1899 ANO XXV Nº 289 INFORMATIVO DO GRUPO SANTA CASA BH • JANEIRO DE 2016 CIENTE A DO PA página 3 • NÇ SEGURA CIA VIGILÂN TERAPIA LAR HOSPITA IONAL OCUPAC página 5 • • página 7 2 SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 2016 veis, jamais duvidamos da elevada missão de que fôramos incumbidos. A cidade cresceu, a Santa Casa BH passou a ser de Minas Gerais, pacientes chegavam de outros municípios e estados. Nossas portas estavam permanentemente abertas aos que precisavam de assistência e carinho. Neste ano, completamos os 100 anos da inauguração da Maternidade Hilda Brandão e os 70 anos de formal início de funcionamento do atual prédio da Santa Casa BH, o maior hospital de Belo Horizonte e de Minas na espécie. São marcos significativos de nossa atuação, que acompanha a marcha do tempo, a evolução da medicina, o desenvolvimento da tecnologia, dos métodos de trabalho e de administração. Vislumbramos sempre novos caminhos e nos atualizamos continuamente, a despeito das vicissitudes do setor assistencial. Palavra do provedor Prezado(a) amigo(a), Começamos 2016 com a mesma disposição de ânimo, a despeito das dificuldades que afligem a rede hospitalar filantrópica - especialmente a Santa Casa - pela amplitude dos serviços que presta à coletividade. Durante os 117 anos (a se completar em maio) que decorrem da fundação de nossa instituição, jamais retrocedemos em levar à frente o grande ideal que inspirou e conduziu os precursores à decisão de 1899, consubstanciado hoje no maior complexo assistencial filantrópico do Estado e um dos maiores do Brasil. Mesmo quando os desafios eram considerados eventualmente intransponí- Nesta edição, pode-se constatar que o setor hospitalar não se restringe a oferecer assistência. No silêncio dos bastidores, há equipes empenhadas na qualidade da prestação de serviços, laboratórios que não cessam seu labor investigativo, salas cirúrgicas diuturnamente preparadas para acolher pacientes que confiam nas equipes médicas e de enfermagem. Há plena consciência de que a saúde e a vida estão em jogo, cabendo a cada integrante da instituição permanecer atento a sua missão. constata nas notícias sobre cuidados com o paciente e o trabalho de vigilância hospitalar. São obrigações não evidentes na simples visita de um membro da família ou de um acompanhante, mas que reforçam o zelo e a vigilância do enfermo sob nossos cuidados. Em outra matéria, dúvidas cotidianas sobre saúde - como o problema da dengue que atualmente atormenta o Brasil - é objeto de esclarecimento de nossos chefes de clínicas e merece leitura, evitando-se assim males maiores e transtornos. Com satisfação, registramos ainda novos convênios para acesso a emendas parlamentares, direcionados para financiamento de projetos de revitalização e aquisição de insumos hospitalares. Informamos também sobre a relevante presença em nosso meio do terapeuta ocupacional, profissional dedicado à melhoria da qualidade de vida de nossos pacientes. Não poderia, contudo, encerrar estas palavras sem me referir à visita ao histórico prédio da Maternidade Hilda Brandão feita pelo secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, que elogiou o zelo da Santa Casa BH com a edificação projetada por Hugo Werneck, inaugurada em 1916. Até breve. Saulo Levindo Coelho Provedor O que mais se preza entre nós, qualquer que sejam as funções e posições na hierarquia, é a consciência do dever bem feito, como se DOAÇÕES - DEZEMBRO DE 2015 ESPAÇO LEITOR Receitas (em reais) “Agradecemos à equipe assistencial da Santa Casa BH e, em especial, aos funcionários da UTI, pela atenção, dedicação e responsabilidade com que trataram Maria Quirina Alves, que faleceu no dia 6 de janeiro. Ela foi internada em 25 de setembro e durante esse tempo foi muito bem atendida. Parabéns a todos os profissionais”. Doações - contas da CEMIG 102.633,00 Doações - boleto bancário / c. de crédito Doações - dinheiro Doações - sentenças judiciais 676,85 Doações - hotsite ‘Captação de Recursos’ TOTAL 7.773,00 22.260,00 425,00 133.342,85 Fonte: Provedoria da Santa Casa BH Contribua com a Santa Casa BH. Faça contato com a Central de Doações pelo telefone (31) 