Germinacao curso fisiologia

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GERMINAÇÃO DE SEMENTES
JULIO MARCOS FILHO – SILVIO MOURE CICERO
TECNOLOGIA DE SEMENTES
DEPTO. PRODUÇÃO VEGETAL
USP/ESALQ
GERMINAÇÃO
RETOMADA DO DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO,
ORIGINANDO UMA PLÂNTULA
COMPREENDE UMA SEQUÊNCIA ORDENADA DE ATIVIDADES
METABÓLICAS INICIADAS COM A EMBEBIÇÃO
ENCERRAMENTO DO PROCESSO:
BOTÂNICA
PROTRUSÃO DA RAIZ PRIMÁRIA
ENCERRAMENTO DO PROCESSO:
BOTÂNICA
PROTRUSÃO DA RAIZ PRIMÁRIA
TECNOLOGIA DE SEMENTES
PLÂNTULA NORMAL
CONCEITOS DE GERMINAÇÃO
Germinação pode ser encarada como uma sucessão de etapas que
determina, em uma semente quiescente e com baixo teor de água,
a retomada das atividades metabólicas e o início da formação de
uma plântula, a partir do embrião (Mayer & Poljakoff-Mayber, 1975)
Germinação compreende uma sequência ordenada de eventos
metabólicos que resulta no reinício do desenvolvimento do
embrião, originando uma plântula (Marcos Filho, 1986)
Germinação de uma semente é a retomada de crescimento do
embrião, que resulta na ruptura da cobertura da semente e na
emergência da plântula (Copeland & Mc Donald, 1995)
GERMINAÇÃO DE SEMENTES X EMERGÊNCIA DE
PLÂNTULAS EM CAMPO
TRATAMENTOS
G (%)
EA (%)
TF (%)
LOTE 1
82
21
32
2
63
LOTE 2
98
98
94
90
90
LOTE 3
93
36
50
22
74
Local 1: 13,2 % areia; 32,3 % silte; 54,4 % argila
EC (%)
EC (%)
LOCAL 2 LOCAL 1
Local 2: 74,6 % areia; 9,7 % silte; 15,7 % argila
Germinação de sementes e emergência de plântulas de milho,
cultivar Contimax 133 (Cicero, 1987)
Teor de Água (%)
III
I
II
Período de Embebição
PADRÃO TRIFÁSICO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS SEMENTES
DURANTE A GERMINAÇÃO (Bewley & Black, 1978)
Teor de Água (%)
III
I
II
Período de Embebição
Padrão trifásico de embebição de sementes de milho
(FOTO: GOMES JUNIOR, 2015)
O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
A) FASE I: EMBEBIÇÃO
REATIVAÇÃO DO METABOLISMO
Entrada de água
Respiração aumenta significativamente
Início da digestão das reservas
B) FASE II: PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO OU INDUÇÃO DO CRESCIMENTO
Digestão
Respiração
Translocação
Assimilação
C) FASE III: CRESCIMENTO
Formação da plântula
0 MPa
- 0,5 MPa
I
II
III
Teor de Água (%)
- 1,0 MPa
- 2,0 MPa
Período de Embebição
Embebição sob menores potenciais hídricos prolonga a duração da Fase II
e retarda ou impede o início da Fase III
O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
A) FASE I:
EMBEBIÇÃO  REATIVAÇÃO DO METABOLISMO
- RÁPIDA CAPTAÇÃO DE ÁGUA : GRADIENTE DE POTENCIAL
- DURAÇÃO: 8 A 16 HORAS
- GRAUS DE UMIDADE
(mínimos)
COTILEDONARES: + 50% DE ÁGUA
ENDOSPERMÁTICAS: 30 A 35% DE ÁGUA
- REINÍCIO DO METABOLISMO: atividade respiratória, síntese e
atividade de enzimas, início da digestão das reservas
O PROCESSO DE EMBEBIÇÃO
- Embebição ocorre gradativamente, com o umedecimento inicial dos
tecidos mais próximos à superfície
É estabelecida uma “frente de hidratação”, à medida que a água
caminha para o interior da semente
- Identifica-se fronteira nítida, deslocando-se para as partes mais
secas e o aumento contínuo da quantidade de água nas partes
umedecidas
O umedecimento não é uniforme e sofre influência da região da
semente em que há penetração de maior quantidade de água e
das características e funções dos tecidos internos
Embebição geralmente se inicia na extremidade oposta ao
hilo, onde o tegumento é menos espesso (McDonald)
Embebição de sementes de soja visualizada por imagens de
ressonância magnética (GOMES JUNIOR, 2015)
0h
McDonald, et al.
