PLANTANDO IGREJA PELA PREGAÇÃO DO EVANGELHO Pense

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IGREJA PRESBITERIANA DE IPORÁ
PLANTAÇÃO DE IGREJA
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PLANTANDO IGREJA PELA PREGAÇÃO DO EVANGELHO
Pense: Porque plantar igreja na cidade de Iporá?
Frase de transição: Devemos plantar igrejas por meio da verdade do
evangelho porque em primeiro lugar...
1 – SOMENTE A PREGAÇÃO DO EVANGELHO TRANSFORMA
Assim como a criação natural surgiu pela palavra poderosa do Criador (Gn 1),
a nova criação acontece por meio da pregação da Palavra de Deus (Rm 10:17). A
pregação é o meio prescrito por Deus para salvar, santificar, encorajar e fortalecer
a igreja. Logo, a pregação expositiva da Bíblia é o instrumento de Deus para a
plantação e a revitalização de igrejas.
A palavra de Deus é a semente do Reino (Lc 8:11). É a Palavra de Deus que
gera a vida ou o novo nascimento (Tg 1.18; 1Pe 1:23). E o que devemos fazer?
Devemos pregar a palavra (2 Tm 4:1-5). Fique certo de que Deus não abençoara a
plantação e a revitalização da igreja se não for por meio da pregação fiel das
escrituras.
Lucas nos ensina em atos que a doutrina bíblica em apresentar esse Cristo é o
alicerce do evangelismo, o qual definira a experiência do culto, do comportamento e
do serviço cristão. Ele registra no seu evangelho: Vós sois testemunhas destas coisas
(Lc 24:48). Que coisas são estas que devemos testemunhar? Dois conteúdos
doutrinários da mensagem:
• A MORTE E A RESSURREIÇÃO. Assim está escrito que o Cristo
havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia (Lc 24:46).
• PREGAÇÃO DO ARREPENDIMENTO E DA REMISSÃO DE
PECADOS. E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de
pecados a todas as nações, começando de Jerusalém (Lc 24:47). A mensagem do
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arrependimento foi pregada por Jesus (Mt 4:17; Mc 1:15); por João Batista (Mt 3:2);
pelos Apóstolos (Mt 6:12 e At 20:21). O arrependimento e necessário ao perdão dos
pecados (At 2:38; 3:19; 8:22).
Frase de transição: Somente a pregação do evangelho transforma e por isso...
a) A metodologia de pregação não substitui o evangelho
Não devemos inventar. Nada deve ser colocado no lugar da pregação. Jesus, o
dono da igreja, o autor da grande comissão disse: (Mc 16:15-16) Ide por todo mundo
e pregai o evangelho a toda criatura... Como podemos ver o evangelho é para ser
pregado. Jesus é o tema da Bíblia e deve ser o assunto principal da pregação.
Frase de transição: Somente a pregação do evangelho transforma e por isso...
b) É preciso apresentar o evangelho e não apenas a igreja
Uma das maiores barreiras na evangelização é a nossa própria
compreensão do Evangelho. Por diferentes motivos humanizamos o Evangelho nas
últimas décadas em um processo reducionista e passamos a igualá-lo a nós mesmos.
Paulo, escrevendo aos Romanos no primeiro capítulo, deixa bem claro algo que
parece estar esquecido em nossos dias: nós não somos o Evangelho – o Evangelho é
Jesus Cristo. Portanto, apresentar a Igreja não é evangelizar. Expor a ética cristã
para a família não é evangelizar. Anunciar a própria denominação não é evangelizar.
Evangelizar é apresentar Jesus Cristo, sua vida, morte e ressurreição, para
salvação de todo aquele que crê.
• O evangelho apresenta Cristo e suas influências e só isso
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A igreja cresce quando prega a Cristo. Os Sermões evangelísticos em Atos
dos Apóstolos destacam a pessoa e a obra de Jesus Cristo, com ênfase no seu
Senhorio: Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus,
que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2;36).
Em Atos só existem dois versículos que falam de Jesus como “Salvador”: (At
5:31; 13:23). Por outro lado, de forma surpreendente, o título “Senhor” aparece em
92 versículos de Atos.
No Novo Testamento, Jesus e referido como “Senhor” 822 vezes, “Senhor
Jesus” 22 vezes, “Senhor Jesus Cristo” 81 vezes. A palavra “Salvador” é usada 24
vezes, 8 das quais se referem a Deus como Pai do Nosso Salvador.
