II Simpósio de Pesquisa e VI SEMIC – Seminário de

Propaganda
II Simpósio de Pesquisa e
VI SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS
Realizado nos dias 03, 04 e 05 de outubro de 2007
RESISTÊNCIA ANTIBIÓTICA NO TRATAMENTO DE PNEUMONIAS: CAUSAS E
PREJUIZOS
VIEIRA SOUZA, Marlene Leite Godoy*; DIAS COSTA, Ana Maria Duarte**; TERRA, Fábio de
Souza***
Atualmente com o consumo irracional de antibióticos, cresce a resistência de bactérias até aos
mais potentes antibióticos, como a vancomicina. O fato preocupa a Organização Mundial de Saúde
(OMS) e cientistas, pois expõe as populações do mundo inteiro ao perigo de pandemias. Há caso de
drogas superpoderosas que sequer chegaram as farmácias e já estão defasadas, diante da resistência
de microrganismos. O presente trabalho revisou artigos científicos que evidenciam a resistência
antibiótica em pneumonias. A metodologia do trabalho consistiu de consultas em biblioteca virtual,
na base de dados MEDLINE (2005-2007) e publicações técnicas de organizações nacionais e
internacionais. Os agentes causadores de pneumonia, mais comuns, são: Streptococus pneumoniae,
Staphylococcus methicillin, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Enterobactérias,
Pseudomonas aeruginosa e haemophilus influenzae, Mycoplasma pneumoniae e outras bactérias. Os
agentes atípicos são a causa mais comum de Pneumonia Adquirida na Comunidade (CAP) em
grupo de pacientes adultos, mas o papel do patógeno e as exigências do tratamento são discutíveis,
como a resistência da pneumonia à penicilina. A vancomicina é a droga de escolha para o
tratamento de pneumonias tratadas em ambiente hospitalar, devido ao Staphylococcus Methicillin
Resistente (MRSA). É de grande importância a distinção entre pacientes com Infecção Respiratória
Aguda (IRA) que devem fazer uso ou não de antibióticos. Grande parte das IRA são decorrentes
de infecção viral. As recomendações para racionalizar o uso de antibióticos nos pacientes com IRA
vão minimizar o uso desnecessário de antibióticos e com isso a resistência bacteriana. Há um
aumento progressivo da resistência de alguns microorganismos a determinados antibióticos,
observados principalmente no ambiente hospitalar. As bactérias mais comumente envolvidas são:
Staphaylococcus spp. e o Enterococcus spp. Uma estratégia global, segundo a OMS no Relatório
sobre Doenças Infecciosas (2000), para conter a resistência dos microorganismos é construir
alianças envolvendo todos os agentes de saúde. O uso incorreto de antibióticos, na utilização de
infecções virais, na falha de indicação, prescrição e posologia; na administração X alimentação e na
utilização de antibiótico de amplo espectro quando um de espectro estreito é eficiente. A
emergência da resistência antimicrobiana é o sinal mais evidente que não levam a sério a ameaça
de doenças infecciosas. A utilização criteriosa de antimicrobianos é um desafio e deve ser um
objetivo.
Palavras-chaves: 1) Resistência 2) Antibióticos 3) Pneumonia
* Mestranda em Saúde
** Orientadora - UNIFENAS
*** Co-orientador - UNIFENAS
Fonte Financiadora: UNIFENAS
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS
Coordenação de Pesquisa e Pós-graduação – Rodovia MG 179 Km 0 – Alfenas – MG
e-mail: [email protected] - www.unifenas.br/pesquisa
Download