Histologia Vegetal - colégio machado de assis

Propaganda
Histologia Vegetal
Histologia Vegetal
1) Introdução
A histologia vegetal estuda a formação e a constituição dos tecidos das plantas.
Tecido: conjunto de células especializadas, geralmente semelhantes, e adaptadas para
realizarem determinadas funções.
2) Tecidos Vegetais
I.
Meristemas
II.
Parênquima
Crescimento
III. Colênquima
Preenchimento / Sustentação / Reserva
IV. Esclerênquima
V. Floema
VI. Xilema
Condução de seiva
VII. Epiderme
VIII. Periderme
Revestimento
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
I) Meristemas (tecido vivo)
Tipo de tecido presente nas partes da planta onde ocorre crescimento por multiplicação
celular.
 Constituído por células meristemáticas:
o Pluripotentes (↑ capacidade de diferenciação)
o Indiferenciadas
o Parede celular delgada
o Núcleo volumoso
o Alta capacidade multiplicativa
Células meristemáticas
Histologia Vegetal
Meristemas e crescimento
Ao contrário dos animais, a produção
de órgãos vegetativos e reprodutores
é contínua ao longo da vida da planta
e é devida à atividade dos meristemas.
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
Tipos de Meristemas:
a) Meristema apical: Promove crescimento vertical
Protoderme

Origem: Embrião da planta (ápice do caule e da raiz)
Meristema
Apical do caule
Meristema
Fundamental
Meristema apical
Origina os meristemas primários
Protoderme

Origina a epiderme e
periderme
Procâmbio

Origina o xilema e floema
Meristema Fundamental

Origina o parênquima,
colênquima e esclerênquima
Procâmbio
Meristema
apical da raiz
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
Tipos de Meristemas:
a) Meristema primário ou apical (na planta adulta)
Gema apical do caule
(meristema primário)
Gemas laterais do caule
(meristema primário)
Gema apical da raiz
(meristema primário)
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
Tipos de Meristemas:
b) Meristema secundário: Gimnospermas e Angiospermas



Origem: A partir da desdiferenciação de células parenquimáticas do córtex da
raiz e do caule.
Promove o crescimento em espessura
Tipos:
I. Felogênio
 Súber
 Feloderma
II. Câmbio
 Xilema secundário
 Floema Secundário
Xilema
secundário
Floema
secundário
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
b) Parênquima (tecido vivo)



Origem: meristema fundamental
Funções:
o Preenchimento de espaços
o Reserva de substâncias
o Fotossíntese
Local: Encontrado em todos os órgãos da planta
Tipos
I. Parênquima de preenchimento
o Realiza o preenchimento de espaços entre os tecidos
o Ex: Córtex e medula do caule
Caule
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
II. Parênquima clorofiliano
o Possui grande quantidade de cloroplasto em suas células
o Função: Fotossíntese
o Local: Encontrado no mesófilo foliar
Mesófilo da folha
Parênquima clorofiliano
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
III. Parênquima de reserva
o Possui a função de armazenar substâncias
o Tipos:
a) Amilífero: reserva amido – Ex. Batata
b) Aquífero: reserva água – Ex. Cactos
c) Aerífiero: reserva gases (ar) – Ex. Aguapé
Grânulos de
amido
Espaçamento
entre as células
Parênquima amilífero
Parênquima aerífero
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
c) Colênquima (tecido vivo)




Origem: Meristema Fundamental
Função: Promove resistência e flexibilidade aos órgãos da planta
Característica: Células com parede celular bastante espessada
Localização: Abaixo da epiderme
Reforço de celulose
nos ângulos da célula.
Gavinha - Flexiblidade
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
d) Esclerênquima (tecido morto)





