Sebenta 2 - FORMAÇÃO MUSICAL - C.E.M

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Centro de Estudos Musicais
EDUCAÇÃO MUSICAL
MÓDULO nº6
Do Imaginário ao Real
Professor: João Paulo Cavadas
2016/2017
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1
Índice
A melodia e a harmonia--------------------------------------------------------- 3
O intervalo melódico e harmónico ------------------------------------------- 4
Os acordes menores e maiores----------------------------------------------- 4
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A melodia –
é uma frase musical constituída por sons de altura definida com um
discurso musical lógico: princípio, meio e fim. As notas são colocadas horizontalmente,
sendo interpretadas uma após outra.
A Harmonia –
existe quando combinamos simultaneamente dois ou mais sons de
altura definida. As notas na partitura são colocadas verticalmente, sendo interpretadas ao
mesmo tempo.
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3
O Intervalo – Intervalo é a distância sonora que existe entre duas notas.
Intervalo melódico – é a distância sonora que existe entre duas notas executadas uma
após a outra ( uma de cada vez ).
Intervalo harmónico – é a distância sonora que existe entre duas notas executadas ao
mesmo tempo.
Nota: o meio tom é o intervalo mais pequeno existente entre duas notas diferentes.
Os intervalos sonoros têm a seguinte nomenclatura:
Uníssono – distância sonora nula
( entre duas notas iguais )
2ª menor - 0,5 tom
2ª Maior - 1
tom
3ª menor - 1,5 tom
3ª Maior - 2
tons
4ª Perfeita- 2,5 tons
6ª menor - 4
6ª Maior -
4,5 tons
7ª menor - 5
7ª Maior -
tons
tons
5,5 tons
8ª Perfeita – 6 tons
5ª Perfeita- 3,5 tons
Acorde – é uma harmonização de três ou mais notas. O acorde pode ser menor ao
transmitir uma sensação melancólica e pode ser Maior ao criar um ambiente sonoro
alegre.
Existem outras combinações de notas que formam outros tipos de acordes, no entanto,
interessa-te saber que um acorde, na sua estrutura, é composto pela 1ª, 3ª e 5ª nota de
uma escala tonal. A 1ª nota tem o nome de tónica (por representar o tom), a 3ª nota
chama-se mediante (por ser a nota do meio de um acorde), a 5ª nota é a dominante
(por se destacar na harmonização).
DÓ M
DÓ m
NOTA: O que diferencia o DÓ Maior do Dó menor é o
bemol na nota do meio (mi bemol). Assim, existem
num acorde Maior, no seu estado fundamental (tónica,
mediante, dominante), 2 tons (tónica/mediante) e 1,5
tom (mediante/dominante).
Num acorde menor, no seu estado fundamental,
existe um intervalo de 1,5 tom (tónica/mediante) e 2
tons (mediante/dominante).
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EDUCAÇÃO MUSICAL
MÓDULO nº7
Invenção, Imaginação, Criatividade
Professor: João Paulo Cavadas
2016/17
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5
Índice
O sustenido (#), o bemol (b) e o bequadro( ) ---------------------------- 7
A Escala Diatónica Maior --------------------------------------------------------- 7,8
A Escala Diatónica menor -------------------------------------------------------- 8,9
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O sustenido, bemol e o bequadro
A tonalidade de uma composição musical é um sistema de sons baseado nas Escalas
Maior e menor.
Como é do teu conhecimento, à distância sonora entre duas notas diferentes chama-se
“intervalo”. O intervalo mais pequeno que existe entre duas notas diferentes é o de meio
tom (2ª menor).
Num teclado, por exemplo, as teclas distam meio tom da mais próxima.
É importante conhecer os diferentes códigos de escrita musical referentes à construção
de escalas, sejam Maiores ou menores.
# Sustenido – é um sinal colocado atrás da nota e que lhe aumenta meio tom.
b
Bemol – é um sinal colocado atrás da nota e que diminui meio tom. Assim, D # ou E b
é exatamente o mesmo som. Significa que o pianista terá de tocar na segunda tecla preta.
Bequadro- é um sinal colocado atrás da nota e que anula alguma alteração existente,
seja um sustenido ou um bemol.
A ESCALA DIATÓNICA MAIOR – uma escala é uma sucessão de notas ordenadas de
uma determinada tonalidade. A escala diatónica de Dó Maior é aquela que permite tocar
só nas teclas brancas de um instrumento de teclas. Assim, não é necessário usar as
teclas pretas que representam notas com sustenidos ou bemóis. Por esse motivo, a
escala de Dó Maior é um modelo para as tonalidades maiores. Possui cinco tons e dois
meios tons e cria um ambiente bem alegre.
