Centro de Estudos Musicais EDUCAÇÃO MUSICAL MÓDULO nº6 Do Imaginário ao Real Professor: João Paulo Cavadas 2016/2017 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 1 Índice A melodia e a harmonia--------------------------------------------------------- 3 O intervalo melódico e harmónico ------------------------------------------- 4 Os acordes menores e maiores----------------------------------------------- 4 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 2 A melodia – é uma frase musical constituída por sons de altura definida com um discurso musical lógico: princípio, meio e fim. As notas são colocadas horizontalmente, sendo interpretadas uma após outra. A Harmonia – existe quando combinamos simultaneamente dois ou mais sons de altura definida. As notas na partitura são colocadas verticalmente, sendo interpretadas ao mesmo tempo. http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 3 O Intervalo – Intervalo é a distância sonora que existe entre duas notas. Intervalo melódico – é a distância sonora que existe entre duas notas executadas uma após a outra ( uma de cada vez ). Intervalo harmónico – é a distância sonora que existe entre duas notas executadas ao mesmo tempo. Nota: o meio tom é o intervalo mais pequeno existente entre duas notas diferentes. Os intervalos sonoros têm a seguinte nomenclatura: Uníssono – distância sonora nula ( entre duas notas iguais ) 2ª menor - 0,5 tom 2ª Maior - 1 tom 3ª menor - 1,5 tom 3ª Maior - 2 tons 4ª Perfeita- 2,5 tons 6ª menor - 4 6ª Maior - 4,5 tons 7ª menor - 5 7ª Maior - tons tons 5,5 tons 8ª Perfeita – 6 tons 5ª Perfeita- 3,5 tons Acorde – é uma harmonização de três ou mais notas. O acorde pode ser menor ao transmitir uma sensação melancólica e pode ser Maior ao criar um ambiente sonoro alegre. Existem outras combinações de notas que formam outros tipos de acordes, no entanto, interessa-te saber que um acorde, na sua estrutura, é composto pela 1ª, 3ª e 5ª nota de uma escala tonal. A 1ª nota tem o nome de tónica (por representar o tom), a 3ª nota chama-se mediante (por ser a nota do meio de um acorde), a 5ª nota é a dominante (por se destacar na harmonização). DÓ M DÓ m NOTA: O que diferencia o DÓ Maior do Dó menor é o bemol na nota do meio (mi bemol). Assim, existem num acorde Maior, no seu estado fundamental (tónica, mediante, dominante), 2 tons (tónica/mediante) e 1,5 tom (mediante/dominante). Num acorde menor, no seu estado fundamental, existe um intervalo de 1,5 tom (tónica/mediante) e 2 tons (mediante/dominante). http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 4 Centro de Estudos Musicais EDUCAÇÃO MUSICAL MÓDULO nº7 Invenção, Imaginação, Criatividade Professor: João Paulo Cavadas 2016/17 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 5 Índice O sustenido (#), o bemol (b) e o bequadro( ) ---------------------------- 7 A Escala Diatónica Maior --------------------------------------------------------- 7,8 A Escala Diatónica menor -------------------------------------------------------- 8,9 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 6 O sustenido, bemol e o bequadro A tonalidade de uma composição musical é um sistema de sons baseado nas Escalas Maior e menor. Como é do teu conhecimento, à distância sonora entre duas notas diferentes chama-se “intervalo”. O intervalo mais pequeno que existe entre duas notas diferentes é o de meio tom (2ª menor). Num teclado, por exemplo, as teclas distam meio tom da mais próxima. É importante conhecer os diferentes códigos de escrita musical referentes à construção de escalas, sejam Maiores ou menores. # Sustenido – é um sinal colocado atrás da nota e que lhe aumenta meio tom. b Bemol – é um sinal colocado atrás da nota e que diminui meio tom. Assim, D # ou E b é exatamente o mesmo som. Significa que o pianista terá de tocar na segunda tecla preta. Bequadro- é um sinal colocado atrás da nota e que anula alguma alteração existente, seja um sustenido ou um bemol. A ESCALA DIATÓNICA MAIOR – uma escala é uma sucessão de notas ordenadas de uma determinada tonalidade. A escala diatónica de Dó Maior é aquela que permite tocar só nas teclas brancas de um instrumento de teclas. Assim, não é necessário usar as teclas pretas que representam notas com sustenidos ou bemóis. Por esse motivo, a escala de Dó Maior é um modelo para as tonalidades maiores. Possui cinco tons e dois meios tons e cria um ambiente bem alegre. http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 7 Comparativamente com a escala modelo (Dó Maior),todas as outras