6h
12 h
A água se move rapidamente através
da radícula devido à menor resistência
oferecida pelos tecidos da região da
comada negra
0h
6h
24 h
48 h
McDonald, et al.
A água se move lentamente quando penetra pela superfície
do pericarpo
Embebição de sementes de milho visualizada por imagens
de ressonância magnética (GOMES JUNIOR, 2015)
CAPTAÇÃO DE ÁGUA POR DIFERENTES PARTES DA SEMENTE
100
Á
G
U
A
(%)
EMBRIÃO
80
60
ENDOSPERMA
40
20
TEGUMENTO
6
12
24
48
72
96
EMBEBIÇÃO (horas)
Captação de água por diferentes partes da semente de aveia durante
a germinação (Burch e Delouche)
70
SOJA
60
ALGODÃO
50
40
AVEIA
30
MAMONA
20
10
6
12
24
48
72
EMBEBIÇÃO (horas)
Velocidade de absorção de água por diferentes espécies
(BURCH & DELOUCHE)
O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
B) FASE II: PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO OU INDUÇÃO DO CRESCIMENTO
- Drástica redução da velocidade de embebição e respiração
- Digestão reservas  substâncias solúveis e difusíveis
Sacarose
AMILASES:
AMIDO
Glucídios
ATP
Glicerol
LIPASES:
ATP
Sacarose
TRIGLICERÍDIOS
Ácidos graxos
Glucídios
ATP
Síntese de novas proteínas
Aminoácidos
Energia
PROTEASES: PROTEÍNAS
Peptídios
Peptidases
Aminoácidos
TRANSLOCAÇÃO DAS RESERVAS DIGERIDAS
Difusão das reservas digeridas para o eixo embrionário
Fundamentalmente sacarose, aminoácidos e compostos
fosfatados
ASSIMILAÇÃO DOS PRODUTOS MOBILIZADOS
Transformação das reservas digeridas em paredes celulares
e protoplasma; formação de novos tecidos
SEMENTES DORMENTES NÃO ULTRAPASSAM A FASE II
100
cotilédones
hipocótilo
20
50
epicótilo
10
radícula
Massa dos cotilédones (mg)
Massa do eixo embrionário (mg)
30
folhas
primárias
1
2
3
4
5
Dias após a semeadura
PROCESSO BIOQUÍMICO PREPARATÓRIO
RESPIRAÇÃO
Respiração é processo de liberação de energia química
acumulada em moléculas de diversas substâncias
orgânicas.
Processos respiratórios: oxidação (aeróbica ou
anaeróbica) de compostos orgânicos de alto valor
energético e formação de substâncias mais simples (CO2
e H2O).