A evangelização apresentada em Atos dos Apóstolos não está centrada no
homem, mas em Deus. Por isso a pregação evangelística convida as pessoas a se
renderem ao senhorio de Cristo: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa
(At 16:31).
Para hoje
Infelizmente, hoje, com o objetivo de atrair pessoas e apresentar uma
mensagem “amigável”, o ensino do senhorio de Jesus desapareceu do nosso meio.
Isto tem gerado mais consumidores do que servos de Jesus.
O ensino do Senhorio de Jesus exige do pecador o “arrependimento” ou a
mudança total da mente e do comportamento, para que o mesmo possa receber a
remissão dos seus pecados. Nos vemos claramente que Lucas em Atos reforça a
necessidade do arrependimento em continuidade ao que ele escreveu no evangelho.
(Lc 13:13; 24:47; At 2:38; 3:19; 20:20-21).
Frase de transição: Somente a pregação do evangelho transforma e por isso...
c) O evangelho deve ser relevante para a cultura
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Ronaldo Lidório citando autor Tippett enfatiza que quando um povo passa a
ver Jesus como Senhor pessoal, e não um Cristo estrangeiro; quando eles agem de
acordo com valores cristãos aplicados à própria cultura vivendo um Evangelho que
faz sentido à sua cosmovisão; quando eles adoram ao Senhor de acordo com critérios
que eles entendem, ENTÃO TEREMOS ALI UMA IGREJA ENTRE ELES. Isso
é o evangelho aplicado a cultura.
Na tentativa de avaliar a compreensão (e transformação) do Evangelho em um
contexto transcultural, ou mesmo socialmente distinto, há três principais questões que
deveríamos tentar responder perante um cenário onde o mesmo evangelho já foi
pregado:
• Eles percebem o Evangelho como sendo uma mensagem relevante em
seu próprio universo?
• Eles entendem os princípios cristãos em relação à cosmovisão local?
• Eles aplicam os valores do Evangelho como respostas para os seus
conflitos diários de vida?
Contextualizar o Evangelho é traduzi-lo de tal forma que o senhorio de Cristo
não será apenas um princípio abstrato ou mera doutrina importada, mas sim um
fator determinante de vida em toda sua dimensão e critério básico em relação aos
valores culturais que formam a substância com a qual experimentamos o existir
humano. Resumindo essas pessoas passam a viver Cristo em sua inteireza.
Frase de transição: Devemos plantar igrejas por meio da verdade do
evangelho porque em segundo lugar...
2 - SOMENTE PELA PALAVRA DO EVANGELHO HAVERÁ
CRESCIMENTO VERDADEIRAMENTE E COERENTE
O livro de Atos destaca, a ligação entre a pregação e crescimento da Igreja:
Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos;
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também muitíssimos sacerdotes obedecia a fé (At 6:7) Entrementes, os que foram
dispersos iam pregando a palavra (At 8:4) Entretanto, a palavra do Senhor crescia e
se multiplicava (At 12:24) E divulgava-se a palavra do Senhor por toda aquela região
(At 13:49).
Frase de transição: Somente pela pregação do evangelho haverá crescimento
verdadeiramente coerente e por isso...
a) Paulo, mesmo com muitas estratégias, pregava o EVANGELHO na
plantação das igrejas
Pensemos na estratégia de Paulo. Em Antioquia da Pisídia ele pregava na
Sinagoga, aos judeus. Eles, impressionados, o convidou a regressar. (At. 13:13-48).
Percebe-se que em Icônio o Evangelho não foi rapidamente aceito, mas Deus o usou
manifestando Sua graça por meio de milagres e maravilhas (At. 14:1-4). Em Listra
Paulo foi usado por Deus para a cura de um homem, e transformou este momento em
uma oportunidade para pregar o Evangelho à uma grande multidão (At. 14: 8-18). Em
Tessalônica Paulo pregava na Sinagoga durante os sábados e na praça durante a
semana. Historicamente ele se postava na “petros”, um suporte de pedra à saída do
mercado, para ali anunciar diariamente a palavra do Senhor. (At. 17: 1-14).
Portanto encontramos no ministério de um só homem, em uma mesma geração,
diferentes abordagens e estratégias. Paulo fala a multidões, mas também visita de casa
em casa. Ele prega aos judeus na sinagoga, mas também o faz fora da sinagoga. Utiliza
praças e mercados, jamais deixando de proclamar às multidões. Ele também devotase a indivíduos para discípula lós e treiná-los para a liderança local. Devemos,
portanto, compreender que não há estratégias fixas para a proclamação do Evangelho.
