos:
Lenzites betulina, Pycnoporus coccineus,
Trametes versicolor e Laetiporus sulphurous.
Dois compostos α-cadinol e muurolol, exibiram
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Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
as maiores atividades antifúngicas. A atividade
antifúngica
de
outra árvore conífera
Chamaecyparis obtusa também foi reportada
(Hong et al. 2004). Exemplos de óleos
essenciais
antifúngicos
da
Família
Cupressaceae incluem Juniperus communis o
qual é ativo contra dermatófitos (Cavaleiro,
2006).
Elloff et al. (2007), concluiram em seus
estudo, que as espécies Vigna unguiculata e
Amaranthus spinosus contêm constituintes
químicos que podem ser desenvolvidos como
potenciais agentes antifúngicos para agricultura.
Estas plantas podem ser ecologicamente
adaptadas para resistir a infecções fúngicas
através da produção de metabólitos secundários
(fitoalexinas), uma vez que ao longo de várias
gerações foram expostas a diversos tipos de
fungos.
Na literatura tem-se verificado o registro
da eficiência de extratos vegetais, obtidos de
diversas espécies botânicas, como é o caso da
arruda, melão de São Caetano, eucalipto
(Celoto et al. 2008), cavalinha, hortelã
(Rozwalka et al. 2008), alho, canela (Viegas et
al. 2005), cravo-da-índia (Amaral & Bara,
2005), jabuticaba (Venturoso et al. 2007) e nim
(Carneiro et al. 2008), na promoção da inibição
do desenvolvimento de vários fitopatógenos de
natureza fúngica. Considera-se ainda, que a
diversidade
dessas
substâncias
poderia
possibilitar a utilização direta pelo produtor, por
meio do cultivo da planta possuidora dos
compostos secundários, preparo e aplicação
direta do extrato nas culturas comerciais
(Celoto et al. 2008), por conseguinte,
diminuindo os custos dos pequenos produtores
descapitalizados, que veem na utilização destes
compostos
naturais,
uma
alternativa
econômicamente mais vantajosa que o controle
de fungos deterioradores com compostos
sintéticos, geralmente mais caros.
Aplicações dos óleos
controle de fungos
essenciais
no
Devido à sua enorme biodiversidade, o
Brasil é um país conhecido mundialmente pela
variedade de produtos vegetais, despertando o
interesse científico, e no qual estão localizadas
cerca de 20% das 250 mil espécies medicinais
catalogadas pela Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(UNESCO), facilitando o aproveitamento do
potencial curativo dos vegetais para o
tratamento de doenças (Nunes, 1999; Sousa et
al. 2012). Desta forma, algumas plantas
Maia et al.
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medicinais tradicionais, vêm sendo usadas por
pesquisadores na avaliação de sua capacidade
antifúngica, antiaflatoxicogênica e antioxidante
(Kumar et al. 2007).
Em um estudo realizado por CorreaRoyero et al. (2010), onde foram avaliados, in
vitro, a atividade de 32 óleos essenciais e 29
extratos contra Candida krusei e Aspergillus
fumigatus,
obtiveram-se
os
seguintes
resultados: Seis óleos essenciais e 3 extratos
demonstraram atividade apenas contra C.
krusei, 4 óleos essenciais e 2 extratos foram
ativos apenas contra A. fumigatus. Sete óleos e
um extrato demonstraram um espectro de
atividade majoritário, pois foram ativos contra
ambos os fungos. Os óleos de Chenopodium
ambrosioides e Myrcia cuculatta mostraram
forte atividade contra Candida krusei. A
atividade destes foi comparável ou maior a do
fluconazol sobre 10 isolados clínicos do C.
krusei. O óleo de C. ambrosioides é
predominantemente composto (31%) pelo
terpeno ascaridol, o qual é eficaz na inibição de
outros fungos, tais como Aspergillus flavus, A.
glaucus,
A.
ochraceous,
A.
niger,
Colletotrichum gloeosporioides, C. musae e
Fusarium oxysporum. O extrato que mostrou
melhor atividade contra A. fumigatus foi o da
espécie Hyptis perbullata.
De acordo com Shukla et al. (2008), o
extrato aquoso de Adenocalymma alliaceum
mostrou
ter
eficácia
antifúngica
e
antiaflatoxigênica
contra
as
espécies
biodeterioradoras Aspergillus niger e A. flavus.
A concentração inibitória mínima (MIC)
identificada para estes foi respectivamente 15,0
e 17,5 mg.mL-1, enquanto a concentração
fungicida mínima (MCF) foi 20 mg.mL-1 para
ambos. É importante ressaltar que tais
concentrações foram inferiores aquelas dos
fungicidas sintéticos wettasul -80 (27,5 mg.mL1
e > 30 mg.mL-1) carbendazim-50 (16,5
mg.mL-1 e 20 mg.mL-1).