Fase I
Fase II
Fase III
Crescimento da plântula
Emergência da raiz
Mobilização de reservas
Transcrição e tradução de “novo” RNA-m
Divisão celular
Degradação RNA-m
armazenado
Síntese DNA
Embebição
Embebição das sementes e alterações associadas à germinação
(Bewley et al., 2013)
O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
C) FASE III: CRESCIMENTO
- Divisão e/ou expansão celular
- Protrusão da raiz primária (ruptura do tegumento)
- Novo impulso à embebição e atividade respiratória:
sementes atingem > 65% de água
O PROCESSO DE GERMINAÇÃO
C) FASE III: CRESCIMENTO
- Formação de plântula
Epígea: mamona, cebola, feijão, pepino,
abóbora, amendoim, soja, alface,
café, algodão
Hipógea: trigo, milho, cevada, arroz, fava
seringueira, ervilha
Importância do tipo de germinação
FASES DA GERMINAÇÃO DO MILHO
folhas primárias
coleoptilo
endosperma
r. seminais
7 – 8 dias
raiz primária
24-48 h
2 - 4 dias
5 – 6 dias
FASES DA GERMINAÇÃO
DA SOJA
folhas primárias
epicótilo
cotilédones
hipocótilo
raiz primária
24 h
tegumento
1-2d
3d
6d
8d
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
INTRÍNSECOS
Vitalidade x Viabilidade
Situação da semente dormente
Dormência
Sanidade
Grau de maturidade
100
90
Germinação (%)
G
E
R
M
I
N
A
Ç
Ã
O
80
70
60
50
40
30
(%) 20
10
0
20
41
48
55
62
69
76
84
Dias após o início da frutificação
Alterações na germinação de sementes de soja ‘Bragg’ durante
a maturação (MARCOS FILHO)
Genótipo
100
90
Germinação (%)
G 80
e 70
r
m 60
i 50
n 40
a
ç 30
ã 20
o 10
(%)
6
12
18
24
30
Período de armazenamento (semanas)
WF9
WF9 x H-55
H - 55
H-55
Longevidade de sementes de duas linhagens de milho e de seu híbrido, quando
armazenadas a 30 oC e 75% de umidade relativa (CHANG)
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
FATORES DO AMBIENTE
Água
Amolecer o tegumento (cobertura)
Aumento volume embrião e endosperma
Favorecer digestão, mobilização, assimilação de reservas
Crescimento da plântula
Síntese de enzimas
Respiração
Permeabilidade do tegumento (cobertura) a trocas gasosas
Estrutura das membranas
LIBERAÇÃO EXSUDADOS DURANTE A EMBEBIÇÃO
- Sementes são sensíveis à hidratação rápida, especialmente
sob temperaturas mais baixas e quando apresentam baixo
grau de umidade e contato com substrato de potencial
hídrico elevado
CONSEQUÊNCIA: liberação de solutos até o restabelecimento
da organização das membranas (grau de umidade: + 25%)
Problema é menos grave quando as sementes passam por
desidratação lenta durante a maturação
Problema se acentua em sementes
mais danificadas e deterioradas
Influência do teor de água de sementes de soja e do potencial hídrico
sobre a liberação de exsudados (Rossetto et al.)
Teor de Água (%)
POTENCIAIS
(MPa)
PERÍODO
(h)
9,0
11,0
13,0
- 0,04
2 (*)
6
12
11,5
9,2
7,2
8,4
6,5
4,9
5,1
5,9
4,0
- 0,2
2
6
12
10,9
7,0
5,0
7,0
4,9
4,5
4,4
4,4
2,8
(*) Liberação de íons em µmho/cm/g
Plântulas originadas de sementes de
J. B. França Neto soja expostas a embebição rápida
TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO
Até que ponto a redução do suprimento de água ou a sua
paralisação provocam prejuízos ainda recuperáveis ?
Capacidade adquirida durante a segunda metade do
período de acúmulo de matéria seca (etapa final do
processo de desenvolvimento), quando as membranas
se tornam organizadas
No início da germinação, as células do embrião mantém
a capacidade de tolerar a dessecação.
Qual é o estádio crítico ?
Teor de Água (%)
III
II
I
1
2
3
4
Período de Embebição
PADRÃO TRIFÁSICO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS SEMENTES
DURANTE A GERMINAÇÃO (Bewley & Black, 1978)
TOLERÂNCIA À DESSECAÇÃO
A protrusão da raiz primária, indicando a
proximidade da etapa de divisões celulares,
representa a fronteira entre a tolerância e a
sensibilidade à dessecação, para a maioria
das espécies cultivadas
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
- Espécie
Volume do eixo embrionário x tecido de reserva
Composição química (reservas acumuladas)
Permeabilidade do tegumento (cobertura)
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
- Temperatura
- Potencial fisiológico
Colheita
(dias após R8)
Períodos de embebição
6h
24 h
R8
6
99,97
100,65
134,64
136,53
12
18
24
100,80
103,31
104,44
134,66
134,13
132,56
30
36
103,40
107,05
130,23
127,26
42
107,87
126,29
Resultados de testes de embebição conduzidos com sementes
de soja ‘UFV-1’, colhidas em diferentes épocas (Vieira et al.)
