Ato penitencial (Moçambique) Salmo Responsorial

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/3: | Missa com Universitários | XXVII Domingo | 7 Out. 2012
Entrada (Crioulo / Cabo Verde)
A noss ê povo di Deus tudo djuntado
Qui bem obi palavra sabi di sê voz
No tchiga li dum monti cou spadajdu
Pa no bem busca vida qui El crê pa nôs
Tudo arguém sta convidado pa bem,
pa bem reza pa bem canta, pa gardece Nhro dês
Aleluia ámen, Aleluia ámen
Ato penitencial (Moçambique)
Nywo apuwa Munimorele ikarari (2x)
Yesu Kristu Munimorele ikarari (2x)
Nywo apuwa Munimorele ikarari (2x)
Leitura I | Gen 2, 18-24
Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar
semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os
animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver
como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome
que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os animais
domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou
uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um
sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne
em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao
homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne
da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem
deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne.
Salmo Responsorial
Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida.
Leitura II | Hebr 2, 9-11
Irmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e
de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus,
experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e
fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória
perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são
santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.
Aclamação
Yezu azali awa (3x) Na bisso. (bis)
Aleluia (3x) Na bisso. (bis)
Evangelho | Mc 10, 2-16
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova
e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?».
Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?».
Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio
para se repudiar a mulher».
Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei.
Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará
pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não
são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto.
Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra,
comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido
e casar com outro, comete adultério».
Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse,
mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes:
«Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis:
dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo:
Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele».
E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.
No Evangelho de hoje Jesus enfrenta um tema de grande atualidade: alguns fariseus perguntam-lhe se é lícito a um
marido repudiar a sua esposa. Jesus recorda aquela que era a perspetiva de Deus quando criou o homem e a
mulher. Jesus cita com insistência o texto do Génesis: a união do homem e da mulher exprime a meta de uma
plenitude humana. Não é o homem que adquire a posse da mulher, mas ele e ela enriquecem-se reciprocamente.
Pelo que a união procede de um projeto de Deus. A atração recíproca entre o homem e a mulher faz dos dois “uma
só carne”. Por isso, aquilo que Deus uniu recorda-nos que isto é a obra de Deus: distinguir para unir. Deus de
facto distinguiu o homem e a mulher para que se unissem no amor. Distinguiu o homem de si para uni-lo a si numa
única vida. O homem, ao contrário, sobretudo quando está confuso, tende a separar. E romper a união entre homem
e mulher é matar a sua vida que é o amor. A indissolubilidade, efetivamente, é requerida pela natureza do amor,
que exige ser constante, fiel para sempre.
O homem que não ama, não é. Com Jesus volta-se ao projeto inicial. E cada coisa tem o seu início querido por
Deus, que nós somos chamados a descobrir e a atuar.
Apresentação dos Dons (Lingala/ Congo)
Mabonza é Tata Nzambi, Mabonza é! (2x)
1 .Oyo mapa- O Yamba é
Oyo mapa tata Nzambi- O Yamba é (2x)
2 .Oyo Vinu ...
3.Parruasu nabiso…
Aceita a nossa oferta SENHOR nosso Deus, aceita
Aqui está o Pão, aceita por favor
Aqui está o Pão SENHOR nosso Deus….
Aqui está o vinho…
Fruto do nosso trabalho…
Santo (Crioulo / Guiné-Bissau)
Santu i santu, hossana hossana
I santu, hossana hossana. (Bis)
Pa Deus riba di céu.
1 .Ceu ku terra, hossana, hossana
É ta canta, hossana, hossana
Bu gloria, hossana, pa Deus riba di Ceu.
2 .Bendito kil ki bim, hossana, hosssana
Ki bim, hossana, hossana
Na bu nomi, hossana, hossana
Pa Deus riba di Ceu.
Cordeiro de Deus (Crioulo / Cabo Verde)
Oh, Cordero de Nhor Dês,
Nhô ki ta tra pecado di mundo, tem pena di nôs (bis)
Oh, Cordero di Nhor Dês,
Nhô ki ta tra pecado di mundo, Nhu trazenu pax.