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Comparativamente com a escala modelo (Dó Maior),todas as outras escalas maiores de
outras tonalidades terão meio tom da 3ª para a 4ª nota e da 7ª para a 8ª nota. Ou seja,
são uma réplica da escala de Dó, no entanto, noutro tom.
Nesta ordem de ideia, se a tonalidade for Sol Maior o músico terá que, obrigatoriamente,
tocar um fá #. A nota Fá não integra a tonalidade de Sol Maior.
F#
G A B C D E
Meio tom
G
Meio tom
Podes perguntar: que interesse tem este pequeno conhecimento? Então posso dizer-te
que ele permite saber à partida quais as notas que se devem tocar e quais as que,
podendo ser tocadas, não devem ter destaque. Num solo as notas que não fazem parte
de uma tonalidade devem ser encaradas como sons de passagem ou devem mesmo ser
evitadas para não desafinarem a execução.
A ESCALA DIATÓNICA MENOR – As escalas menores identificam-se auditivamente
pelo ambiente melancólico ou triste que produzem.
A escala diatónica de Lá menor é a escala modelo para as tonalidades menores porque
as suas notas não são alteradas, ou seja, não existem sustenidos nem bemóis. Tal como
na escala de Dó Maior, a escala de Lá Maior só usa notas das teclas brancas do piano.
Tem também cinco tons e dois meios tons dispostos de forma diferente.
A B C D E F G A
Meio tom
Meio tom
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Assim, todas as escalas menores diatónicas naturais, à semelhança da escala modelo (lá
menor), têm meio tom da 2ª para a 3ª nota e da 5ª para a 6ª nota.
Existem outros tipos de escalas menores e maiores, para além destas que foram
referenciadas nesta sebenta. No entanto, um estudo mais aprofundado desta matéria tem
razão de existir para um estudante especificamente da área.
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EDUCAÇÃO MUSICAL
MÓDULO nº8
Meios e Técnicas de Expressão II – O Jogo Dramático
Professor: João Paulo Cavadas
2016/2017
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10
Índice
O Cancioneiro --------------------------------------------------------------------- 12
Canções Populares --------------------------------------------------------------- 12
Lengalengas e ladaínhas ------------------------------------------------------ 13
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O Cancioneiro – chama-se de “Cancioneiro” a qualquer livro impresso ou manuscrito
composto por canções e que represente uma identidade cultural de um povo.
Relativamente à música popular portuguesa há a destacar a diversidade existente ao
longo do território de Portugal. No entanto, ela caracteriza-se por ser polifónica, a duas ou
mais vozes, entoadas frequentemente em intervalos de terceiras e sextas. A expressão
polifónica parece ser a que caracteriza o comportamento musical do povo português. O
canto polifónico português ajusta-se às ocasiões do trabalho do campo (sacha,
sementeira, ceifa, varejo da azeitona, etc). As temáticas das canções, para além de
versarem as atividades de trabalho, também abordam o tema do amor e da religião.
Este linho é mourisco
Letra e música: popular (Minho)
Este linho é mourisco
e a fita dele namora
quem daqui não tem amores
pega o chapéu vá-se embora
Ai-a-li-o-lai-o-lai-lalolé(?)
lai-a-ró meu bem
regala-te o meu amor
regala-te e passa bem
O minha mãe dos trabalhos
para quem trabalho eu
trabalho mato meu corpo
não tenho nada de meu
Mondadeiras lá de baixo
mondai o meu linho bem
não olheis para a portela
que a merenda logo vem
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Lengalenga – é um texto composto por frases curtas que normalmente rimam e com
muitas repetições. Geralmente as lengalengas estão associadas a brincadeiras e a jogos.
A sabedoria popular sempre foi rica nestas brincadeiras.
Ex: O senhor é parvo
Parvo é o senhor
Senhor dos Passos
Paços do Concelho
Conselho de Ministros
Ministro da Guerra
Guerra Junqueiro
Junqueira, Alcântara
Alcântara-mar
Mar da China
China, Xangai
Chang Kai-Chek
Xeque-mate
Mate o senhor
O senhor é parvo … (volta ao princípio)
Nota: O ritmo é muito importante nas lengalengas
O senhor
é
parvo
Parvo
éo
senhor …
Ladaínha – é um tipo de lengalenga mais sério e de caracter religioso.