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
Tamanho da semente
Disponibilidade de água
Afeta velocidade, percentagem e uniformidade
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
Disponibilidade de água
ALGODÃO
< -0,2 MPa  menor velocidade
< -0,4 MPa  menor percentagem
< -1,2 MPa  não há emergência de plântulas
MILHO
< -1,3 MPa  não há emergência de plântulas
TRIGO
< -0,8 MPa  menor velocidade
< -1,6 MPa  não há emergência de plântulas
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
Disponibilidade de água
SOJA (Sá)
< -0,2 MPa  < velocidade
< -0,4 MPa  < percentagem
< -0,8 MPa  não há emergência de plântulas
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
Disponibilidade de água
Afeta velocidade, percentagem e uniformidade
Relações com aeração
Capacidade de campo: - 0,01 a -0,05 MPa
Ponto de murcha permanente: -1,5 MPa
A)
B)
90
G
E
R
M
I
N
(%)
90
G
E
R 70
M
II
N
(%)
30
DAVIS
80
40
BRAGG
DAVIS
BRAGG
14 16 20
22
TEOR DE AGUA NO SOLO
(%)
9 11 13
TEOR DE AGUA NO SOLO (%)
Emergência de plântulas de soja, em dois tipos de solo com diferentes
teores de água (PESKE)
A) Barro areno-argiloso
14%  - 4,4; 16% - 1,9; 20%  - 0,4; 22%  - 0,17 atm
B) Barro arenoso
9%  - 1,1; 11%  - 0,48; 13%  - 0,21 atm
Espécie
Germinação
(%)
Repolho
Girassol
93
92
7
0
0
Milho doce
Melancia
95
86
2
1
Cebola
Feijão vagem
Alface
96
82
93
0
0
0
Ervilha
Aipo
91
80
0
0
Grau de umidade do solo (%)
8
9
11 14 16 18
80 94 92 93 91 86
73 89 90 92 82 90
35 90 93 89 93 95
39 82 83 87 85 85
0
75 91 91 91 91
0
57 86 89 88 89
0
29 81 91 90 88
3
19 86 89 86 90
0
0
29 62 73 82
Emergência de plântulas em solo argilo-arenoso com diferentes graus de umidade.
Fonte: Popinigis (1977).
(*) capacidade de campo = 16% de água; ponto de murchamento permanente = 9% de água
Fatores que afetam a velocidade e a intensidade de embebição
Disponibilidade de água
Afeta velocidade, percentagem e uniformidade
Relações com aeração
Capacidade de campo: - 0,01 a -0,05 MPa
Ponto de murcha permanente: -1,5 MPa
Potencial fisiológico
Teor de água da semente
Influência do teor de água das sementes e do potencial hídrico sobre a
emergência de plântulas de soja, cv. IAC-15 (Rossetto et al., 1997)
LOTES POTENCIAIS
(MPa)
1
2
- 0,04
- 0,1
- 0,2
- 0,4
- 0,04
- 0,1
- 0,2
- 0,4
Teor de Água
(%)
9,0 11,0 13,0
80
84
74
52
64
50
58
46
88
86
88
60
64
64
64
52
96
90
92
72
86
80
88
60
Teor de água (%)
Cultivar
Testem.
