ANEXO 6-14 do Edital

Propaganda
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
ANEXO 6-14
LOTE 14
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
COMPOSTAS PELA
LT EM 230 kV NOSSA SENHORA DO
SOCORRO – PENEDO C2
CARACTERÍSTICAS
E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
VOL. III - Pág. 1 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
ÍNDICE
1 2 DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4 1.1 DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2 CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 1.3 REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 5 LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 6 2.1 REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 6 2.2 CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS .............................................................................. 6 2.2.1 CAPACIDADE DE CORRENTE ............................................................................................................. 6 2.3 REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6 2.3.1 CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 6 2.3.2 PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .......................................................................................... 7 3 LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS............................................................................................................ 7 4 LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 7 5 SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 7 6 5.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................. 7 5.2 ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 7 5.3 CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 8 EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO................................................................................ 9 6.1 UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA ...................................................................... 9 6.1.1 POTÊNCIA NOMINAL ......................................................................................................................... 9 6.1.2 COMUTAÇÃO .................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 7 6.2 TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................. 9 6.3 BANCO DE CAPACITORES SÉRIE ................................................................................................ 9 6.4 BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ............................................................................... 9 6.5 REATORES EM DERIVAÇÃO ......................................................................................................... 9 6.6 COMPENSADOR ESTÁTICO DE REATIVOS - CER ...................................................................... 9 6.7 COMPENSADORES SÍNCRONOS .................................................................................................. 9 SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................... 9 7.1 ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ...................................................................... 9 7.2 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................11 VOL. III - Pág. 2 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
7.3 EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE
OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................11 8 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 12 8.1 RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................12 8.1.1 ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................12 8.1.2 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................12 8.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................12 9 CRONOGRAMA ................................................................................................................ 14 9.1 CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................15 VOL. III - Pág. 3 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
1
1.1
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações
de transmissão compostas por:
(a) LT 230 kV Nossa Senhora do Socorro – Penedo C2 em circuito simples com aproximadamente
109 km;
(b) Reator de linha trifásico em 230 kV de 10 Mvar, manobrável, no terminal da SE Penedo.
1.2
CONFIGURAÇÃO BÁSICA
A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
Tabela 1-1 – Obras de linhas de transmissão
ORIGEM
Nossa Sra. Socorro
DESTINO
Penedo
CIRCUITO
C2, CS
TENSÃO [kV]
230
km
109
Tabela 1-2 – Obras de subestações
SUBESTAÇÃO
TENSÃO
EQUIPAMENTO
Nossa Senhora
do Socorro
230 kV
1 Entrada de Linha híbrida – Módulo compacto em SF6
– BD3(2)
1 Entrada de Linha – BPT(3)
Penedo
230 kV
1 Conexão de Reator de Linha (manobrável)
1 Reator trifásico de 10 Mvar (1) (4)
Legenda: BD3 – Barra Dupla a 3 chaves; BD4 – Barra Dupla a 4 chaves; BPT – Barra Principal e Transferência.
(1)
(2)
(3)
(4)
A TRANSMISSORA deverá verificar, para o projeto de linha de transmissão adotado, se os reatores estão
adequados para a faixa de frequência entre 56 Hz e 66 Hz.
Barra Dupla a 3 Chaves (BD3), utilizando equipamento híbrido, que agrega as funções de disjuntor, chave e chave
de terra no mesmo equipamento, os quais ficam imersos em um meio comum em gás SF6.
Devido a inviabilidade de se adequar o arranjo do setor de 230 kV da SE Penedo para barra dupla a quatro chaves
(BD4), tendo em vista o pequeno espaço físico entre os equipamentos, optou-se por licitar a entrada de linha 230
kV mantendo o arranjo da SE Penedo, ou seja, barra principal e transferência (BPT).
Poderá ser apresentada solução equivalente composta por Banco de Reatores Monofásicos de Linha.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas
VOL. III - Pág. 4 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento
referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade
para modificar:
(a)
Níveis de tensão (somente CA);
(b)
Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas
neste item. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra,
proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e
facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste anexo.
1.3
REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO
Não se aplica.
VOL. III - Pág. 5 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
2
LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA
2.1
REQUISITOS GERAIS
Não se aplica.