Origem: Meristema Fundamental
Função: Sustentação e proteção
Característica: Células com parede celular (celulose) bastante espessada contendo
impregnação de lignina (polímero) o qual promove impermeabilização e rigidez ao
tecido.
Obs.: A impregnação por lignina causa a morte da célula.
Localização: Caule, folhas, frutos e sementes.
Reforço de
Lúmen vazio
Tipos celulares
I) Fibras esclerenquimáticas
Promove sustentação
esquelética ao vegetal
lignina
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
I) Fibras esclerenquimáticas
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
d) Esclerênquima (tecido morto)
Tipos celulares
II) Esclereídes
Pode ser encontradas
 Isoladas
 Grupos (entre as células parenquimáticas)
 Ex: Pêra.
Possuei lúmen celular vazio e parede
celular lignificada
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
e) Epiderme (tecido vivo)



Origem: Protoderme
Função: Revestimento externo dos órgãos da planta (raiz, caule, folhas, frutos, etc).
Característica: Geralmente formado por uma única camada de células.
Epiderme das folhas
Estruturas encontradas
I. Cutícula: impermeabilização
e economia hídrica.
II. Estômatos: trocas gasosas
III. Tricomas: retenção de água
e proteção.
IV. Hidatódios: gutação
V. Glândulas: atração de
polinizadores e proteção
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
e) Epiderme (tecido vivo)
Epiderme das folhas
I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de
algumas folhas
II)
Estômatos: Únicas células epidérmicas que possuem cloroplastos.
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
e) Epiderme (tecido vivo)
Epiderme das folhas
III) Tricomas: São pêlos epidérmicos que auxiliam na redução da perda de água.
III) Hidatódio: Elimina o excesso de água do interior da folha.
III) Glândulas: Tricomas especializados em liberar aromas que atraem polinizadores.
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
e) Epiderme (tecido vivo)
Epiderme das raízes


Possui pêlos absorventes
Aumenta a superfície de contato e a absorção de água e sais minerais pelas células
epiteliais das raízes.
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
f) Periderme (tecido vivo)



Somente em Gimnospermas e Angiospermas (Dicotiledôneas).
Típico de plantas que apresentam crescimento secundário.
Possui três camadas: Felogênio, Feloderme e Súber.
Ar
Lenticela
Estruturas da periderme
I) Lenticela:
Abertura da periderme que permite a circulação de ar.
II) Ritidoma:
Periderme morta que se destaca do caule da planta.
Ritidoma
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
f) Periderme (tecido vivo)
Suber + Felogênio + Feloderme
Obs.: O súber, tecido morto, faz parte da periderme.
Súber
Feloderme
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
g) Floema ou Líber (tecido vivo)


Origem: Procâmbio
Função: Conduzir a seiva elaborada (matéria orgânica) produzida pelas folhas para
todas as células da planta.

Tipos celulares: (Elementos de tubo crivado)
I.
II.
Célula crivada (Gimnosperma e Pteridófita)
Tubos crivados (Angiospermas)
o Elementos de Tubo crivado
 Anucleadas
 Sobrevive graças ao auxílio das células
companheiras.
o Células companheiras
 Nucleada
 Fornece todas as substâncias necessárias ao
metabolismo das células dos elementos de tubo
crivado.
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
g) Xilema ou Lenho (tecido morto)



