Poesia Concreta Ou: "O poeta não morreu, foi ao

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Poesia Concreta Ou: "O
poeta não morreu, foi ao
inferno...e voltou-(Cazuza)"
Pedro Rivero
Que é que há com a poesia
Ela já não é a mesma
Já não é como antes que sorria.
Decifrava sentimentos da alma
Que será que houve com a poesia
Algo está diferente
Ela anda tão oca, tão vazia!
(o coração carente)
Onde estão lindas metáforas
Que tão belas cenas iam descrevendo
O sol, a lua, o céu e estrelas lá fora.
Mesmo nublado, chovendo por dentro.
Poesias de amor, de paixão,
Que as cores do mundo recriavam
O azul do mar, o vermelho do batom.
Que a uma mulher ornamentavam
Que acontece com os versos?
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Palavras agora tristes
Os caminhos agora inversos
Não soam como antes
Fluíam palavras com fervor
Poesia agora tão concreta
Só falta rimar amor com dor
Que é que há com o poeta?
Escrever poemas é tudo que sei
Mas uma parede dura me confronta
Como descrever o quanto amei?
Apenas uma saída, uma porta aberta.
Devo entrar, fazer meus próprios versos
Enfrentar a solidão que a todos afeta
Ser forte, seguir meus próprios passos
No compasso de um coração poeta
Obra original disponível em:
http://www.overmundo.com.br/banco/poesia-concreta-ou-o-poeta-nao-morreu-foi-ao-infernoevoltou-cazuza
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