Apresentação do PowerPoint - Colégio Energia Barreiros

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1º EM
Biologia
Professor João
C1, 4 | H3, 13, 14
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Desenvolvimento embrionário C1, 4 | H3, 13, 14
1. INTRODUÇÃO
A embriologia é a ciência que estuda o
desenvolvimento do organismo desde a
formação do zigoto até a definição dos
sistemas que compõe o indivíduo.
Possui inúmeras aplicações, auxiliando na
classificação zoológica e na compreensão
da evolução nos animais.
Atualmente, a embriologia está relacionada
aos estudos com células-tronco e clonagem.
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2. FECUNDAÇÃO
Processo no qual o gameta masculino se une
ao gameta feminino.
A fecundação só ocorre quando os núcleos
haploides dos gametas se fundem, processo
chamado cariogamia.
O ovócito secundário possui barreiras (coroa
radiata e zona pelúcida) e o espermatozoide
possui formas de rompê-las (enzimas
presentes no acrossomo).
Após a fecundação, a célula diploide formada
passa a ser chamada de zigoto.
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3. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
O zigito sofrerá sucessivas mitoses até
formar o organismo com as características e
estruturas básicas presentes no corpo do
indíviduo adulto.
O desenvolvimento embrionário é dividido
nas seguintes etapas: segmentação,
gastrulação e organogênese.
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A. Segmentação ou Clivagem
O zigoto sofrerá mitose, originando duas
células filhasm chamadas blastômeros,
que se dividem formando quatro
blastômeros e, posteriormente, oito
blastômeros.
Os quatro blastômeros menores são
chamados de micromêros, e os quatro
maiores são chamados de macrômeros.
Novas mitoses ocorrerão até a formação
de um maciço de células, a mórula, que
possui o mesmo volume que o zigoto.
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Ao término da segmentação, as células da
mórula irão se posicionar na porção periférica,
de onde secretarão um líquido que irá se
acumular e preencher a cavidade central, que
recebe o nome de blastocele.
Este estágio do desenvolvimento embrionário é
chamado de blástula.
Em humanos, é no estágio de blástula que
ocorre a implantação (ou nidação) do embrião
no útero da mulher.
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B. Gastrulação
Os micrômeros irão se dividir com maior velocidade, forçando os macrômeros a se deslocarem para o interior
da blastocele, iniciando um processo de invaginação.
Desta forma, o embrião passará a ter duas camadas de células, chamadas folhetos embrionários: ectoderme
(externo) e endoderme (interno).
Com o precesso de invaginação, forma-se uma nova cavidade, delimitada pela endoderme, chamada
arquêntero.
O arquêntero possui uma abertura, chamada blastóporo.
Nos animais cordados, o blastóporo originará o ânus.
Até a gástrula, tem-se desenvolvido o esboço do sistema digestório
do animal.
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Neurulação: O ectoderma situado ao longo da região dorsal do embrião sofrerá um achatamento, originando
a placa neural, que formará o tubo neural dorsal, e mais tarde, o sistema nervoso do animal.
O teto do arquêntero sofrerá invaginações, originando a notocorda, que serve de sustentação para o enbrião,
e tem seu desenvolvimento paralelo ao tubo neural.
Lateralmente à notocorda, o teto do arquêtero forma duas expanções celulares que originam o terceiro
folheto embrionário, a mesoderme. Dentro da mesoderme, teremos a formação de uma cavidade, o celoma.
Ao longo do corpo do embrião serão observados os somitos, que são blocos de tecido mesodérmico.
Nos vertebrados, a notocorda dará lugar à coluna vertebral.
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C. Organogênese
Último estágio do desenvolvimento, onde serão formados os órgãos do animal.
A ectoderme, através do tubo neural, ficará responsável pelo desenvolvimento de todo o
sistema nervoso.
A mesoderme, originará o esqueleto axial, o tecido conjuntivo (derme), os tecidos
musculares, os rins, os genitais, a pleura (reveste os pulmões), o pericárdio (reveste o
coração) e o peritônio, localizado no abdome.