Origem: Procâmbio
Função: Conduzir a seiva bruta (água e sais minerais) que é absorvida pelas raízes
para as partes aéreas da planta e contribuir para a sustentação da planta.
Tipos celulares: (elementos traqueais)
I
o Células mortas
II
o Parede celular lignificada
o Sem núcleo, citoplasma ou organelas
o Dispostas em fileira, formando tubos contínuos
I) Elementos de vaso (Angiospermas)
o ↑ calibre
o Perfuração única
II) Traqueídes
o ↓ calibre
o Várias perfurações
Histologia Vegetal
2) Tecidos vegetais
Condução de seiva
Histologia Vegetal
Exercícios
Histologia Vegetal
(UFRS-1996) Associe as denominações listadas na coluna A às alternativas da
coluna B que melhor as explicam.
Coluna A
( ) Floema
( ) Parênquima
( ) Esclerênquima
( ) Xilema
( ) Meristema
Resposta: 3, 4, 2, 3, 1
Coluna B
1 -Tecido embrionário
2 -Tecido de sustentação
3 -Tecido de condução
4 -Tecido de síntese e armazenamento
Histologia Vegetal
(UFSC-2001)Parênquimas são tecidos vegetais que preenchem os espaços entre a
epiderme e os tecidos condutores.
Faça a associação CORRETA entre os parênquimas vegetais e a principal função
que desempenham.
(
(
(
(
(
)A
)B
)C
)D
)E
Resposta: II-A, IV-B, III-E, I-D, V-C
Histologia Vegetal
(UFAL-1999) Para demonstrar a ocorrência de mitoses em uma planta, um
professor deve utilizar preparações feitas com
a) meristema apical de raiz.
b) parênquima clorofilado.
Resposta: a
c) medula de caule.
d) epiderme superior de folha.
e) células crivadas do floema.
(Fuvest-2002) Enquanto a clonagem de animais é um evento relativamente
recente no mundo científico, a clonagem de plantas vem ocorrendo já há
algumas décadas com relativo sucesso. Células são retiradas de uma plantamãe e, posteriormente, são cultivadas em meio de cultura, dando origem a
uma planta inteira, com genoma idêntico ao da planta-mãe. Para que o
processo tenha maior chance de êxito, deve-se retirar as células
a) do ápice do caule.
b) da zona de pêlos absorventes da raiz.
Resposta: a
c) do parênquima dos cotilédones.
d) do tecido condutor em estrutura primária.
e) da parede interna do ovário.
Histologia Vegetal
(UEL-1997)Os tecidos nos quais encontram-se estômatos e lenticelas em uma
árvore são, respectivamente,
a) epiderme e súber.
b) xilema e colênquima.
Resposta: a
c) floema e xilema.
d) súber e floema.
e) colênquima e epiderme.
(UEL-1994) Os tecidos que permitem às plantas manterem-se eretas são,
principalmente,
a) o lenho, o esclerênquima e o colênquima.
b) o líber, o esclerênquima e o colênquima.
Resposta: a
c) o lenho, o líber e o colênquima.
d) o lenho, o líber e o meristema.
e) o meristema, o colênquima e o esclerênquima.
Histologia Vegetal
(Unesp-1997) São exemplos de tecidos de sustentação, condução e proteção,
respectivamente
a) súber - traqueídeos - esclerênquima.
b) epiderme - esclerênquima - súber.
Resposta: d
c) súber - colênquima - fibras.
d) esclerênquima - traqueídeos - súber.
e) colênquima - xilema – traqueídeos
(Uel-2001) São importantes tecidos de sustentação dos vegetais:
a) Floema e xilema.
b) Colênquima e esclerênquima.
c) Parênquimas de reserva.
d) Súber e ritidoma.
e) Córtex e cilindro central.
Resposta: b
Histologia Vegetal
(PUC SP-2004) Um casal de namorados, com auxílio de um canivete, faz a
inscrição de seus nomes ao redor do tronco de uma árvore. Passados seis
meses, o casal se separa. O rapaz vai até a árvore e retira um anel da casca,
circundando o tronco na região que continha a inscrição. Após algum tempo,
o casal se reconcilia e volta à árvore para refazer a prova de amor, mas, para
sua surpresa, encontram-na morta, porque o anel de casca que foi retirado
continha
a) além da periderme, o floema.
b) além da periderme, o xilema.
c) apenas o floema.
d) apenas o xilema.
e) o xilema e o floema.
Resposta: a
Histologia Vegetal
(UFMS-2002)A textura "arenosa" que se percebe ao saborear uma pêra é
dada pela presença de células mortas na maturidade, com paredes muito
espessas e com reforço de lignina.
Pelas características apresentadas, essas células são constituintes do tecido
denominado
a) meristema.
Resposta: b
b) esclerênquima.
c) floema.
d) parênquima.
e) epiderme.
Assinale o tecido vegetal em que NÃO se observa atividade celular:
a) Parênquima clorofiliano.
b) Meristema apical.
Resposta: d
c) Floema.
d) Xilema.
e) Parênquima medular.
Histologia Vegetal
(UFRJ-2000)Sobre o esquema a seguir são feitas algumas afirmativas:
I) O esquema representa o tecido vegetal de sustentação.
II) Neste sistema movimenta-se uma solução orgânica onde
predominam açúcares solúveis.
III) Este tecido está presente em todos os vegetais terrestres.
IV) A movimentação de solução orgânica neste sistema faz-se da região
mais concentrada para a menos concentrada.
Sobre as afirmativas, pode-se concluir que apenas
a) II e III estão corretas.
b) II e IV estão corretas.
c) I e IV estão corretas.
d) I e II estão corretas.
e) I e III estão corretas.
Resposta: b
Histologia Vegetal
(UNESP-2004)Nos vegetais, estômatos, xilema, floema e lenticelas têm suas
funções relacionadas, respectivamente, a
a) trocas gasosas, transporte de água e sais minerais, transporte de substâncias
orgânicas e trocas gasosas.
b) trocas gasosas, transporte de substâncias orgânicas, transporte de água e
sais minerais e trocas gasosas.
c) trocas gasosas, transporte de substâncias orgânicas, transporte de água e
sais minerais e transporte de sais.
d) absorção de luz, transporte de água, transporte de sais minerais e trocas
gasosas.
e) absorção de compostos orgânicos, transporte de água e sais minerais,
transporte de substâncias orgânicas e trocas gasosas.
Resposta: a
Organologia Vegetal
Aula
Programada
Biologia
Tema:
Organologia
Vegetal
Paulo
[email protected]
Organologia Vegetal
1) Introdução
É a parte da biologia que estuda o conjunto de órgãos que formam o corpo da planta.
 Os principais órgãos vegetais são:
I. Raiz
II. Caule
III. Folhas
2) Órgãos da planta
A) Raiz