3274.7377. EXPEDIENTE Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte . Provedor Saulo Levindo Coelho 1º Secretário Roberto Otto Augusto de Lima 2º Secretário José Ângelo Lima Duarte Agostinho Patrus Filho, Carlos Batista Alves de Souza, Jésus Trindade Barreto Júnior, João Batista do Couto, José Fernando Aparecido de Oliveira, José Luiz Magalhães, Laura Medioli, Luiz Felippe de Lima Vieira, Marco Aurélio Jarjour Carneiro, Maria Regina Calsolari, Maurício Brandi Aleixo, Newton de Paiva Ferreira Filho, Olguinha Géo Leite Soares, Oswaldo Fortini Levindo Coelho e Reynaldo Arthur Ramos Ferreira. Família Alves - Ouro Preto, MG “No dia 6 de janeiro, minha mãe - Santinha Teixeira Viana - foi a uma consulta na Clínica de Olhos da Santa Casa BH. Eu ainda não precisei utilizar o SUS, mas sempre ouvi pacientes falando mal do atendimento médico. Mas não foi essa a impressão que tive. Não consigo nem descrever o brilhante atendimento da dra. Ana Carolina Canedo Domingos Lima à minha mãe e aos demais pacientes. Parabéns! Falarei bem do SUS e da Santa Casa pelo bom atendimento que nos proporcionou. Muito obrigado!” Hermano Coutinho Viana - Belo Horizonte, MG Conselho Fiscal Amilcar Viana Martins, Carlos Ediber Richard Carvalhais, Christiano Renault, Delson de Miranda Tolentino, João Afonso Baeta Costa Machado e Márcio Teixeira de Carvalho. Secretária da Irmandade Abadia Nunes do Nascimento Diretor Clínico Flávio Mendonça Andrade da Silva Vice-diretor Clínico Kleber Costa Castro Pires Comitê Executivo Operacional Superintendente-geral Porfírio Marcos Rocha Andrade Superintendente de Assistência à Saúde Guilherme Gonçalves Riccio Superintendente de Planejamento, Finanças e Rec. Humanos Gonçalo de Abreu Barbosa Santa Casa Notícias Registrado no Cartório de Pessoas Jurídicas de Belo Horizonte sob o número 911, Livro B, em 10.08.1991 Av. Francisco Sales, 1111 - Santa Efigênia - BH - CEP 30150-221 (31) 3238.8280 - [email protected] Editor: Manoel Hygino dos Santos (MG 00582 JP) Jornalistas: Almir Gomes | Angelina Zanandrez I Mariana Branco Estagiários: Emmanuel Ferreira / Igor Penaforte Revisão: Rodrigo Almeida (5.817/MG) Projeto gráfico: G30 MKT & COM Diagramação: Assessoria de Comunicação do GSCBH Impressão: Tamoios Editora Gráfica | Tiragem: 4.000 exemplares Assessor de Comunicação Institucional - Grupo Santa Casa BH Rodrigo Almeida O conteúdo deste informativo pode ser republicado por outros veículos de comunicação desde que citada a fonte: Santa Casa Notícias - Grupo Santa Casa BH. JANEIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS CUIDADOS COM O PACIENTE Qualidade, atenção, eficiência e segurança na prestação dos serviços são premissas adotadas pelas unidades de saúde do Grupo Santa Casa BH no cuidado com seus pacientes. Para cumpri-las, foram criados diversos protocolos, processos gerenciais, organizacionais e normas técnicas. Entre eles, destacam-se os relacionados à ‘segurança do paciente’. Mas afinal, o que é isso? Em suma, os protocolos de segurança são fundamentais para evitar que a assistência prestada resulte em dano ao paciente. O foco é o seu bem-estar e satisfação. Para difundir essa prática no País, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituíram, em abril de 2013, o ‘Programa Nacional de Segurança do Paciente’ (PNSP) por meio da portaria nº 529. Com o objetivo de prevenir e reduzir o número de eventos adversos nos serviços de saúde público e privado, o PNSP apresenta protocolos básicos para a segurança do paciente: prevenção de quedas, prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente, prática de higiene das mãos, comunicação efetiva, cirurgia segura e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Outra ação proposta pelo programa nacional foi a obrigatoriedade da criação do ‘Núcleo de Segurança do Paciente’ em todos os serviços de saúde do País. Este núcleo é responsável por promover e apoiar a implantação de ações voltadas à segurança do paciente, além de capacitar profissionais de saúde para redução de danos não intencionais. Partindo do pressuposto de que os problemas devem ser identificados para serem resolvidos, é fundamental o incentivo do registro de eventos adversos. Desde 2013, todos os incidentes - com ou sem vítimas - devem ser relatados à Anvisa. Assim, é possível realizar a gestão dos riscos e verificar se os protocolos estão sendo cumpridos de forma efetiva. O Grupo Santa Casa BH aderiu em 2013 ao programa e, desde então, trabalha para ampliar as práticas relacionadas à segurança do paciente e aumentar o envolvimento das equipes de enfermagem, do corpo clínico e dos demais funcionários nesse processo. Em dezembro de 2015, o Comitê de Gerenciamento de Risco Assistencial e Núcleo de Segurança do Paciente do GSCBH instituiu Núcleos de Segurança do Paciente Institucionais na Santa Casa BH, no Hospital São Lucas, nos ambulatórios de Quimioterapia, Radioterapia e Nefrologia, na Clínica de Olhos da SCBH e no Centro de Especialidades Médicas SCBH. Ao todo, cerca de 60 profissionais se empenham em disseminar a cultura de segurança, garantindo a efetividade dos serviços prestados desde a chegada do paciente até a alta hospitalar. Segundo a gerente do setor de Qualidade do GSCBH, Juliana Teixeira, a adequação dos processos internos e o comprometimento e treinamento dos funcionários são primordiais para o atendimento das expectativas e necessidades dos pacientes: “esses protocolos devem ser cumpridos em busca da melhoria contínua dos processos e dos resultados operacionais, evitando gastos desnecessários. Ao final, tanto o paciente quanto o hospital se beneficiam com essa iniciativa”. INDICADORES - A cada edição, dados de destaque da instituição A Santa Casa BH possui 170 leitos de UTI - o maior número de leitos, em um único hospital, no País - e se destaca pela efetividade dos serviços prestados aos pacientes em tratamento intensivo. Na tabela abaixo, as taxas de reversão demonstram o percentual de pacientes que não foram a óbito durante os atendimentos. Em relação ao ano anterior, os dados também apresentam evolução no número de atendimentos em UTIs. UTI Pós-operatória Adulta Coronariana Infantil Neonatal Total Fonte: SAME - SCBH Internações - 2015 2.753 980 2.683 517 540 7.473 Reversão 90,4% 68,7% 94,0% 85,1% 91,4% 91,0% Internações - 2014 2.671 794 2.551 572 594 7.182 Reversão 89,6% 68,9% 94,5% 85,9% 91,5% 88,0% 3 4 SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 2016 NOVOS EQUIPAMENTOS No mês de janeiro, o Serviço de Nefrologia Ambulatorial da Santa Casa BH instalou novos equipamentos com o objetivo de melhorar a assistência e a segurança dos pacientes. Ao todo, foram substituídas 90 máquinas para realização do procedimento de hemodiálise. ALMIR GOMES A mudança foi possível graças ao contrato firmado entre a Santa Casa BH e a Farmacon (distribuidora de medicamentos e materiais hospitalares). De acordo com a gerente da unidade, Adriana Rodrigues Chaves, os novos equipamentos permitem “maior segurança durante o procedimento e melhoria dos parâmetros de acompanhamento que auxiliam o trabalho de enfermeiros e médicos”. RECEPÇÃO ACADÊMICA ALMIR GOMES Nos dias 11 de janeiro e 1º e 2 de fevereiro, cerca de 170 estudantes de medicina e 50 de enfermagem participaram dos eventos de boas-vindas do ‘Programa de Estágio Obrigatório da Santa Casa BH’ realizados no Salão Nobre da instituição. Organizadas pelo Instituto de Ensino e Pesquisa SCBH, as recepções reuniram alunos dos cursos de medicina da Unifenas, da Univaço, da Faculdade Atenas de Paracatu e do curso de Enfermagem da PUC. Durante os encontros, os acadêmicos conheceram detalhes do programa de estágio, da história e do funcionamento da Santa Casa BH. Além disso, participaram de treinamentos sobre controle de infecção hospitalar realizado pelo Setor de Controle de Infecção Hospitalar - e doação de órgãos, ministrado pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. Universitários reunidos no Salão Nobre da Santa Casa BH CAPACITAÇÃO A Escola Técnica Santa Casa BH oferece no mês de fevereiro dois cursos de capacitação para enfermeiros, técnicos em enfermagem, alunos de curso técnico em enfermagem e acadêmicos da área de saúde. O primeiro deles - com o tema ‘Assistência ao Paciente Dialítico’ - será realizado no dia 13/02, das 8 às 17 horas. O curso capacita o profissional para atuar no atendimento às pessoas que fazem hemodiálise e oportuniza o