De acordo com Maraqa (2007), óleos
essenciais da espécie Nigella sativa, inibem
todos os 4 tipos de aflatoxinas a uma
concentração de 3% (V/V), enquanto óleos de
café inibiram as aflatoxinas B1, G1 e B2 a 6%
P/V, enquanto a cafeína inibiu somente a G1 e
G2.
A espécie fúngica Aspergillus flavus,
obteve seu desenvolvimento inibido, em maior
intensidade, pelo óleo essencial da planta
aromática madeira branca (Melaleuca cajeputi)
seguida pela canela (Cinnamomum cassia) e
alfazema
(Lavandula
officinalis),
respectivamente (Thanaboripat et al. 2007).
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Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
Em um estudo realizado por Deus et al.
(2011), o óleo de Copaifera multijuga, in
natura e suas frações foram avaliados quanto às
suas atividades fungitóxicas, frente a cinco
espécies de fungos filamentosos do gênero
Aspergillus e três espécies de leveduras do
gênero Candida. Utilizou-se uma solução com
1,6 mg.mL-1 de nitrato de miconazol como
controle positivo. Os resultados qualitativos
mostraram que o óleo apresentou boa atividade,
porém uma das frações do óleo essencial se
mostrou altamente efetivo contra C.
parapsilosis, A. flavus e A. tamarii com halos
de inibição de 16,0±1,4 mm, 19,5±2,1 mm e
12,5±3,5 mm, respectivamente. Já a avaliação
quantitativa mostrou que 0,3 mg.mL-1 do óleo
inibiu o crescimento de A. flavus e C.
parapsilosis, enquanto que 0,08 mg.mL-1 da
fração do óleo essencial atingiu esta mesma
atividade. Neste mesmo estudo, o óleo essencial
apresentou halo de inibição com diâmetro de
19,5 mm, 25% maior do que o halo de inibição
produzido pelo nitrato de miconazol (controle
positivo). Neste contexto, observou-se que a
formação do halo se manteve apenas por 8 dias
para todas as linhagens, permitindo afirmar que
o
óleo
essencial
apresenta
atividade
fungistática, porém o óleo essencial apresentou
atividade
superior
ao
óleo
resina,
principalmente frente A. flavus e C.
parapsilosis, possivelmente, causada pelo
aumento nas concentrações de copaeno.
O óleo resina de copaíba apresentou
densidade de 0,8466 mg.mL-1, propriedade que
foi usada para a conversão de volume em
massa. O valor da densidade encontrado está
dentro da faixa descrita na literatura para óleo
resina (Shanley et al. 1998; Santos et al. 2012).
Quanto à atividade antimicrobiana observada
para o óleo resina e óleo essencial de Copaifera
multijuga, durante os oito dias se supõe que ou
os microrganismos estão degradando as
substâncias inibitórias, o que é pouco provável,
ou as mesmas estão se difundindo no ar por
volatilização, fenômeno que permitiu a
minimização do efeito tóxico no meio de
cultura, fazendo com que os microrganismos
pudessem se desenvolver após o período de 8
dias (Deus et al. 2011).
O óleo essencial extraído da espécie
indiana Tagetes patula (Asteraceae) teve suas
propriedades antifúngicas avaliadas, exercendo
uma boa atividade antifúngica contra as
espécies fitopatogênicas Botrytis cinerea e
Penicillium digitatum, inibindo totalmente o
crescimento destas a uma concentração de 10 e
1.25 μg.mL-1, respectivamente (Romagnoli et
Maia et al.
al. 2005). Exemplos de outros óleos essenciais
antifúngicos da família Asteraceae incluem o
óleo essencial de Crysactinia mexicana, a qual
inibe completamente o crescimento de
Aspergillus flavus (Cardenas et al. 2005) e o
óleo de Helichrysum italicum, o qual se
mostrou ativo contra o fungo Pythium ultimum
(Tundis et al. 2005).
A composição e atividade antifúngica do
óleo essencial de Thymbra capitata (L.) Cav.
(Lamiaceae) sobre a Candida, Aspergillus e
isolados de espécies dermatófitas, também foi
estudada (Salgueiro et al. 2004). Tal óleo exibiu
atividade antifúngica para todas as espécies
testadas, e particularmente contra os
dermatófitos.
A atividade antifúngica in vitro do óleo
essencial da espécie Ocimum gratissimum foi
investigada visando avaliar a sua eficácia contra
Candida albicans, C. krusei, C..parapsilosis e
C. tropicalis, sendo considerada eficaz contra
todas estas espécies (Nakamura et al. 2004).