Órgão aclorofilado
Localiza-se geralmente abaixo da superfície do solo
Funções:
I. Fixar a planta ao solo
II. Absorver água e sais minerais do solo para a planta
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
A) Raiz
Colo
 Região de transição entre raiz e caule.
5) Zona de ramificação
 Região onde ocorre a formação das raízes
secundárias (laterais)
4) Zona pilífera (pêlos absorventes)
 Células epidérmicas possuem pêlos
absorventes que absorvem água e sais
3) Zona de alongamento celular (lisa)
 Células sofrem alongamento
 Região da raiz que mais cresce
2) Zona de multiplicação celular
 Meristema apical
 Ocorre sucessivas divisões mitóticas
1) Coifa (capuz de células parenquimáticas)
 Protege o meristema apical
 Produz mucilagem que facilita
penetração da raiz no solo
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
A) Raiz - Crescimento primário
 Monocotiledôneas
I)
o
o
o
o
Epiderme
Camada única de células periféricas
Possui os pêlos absorventes
Aumentam a superfície de contato
Absorção de água e sais minerais
II)
o
Córtex
Possui os tecidos: parênquima, colênquima,
esclerênquima e endoderma.
As células parenquimáticas preenchem
espaços e podem armazenar nutrientes.
Colênquima: flexibilidade
Esclerênquima: sustentação
Endoderme: Delimita o cilindro central e
seleciona o que entra no xilema.
o
o
o
o
III) Cilindro vascular
o Apresenta o xilema e o floema
o Possui o periciclo, o qual se desdiferencia
em meristemas secundários e forma raízes
secundárias.
2) Órgãos da planta
A) Raiz - Crescimento secundário
 Dicotiledôneas e Gimnospermas
Câmbio vascular (meristema secundário)
 Forma floema secundário para fora
 Forma xilema secundário para dentro
Felogênio (meristema secundário)
 Forma súber (cortiça) para fora (tecido morto)
 Forma feloderme para dentro
 Suber + felogênio + feloderme = periderme
Casca = súber + felogênio + feloderma + floema secundário
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação das raízes
I) Quanto a origem
a) Normal: Tem origem a partir da radícula do embrião.
b) Adventícia: Origina-se a partir do caule ou das folhas (radícula atrofia-se).
Normal
Adventícia
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
II) Quanto ao habitat
Subterrâneas
a) Axial ou Pivotante (Dicotiledôneas): Possui uma raiz principal de onde partem raízes
laterais.
b) Fasciculadas ou cabeleira (Monocotiledôneas): Formado por raízes finas que se
originam diretamente do caule.
c) Tuberosas: Armazenam substâncias nutritivas.
Axial
Fasciculada
Tuberosa
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
II) Quanto ao habitat
Aéreas
a) Estranguladoras: Adventícias que abraçam outro vegetal estrangulando-o.
b) Grampiformes: Adventícias em forma de grampo que fixam a planta trepadeira.
c) Pneumatófaros (respiratórias): Cresce para cima e fornece O2 para as partes submersas.
Raiz pneumatófora
Raiz grampiforme
Raiz estranguladora
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
II) Quanto ao habitat
Aéreas
d) Haustório: Penetram em tecidos vasculares de outra planta e sugam sua seiva.
e) Suporte ou escora: Raízes que auxiliam a sustentação da planta.
f) Tabular: Promove o aumento da sustentação da planta.
Haustório – Erva de passarinho
Raiz tabular
Raiz suporte ou escora
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
II) Quanto ao habitat
Aquáticas
Raízes aquáticas: Possui parênquima aerífero bastante desenvolvido que promove a
flutuabilidade do vegetal.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
B) Caule - Crescimento primário
 Monocotiledôneas
I)
o
o
Epiderme
Camada única de células periféricas
As vezes contém estômatos que promovem
trocas gasosas.
II)
o
Córtex
Possui os tecidos: parênquima e
colênquima.
As células parenquimáticas podem conter
cloroplastos e realizar fotossíntese.