9,0
11,0
13,0
15,0
17,0
BR 232
84
79
85
88
90
92
Embrapa 48
50
58
70
79
73
74
Influência do teor de água de sementes de soja, no momento
da semeadura, sobre a germinação
(Toledo et al., 2010)
Testemunha: grau de umidade + 7,2%
POTENCIAL
HÍDRICO
(MPa)
Germinação
(%)
Velocidade de
Germinação
Comprimento
Hipocótilo (cm)
Emergência
(%)
T
NT
T
NT
T
NT
T
NT
- 0,03
86
78
10,3
9,2
4,6
4,4
87
67
- 0,2
80
69
9,6
8,1
3,9
3,5
79
61
- 0,4
70
59
6,0
4,7
3,3
3,0
19
10
Efeitos da disponibilidade hídrica e tratamento fungicida sobre o
desempenho de sementes de dois cultivares de soja
(SÁ)
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
FATORES DO AMBIENTE
Temperatura
Germinação  sequência ordenada de reações químicas
Temperatura x atividade enzimática
Afeta percentagem, velocidade e uniformidade
Temperaturas cardeais e variações
ESPÉCIE ÓTIMA MÍNIMA MÁXIMA
Milho
Quiabo
Repolho
Soja
Tomate
Trigo
32-35
30
30
32
25
15-31
9
15
5
8
10
4
44
40
35
40
40
43
Temperaturas cardeais (oC) para a germinação de
sementes de algumas espécies cultivadas
ESPÉCIE
Abóbora
Alface
Arroz
Aveia
Beterraba
Café
Cebola
Cenoura
Cevada
Ervilha
ÓTIMA
30
20
33
19-27
30
32
20
25
19-27
25
MÍNIMA
15
2
11
4
5
10
10
5
4
5
MÁXIMA
38
30
41
40
35
41
35
35
40
30
Temperaturas cardeais (oC) para a germinação de sementes de
algumas espécies cultivadas
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
FATORES DO AMBIENTE
Temperatura
Germinação  sequência ordenada de reações químicas
Temperatura x atividade enzimática
Afeta percentagem, velocidade e uniformidade
Temperaturas cardeais e variações
Sementes dormentes e deterioradas
Temperaturas alternadas
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
FATORES DO AMBIENTE
Oxigênio
Composição do ar → 20% O2 , 0,03% CO2 , 80% N
Concentração de 10% O2 é suficiente
Concentração > 0,03 % CO2 geralmente inibe
Problemas
Preparo e manejo do solo
Encharcamento
FATORES DO AMBIENTE
Oxigênio
G 100
e
r
75
m
i
n
50
a
ç
ã
25
o
(%)
15%
21%
10%
5%
3%
0
1
2
3
4
5
6
7
Tempo (dias)
Período de germinação de sementes de tomate, a 25oC, em atmosfera
contendo diferentes níveis de oxigênio (%).
(Corbineau e Come)
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
FATORES DO AMBIENTE
Luz
Sementes pequenas e recém-colhidas:
hortaliças, forrageiras; silvestres
Não é fator imprescindível para as não dormentes
Classificação
Fotoblásticas positivas
Fotoblásticas negativas
Neutras ou não fotoblásticas
Radiações promotoras: 660 a 700nm
Radiações inibidoras: >700nm; < 440nm
FATORES DO AMBIENTE
Luz
100
Promoção
50
Inibição
0
440
480
530
700
800
Relações entre radiações de comprimentos de onda específicos (nm) e a
germinação de sementes de alface sensíveis à luz (Flint e McAllister, 1937
FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
AGENTES QUÍMICOS
Tiouréia
Nitrato de potássio
Água oxigenada
Ácido sulfúrico
Bioestimulantes
Micronutrientes
Tratam.
Germin.
Veloc.
Compr.
Raiz
Compr.
Envelhec.
P. Aérea
Frio
75 a
Test
93 a
11,10 a
11,27 a
5,48 a
90 a
5 ml
88 a
11,02 ab
10,84 a
5,85 a
69 bcd
65 abc
10 ml
89 a
10,11 abc 11,18 a
6,48 a
75 bc
50 cde
15 ml
86 a
10,38 abc 10,72 a
5,19 a
74 bcd
56 bcd
20 ml
87 a
5,94 a
61 d
9,42 c
10,48 a
39 e
Efeitos de tratamentos com diferentes doses de Stimulate® sobre o desempenho
de sementes de milho híbrido AG-405 (Marcos Filho, 2004).