Frias & Andreani (2009), realizaram um
trabalho que objetivou avaliar atividade
antifúngica de diferentes extratos de plantas e
óleo de eucalipto no controle de Aspergillus
niger. As plantas utilizadas para a preparação
dos extratos foram: folhas de arruda (Ruta
graviolens), citronela (Cymgopogom nardus),
tiririca (Cyperus rotundus), cravo de defunto
(Tagetes minuta), eucalipto (Eucalyptus spp),
graviola (Annona moricata), fruta do conde
(Annona spp), manga (Mangifera indica), romã
(Punica granatum), folhas e flores de calêndula
(Calendula spp), e flores e folhas de primavera
(Bouganvillea glabra). Pôde-se concluir que o
óleo de eucalipto apresentou atividade
antifúngica contra Aspergillus niger na
concentração de 340 μL, porém, todos os
extratos testados não surtiram nenhum tipo de
efeito inibitório, ao contrário, os extratos de
folhas e flores de primavera, de folhas de
calêndula, tiririca e eucalipto induziram o
desenvolvimento do fungo.
Em um estudo desenvolvido por Souza et
al. (2007), concluiu-se que os extratos de alho
(Allium sativum) e capim-santo (Cymbopogon
citratus), foram eficientes na inibição do
desenvolvimento
do
fungo
Fusarium
proliferatum, reduzindo a incidência de
tombamento e podridão do colmo das plântulas
de milho, e aumentando a germinação de suas
sementes. O tratamento mais eficiente foi o que
usou o extrato de alho na concentração de 2,5%.
Foi constatado por Amaral & Bara
(2005) que a utilização de extrato de Albizzia
lebbeck em Fusarium solani e Sclerotium rolfsii
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.1, p.105-116, 2015
Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
provoca o estimulo ao crescimento micelial
destes, o que permite presumir a existência de
alguma substância ativadora deste crescimento
no extrato. De acordo com o estudo realizado
por Venturoso et al. (2011), este mesmo efeito
estimulador sobre Fusarium solani é provocado
pelo extrato de nim.
A composição química e atividade
antifúngica do óleo essencial de Haplophyllum
tuberculatum foi analisada. Este óleo afetou o
crescimento micelial de Curvularia lunata e
Fusarium oxysporium, contudo sem apresentar
qualquer efeito sobre o crescimento de seus
esporos. Trinta compostos, que constituíam
99.7% do total do óleo, foram identificados (Al
Burtamani et al. 2005).
Araujo Neto et al. (2012), avaliaram o
efeito do óleo essencial de anis (Pimpinella
anisum) sobre a micoflora fitopatogênica e
fisiologia
de
sementes
de
erva-doce
(Foeniculum vulgare). Com relação ao
percentual de incidência de cada fungo,
observou-se nas sementes que não foram
tratadas (T1- testemunha) os maiores índices de
Alternaria sp. (41%) e Cladosporium sp. (5%).
O óleo essencial de anis nas
concentrações de 1,5; 2,0 e 2,5% reduziu a
incidência de Alternaria sp., chegando ao
controle nas maiores concentrações (2,0 e
2,5%), ocorrendo assim um aumento na
germinação das sementes de erva-doce,
enquanto que o crescimento de Cladosporium
sp. foi controlado em todas as concentrações
testadas. De modo semelhante, Medeiros et al.
(2011), constataram que o óleo essencial de anis
na concentração de 2% apresentou um potencial
efeito fungitóxico, erradicando a micoflora
presente em sementes de flamboyant-mirim
(Caesalpinia pulcherrima L.).
O extrato de canela proporciona
fungitoxidade sobre Cercospora kikuchii,
Colletotrichum sp., Penicillium sp. e Phomopsis
sp (Venturoso et al. 2011).
Visando
desenvolver
agentes
antifúngicos estáveis de produtos naturais,
compostos alimentares usuais em particular, a
atividade de óleos essenciais de Allium
fistulosum, A. sativum e a A. cepa (Liliaceae)
foram investigados contra 3 espécies do gênero
Trichophyton responsáveis por micoses severas
em humanos (Pyun & Shin, 2006). Dentre os
óleos testados, A. sativum exibiu a maior
inibição do crescimento de Trichophyton
rubrum, enquanto as atividades de A. cepa e A.
fistulosum foram relativamente brandas. Portillo
et al. (2005), iniciaram um estudo para avaliar a
atividade antifúngica do óleo essencial de
Maia et al.
111
orégano mexicano contra fungos contaminantes
de alimentos. Este era inibitório para todas as
cepas de fungos testadas, mas havia diferenças
na extensão dos efeitos. Embora o efeito
antifúngico do orégano seja fortemente estável,
houve uma forte diferença entre as cepas
estudadas.