Na região interna estão localizados os feixes
vasculares (xilema e floema)
o
o
III) Medula
o Constituída por parênquima de
preenchimento.
2) Órgãos da planta
B) Caule - Crescimento secundário
 Dicotiledôneas e Gimnospermas
Câmbio vascular (meristema secundário)
 Surge a partir do câmbio fascicular (dentro dos feixes
vasculares) e pelo câmbio interfascicular (entre os feixes)
 Forma floema secundário para fora
 Forma xilema secundário para dentro
Felogênio (meristema secundário)
 Forma súber (cortiça) para fora (tecido morto)
 Forma feloderme para dentro
 Suber + felogênio + feloderme = periderme
Casca = súber + felogênio + feloderma + floema secundário
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Disposição dos feixes vasculares no caule
Floema
Xilema
Dicotiledôneas
Feixes vasculares organizados
Floema (periférico)
Xilema (central)
Monocotiledôneas
Feixes vasculares desorganizados
Floema (periférico)
Xilema (central)
2) Órgãos da planta
B) Caule - Crescimento secundário
 Estrutura e do Tronco
o
o
o
o
o
o
o
Madeira = xilema secundário
Súber: tecido morto que se destaca do tronco (proteção)
Felogênio (Meristema secundário)
Parênquima cortical
Floema (condução de seiva elaborada)
Câmbio (meristema secundário)
Alburno (xilema secundário funcional) – Condução de seiva bruta
Cerne (xilema secundário inativo) – Ocorre impregnação de corantes e resinas (proteção)
Súber
2) Órgãos da planta
Em algumas espécies o número de
anéis de crescimento corresponde
exatamente a idade da planta.
B) Caule - Crescimento secundário
 Anéis de crescimento do tronco
o Resultam da variação de atividade do xilema em resposta a alterações climáticas
o Em estações secas: xilema produz células com parede celular mais espessa
(xilema estival)
o Em estações chuvosas: xilema produz células com parede celular relativamente
fina (xilema primaveril)
Xilema
primaveril
Clima quente
Clima frio
Xilema
estival
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação dos caules
I) Caules Eretos
Tronco: Caules robustos e geralmente ramificados na região
superior (Gimnospermas e dicotiledôneas)
Haste: Caule fino e delicado (plantas herbáceas)
Estipe: São caules cilindricos, não ramificados que terminam
com um tufo de folhas (Palmeira)
Colmo: Caules não ramificados que apresentam nós e entrenós bem evidentes. Tipos: Cheio (cana de açúcar) Oco (bambú)
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação dos caules
II) Caules Trepadores (volúvel)
São relativamente finos e longos e crescem enrolados
sob diversos tipos de suporte.
Apresentam ramos modificados (gavinhas) que auxiliam
na fixação das plantas ao substrato.
Trepador (hera)
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação dos caules
III) Caules rastejantes
Sarmento: Caule rastejante que apresenta apenas um ponto
de enraizamento (Abóbora)
Estolão: Caule rastejante que produz gemas em vários pontos
que podem originar novas plantas completas. (Morango)
Sarmento
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação dos caules
IV) Caules subterrâneos
Rizoma: Caule subterrâneo que apresenta crescimento
horizontal (Bananeira)
Tubérculo: Caule subterrâneo que apresenta dilatamento
devido ao acúmulo de nutrientes (batata inglesa)
Folhas
Rizoma
Tubérculo
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação dos caules
Bulbo: Possui região interior (prato) envolvida por folhas
modificadas armazenadoras de nutrientes (catáfilo) – Ex:
cebola e alho.
V) Bulbos
(folhas modificadas + caule)
Cebola
Alho
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Classificação dos caules
VI) Aquáticos
Caule aquático: Contém parênquima aerífero que armazena
ar e auxilia a respiração e flutuação da planta.
Ex: Aguapé.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Adaptações do caule