“Ladaínha de Nossa Senhora”
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Cristo, ouvi-nos
Cristo, atendei-nos
Deus Pai do céu, tende piedade de nós
Deus Filho Redentor do mundo, tende piedade de nós
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós …
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EDUCAÇÃO MUSICAL
MÓDULO nº9
Jogos de Personagens
Professor: João Paulo Cavadas
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Índice
Considerações gerais ---------------------------------------------------------------- 16
Sistemas sonoros e colunas -------------------------------------------------------- 16
Microfones -------------------------------------------------------------------------------- 17
Mesas de Mistura ------------------------------------------------------------------- 17,18
Amplificadores ---------------------------------------------------------------------------- 18
Cabos ----------------------------------------------------------------------------------- 18,19
Ligações e esquemas ----------------------------------------------------------------- 19
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Considerações gerais
Este módulo pretende fornecer ao aluno a informação necessária para uma futura utilização de recursos
tecnológicos. Quando pretendemos dar maior visibilidade ao nosso trabalho musical, mostrando-o numa
audição ou numa festa da nossa escola ou no nosso espaço profissional, é imprescindível o conhecimento
mínimo deste tipo de recurso e sua aplicação correta. Uma utilização incorreta traduzir-se-á, em parte, num
insucesso pelas interferências sonoras durante a apresentação musical.
É fundamental calcular antecipadamente o tempo necessário para a montagem de todo o sistema sonoro e
realização dos testes sonoros sem a presença do público. A qualidade dos materiais usados terá influência
no som final, bem como o espaço escolhido para a apresentação. A sala usada para o efeito deverá ser
constituída por materiais absorventes do som, tais como madeiras , tecidos ou cortiça. Ao ar livre é
preferível escolher um espaço pequeno e pouco amplo para que não haja dispersão sonora e caso o
sistema de som usado seja francamente limitado. Um som intenso e agressivo nem sempre é sinónimo de
qualidade. É preferível, dependendo do tipo de espetáculo a apresentar, que o som seja percetível e
harmonioso e com ganhos adequados.
Por outro lado, é impensável apresentar um espetáculo sem um som de retorno adequado que permita a
quem se apresente em palco, ouvir bem o que faz. Desta forma, o seu desempenho é mais produtivo,
dominando a dinâmica e intensidade da sua voz ou instrumento musical.
Por último, a apresentação visual do palco é importante para o sucesso do espetáculo. Os cabos deverão
estar devidamente arrumados e alinhados, de forma a não provocar no público alguma dispersão e
distração visual.
SISTEMAS SONOROS E COLUNAS
O som é um corpo em vibração. A velocidade de propagação do som é, por ordem decrescente, maior no
meio sólido, líquido e por fim menor no meio gasoso. Daí que os sistemas sonoros, pela sua elevada
potência sonora, permitem resolver este problema natural.
Qualquer sistema sonoro necessita da interajuda de uma série de componentes: amplificador, mesa de
mistura, cabos, provavelmente de um processador de efeitos, equalizador, microfones para a transmissão
do som ou de uma fonte sonora (computador, instrumento musical, voz, leitor CD(s), etc). Qualquer sistema
sonoro é composto por colunas com graves, médios e agudos que poderão ser ou não pré-amplificadas.
Tops com médios e
agudos
Para uso em palco, como som de retorno, podem ser usadas
colunas pré-amplificadas, ligadas na mesa de mistura nos canais
AUX (auxiliares) com saída independente. É possível fazer
sobressair uma voz em detrimento de outra, de acordo com as
necessidades do músico, cantor, ator, apresentador, etc.
Coluna grave pré-amplificada
(subwoofer)
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MICROFONES
Captam a energia acústica (som) e transformam-na em sinal elétrico, energia elétrica equivalente.
Os microfones podem ser de: baixa, média ou alta empedance, balanceados ou não balanceados,
direcionais ou omnidirecionais.
Os seis tipos de microfones que existem na atualidade são:
 Dinâmicos
 Condensador
 Condensador – eletreto
 Fita
 Carbono
 Piezo-eletrico
Destes seis tipos de microfones, os mais usados (mais ou menos 95%) são os dinâmicos e os de
condensador.
MICROFONES DINÂMICOS – são mais simples e não captam com nitidez os sons do meio ambiente. Por
isso, são usados na música ao vivo, onde são usados também diversos instrumentos musicais. Este uso
simultâneo de fontes sonoras e a presença de público não interfere com o resultado musical final. Como o
seu raio de captação sonora é reduzido deve ser usado bem perto da sua fonte sonora ( p. ex. voz a um
dedo de distância do microfone).
