COARCTAÇÃO DA AORTA: UM RELATO DE

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Trabalho apresentado no 15º CBCENF
Título:
COARCTAÇÃO DA AORTA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores:
CAMYLLA MOUTA DE ANDRADE (Relator)
ISABELLA STEFANE MAGALHAES MEDEIROS
ELAYNE MENDES DE OLIVEIRA
MARIA DE FATIMA DE CARVALHO MELLO
LAURA TERESA VILAÇA ARAUJO BENEVIDES
Modalidade:
Área:
Tipo:
Pôster
Determinantes de vida e trabalho
Relato de experiência
Resumo:
A coarctação da aorta é uma malformação congénita que ocorre em 7% dos doentes portadores de
cardiopatias congénitas, com predomínio no sexo masculino. Caracteriza-se por um estreitamento
segmentar da artéria aorta, geralmente localizado a montante da emergência da artéria subclávia
esquerda e, em dois terços das crianças, leva ao desenvolvimento de hipertensão arterial. Tem como
objetivo descrever a assistência de enfermagem a um paciente com coarctação da aorta, em um hospital
público infantil, em Fortaleza-CE. Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido por acadêmicos do
6º período do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza, durante o estágio da disciplina de
Enfermagem Saúde da Criança, no período de março a abril de 2011. Diante das observações e registros
diários de enfermagem identificaram-se os problemas e planejaram-se os cuidados a partir da
Sistematização da Assistência de Enfermagem. Após a descrição dos dados do histórico e da evolução de
enfermagem foi possível realizar o levantamento dos problemas evidenciados no paciente de síndrome
nefrótica e esquematizar um plano de cuidados. Os principais diagnósticos de enfermagem evidenciados
foram: Troca de gases prejudicada relacionado a desequilíbrio na ventilaçãoperfusão caracterizado por
cianose e dispnéia; Padrão respiratório ineficaz relacionado ao uso da musculatura acessória para respirar
e dispnéia evidenciado por cianose, uso de músculo acessório e saturação de O2 diminuída; Débito
cardíaco diminuído relacionado ao volume de ejeção alterado e caracterizado pela pele pálida e
extremidades cianóticas, anasarca, pulsação fraca em membros inferiores e uso de marcapasso;
Integridade da pele prejudicada relacionado à incisão cirúrgica e feridas de punção caracterizado pelo
rompimento da superfície da pele. Conclui-se que em todo paciente devemos obrigatoriamente palpar os
pulsos dos membros inferiores e superiores, além de aferir a PA também nos quatro membros,
podendo-se assim evitar todos estes transtornos secundários por falta do diagnóstico preciso desta
cardiopatia, acarretando uma alta morbidade e mortalidade.
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