escalas maiores de outras tonalidades terão meio tom da 3ª para a 4ª nota e da 7ª para a 8ª nota. Ou seja, são uma réplica da escala de Dó, no entanto, noutro tom. Nesta ordem de ideia, se a tonalidade for Sol Maior o músico terá que, obrigatoriamente, tocar um fá #. A nota Fá não integra a tonalidade de Sol Maior. F# G A B C D E Meio tom G Meio tom Podes perguntar: que interesse tem este pequeno conhecimento? Então posso dizer-te que ele permite saber à partida quais as notas que se devem tocar e quais as que, podendo ser tocadas, não devem ter destaque. Num solo as notas que não fazem parte de uma tonalidade devem ser encaradas como sons de passagem ou devem mesmo ser evitadas para não desafinarem a execução. A ESCALA DIATÓNICA MENOR – As escalas menores identificam-se auditivamente pelo ambiente melancólico ou triste que produzem. A escala diatónica de Lá menor é a escala modelo para as tonalidades menores porque as suas notas não são alteradas, ou seja, não existem sustenidos nem bemóis. Tal como na escala de Dó Maior, a escala de Lá Maior só usa notas das teclas brancas do piano. Tem também cinco tons e dois meios tons dispostos de forma diferente. A B C D E F G A Meio tom Meio tom http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 8 Assim, todas as escalas menores diatónicas naturais, à semelhança da escala modelo (lá menor), têm meio tom da 2ª para a 3ª nota e da 5ª para a 6ª nota. Existem outros tipos de escalas menores e maiores, para além destas que foram referenciadas nesta sebenta. No entanto, um estudo mais aprofundado desta matéria tem razão de existir para um estudante especificamente da área. http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 9 Centro de Estudos Musicais EDUCAÇÃO MUSICAL MÓDULO nº8 Meios e Técnicas de Expressão II – O Jogo Dramático Professor: João Paulo Cavadas 2016/2017 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 10 Índice O Cancioneiro --------------------------------------------------------------------- 12 Canções Populares --------------------------------------------------------------- 12 Lengalengas e ladaínhas ------------------------------------------------------ 13 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 11 O Cancioneiro – chama-se de “Cancioneiro” a qualquer livro impresso ou manuscrito composto por canções e que represente uma identidade cultural de um povo. Relativamente à música popular portuguesa há a destacar a diversidade existente ao longo do território de Portugal. No entanto, ela caracteriza-se por ser polifónica, a duas ou mais vozes, entoadas frequentemente em intervalos de terceiras e sextas. A expressão polifónica parece ser a que caracteriza o comportamento musical do povo português. O canto polifónico português ajusta-se às ocasiões do trabalho do campo (sacha, sementeira, ceifa, varejo da azeitona, etc). As temáticas das canções, para além de versarem as atividades de trabalho, também abordam o tema do amor e da religião. Este linho é mourisco Letra e música: popular (Minho) Este linho é mourisco e a fita dele namora quem daqui não tem amores pega o chapéu vá-se embora Ai-a-li-o-lai-o-lai-lalolé(?) lai-a-ró meu bem regala-te o meu amor regala-te e passa bem O minha mãe dos trabalhos para quem trabalho eu trabalho mato meu corpo não tenho nada de meu Mondadeiras lá de baixo mondai o meu linho bem não olheis para a portela que a merenda logo vem http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 12 Lengalenga – é um texto composto por frases curtas que normalmente rimam e com muitas repetições. Geralmente as lengalengas estão associadas a brincadeiras e a jogos. A sabedoria popular sempre foi rica nestas brincadeiras. Ex: O senhor é parvo Parvo é o senhor Senhor dos Passos Paços do Concelho Conselho de Ministros Ministro da Guerra Guerra Junqueiro Junqueira, Alcântara Alcântara-mar Mar da China China, Xangai Chang Kai-Chek Xeque-mate Mate o senhor O senhor é parvo … (volta ao princípio) Nota: O ritmo é muito importante nas lengalengas O senhor é parvo Parvo éo senhor … Ladaínha – é um tipo de lengalenga mais sério e de caracter religioso. “Ladaínha de Nossa Senhora” Senhor, tende piedade de nós Cristo, tende piedade de nós Senhor, tende piedade de nós Cristo, ouvi-nos Cristo, atendei-nos Deus Pai do céu, tende piedade de nós Deus Filho Redentor do mundo, tende piedade de nós Deus Espírito Santo, tende piedade de nós Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós … http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 13 Centro de Estudos