4907 Trabalho 3317 - 1/3 O CUIDADO CLÍNICO DE ENFERMAGEM À PACIENTES PORTADORES DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUEMICO SANTOS, Ana Paula Martins dos1 SILVA Ana Paula Almeida Dias da,2 MUNIZ FILHA, Maria José Matias ,3 CARDOSO, Renata dos Santos4 SILVA, Clecio Jardim da5 SILVA, Ana Karine Tavares da.6 INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um sinal clínico de desenvolvimento rápido de perturbação focal da função cerebral de possível origem vascular e com mais de 24 horas de duração (OMS), Ou seja, é caracterizado pela interrupção da irrigação sanguínea das estruturas do encéfalo, que ocorre quando o sangue que sustenta o cérebro com oxigênio e glicose deixa de atingir a região, ocasionando a perda da funcionalidade dos neurônios. OBJETIVOS: Este trabalho possui como objetivos: Identificar os diagnósticos de enfermagem no paciente portador de AVC e Aprofundar o conhecimento clínico a respeito desta temática. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, descritiva, exploratória. Realizado no hospital de referencia cardio -pulmonar na cidade de Fortaleza -no período de agosto de 2008. Utilizamos como fonte de dados, o exame físico, histórico e prontuário do paciente. Nossos resultados: Histórico: Paciente J. E, 67 anos, natural de Itapipoca, procedente de fortaleza, casado, aposentado (ex-motorista). F.M.: esposa;Q.P. : gripe e tosse; HDA: Paciente iniciou quadro de tosse seca e dispnéia, alem de febre intermitente há três dias. Procurou AM, sendo diagnosticada pneumonia, iniciou ampicilina e sintomáticos. Na noite (20/08 às 17h) paciente piorou da dispnéia e tosse e ficou letárgico com rebaixamento de sensório, sendo trazido então ao Hospital. Chegando à emergência com taquipnéia, PA: 190/90mmHg, FC: 101bpm, glicemia:218mg/dl, com níveis pressóricos elevados, febre e ficou letárgico. HPP: paciente portador de HAS e DM. Relata AVC isquêmico há aproximadamente um ano. Relata amputação do pé direito há três anos. Refere diversos internamentos para limpeza cirúrgica de pé diabético. É ex tabagista e nega etilismo. Faz uso diariamente de metformina 500mg 2x ao dia, dinitrato isossorbita 10 mg 3x ao dia, captopril 25 mg 3x ao dia e Insulina NPH 20 UI em jejum e 10 UI antes do jantar. Obs.: hemiplegia D previa, 4908 Trabalho 3317 - 2/3 mas ativo. Foram identificados os seguintes diagnósticos de enfermagem de acordo com a NANDA: 1.Desobstrução ineficaz das vias respiratórias;2. Risco para desidratação; 3.Nutrição alterada; 4. Risco para Constipação intestinal; 5.Mobilidade física prejudicada, relacionada á paresia / paralisia; 6.Comunicação verbal ou escrita prejudicada relacionada aos déficits motores e sensoriais; 7. Risco de lesão de pele relacionada à imobilidade e alterações miccionais (incontinências); 8. Déficit no autocuidado relacionado aos déficits motores e sensoriais. Podemos concluir que é necessário conhecermos sempre mais sobre a clínica do AVC, por ser este um evento cardiovascular comum. E para utilizamos os procedimentos corretos e melhorar o tratamento do paciente é necessário o domínio teórico da doença. RESULTADOS: Já que à assistência de enfermagem é muito importante para a recuperação de pacientes com AVC, pois o enfermeiro planeja, sistematiza e fundamenta–se no conhecimento científico para elaborar a assistência de enfermagem permitindo uma melhor interação entre profissional e paciente, pois através das avaliar intervenções de enfermagem o profissional pode a eficácia da assistência prestada por ele ou por toda a equipe de enfermagem. Podemos observar também que os fatores de risco para uma AVC podem ser minimizados, através de medidas adequadas, quando são detectados precocemente.Contudo a promoção de praticas educativas nas unidades básicas de saúde, por uma equipe qualificada e multiprofissional, fornece informações no sentido de oferecer à população um ambiente melhor para se viver REFERÊNCIAS: AME, Dicionário de Administração de Medicamentos de Enfermagem, 4ª Ed, Rio de Janeiro: EPUB, 2004. BRASIL. Manual de Condutas Médicas / Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Universidade de São Paulo. Ministério da Saúde. Brasília, 2002.BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/MS Sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, 10 de outubro de 1996. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, HOOD, G. H.; DINCHER, J. R. Fundamentos e prática da enfermagem: problemas que afetam a função neurológica. 8ª ed. Porto Alegre: artes Médicas, 1995. 4909 Trabalho 3317 - 3/3 1 - Ana Paula Martins Dos Santos - Acadêmico de Enfermagem – FAECE. 2 - Ana Paula Dias da Silva - Mestranda em Cuidados Clínicos - UECE, Docente da FAECE. 3 - Maria José Matias Muniz Filho - Mestre em Cuidados Clínicos - UECE, Docente da FAECE. 4 - Renata dos Santos Cardoso - Acadêmico de Enfermagem – FAECE. 5 - Clécio Jardim da Silva - Acadêmico de Enfermagem – FAECE. 6 - Ana Karine Tavares da Silva - Acadêmico de Enfermagem – FAECE.