Proteção (herbivoria)
Reserva de água
Economia hídrica.
Espinhos: Podem se originar do caule ou da folha – No
primeiro caso, são ramos curtos com ponta afilada que
protege a planta. (Ex: Limoeiro)
Acúleo: Estruturas pontiagudas originadas da epiderme (são
facilmente destacáveis) – Ex: roseira
Cladódios: Caules adaptados à realização de fotossíntese e
ao armazenamento de água. Ex: cactáceas.
Filocládios: Cladódio com aspecto laminar.
Espinhos
Acúleos
Cladódio
Filocládio
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
C) Folhas

Órgão responsável pela fotossíntese e trocas gasosas.
Partes da folha:
a) Limbo (lâmina foliar): Possui a
superfície achatadada.
b) Pecíolo: haste que fixa a folha ao
caule.
c) Bainha: região terminal e dilatada
do pecíolo que envolve o caule.
d) Estípulas: Projeções filamentosas
que ocorrem na região basal da
folha.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
C) Folhas

Anatomia interna da folha
Epiderme: Geralmente uniestratificada
Pluriestratificada (plantas xerófitas)
o Possui estômatos (trocas gasosas)
o Pode apresentar camada de cutina
cobrindo as células (economia hídrica)
Mesófilo: Representado pelo parênquima
clorofiliano (paliçádico e lacunoso)
Paliçádico: células dispostas lado a lado
Lacunoso: espaços entre as células
Função: Fotossíntese
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
C) Folhas

