23/07/2015 Arcádia (poesia) – Wikipédia, a enciclopédia livre Arcádia (poesia) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Arcádia (em grego, Αρκαδία) era uma província da antiga Grécia. Com o tempo, se converteu no nome de um país imaginário, criado e descrito por diversos poetas e artistas, sobretudo do Renascimento e do Romantismo. Neste lugar imaginado reina a felicidade, a simplicidade e a paz em um ambiente idílico habitado por uma população de pastores que vivem em comunhão com a natureza, como na lenda do nobre salvagem. Neste sentido possui quase as mesmas conotações que o conceito Representação de Arcádia do pintor romântico Friedrich de Utopia ou o da Idade do ouro. Os von Kaulbach. habitantes foram muitas vezes considerados como tendo continuado a viver à maneira da Idade de Ouro, sem o orgulho e a avareza que corrompeu outras regiões. 1 O tema é parte de mitos da Grécia antiga e era mencionado nos contos e nos discursos de alguns sábios como exemplo de vida. Entre os artistas ocidentais que tocaram no tema de Arcádia em suas obras se encontram Nicolas Poussin, Jacobo Sannazaro, Miguel de Cervantes, Lope de Vega e sir Phillip Sydney. Foi utilizado no 12º jogo da franquia de jogos eletrônicos Final Fantasy para nomear um dos grandes império envolvidos na disputa política em que o enredo principal do jogo se desenvolve. Possivelmente o uso do nome Archadia é sarcástico, evidenciando a alienação da população archadiana. Também é possivel que seu uso seja apenas um modo de nomeá­la com algo que represente prosperidade e aurora. Arcádia na arte Arcádia tem permanecido como um tema artístico desde a antiguidade, tanto nas artes visuais como na literatura. Imagens de belas ninfas e paisagens pastoris tem sido uma frequente fonte de inspiração de pintores e escultores. A mitologia grega serviu ao poeta latino Virgílio para escrever suas Bucólicas, uma série de poemas situados em Arcádia. Virgílio influenciou por sua vez a literatura europeia medieval (ver, por exemplo, a Divina Comédia). No Renascimento, Arcádia passa a ser o símbolo da simplicidade pastoril e escritores da altura de Garcilaso de la Vega tratam frequentemente o tema, assimilando­o ao próprio paraíso. A diferença da Utopia de Thomas Morus, que é um artefato do homem, Arcádia é apresentada como o resultado espontâneo de um modo de vida natural, não corrompido todavia pela civilização. É mencionada, também, Por Cecília Meireles, poetisa brasileira, em seu "Romanceiro da Inconfidência". Ver também Arcádia Aztlán Milenarismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Arc%C3%A1dia_(poesia) 1/2 23/07/2015 Arcádia (poesia) – Wikipédia, a enciclopédia livre Paraíso Utopia Referências 1. Bridget Ann Henish, The Medieval Calendar Year, p96, ISBN 0­271­01904­2 Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arcádia_(poesia)&oldid=41585259" Categoria: Mitologia grega Esta página foi modificada pela última vez à(s) 17h28min de 17 de março de 2015. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons ­ Atribuição ­ Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY­SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as Condições de Uso. https://pt.wikipedia.org/wiki/Arc%C3%A1dia_(poesia) 2/2