A endoderme, por fim, dará origem aos alvéolos pulmonares, fígado, glândulas tireóidea,
paratireóideas e o revestimento interno dos sistemas digestório e respiratório.
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4. CLASSIFICAÇÃO EMBRIOLÓGICA DOS ANIMAIS
A. Quanto ao número de folhetos
ABLÁSTICOS
Não formam folhetos
TRIBLÁSTICOS OU TRIPLOBLÁSTICOS
Ectoderme, mesoderme e endoderme
DIBLÁSTICOS OU DIPLOBLÁSTICOS
Ectoderme e endoderme
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B. Quanto à presença de cavidade (celoma)
O celoma será a cavidade que dará abrigo a maioria dos órgãos do corpo.
ACELOMADOS
Platelmintos
PSEUDOCELOMADOS
Nematelmintos
CELOMADOS
Moluscos, anelídeos,
artrópodes e cordados
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C. Quanto ao destino do blastóporo
PROTOSTÔMIOS
Originará a boca
Anelídeos, moluscos e artrópodes
DEUTEROSTÔMIOS
Dará origem ao ânus
Equinodermos e cordados
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5. TIPOS DE OVOS E DE SEGMENTAÇÃO
A. Ovos oligolécitos (isolécitos) e segmentação total e igual
Pouco vitelo, distribuído de forma uniforme pelo
citoplasma. Encontrados em equinodermos,
protocordados e mamíferos placentários. Embrião
se desenvolve dentro do corpo da mãe. Alécitos:
sem vitelo.
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B. Ovos heterolécitos e segmentação total e desigual
Quantidade mediana de vitelo, distribuído de forma
irregular. A região onde há concentração de vitelo é
denominada polo vegetativo, e a regiã onde fica o
núcleo é chamada de polo animal. Ovo típico de
platelmintos, moluscos, anfíbios e alguns peixes.
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C. Ovos telolécitos e segmentação parcial e discoidal
Grande quantidade de vitelo, que ocupa
praticamente todo o ovo. Encontrado em
aves, répteis, alguns peixes e mamíferos
monotremados. Embrião se desenvolve fora
do corpo da fêmea.
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C. Ovos centrolécitos e segmentação parcial e superficial
Ovo típico
de insetos.
Quantidade mediana de vitelo, distribuído ao redor
do núcleo. No início da segmentação, apenas o
núcleo sofre divisões. Posteriormente, os núcleos
migram para a perifieria do embrião, onde
originarão novas células.
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6. ANEXOS EMBRIONÁRIOS
A. Saco vitelínico ou vesícula vitelínica
Ocorre em todos os vertebrados.
Contém reserva nutritiva (vitelo),
sendo responsável pela nutrição
do embrião.
É bem desenvolvido nas aves e
nos répteis e bastante reduzido
nos mamíferos.
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B. Âmnio
Membrana que delimita uma
cavidade preenchido por um
líquido, o líquido amniótico.
É o anexo mais próximo do
embrião, e tem como função a
proteção
contra
choques
mecânicas e a desidratação.
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C. Alantoide
Importante para animais que se
reproduzem em meio terrestre.
Desempenha as funções de
trocas gasosas e excreção,
podendo receber e acumular
resíduos nitrogenados, como o
ácido úrico, mantendo esses
resíduos longe do embrião.
É bastante desenvolvido em aves
e répteis e atrofiado na maioria
dos mamíferos
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D. Cório ou serosa
Oferece proteção ao embrião e aos outros
anexos embrionários.
Encontrado em aves, répteis e mamíferos.
Com o desenvolvimento, o cório e o
alentoide se fundem, formando o
alantocório.
O alantocório recebe oxigênio do meio e
envia para o embrião. Produz gás
carbônico que é expelido pela casca.
Absorve cálcio da casca, utilizado no
metabolismo do embrião.
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7. OVOS DAS AVES E DOS RÉPTEIS
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8. PLACENTA
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