Trabalhando com o fungo Colletotrichum
gloeosporioides, Rozwalka et al. (2008)
notaram que não houve crescimento micelial do
fungo com a utilização do extrato aquoso de
cravo na concentração de 10%. O extrato de
alho reduziu significativamente o crescimento
micelial em relação aos demais tratamentos,
enquanto que o meio de cultura contendo
extrato de canela apresentou atividade
antifúngica, porém em menor intensidade.
Singh et al. (2004), investigaram os
constituintes químicos e efeitos antifúngicos do
óleo essencial de ajwain (Trachyspermum
ammi, Família Apiaceae). Este exibiu um largo
espectro de fungitoxicidade contra todos os
fungos testados, tais como Aspergillus niger,
Fusarium moniliforme e Curvularia lunata,
uma absoluta zona de inibição micelial foi
obtida com uma concentração de 6 mg/mL do
óleo.
Venturoso et al. (2011), efetuaram um
trabalho que teve como objetivo avaliar o
potencial de dez extratos aquosos sobre o
desenvolvimento
in
vitro
de
fungos
fitopatogênicos. Os tratamentos constaram dos
extratos bruto e aquosos de alho, arruda, canela,
cravo-da-índia, cavalinha, eucalipto, hortelã,
jabuticaba, melão de São Caetano e nim na
concentração de 20% e mais a testemunha. Os
ensaios foram realizados com os fungos
Aspergillus sp., Penicillium sp., Cercospora
kikuchii, Colletotrichum sp., Fusarium solani e
Phomopsis sp. Foram analisados o crescimento
micelial da colônia, a porcentagem de inibição e
a taxa de crescimento dos fungos. Observou-se
que os meios de cultura contendo os extratos de
cravo-da-índia, alho e canela apresentaram
maior atividade antifúngica sobre os
fitopatógenos, quando comparados aos demais
extratos utilizados, destacando o extrato de
cravo-da-índia, que inibiu completamente o
desenvolvimento de todos os fitopatógenos
testados. Estes resultados estão de acordo com
os relatados por Rozwalka et al. (2008), que
avaliaram o crescimento de Glomerella
cingulata e Colletotrichum gloeosporioides,
quando estes foram submetidos ao extrato
aquoso de cravo-da-índia.
Neste mesmo estudo, observou-se que
com relação ao crescimento micelial, foi
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.1, p.105-116, 2015
112
Atividade antifúngica de oleos essenciais de plantas
constatada atividade antifúngica sobre todos os
fitopatógenos estudados, apenas com a
utilização dos extratos aquosos de cravo-daíndia, alho e canela. A inibição proporcionada
pelos extratos foi observada a partir do terceiro
dia de incubação e persistiu até o final das
avaliações. Foi verificado que Aspergillus sp.,
incubado em meio de cultura com adição do
extrato de cravo-da-índia não apresentou
crescimento
micelial.
Os
resultados
evidenciaram maior atividade antifúngica do
extrato quando comparado aos demais, com
exceção ao terceiro dia de incubação, onde o
mesmo assemelhou-se ao extrato de alho. Ao
final das análises não foram verificadas
diferenças no desempenho dos extratos de
jabuticaba, cavalinha, eucalipto e hortelã em
relação ao tratamento controle. Os extratos de
melão de São Caetano e arruda proporcionaram
redução de 23,2 e 25,3%, respectivamente, do
crescimento
do
patógeno.
O
menor
desenvolvimento de Phomopsis sp. foi
alcançado com o uso de cravo-da-índia, seguido
dos extratos de alho e canela.
De acordo com um estudo realizado por
Singh et al. (2004), o óleo essencial de ajwain
(Trachyspermum ammi) apresenta um amplo
espectro de comportamento antifúngico, visto
que numa concentração de apenas 6 mL.L-1, o
mesmo foi capaz de inibir, total ou
parcialmente, isolados das espécies Aspergillus
flavus, A. niger, A. orizae, A. ochraceus,
Fusarium monoliforme, F. graminearum,
Penicillium citrium, P. viridicatum, P. madriti e
Curvularia lunata.
CONCLUSÃO
Existem diferentes métodos descritos na
literatura propondo atividade antifúngica dos
óleos essenciais. Pesquisas sobre essa atividade
têm apresentado dificuldades devido a uma
padronização
dos
métodos,
que
consecutivamente dificulta a comparação entre
eles podendo inviabilizar sua reprodutibilidade.
No entanto, a revisão apresenta um numero
grande
de
óleos
essenciais
testados,
promovendo efeitos sobre diferentes linhagens
de fungos.
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