Musicais EDUCAÇÃO MUSICAL MÓDULO nº9 Jogos de Personagens Professor: João Paulo Cavadas 2016/2017 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 14 Índice Considerações gerais ---------------------------------------------------------------- 16 Sistemas sonoros e colunas -------------------------------------------------------- 16 Microfones -------------------------------------------------------------------------------- 17 Mesas de Mistura ------------------------------------------------------------------- 17,18 Amplificadores ---------------------------------------------------------------------------- 18 Cabos ----------------------------------------------------------------------------------- 18,19 Ligações e esquemas ----------------------------------------------------------------- 19 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 15 Considerações gerais Este módulo pretende fornecer ao aluno a informação necessária para uma futura utilização de recursos tecnológicos. Quando pretendemos dar maior visibilidade ao nosso trabalho musical, mostrando-o numa audição ou numa festa da nossa escola ou no nosso espaço profissional, é imprescindível o conhecimento mínimo deste tipo de recurso e sua aplicação correta. Uma utilização incorreta traduzir-se-á, em parte, num insucesso pelas interferências sonoras durante a apresentação musical. É fundamental calcular antecipadamente o tempo necessário para a montagem de todo o sistema sonoro e realização dos testes sonoros sem a presença do público. A qualidade dos materiais usados terá influência no som final, bem como o espaço escolhido para a apresentação. A sala usada para o efeito deverá ser constituída por materiais absorventes do som, tais como madeiras , tecidos ou cortiça. Ao ar livre é preferível escolher um espaço pequeno e pouco amplo para que não haja dispersão sonora e caso o sistema de som usado seja francamente limitado. Um som intenso e agressivo nem sempre é sinónimo de qualidade. É preferível, dependendo do tipo de espetáculo a apresentar, que o som seja percetível e harmonioso e com ganhos adequados. Por outro lado, é impensável apresentar um espetáculo sem um som de retorno adequado que permita a quem se apresente em palco, ouvir bem o que faz. Desta forma, o seu desempenho é mais produtivo, dominando a dinâmica e intensidade da sua voz ou instrumento musical. Por último, a apresentação visual do palco é importante para o sucesso do espetáculo. Os cabos deverão estar devidamente arrumados e alinhados, de forma a não provocar no público alguma dispersão e distração visual. SISTEMAS SONOROS E COLUNAS O som é um corpo em vibração. A velocidade de propagação do som é, por ordem decrescente, maior no meio sólido, líquido e por fim menor no meio gasoso. Daí que os sistemas sonoros, pela sua elevada potência sonora, permitem resolver este problema natural. Qualquer sistema sonoro necessita da interajuda de uma série de componentes: amplificador, mesa de mistura, cabos, provavelmente de um processador de efeitos, equalizador, microfones para a transmissão do som ou de uma fonte sonora (computador, instrumento musical, voz, leitor CD(s), etc). Qualquer sistema sonoro é composto por colunas com graves, médios e agudos que poderão ser ou não pré-amplificadas. Tops com médios e agudos Para uso em palco, como som de retorno, podem ser usadas colunas pré-amplificadas, ligadas na mesa de mistura nos canais AUX (auxiliares) com saída independente. É possível fazer sobressair uma voz em detrimento de outra, de acordo com as necessidades do músico, cantor, ator, apresentador, etc. Coluna grave pré-amplificada (subwoofer) http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 16 MICROFONES Captam a energia acústica (som) e transformam-na em sinal elétrico, energia elétrica equivalente. Os microfones podem ser de: baixa, média ou alta empedance, balanceados ou não balanceados, direcionais ou omnidirecionais. Os seis tipos de microfones que existem na atualidade são: Dinâmicos Condensador Condensador – eletreto Fita Carbono Piezo-eletrico Destes seis tipos de microfones, os mais usados (mais ou menos 95%) são os dinâmicos e os de condensador. MICROFONES DINÂMICOS – são mais simples e não captam com nitidez os sons do meio ambiente. Por isso, são usados na música ao vivo, onde são usados também diversos instrumentos musicais. Este uso simultâneo de fontes sonoras e a presença de público não interfere com o resultado musical final. Como o seu raio de captação sonora é reduzido deve ser usado bem perto