Três mulheres e um bordado de sol

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RELEASE
“Três mulheres e um bordado de sol” leva à cena as marcas vividas no encontro dos
integrantes da Compassos Cia. de Danças durante três anos de pesquisas literárias, visuais e
corporais com as obras e biografias de três artistas Clarice Lispector, Edith Piaf e Frida Kahlo.
O encontro. É disso que fala “Três mulheres e um bordado de sol”. Um olhar
dançado sobre o ser mulher criando sua própria história no mundo na construção
cotidiana da sua obra, suas multiplicidades, frestas e singularidades; seus gritos,
sussurros e silêncios; cores, sabores e cheiros; violências, indiferenças e delicadezas...
O espetáculo foi construído, fecundado aos poucos a partir de três personalidades
femininas marcantes da arte ocidental em diversas linguagens: música, artes plásticas
e literatura. Mulheres que deram corpo a obras que agora ganham outros corpos em
novas interpretações.
O encontro.. Tudo em “Três mulheres...” é marcado pela ação de borrar
fronteiras. É dança e é teatro; literatura e música; tem inspirações no cinema e na vida
cotidiana; é um rasgo onde o eu, o outro e o mundo compõem o tempo. O número
três e seus múltiplos dão o ritmo das escolhas e “capítulos” do roteiro, a simbologia do
triângulo como forma, a força da voz expressa em nuances e cores... “Três mulheres e
um bordado de sol” é voz e silêncio, tempo real e memória, tudo junto, num jogo onde
o público compõe e compartilha o espetáculo que será visto a cada apresentação.
“Três mulheres e um bordado de sol”
Histórico da Cia.
Em 1990, a Compassos Cia. de Danças deu início ao projeto de formação e
informação de elenco, cujo pensamento era o de trabalhar a dança e suas possíveis
interfaces com outras áreas do conhecimento. O que tem sido uma constante no
trabalho de pesquisa desenvolvido pela Compassos ao longo de seus quase 25 anos de
existência. Artes Visuais, Literatura, Teatro, Música, Filosofia, Cinema, servem como
sêmen para a gestação e nascimento de suas criações.
Em 2007 deu continuidade ao projeto de pesquisa em dança teatro do que hoje
chama a Dança do Cotidiano, com o espetáculo “Sobre um Paroquiano”, releitura da
obra Um Paroquiano Inevitável de Hermilo Borba Filho, uma relação entre as
movimentações do dia a dia e suas relações com a dança contemporânea, o teatro e a
capoeira. Em 2009, com incentivo do FUNCUNTURA, deu continuidade à pesquisa
sobre a dança do cotidiano, com o projeto “Eu sinto a terra mover-se sob os meus
pés”. Em março de 2010, iniciou os estudos para a montagem do espetáculo trêS, que
estreou em novembro de 2014, sob o título “Três mulheres e um bordado de sol”. Em
2013, estreou o primeiro trabalho voltado para a rua “Passo ou brincadores”. Uma
conversa divertida entre a dança contemporânea e movimentos do Cavalo Marinho,
Capoeira, Frevo e maracatus de baque solto e Rural.
Obras produzidas
Mistura Latina (dança de salão, 1990) – Raimundo Branco.
Ilustração e Luzeiro (um olhar contemporâneo sobre as danças populares, 1991) – Raimundo
Branco.
Bandeira de São João (dança/teatro, para infância e juventude, 1993) – Texto de Ronaldo
Brito, direção de Almir Rodrigues e coreografia de Raimundo Branco.
Portas (baseado no texto A bicicleta do condenado e em pinturas de Dali e Magritte, 1994) –
Raimundo Branco
Pássaros (sobre o desejo do homem de criar asas e voar, 1997) – Raimundo Branco.
Oratorium (sobre as memórias das guerras, 1999) – Raimundo Branco.
Contrastes (um olhar sobre a obra de Arthur Bispo do Rosário e Nossa Senhora das Flores de
Jean Genet, 2004) – Raimundo Branco.
Em Anexo (relação entre corpo e mídia no mundo contemporâneo, 2005) – Saulo Uchôa.
Eu sinto a terra mover-se...(a repetição exaustiva dos movimentos do cotidiano, 2006) –
Raimundo Branco
Desencaminhado (a violência cotidiana e suas consequências, 2007) – Ivaldo Mendonça.
Sobre um Paroquiano (sobre uma família decadente da década de 30 – adaptação do texto
“Um Paroquiano Inevitável” de Hermilo Borba Filho, 2007 – Raimundo Branco.
Igual sem igual (sobre as distinções e semelhanças entre os homens, 2008) – Ivaldo
Mendonça.
Be – um experimento coreográfico para quatro corpos quânticos (olhar sobre a física
quântica, 2010) – Kiran de Souza.
Passo ou Brincadores (sobre os brincantes, 2013) – Raimundo Branco
Os sete buracos (os sentidos explorados a partir dos sete buracos existentes na cabeça, 2014)
– Luiz Roberto.
“Três mulheres e um bordado de sol”
Três mulheres e um bordado de sol (a partir da vida e obra de Edith Piaff, Clarice Lispector e
Frida Kahlo, 2014) – Raimundo Branco.
FICHA TÉCNICA
Faixa etária – 12 anos
Direção geral – Raimundo Branco
Pesquisa histórica, literária e dramatúrgica: Silvia Góes
Concepção dramatúrgica: Raimundo Branco e Silvia Góes, com colaboração artísticopoética de Patrícia Costa.
Direção corporal e arrumação cênica: Raimundo Branco e elenco
Bailarinos: Anderson Monteiro, Eron Villar, Diogo Lins, Marcela Aragão, Marcela
Felipe, Patricia Costa e Raimundo Branco.
Desenho de luz: Eron Villar
Operação de luz: Eron Villar, Raimundo Branco e elenco
Cenografia: Raimundo Branco
Figurino e adereços: Beth Gaudêncio
Confecção: Nafis Santana
Trilha sonora - pesquisa, organização e operação: Raimundo Branco
Designer gráfico: Iara Sales
Preparação vocal: Carlos Ferrera
Direção dos cantos finais: Kleber Santana
Fotografia e vídeos: Rogério Alves Sobrado 423 e Silvio Barreto
Assessoria de Imprensa: Silvia Góes (Íntegra Cooperativa de Notícias)
Produção executiva: Patrícia Costa e Raimundo Branco
“Três mulheres e um bordado de sol”
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