MICROFONES CONDENSADORES – são mais elaborados, captam com nitidez sons do meio ambiente,
ideais para estúdio e para uma gravação de grande qualidade. Podem ser usados para captações sonoras
de grupos corais. Em palco não devem ser usados simultaneamente microfones dinâmicos e
condensadores. Ao serem utilizados microfones dinâmicos deverão ser desligados os condensadores uma
vez que estes amplificam minuciosamente o som, podendo causar efeitos de feedback incomodativos.
MESAS DE MISTURA
Potenciómetros (graves, médios e agudos)
Potenciómetros de efeitos
Ganho (dimensão da captação)
Volume do canal
Auxiliares ( som de retorno)
Master (Volume geral)
Uma mesa de mistura concentra as diversas fontes sonoras num só espaço, possibilitando o nivelamento
de intensidades, tímbrico (nivelamento dos registos sonoros agudo, médio e grave), produzir determinadas
alterações sonoras para determinados canais com o recurso de um processador de efeitos previamente
ligado à mesa. Existem mesas que dispõem já de um conjunto de efeitos sonoros simples e, neste caso,
prescinde-se de uma ligação externa (processador de efeitos).
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AMPLIFICADORES
Fontes de sinal com microfones, leitores de CD, diversos tipos de gravadores, não possuem a capacidade
de produzir energia suficiente para a ligação direta de altifalantes. É assim necessário o uso de um
amplificador que transforme os sinais de baixa potência das fontes de sinal em sinais com potência
suficiente para alimentar os altifalantes do sistema.
Alguns dos parâmetros mais importantes num amplificador são:
Inteligibilidade- A capacidade do dispositivo difundir o som de um modo percetível para os que ouvem.
Potência - A potência do amplificador deverá ser superior à potência total dos altifalantes do sistema se
este nunca trabalhar por negligência em saturação.
Número de entradas - O número de entradas será o número de fontes de sinal que o amplificador poderá
amplificar. Sem importância num grande sistema, pois este depende de outros dispositivos para
desempenhar esta função, pode ser determinante num pequeno sistema que utilize um único amplificador.
Proteção - A proteção depende dos dispositivos de proteção que o amplificador possui para garantir a
integridade do amplificador e da carga em caso de sobretensões nas entradas, na alimentação, nos
altifalantes, em caso de excesso de temperatura ou de mau funcionamento interno.
Fiabilidade – A fiabilidade do amplificador está relacionado com a qualidade dos componentes usados no
seu fabrico e com os testes de qualidade que está sujeito.
CABOS
Um cabo é um meio de transmissão de som entre recursos tecnológicos. É importante utilizar bons cabos
de áudio. O cabo deve possuir malha bem trançada, que não se desfaça sozinha. Os seus condutores
internos (+ e -) devem ser trançados e as suas capas devem ser siliconadas, além disso a capa externa não
deve ressecar facilmente. Os cabos de áudio podem ser não balanceados (positivo e terra) ou balanceados
(positivo, negativo e terra). Os cabos balanceados são mais imunes a interferências e podem ter
comprimentos maiores, além das conexões balanceadas possuírem um nível mais alto de sinal (ganho de
6dB). Devemos usar ligações balanceadas sempre que possível.
Existem diversos tipos de cabos: RCA, JACK, XLR (CANON), entre outros. Iremos focalizar este estudo
nestes três tipos de cabos.
RCA – O nome é a sigla de Radio Corporation of America, o mesmo nome da empresa que introduziu este
modelo para conetar fontes sonoras mono em amplificadores, na década de 40 do século passado. Por
isso, este grupo de conetores também é chamado de conetores fono (abreviação de phonograph,
fonográfico), pois ele era utilizado para criar a ligação entre um leitor vinil e um rádio que amplificava o sinal.
Hoje, o padrão universal designa o cabo amarelo para vídeo, vermelho para o canal direito do áudio e
branco para o canal esquerdo.
JACK-Um conector TRS é uma família comum de conetor usado tipicamente para sinais analógicos, incluindo áudio. É
de forma cilíndrica, tipicamente com três contactos, embora por vezes com dois (um conetor TS) É também denominado
um conetor de áudio.
O conector TRS foi inventado para uso em centrais telefónicas no século XIX e ainda é amplamente utilizado, tanto no
seu tamanho original 1/4 (exatamente 6,35 mm) e em versões de menor diâmetro: 3,5 mm. No seu tamanho original é
usado entre músicos na ligação de instrumentos musicais aos combos e mesas de mistura. Nem sempre estes cabos
são balanceados.