Anatomia interna da folha
Feixe vascular (nervura)
Xilema voltado para epiderme superior
Floema voltado para epiderme inferior
Fibras do esclerênquima envonvedo-os
Em monocotiledôneas (A)
 Disposição paralelinérvea
Feixes vasculares
Xilema (seiva bruta)
Floema (seiva elaborada
Em dicotiledôneas (B)
 Disposição peninérvea
A
B
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Estruturas
I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de
algumas folhas
II)
Estômatos: Únicas células epidérmicas que possuem cloroplastos.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Estruturas
Hidatódio
III) Tricomas:
São pêlos epidérmicos que auxiliam na redução da perda de água.
IV) Hidatódio: Elimina o excesso de água do interior da folha.
V) Glândulas: Tricomas especializados em liberar aromas que atraem polinizadores.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Especializações da folha
I.
Espinhos: Folhas modificadas ou ramos do caule que formam estruturas afiladas e
pontiagudas.
Função: Defesa contra herbivoria e economia hídrica (reduz área de superfície da folha)
II.
Gavinhas: Folhas ou caules modificados que auxiliam plantas trepadeiras na fixação
ao substrato.
III. Brácteas:
Folhas modificadas que possuem a função de atrair agentes
polinizadores.
Gavinha
Bráctea
Espinho
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Flor: Conjunto de folhas modificadas adaptadas para a realização da reprodução sexuada
nas plantas Angiospermas.
Pedúnculo: haste que fixa a flor no ramo.
Receptáculo: região da flor onde se inserem
os elementos florais.
Sépala: folha modificada estéril (verde) –
conjunto: cálice
Pétala: folha modificada estéril (colorida) –
conjunto: corola
Óvulo
Receptáculo
Estame (filete + antera): folha modificada
fértil que produz grão-de-pólen
Conjunto: Androceu
Carpelo (estigma + estilete + ovário): folha
modificada fértil formadora de óvulos.
Conjunto: Gineceu
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Flor: Órgão da planta responsável pela formação de sementes e frutos.
Semente: Estrutura proveniente do desenvolvimento do óvulo após a sua fecundação.
Frutos: Estrutura proveniente do desenvolvimento do ovário da flor que contém em seu
interior, protegidas, as sementes.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Inflorescência: Conjunto de flores reunidas em uma estrutura única, dispostas de
diversas maneiras
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Espiga
Tipos de inflorescência
capítulo
cacho
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Flor: Órgão da planta responsável pela formação de sementes e frutos.
Filme sobre polinização das abelhas
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Fruto: Estrutura proveniente do desenvolvimento da parede do ovário da flor, após a
fecundação do óvulo.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Fruto verdadeiro: Proveniente exclusivamente do desenvolvimento da parede do ovário.
I)
Carnosos – apresentam o pericarpo suculento.
a) Baga
Apresenta endocarpo ou mesocarpo
carnoso e com múltiplas sementes
b) Drupa
Apresenta uma única semente cuja casca é
fundida ao endocarpo do fruto formando o
“caroço”.
Ex: Melancia, melão, goiaba, pepino, etc
Ex: Pêssego, manga, azeitona, abacate, etc.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Fruto verdadeiro: Proveniente exclusivamente do desenvolvimento da parede do ovário.
II)
Frutos secos – Apresenta o pericarpo não suculento.
a) Legume ou vagem
Mesocarpo pouco desenvolvido, possuem
geralmente múltiplas sementes em seu
interior.
b) Aquênio
Apresenta apenas uma semente ligada à
parede do fruto por um único ponto.
Ex: Feijão, ervilha, soja, amendoim, etc.
Ex: Girassol, picão,