2.2
2.2.1
CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS
CAPACIDADE DE CORRENTE
A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e de
curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
Tabela 2-1 – Capacidades operativas de longa e de curta duração
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão
Longa duração (A)
Curta duração (A)
LTA 230 kV Nossa Sra. do Socorro – Penedo C2, circuito simples
630
790
A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de
transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.
2.3
2.3.1
REQUISITOS ELÉTRICOS
CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS
No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve
adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto-circuito fase-terra
indicado(s) na Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o
dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto,
a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao nível de tensão do(s)
barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is).
Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou
novo(s) trecho(s) de LTA em projeto
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
Subestação(ões)
terminal(is)
LTA 230 kV Nossa Sra. do Socorro
– Penedo C2, circuito simples
Nossa Sra Socorro
Penedo
Nível de tensão
do barramento
de referência
230 kV
Valor de corrente
de curto-circuito
fase-terra (kA)
50
VOL. III - Pág. 6 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
2.3.2
PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES
A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3 –
Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).
Tabela 2-3 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km)
3
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
Temperatura de
referência (°C)
Resistência de sequência
positiva da linha por unidade
de comprimento (Ω/km)
LTA 230 kV Nossa Sra. do Socorro
– Penedo C2, circuito simples
50
0,103
LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS
Não se aplica.
4
LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS
Não se aplica.
5
5.1
SUBESTAÇÕES
INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA acessante às subestações Nossa Senhora do Socorro e Penedo, deverá
observar os critérios e requisitos básicos das subestações, bem como providenciar as obras de
infraestrutura incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005,
necessárias para a instalação, manutenção e operação dos módulos de conexão. Entre as possíveis
obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno,
serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos,
conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas
secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações existentes,
conforme especificados nos documentos listados no item 8.1.
5.2
ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1-2.
Na subestação de Nossa Senhora do Socorro, o arranjo do setor de 230 kV é do tipo Barra Dupla a
3 Chaves (BD3), utilizando equipamento híbrido que agrega as funções de disjuntor, chave e chave
VOL. III - Pág. 7 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
de terra no mesmo equipamento, os quais ficam imersos em um meio comum em gás SF6 (apenas
as buchas do equipamento são isoladas em ar), além de TC de bucha convencionais. A entrada de
linha 230 kV nesta SE, objeto da licitação, deverá seguir a mesma configuração padrão da
subestação.
Da mesma forma, a entrada de linha 230 kV na subestação Penedo manterá o respectivo arranjo,
ou seja, barra principal e transferência - BPT.
5.3
CAPACIDADE DE CORRENTE
(a)
Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais
equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos
no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kV das
subestações Nossa Senhora do Socorro e Penedo, deve ser de no mínimo 1.250 A, ou superior,
caso a TRANSMISSORA determine esta necessidade.
(b)
Capacidade de curto-circuito
Nos pátios de 230 kV das subestações Nossa Senhora do Socorro e Penedo os equipamentos
e demais instalações devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e
assimétrica relacionadas a seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 50 kA

valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6)
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode
ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte
de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do
Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).
VOL. III - Pág. 8 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
6
6.1
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA
Não se aplica.
6.2
TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.
6.3
BANCO DE CAPACITORES SÉRIE
Não se aplica.
6.4
BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
Não se aplica.
6.5
REATORES EM DERIVAÇÃO
Está previsto um reator de linha trifásico em 230 kV de 10 Mvar, manobrável, a ser instalado
conforme demonstrado:
(1) SE Penedo: um reator trifásico de 10 Mvar, manobrável, na LT 230 kV Nossa Senhora
do Socorro – Penedo C2.
6.6
COMPENSADOR ESTÁTICO DE REATIVOS - CER
Não se aplica.
6.7
COMPENSADORES SÍNCRONOS
Não se aplica.
7
7.1
SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE
ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Nossa Senhora do Socorro e Penedo, estruturada em um sistema hierárquico
com sistemas de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam:

Centro Regional de Operação Nordeste– COSR-NE;

Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS
se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR).
SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura
de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS
(COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
VOL. III - Pág. 9 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
Figura 7-1 – Arquitetura de interconexão com o ONS
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros,
desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações.
Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a
estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador
de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-NE do ONS e, portanto,
incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
VOL. III - Pág. 10 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
Figura 7-2 – Arquitetura alternativa de interconexão com o ONS.
7.2
ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO.