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Jack 6,35 mm (macho)
Jack (fêmea)
Jack 3,5 mm (macho)
CABO XLR (Canon) – O cabo XLR (Canon) foi inventado pelo Norte Americano James H. Cannon e, por
isso, é também conhecido por cabo canon. É usado entre músicos por ser um cabo com um sinal de áudio
balanceado, ou seja, evita as interferências sonoras (ruídos).
LIGAÇÕES E ESQUEMAS
Numa montagem de um sistema de som há que ter o cuidado de colocar as colunas destinadas ao público à
frente. Os microfones deverão ser colocados nos tripés e recuados relativamente às colunas do PA. Os
cabos de som devem ser separados dos cabos elétricos. É importante, após efetuadas todas as ligações
entre componentes, ligar ou desligar o sistema de som sempre em volume zero, para não danificar os
aparelhos e colunas.
Em suma, de uma forma muito simplificada, apresenta-se um esquema de ligação.
Nota: P.A. é abreviação de “Public Address” e é o som que é dirigido ao público
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EDUCAÇÃO MUSICAL
MÓDULO nº10
Prática Oficinal
Professor: João Paulo Cavadas
2016/2017
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Índice
Considerações gerais ---------------------------------------------------------------- 22
MIDI: gravação, edição e alterações --------------------------------------------- 22
BAND-IN-A-BOX ---------------------------------------------------------------------- 22
CONSIDERAÇÕES GERAIS
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O som é o resultado de vibrações no ar. Os instrumentos acústicos usam cordas vibratórias, tambores,
guizos ou outros meios físicos para criar vibrações. Os instrumentos elétricos funcionam com base num
amplificador e altifalantes que deslocam grandes volumes de ar.
O som analógico foi um sistema inicial usado a partir da década de 60 do século passado, pelos músicos de
Rock. A era digital surgiu com a invenção do MIDI a partir do início da década de 80. Com o surgimento do
MIDI foi possível conectar diversos sintetizadores de diferentes marcas e, desta forma, foi possível ao
músico explorar ao vivo, de uma forma quase imediata, os timbres específicos de cada marca de teclado.
MIDI: gravação, edição e alterações
Musical Instrument Digital Interface é o significado da abreviatura MIDI. O desenvolvimento desta tecnologia
foi um fator responsável pelo desenvolvimento e proliferação dos sintetizadores digitais a partir da década
de 80 do século passado. Antes do aparecimento do MIDI, não era possível ligar equipamento de
fabricantes diferentes de uma forma prática e útil. Quando se comprava um teclado de um determinado
fabricante, ficava-se de certo modo obrigado a comprar módulos de expansão do mesmo fabricante. O MIDI
permite conjugar e misturar teclados de diferentes marcas e módulos de sons.
O teclado é o instrumento de excelência de utilização desta tecnologia. No entanto, qualquer instrumento,
desde que associado a um controlador/conversor MIDI, poderá igualmente beneficiar da sua existência.
Existem no mercado diversos programas informáticos que proporcionam um conjunto de ferramentas de
gravação e de edição de música. Estes programas proporcionam formas únicas de fazer música utilizando
ficheiros MIDI. Um dos programas atrás referenciados é o Band-in-a-box.
BAND-IN-A-BOX
É um programa informático que possibilita ao utilizador o manuseamento de um banco de sons de
instrumentos musicais, oferecendo aos músicos uma “banda de apoio”. Oferece ainda imensos estilos
musicais que podem ser utilizados para uma mesma harmonia criada pelo utilizador. Os acordes em MIDI
são teclados com a nomenclatura já conhecida por ti, ou seja: C = DÓ Maior ; Cm = DÓ menor; C7 = DÓ
Maior com sétima,etc. Os restantes acordes e suas variantes, são:D = Ré; E = Mi ; F = Fá; G = Sol; A = LÁ
B = Si. Neste programa há a possibilidade de criar uma melodia, modificar, gravar e configurar para outras
extensões.
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BIBLIOGRAFIA
1. Michels, Ulruch, Atlas de música I, Madrid, Alianza Editorial, 1989
2. Navarro, Joaquín, O Mundo da Música, Barcelona, Editora Oceano
3. Giacometti, Michel, Cancioneiro Popular Português, Lisboa, Círculo de Leitores, 1981
4.
Sirota, Warren A., Como criar música com o seu computador, Lyon Multimédia Edições,1996
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