da sua fonte sonora ( p. ex. voz a um dedo de distância do microfone). MICROFONES CONDENSADORES – são mais elaborados, captam com nitidez sons do meio ambiente, ideais para estúdio e para uma gravação de grande qualidade. Podem ser usados para captações sonoras de grupos corais. Em palco não devem ser usados simultaneamente microfones dinâmicos e condensadores. Ao serem utilizados microfones dinâmicos deverão ser desligados os condensadores uma vez que estes amplificam minuciosamente o som, podendo causar efeitos de feedback incomodativos. MESAS DE MISTURA Potenciómetros (graves, médios e agudos) Potenciómetros de efeitos Ganho (dimensão da captação) Volume do canal Auxiliares ( som de retorno) Master (Volume geral) Uma mesa de mistura concentra as diversas fontes sonoras num só espaço, possibilitando o nivelamento de intensidades, tímbrico (nivelamento dos registos sonoros agudo, médio e grave), produzir determinadas alterações sonoras para determinados canais com o recurso de um processador de efeitos previamente ligado à mesa. Existem mesas que dispõem já de um conjunto de efeitos sonoros simples e, neste caso, prescinde-se de uma ligação externa (processador de efeitos). http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 17 AMPLIFICADORES Fontes de sinal com microfones, leitores de CD, diversos tipos de gravadores, não possuem a capacidade de produzir energia suficiente para a ligação direta de altifalantes. É assim necessário o uso de um amplificador que transforme os sinais de baixa potência das fontes de sinal em sinais com potência suficiente para alimentar os altifalantes do sistema. Alguns dos parâmetros mais importantes num amplificador são: Inteligibilidade- A capacidade do dispositivo difundir o som de um modo percetível para os que ouvem. Potência - A potência do amplificador deverá ser superior à potência total dos altifalantes do sistema se este nunca trabalhar por negligência em saturação. Número de entradas - O número de entradas será o número de fontes de sinal que o amplificador poderá amplificar. Sem importância num grande sistema, pois este depende de outros dispositivos para desempenhar esta função, pode ser determinante num pequeno sistema que utilize um único amplificador. Proteção - A proteção depende dos dispositivos de proteção que o amplificador possui para garantir a integridade do amplificador e da carga em caso de sobretensões nas entradas, na alimentação, nos altifalantes, em caso de excesso de temperatura ou de mau funcionamento interno. Fiabilidade – A fiabilidade do amplificador está relacionado com a qualidade dos componentes usados no seu fabrico e com os testes de qualidade que está sujeito. CABOS Um cabo é um meio de transmissão de som entre recursos tecnológicos. É importante utilizar bons cabos de áudio. O cabo deve possuir malha bem trançada, que não se desfaça sozinha. Os seus condutores internos (+ e -) devem ser trançados e as suas capas devem ser siliconadas, além disso a capa externa não deve ressecar facilmente. Os cabos de áudio podem ser não balanceados (positivo e terra) ou balanceados (positivo, negativo e terra). Os cabos balanceados são mais imunes a interferências e podem ter comprimentos maiores, além das conexões balanceadas possuírem um nível mais alto de sinal (ganho de 6dB). Devemos usar ligações balanceadas sempre que possível. Existem diversos tipos de cabos: RCA, JACK, XLR (CANON), entre outros. Iremos focalizar este estudo nestes três tipos de cabos. RCA – O nome é a sigla de Radio Corporation of America, o mesmo nome da empresa que introduziu este modelo para conetar fontes sonoras mono em amplificadores, na década de 40 do século passado. Por isso, este grupo de conetores também é chamado de conetores fono (abreviação de phonograph, fonográfico), pois ele era utilizado para criar a ligação entre um leitor vinil e um rádio que amplificava o sinal. Hoje, o padrão universal designa o cabo amarelo para vídeo, vermelho para o canal direito do áudio e branco para o canal esquerdo. JACK-Um conector TRS é uma família comum de conetor usado tipicamente para sinais analógicos, incluindo áudio. É de forma cilíndrica, tipicamente com três contactos, embora por vezes com dois (um conetor TS) É também denominado um conetor de áudio. O conector TRS foi inventado para uso em centrais telefónicas no século XIX e ainda é amplamente utilizado, tanto no seu tamanho original 1/4 (exatamente 6,35 mm) e em versões de menor diâmetro: 3,5 mm. No seu tamanho original é usado entre músicos na ligação