Não se aplica.
7.3
EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.
Não se aplica.
VOL. III - Pág. 11 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
8
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO
Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações
ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico.
8.1
8.1.1
RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO
ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)
Nº EMPRESA
DOCUMENTO
Relatório R1 - ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO
EPE-DEE-RE-137/2013-REV1 DA TRANSMISSÃO – Estudo de Atendimento aos Estados de
Sergipe e Alagoas, de 3 de setembro de 2014
Relatório R2 – ESTUDO PARA DEFINIÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA LT 230 kV NOSSA
RELATÓRIO TÉCNICO
SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2 – RELATÓRIO
RT-01-09-05/2014
TÉCNICO RT-01-09-05/2014 – Revisão 0, de 21 de maio de
2014
8.1.2
MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)
A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.
Nº EMPRESA
Sem número
Sem número
8.1.3
DOCUMENTO
RELATÓRIO
DE
CARACTERIZAÇÃO
E
ANÁLISE
SOCIOAMBIENTAL – R3 – Linha de Transmissão 230kV Nossa
Senhora do Socorro / Penedo – C2 (Tomo A – Texto), MAIO/2014
RELATÓRIO
DE
CARACTERIZAÇÃO
E
ANÁLISE
SOCIOAMBIENTAL – R3 – Linha de Transmissão 230kV Nossa
Senhora do Socorro / Penedo – C2 (Tomo B – Mapas), MAIO/2014
CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4)
Nº EMPRESA
Sem número
Sem número
DOCUMENTO
Relatório R4 – SE NOSSA SENHORA DO SOCORRO (FUTURA)
– CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS BÁSICOS DAS
INSTALAÇÕES – EMPREENDIMENTO ENTRADA DE LINHA 230
KV – PENEDO C2
Relatório R4 – SE PENEDO – CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS
BÁSICOS
DAS
INSTALAÇÕES
–
EMPREENDIMENTO SE Penedo 230 kV Entrada de Linha 230 kV
VOL. III - Pág. 12 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
Nº EMPRESA
DOCUMENTO
Nossa Sra do Socorro com Reator de Linha Manobrável de - 10
Mvar
VOL. III - Pág. 13 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
9
CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6-14, de maneira que
permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data
estabelecida no Edital.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do andamento
da implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel.
VOL. III - Pág. 14 de 15
EDITAL DE LEILÃO NO 005/2016-ANEEL
ANEXO 6-14 – LOTE 14
LT 230 KV NOSSA SENHORA DO SOCORRO – PENEDO C2
9.1
CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO
Nome da Empresa:
Empreendimento:
Data:
No
Descrição das Etapas da Implantação
1
Projeto Básico
2
Assinatura de Contratos
2.1
Estudos, Projetos, Construção
2.2
Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT
2.3
Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI
2.4
Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão
3
Declaração de Utilidade Pública
3.1
Solicitação
3.2
Obtenção
4
Licenciamento Ambiental
4.1
Termo de Referência TR
4.2
EIA/RIMA ou RAS
4.3
Licença Prévia LP
4.4
Licença de Instalação LI
4.5
Autorização de Supressão de Vegetação ASV
4.6
Licença de Operação LO
5
Projeto Executivo
6
Aquisições de Equipamentos e Materiais
6.1
Pedido de Compra
6.2
Estruturas
6.3
Cabos e Condutores
6.4
Equipamentos Principais (TR e CR)
6.5
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
6.6
Painel de Proteção, Controle e Automação
7
Obras Civis
7.1
Canteiro de Obras
7.2
Fundações
8
Montagem
8.1
Estruturas
8.2
Cabos e Condutores
8.3
Equipamentos Principais (TR e CR)
8.4
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
8.5
Painel de Proteção, Controle e Automação
9
Comissionamento
10
Desenvolvimento Físico
11
Desenvolvimento Geral
12
Operação Comercial (²)
Observações:
Início(¹)
Meses
Fim
Meses
Duração
(¹) – Para o preenchimento do início deve ser considerando o mês “0” como o de assinatura do contrato de
concessão.
(²) – A data de entrada em operação comercial é a que consta no contrato de concessão.
1
2
Data de Início
Data de Conclusão
Assinatura
Engenheiro
3
4
5
6
7
42
Duração
CREA No
Região
VOL. III - Pág. 15 de 15
Download