Germin. (%)
Tratamentos
Compr. Raiz (cm)
Emerg. Pl. (%)
L1
L2
L3
L1
L2
L3
L1
L2
L3
Test
98
91
87
14,1
13,4
11,6
90
86
86
2 m/kgl
94
88
87
15,1
13,5
12,9
85
87
85
4 ml/kg
91
88
90
15,9
13,9
11,3
87
85
84
10 ml/kg
85
82
81
14,6
13,3
12,3
85
85
85
Efeitos de tratamentos com diferentes doses de Stimulate® sobre o desempenho de
três lotes de sementes de soja (Marcos Filho)
TRATAMENTOS
G (%)
ER (%)
TF (%)
EC(%)
Zn + Cu
90,0 b
81,5 b
64,5 bcde
91,5 a
Zn + Mn
93,0 ab
76,5 b
53,5 def
86,5 a
Zn + Mo
87,0 b
80,5 b
71,5 bcd
90,5 a
Mn
94,5 ab
74,5 b
56,0 cdef
82,5 a
Cu
25,0 c
5,0 c
70,5 bcd
92,0 a
Zn
90,0 b
83,5 b
69,0 bcd
94,0 a
Cu + Mo + Zn
91,0 b
84,5 b
75,5 b
92,0 a
Zn + Cu + Booster
90,5 b
84,5 b
72,5 bc
89,0 a
Zn + Mn + Booster
91,0 b
78,5 b
75,5 b
91,0 a
Zn + Mo + Booster
91,5 b
81,0 b
61,5 bcde
91,5 a
Mn + Booster
93,5 ab
83,0 b
39,5 f
95,5 a
Cu + Booster
15,5 c
5,5 c
55,0 cdef
88,0 a
Booster
98,0 a
97,0 a
96,0 a
90,5 a
Testemunha
96,0 ab
80,5 b
73,0 bc
90,0 a
Efeitos de tratamentos com micronutrientes e Booster sobre o desempenho de
sementes de milho, cultivar BRS 2110 (Cicero, 2006).
TRATAMENTOS
G (%)
ER (%)
TF (%)
EC(%)
Zn + Cu
96,5 abc
94,5 ab
95,5 ab
81,0 a
Zn + Mn
97,0 abc
82,0 bc
88,5 b
74,5 a
Zn + Mo
98,0 a
95,5 ab
98,0 a
78,0 a
Mn
97,5 ab
94,0 ab
93,5 ab
69,5 a
Cu
15,5 d
24,0 e
93,5 ab
77,5 a
Zn
94,5 abc
97,0 a
94,0 ab
82,5 a
Cu + Mo + Zn
91,5 bc
96,0 ab
95,0 ab
84,0 a
Zn + Cu + Booster
86,0 c
92,5 ab
96,5 ab
85,0 a
Zn + Mn + Booster
88,5 bc
63,5 cd
85,5 b
71,5 a
Zn + Mo + Booster
88,0 bc
49,0 de
96,5 ab
72,0 a
Mn + Booster
89,5 bc
87,0 ab
95,0 ab
82,5 a
Cu + Booster
20,0 d
4,5 f
95,0 ab
75,5 a
Booster
95,5 abc
96,0 ab
94,0 ab
81,5 a
Testemunha
97,5 abc
97,0 ab
95,0 ab
85,5 a
Efeitos de tratamentos com micronutrientes e Booster sobre o desempenho de
sementes de sorgo, cultivar BR 304 (Cicero, 2005).
