MEDIDOR INTELIGENTE DE ANEMIA DO SANGUE Daniel Henrique de Oliveira, Marcos José dos Santos, Rafael B. de Campos, Rodrigo G. S. Viana, Prof. Salvador Pinillos Gimenez. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 1. Objetivos O hematócrito (Ht) representa um dos mais importantes exames da série vermelha. É um exame rápido, de boa reprodutibilidade e preciso, que exige pequena quantidade de sangue para seu processamento. O hematócrito corresponde ao volume ocupado pelos eritrócitos contidos numa certa quantidade de sangue total, amostrada e medida manualmente com o auxílio de uma régua, em um capilar centrifugado. Atualmente, a técnica do microhematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é a único método utilizado, conforme mostra a (figura 1.1). Figura 1.1 – Centrífuga Atual. O processamento digital de imagens se apresenta como uma ferramenta bastante promissora e versátil na área médica, devido a sua versatilidade quando comparada as técnicas convencionais para medição de anemia no sangue. Neste trabalho, apresenta-se uma metodologia eficiente, para a caracterização da anemia sanguínea, baseado nas técnicas de processamento e análise de imagens. 2. Material e métodos Independentemente do tipo sanguíneo a ser caracterizado, a metodologia para a implementação desse equipamento consiste de seis etapas fundamentais: centrifugação, aquisição e digitalização das imagens, préprocessamento, segmentação, extração de dados e representação. Com a execução seqüencial dessas etapas é possível obter melhores imagens, identificar as características de cada amostra e extrair as informações quantitativas de interesse. Uma centrifuga microhematogrifa reformulada com uma estrutura capaz de acomodar uma câmera fotográfica digital, que se interconecta a um microcomputador com sistema operacional UNIX, rodando o sistema de processamento de imagens Khoros disponibiliza um número grande de ferramentas morfológicas para o tratamento de imagens e o uso de uma flexível linguagem de programação visual. No desenvolvimento dos algoritmos computacionais serão utilizados dois tipo de imagens. Inicialmente, as imagens sintéticas, cujo objetivo será o de auxiliar o desenvolvimento, o teste e a verificação, de forma apropriada, dos algoritmos computacionais a serem implementados. Além disso, elas também serão úteis para avaliar a precisão dos cálculos de diversos parâmetros do sistema. Posteriormente, os algoritmos serão implementos e aplicados em imagens reais de capilares centrifugados. A metodologia aqui desenvolvida permite lidar com uma série de problemas relacionados com as imagens das amostras, como por exemplo, heterogeneidade do background, contraste insuficiente, partículas parcialmente unidas, etc. É possível também, lidar com capilares que apresentem uma faixa de distribuição sanguínea distinta (variação na coleta). 3. Conclusão Utilizando as técnicas de processamento de imagens e automação, teremos uma centrifuga microhematogrifa mais rápida e eficiente, dispensando a intervenção manual no processo. 4. Referências [1] Prof. S. GIMENEZ, S. P., Microcontroladores 8051. 1. ed. São Paulo: Prentice Hall (Pearson Education), 2002. v. 1. p. 300, ISBN 85-87918-28-1.