Comunhão (Kimbundu / Angola)
Tusakidilenu Nzambi, Uatubana kudia kuku
Kudia Kudia kua kydy
Kutuze di wisa o muenhu
Ò Nzambi ya henda, Tukusakidila, mwene óóó
Watubana kudia, Kudia kuambote. Amén
O Senhor deu-nos o Pão de vida…
Ação de Graças (Taizé / Crioulo - Guiné-Bissau / Português)
Nha sinhor i força garandi.
Nha sinhor abo i nha luz.
Nha sinhor i salbadur.
Na El n,na fia n,cana medi.
Na El na fia, i sinhor Jesus!
Final
O Senhor é a minha força
Ao Senhor o meu canto
Ele é o nosso Salvador
Nele eu confio e nada temo
Nele eu confio e nada temo
(kikongo / Angola)
Wiza tuakotakweno
Wiz tua imbila
Wiza tuakotakweno, munzo ya n'zambi
Batata ê bamama...wiza tua imbila...
Todos os povos da terra, vinde e louvai ao Senhor no seu templo
Pais e Mães, vinde o louvai o Senhor!
A Porta da Fé
O Papa Bento XVI proclamou um Ano da Fé, desde 11 de Outubro de 2012 até 24 de
Novembro de 2013, por ocasião dos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e dos 20
anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Num clima de indiferença cada vez
mais difundido, aquele que segue Cristo encontrará a possibilidade de descobrir “a
alegria e o renovado entusiasmo” de uma fidelidade a toda a prova. Importa abrir
brechas no muro da apatia e encontrar o caminho que leva ao poço onde Jesus nos
espera: chegaremos como a Samaritana para satisfazer a nossa sede de verdade e de
amor.
A carta apostólica intitula-se ”Porta da Fé”, para dizer que a Fé não nos faz entrar numa
situação cómoda, estática, mas nos ensina a caminhar nutrindo-nos da Palavra de Deus e
do Pão da Vida. Uma porta leva-nos a pensar num espaço protegido, bem delimitado,
numa casa, num recinto, para aceder a ele é preciso uma porta: do exterior se passa ao
interior. Nós falamos de uma porta que introduz não num espaço, mas na “habitação”
de Deus, na vida de comunhão com Deus: não tem sentido uma porta fechada, selada,
blindada, inacessível….
É uma porta sempre aberta, através da qual nos chega a voz de Deus que chama, que
convida. E através desta porta se estende também a mão de Deus que quer tomar a
nossa. Não ficar parado diante da porta aberta!
Saboreia este sopro do Espírito, acolhe o convite de Deus que te estende a mão, e
estende a tua para experimentar a alegria e o entusiasmo de te encontrares com Cristo.
Não ter medo de dar os primeiros passos: vacilarás talvez, mas o teu caminhar far-se-á
cada vez mais seguro, sentirás a presença de Deus que te deixa caminhar, mas que te
acompanha e te indica o caminho que conduz para fora do deserto. A porta é a fé:
atravessa-se a porta para caminhar, atraídos pela vida e pela amizade com o Filho de
Deus. Deus espera-te, onde quer que tu estejas. Deus quer encontrar-te…
À referida carta apostólica “Porta da Fé” junta-se também a “Carta dos Bispos aos
Diocesanos do Porto” e que nos possibilita uma síntese do conteúdo fundamental da
nossa fé, tal como o Catecismo (de modo muito mais desenvolvido) nos apresenta. E em
cada 1º dos 7 dias para que esta folha e, sobretudo, a celebração da Eucaristia, nos
abrem, propomo-nos, passo a passo, essa travessia. Podemos contar?
Entretanto, a abertura do Ano da Fé é assinalada com Eucaristia na Univ. Católica / Foz
no próprio dia 11 (5ª-feira), às 18h30. Ao nível diocesano a celebração correrá no
Domingo, 4 de Novembro, na Sé. Unimo-nos entretanto também em oração ao Sínodo
dos Bispos com o tema A Nova Evangelização para a transmissão da Fé Cristã, hoje
mesmo iniciado em Roma (e com a participação também do nosso Bispo D. Manuel
Clemente).
www.puporto.org
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