TRATAMENTOS
G
(%)
EA
(%)
MMSP
(mg/pl)
EC
(%)
Cal Super (300*)
92,0 a
95,0 a
340 a
92,5 a
Cal Super (650*)
90,0 b
90,5 a
369 a
91,0 a
Cal Super (1.000*)
88,5 b
97,0 a
354 a
96,5 a
Cal Super (300*) + Maxi Zinc (80**)
88,0 b
84,0 b
347 a
90,5 a
Cal Super (650*) + Maxi Zinc (80**)
87,5 b
93,0 a
339 a
94,0 a
Cal Super (1.000*) + Maxi Zinc (80**)
88,0 b
95,5 a
320 a
91,5 a
Maxi Zink (80**)
87,0 b
95,0 a
331 a
91,5 a
Boadacre CMZ (200**)
88,5 b
92,5 a
353 a
96,0 a
Testemunha
97,0 a
96,0 a
351 a
91,0 a
*Dosagem em mililitros por 100 quilogramas de sementes; **dosagem em mililitros por hectare.
Efeitos de tratamentos com Cal Super e micronutrientes sobre o desempenho de
sementes de soja, cultivar RB L8307 RR (Cicero, 2014).
OUTROS FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
o ÉPOCA DE SEMEADURA
o CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE A PRODUÇÃO
o FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
o MOMENTO DE COLHEITA
o MÉTODO DE COLHEITA
OUTROS FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
o ÉPOCA DE SEMEADURA
o CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE A PRODUÇÃO
o FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
o MOMENTO DE COLHEITA
o MÉTODO DE COLHEITA
o INJÚRIAS MECÂNICAS
GERMIN.(%)
HORA DA
COLHEITA
GRAU DE
UMIDADE(%)
DANOS
(%)
MANHÃ
14,6
1,87
96
87
TARDE
13,5
13,50
54
56
Intactos
Danif.
Influência do momento de colheita sobre a ocorrência de
injúrias mecânicas em sementes de soja
Fonte: Sedyiama et al.
OUTROS FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
o ÉPOCA DE SEMEADURA
o CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE A PRODUÇÃO
o FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
o MOMENTO DE COLHEITA
o MÉTODO DE COLHEITA
o INJÚRIAS MECÂNICAS
o SECAGEM
OUTROS FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
o ÉPOCA DE SEMEADURA
o CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE A PRODUÇÃO
o FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
o MOMENTO DE COLHEITA
o MÉTODO DE COLHEITA
o INJÚRIAS MECÂNICAS
o SECAGEM
o BENEFICIAMENTO
OUTROS FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
o ÉPOCA DE SEMEADURA
o CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE A PRODUÇÃO
o FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
o MOMENTO DE COLHEITA
o MÉTODO DE COLHEITA
o INJÚRIAS MECÂNICAS
o SECAGEM
o BENEFICIAMENTO
o CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
o MICRORGANISMOS
o INSETOS
o TRATAMENTO QUÍMICO
INTENSIDADE DE RESPOSTA
1
3
2
4
NÍVEIS DE VIGOR
1. ALTO POT. FISIOL : SEMENTES PRATICAMENTE NÃO RESPONDEM AO TRATAMENTO
2. POT. FISIOL. MÉDIO / ALTO: RESPOSTA É TANTO MAIOR QUANTO MENOR FOR O POT. FISIOL. DAS
SEMENTES
3. POT. FISIOL MÉDIO / BAIXO: RESPOSTA DIMINUI À MEDIDA QUE DECRESCE O POT. FISIOL DAS SEMENTES
4. BAIXO POT. FISIOL: NÃO HÁ REAÇÃO AO TRATAMENTO
ADAPTADO DE CARVALHO E NAKAGAWA
OUTROS FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO
o ÉPOCA DE SEMEADURA
o CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DURANTE A PRODUÇÃO
o FERTILIDADE DO SOLO E ADUBAÇÃO
o MOMENTO DE COLHEITA
o MÉTODO DE COLHEITA
o INJÚRIAS MECÂNICAS
o SECAGEM
o BENEFICIAMENTO
o CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
o MICRORGANISMOS
o INSETOS
o TRATAMENTO QUÍMICO
o HERBICIDAS E DESSECANTES
o EMBALAGEM
OBRIGADO!!!
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