de instrumentos musicais aos combos e mesas de mistura. Nem sempre estes cabos são balanceados. http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 18 Jack 6,35 mm (macho) Jack (fêmea) Jack 3,5 mm (macho) CABO XLR (Canon) – O cabo XLR (Canon) foi inventado pelo Norte Americano James H. Cannon e, por isso, é também conhecido por cabo canon. É usado entre músicos por ser um cabo com um sinal de áudio balanceado, ou seja, evita as interferências sonoras (ruídos). LIGAÇÕES E ESQUEMAS Numa montagem de um sistema de som há que ter o cuidado de colocar as colunas destinadas ao público à frente. Os microfones deverão ser colocados nos tripés e recuados relativamente às colunas do PA. Os cabos de som devem ser separados dos cabos elétricos. É importante, após efetuadas todas as ligações entre componentes, ligar ou desligar o sistema de som sempre em volume zero, para não danificar os aparelhos e colunas. Em suma, de uma forma muito simplificada, apresenta-se um esquema de ligação. Nota: P.A. é abreviação de “Public Address” e é o som que é dirigido ao público http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 19 Centro de Estudos Musicais EDUCAÇÃO MUSICAL MÓDULO nº10 Prática Oficinal Professor: João Paulo Cavadas 2016/2017 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 20 Índice Considerações gerais ---------------------------------------------------------------- 22 MIDI: gravação, edição e alterações --------------------------------------------- 22 BAND-IN-A-BOX ---------------------------------------------------------------------- 22 CONSIDERAÇÕES GERAIS http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 21 O som é o resultado de vibrações no ar. Os instrumentos acústicos usam cordas vibratórias, tambores, guizos ou outros meios físicos para criar vibrações. Os instrumentos elétricos funcionam com base num amplificador e altifalantes que deslocam grandes volumes de ar. O som analógico foi um sistema inicial usado a partir da década de 60 do século passado, pelos músicos de Rock. A era digital surgiu com a invenção do MIDI a partir do início da década de 80. Com o surgimento do MIDI foi possível conectar diversos sintetizadores de diferentes marcas e, desta forma, foi possível ao músico explorar ao vivo, de uma forma quase imediata, os timbres específicos de cada marca de teclado. MIDI: gravação, edição e alterações Musical Instrument Digital Interface é o significado da abreviatura MIDI. O desenvolvimento desta tecnologia foi um fator responsável pelo desenvolvimento e proliferação dos sintetizadores digitais a partir da década de 80 do século passado. Antes do aparecimento do MIDI, não era possível ligar equipamento de fabricantes diferentes de uma forma prática e útil. Quando se comprava um teclado de um determinado fabricante, ficava-se de certo modo obrigado a comprar módulos de expansão do mesmo fabricante. O MIDI permite conjugar e misturar teclados de diferentes marcas e módulos de sons. O teclado é o instrumento de excelência de utilização desta tecnologia. No entanto, qualquer instrumento, desde que associado a um controlador/conversor MIDI, poderá igualmente beneficiar da sua existência. Existem no mercado diversos programas informáticos que proporcionam um conjunto de ferramentas de gravação e de edição de música. Estes programas proporcionam formas únicas de fazer música utilizando ficheiros MIDI. Um dos programas atrás referenciados é o Band-in-a-box. BAND-IN-A-BOX É um programa informático que possibilita ao utilizador o manuseamento de um banco de sons de instrumentos musicais, oferecendo aos músicos uma “banda de apoio”. Oferece ainda imensos estilos musicais que podem ser utilizados para uma mesma harmonia criada pelo utilizador. Os acordes em MIDI são teclados com a nomenclatura já conhecida por ti, ou seja: C = DÓ Maior ; Cm = DÓ menor; C7 = DÓ Maior com sétima,etc. Os restantes acordes e suas variantes, são:D = Ré; E = Mi ; F = Fá; G = Sol; A = LÁ B = Si. Neste programa há a possibilidade de criar uma melodia, modificar, gravar e configurar para outras extensões. http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 22 BIBLIOGRAFIA 1. Michels, Ulruch, Atlas de música I, Madrid, Alianza Editorial, 1989 2. Navarro, Joaquín, O Mundo da Música, Barcelona, Editora Oceano 3. Giacometti, Michel, Cancioneiro Popular Português, Lisboa, Círculo de Leitores, 1981 4. Sirota, Warren A., Como criar música com o seu computador, Lyon Multimédia Edições,1996 http://cemusicais.webnode.pt http://www.facebook.com/cemusicais 23