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Fruto verdadeiro: Proveniente exclusivamente do desenvolvimento da parede do ovário.
II)
Frutos secos – Apresenta o pericarpo não suculento.
c) Cariopse
Apresenta uma única semente unida à
parede do fruto em toda sua extensão.
d) Sâmara
Fruto seco que apresenta expansões em
forma de asas.
Ex: Milho, arroz, etc.
Ex: Centrolóbio, cabreúva, etc.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Pseudofruto: Frutos que não se originam do desenvolvimento do ovário da flor, mas sim
de outras estruturas.
a) Simples
Provenientes do desenvolvimento do
pedúnculo ou do receptáculo de uma só
flor.
b) Fruto agregado
Provenientes do desenvolvimento do
receptáculo de uma única flor, com muitos
ovários.
Ex: Maçã, pêra (receptáculo)
Caju (pedúnculo)
Exemplo: morango, pois vários aquênios
ficam associados a uma parte carnosa
correspondente ao receptáculo da flor.
Organologia Vegetal
2) Órgãos da planta
Pseudofruto: Frutos que não se originam do desenvolvimento do ovário da flor, mas sim
de outras estruturas.
c) Fruto múltiplo
provenientes do desenvolvimento de ovários de muitas flores de uma inflorescência, que
crescem juntos numa estrutura única. Ex: amora, abacaxi e o figo.
Exercícios
Considerando os tecidos vegetais, relacione a coluna 1 com a coluna 2.
Coluna 1
I - Tecido que garante a flutuação de plantas aquáticas.
II - Tecido que garante a sobrevivência de plantas em ambientes secos como desertos.
III - Tecido responsável pelo crescimento em comprimento de caules e raízes.
IV - Tecido responsável pelo crescimento em espessura dos caules.
V - Tecido responsável pela fotossíntese.
VI - Tecido de características mecânicas que serve para a sustentação da planta.
Coluna 2
( ) Câmbio
( ) Meristema apical
Resposta: E
( ) Esclerênquima
( ) Parênquima clorofiliano
( ) Parênquima aerífero
( ) Parênquima aquífero
Assinale a alternativa com a seqüência correta
a) I, II, III, V, VI e IV.
b) III, I, II, IV, V e VI.
c) III, IV, VI, I, II e V.
d) IV, VI, III, V, I e II.
e) IV, III, VI, V, I e II.
(UFG-2001) Considerando a figura, que mostra a retirada de um anel da casca
do tronco de uma árvore, analise as proposições.
( ) Esse procedimento interrompe a realização da fotossíntese pelas folhas, situadas
acima do corte.
( ) A retirada desse anel promove o aumento do número de vasos lenhosos que
carregam moléculas de açúcar.
( ) A presença do corte no tronco da árvore interrompe a descida da seiva elaborada,
em direção às raízes.
( ) Esse tipo de corte provoca a morte da árvore, porque às raízes deixam de receber
alimento e param de absorver seiva bruta.
Resposta: F, F, V, V
No esquema a seguir, podemos observar a disposição dos vasos condutores
no caule de uma dicotiledônea, destacados com 1, 2 e 3 e que representam,
respectivamente:
a) xilema, floema e câmbio.
b) xilema, câmbio e floema.
c) tubos, xilema e floema.
d) epiderme, floema e câmbio.
e) epiderme, endoderma e xilema.
Resposta: A
(UF Lavras-2000)O caule de determinadas espécies vegetais pode aumentar
o seu diâmetro quando em estrutura secundária de crescimento. Quando
isso ocorre, a epiderme e todos os seus anexos são substituídos, estrutural e
funcionalmente pela periderme. Que estruturas são então formadas para
substituir os estômatos?
a)Pneumatóforos.
b) Acúleos.
c) Hidatódios.
d) Haustórios.
e) Lenticelas.
Resposta: E
(FUVEST-1992)O esquema adiante representa um corte transversal de um
tronco de árvore.
a) Em quais dos tecidos indicados espera-se
encontrar células em divisão?
Felogênio e câmbio (meristema secundário)
b) Em qual dos tecidos indicados espera-se
encontrar seiva com maior concentração de
substâncias orgânicas?
Floema
Download