Apenas princípios fixos. Entretanto, a mensagem de Paulo era a mesma, O
EVANGELHO.
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Frase de transição: Somente pela pregação do evangelho haverá crescimento
verdadeiramente coerente e por isso...
b) Paulo REVIVIA O EVANGELHO nos locais onde ele havia plantado
igrejas
No modelo Paulino de plantio de igrejas podemos observar que as principais
estratégias utilizadas foram:
•
Introduzir-se na sociedade local a partir de uma pessoa receptiva ou um
grupo aberto a recebê-lo e ouvi-lo.
•
Identificar ali o melhor ambiente para a pregação do evangelho, seja
público como uma praça ou privado como um lar.
•
Evangelizar de forma abundante e intencional, a partir da Criação ou
da Promessa, sempre desembocando em Cristo, sua cruz e ressurreição.
•
Expor a Palavra, sobretudo a Palavra. Expor de tal forma que seja ela
inteligível e aplicável para quem ouve.
•
Testemunhar do que Cristo fez em sua vida.
•
Incorporar rapidamente os novos convertidos à igreja, à comunhão dos
santos, seja em uma casa ou um agrupamento maior.
•
Identificar líderes em potencial e investir neles, seja face a face ou por
cartas.
•
Não se distanciar demais das igrejas plantadas, visitando-as e se
comunicando com as mesmas, investindo no ensino da Palavra.
•
Orar pelos irmãos, pelas igrejas plantadas e pelos ainda sem Cristo,
levando as igrejas também a orar.
•
Administrar as críticas e competitividade sem permitir que tais atos lhe
retirem do foco evangelístico.
•
Investir no ardor missionário e responsabilidade evangelística das
igrejas plantadas.
Assim, a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente (At: 19:20).
Observe que o crescimento da igreja é crescimento da Palavra, por meio da pregação
e do evangelismo pessoal. Se você deseja crescimento da igreja ou a sua revitalização
espiritual, pregue a Palavra.
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3 – A PREGAÇÃO DA PALAVRA É UMA ORDEM DE DEUS PARA
SUA IGREJA.
É possível detectar em Atos que os apóstolos tinham consciência que a
pregação do evangelho era o cumprimento de uma ordem divina. Pedro declara: e nos
mandou pregar ao povo e testificar que ele e quem foi constituído por Deus e Juiz de
vivos e de mortos. Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu
nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados (At 10: 42-43). A verdade
destacada por Pedro é que Ele nos mandou pregar.
É por isso que quando veio a oposição, os apóstolos reagiram com firmeza e
alegria. Na primeira oposição registrada em Atos, os judeus ordenaram a Pedro e aos
demais apóstolos que parassem de ensinar. Os apóstolos responderam: Chamando-os,
ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em nome de Jesus.
Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes
a vós outros do que a Deus; pois -nós não podemos deixar de falar das coisas que
vimos e ouvimos (At 4:18-20).
Na segundo oposição, a estratégia foi a mesma. Trouxeram-nos, apresentandoos ao sinédrio. E o sumo sacerdote interrogou-os, dizendo: Expressamente vos
ordenamos que não ensinásseis nesse nome, contudo, conhecestes Jerusalém de vossa
doutrina; e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Então, Pedro e os demais
apóstolos afirmaram: Antes importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5:2729). Pregar é um ato de obediência e não pregar é um pecado de omissão. Por isso
Lucas registra: Chamando os apóstolos, acoitaram-nos e, ordenando-lhes que não
falassem em nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do sinédrio regozijandose por terem sido considerados dignos do sofrer afrontas por este Nome. E todos os
dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o
Cristo (At 5:40-42).
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4 – APLICAÇÕES PRÁTICAS
•
A pregação da Palavra foi o meio escolhido por Deus para promover o
crescimento do seu Reino. A Palavra é a semente do Reino.
•
A pregação da Palavra não é uma opção, mas uma ordem de Deus.
•
A pregação poderosa é a prioridade do plantador (At 6:4). Você de
combinar oração com o estudo da palavra de Deus.
•
A verdadeira pregação evangelística proclama o senhorio de Jesus e
convida pecadores ao arrependimento.
•
Resista a tentação de não pregar “todo o desígnio de Deus”. Pregue com
temor a Deus sobre temas bíblicos (arrependimento, disciplina, dinheiro, inferno,
juízo final...), mesmo que estes assuntos sejam antipáticos ao auditório.
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