conhecimento e manejo das práticas relacionadas à assistência de enfermagem. Já no dia 27 de fevereiro está programada a capacitação ‘Prevenção de Infecções Relacionadas ao Uso de Cateteres’. Com duração 4 horas, o curso aperfeiçoa o conhecimento para avaliação dos tipos de cateteres para infusão de líquidos - que podem ser superficiais ou profundos - e orienta sobre os cuidados primordiais para prevenção de infecções correlacionadas. A Escola Técnica SCBH também oferece neste início de ano o seu tradicional curso técnico em enfermagem e os seguintes cursos de qualificação: Assistência de Enfermagem em Oncologia; Cuidador de Idosos; Nefrologia Aplicada para a Enfermagem; Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Neonatal; e Terapia Intensiva de Alta Complexidade - Adulto e Urgência e Emergência. As inscrições podem ser feitas na secretaria da escola rua Domingos Vieira, 590, Santa Efigênia. Informações pelos telefones (31) 3238.8601 / 3238.8672 ou pelo portal santacasabh.org.br. JANEIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS ATENTOS À VIGILÂNCIA HOSPITALAR Até 2013, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa BH (SCIH) era o setor responsável pela vigilância epidemiológica do hospital. Neste mesmo ano, foi firmado convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA) para criação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa BH (NUVEH), que assumiu a função de identificação e notificação de eventos e doenças definidas pelo Ministério da Saúde como doenças de notificação compulsória (DNC), bem como fornecimento de dados estatístico-epidemiológicos aos órgãos públicos de saúde para implementação de ações na comunidade e programas de controle e combate às doenças. Por solicitação da SMSA, o NUVEH atende também casos de investigação e resgate dos dados de pacientes não notificados anteriormente. ALMIR GOMES Equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa BH Ao final do ano passado, o NUVEH recebeu avaliação positiva da Secretaria Municipal de Saúde pelos resultados alcançados no desenvolvimento e implementação do ‘Serviço de Vigilância Epidemiológica’ no âmbito hospitalar. De acordo com o coordenador do NUVEH, dr. Jorge Luiz Saliba, o trabalho desenvolvido pelo núcleo tem evoluído na detecção das DNCs: “o apoio dado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar nos processos de isolamento e precaução respiratória e de contato também são importantes para esse crescimento. Dessa forma, preservamos os outros pacientes do risco de contato de patologias infectocontagiosas”. Segundo a enfermeira do NUVEH, Jussara de Lana Castro, a parceria entre o Grupo Santa Casa BH e a SMSA intensificou as investigações dos casos de Leishmaniose Visceral: “conseguimos ter mais agilidade na detecção e confirmação da doença, iniciando o tratamento com mais rapidez e diminuindo os riscos potenciais para o paciente”. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EMITIDAS PELO GRUPO SANTA CASA BH 2010 - 2015 2.724 3000 2500 2000 1500 1000 500 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1.714 Doenças de Notificação Compulsória emitidas pelo GSCBH, 2010-2015 Surto de dengue 277 344 1.482 432 2724 984 984 1482 277 344 432 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Santa Casa BH Na comparação dos números de notificações dos 3 anos anteriores à implantação do núcleo (2010 - 2012) e dos 3 primeiros anos de atividade (2013 - 2015), observou-se um aumento de 393%, dado expressivo que contribuiu para uma imediata identificação de surtos. O ápice foi em 2013 com 2.724 casos, sendo 1.714 de dengue (na época houve epidemia da doença no Estado). Em 2014, foram 984 notificações e 1.482 no ano passado (mais informações no gráfico ao lado). Com esse resultado, acompanhado do envio sistemático de relatórios para a Gerência Distrital de Regulação, Informação e Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde e da participação ativa em reuniões com representantes da prefeitura, o NUVEH se tornou referência em Belo Horizonte. Atualmente, a Santa Casa BH é hospital sentinela em Síndrome de Respiração Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em UTI. Ao todo, 6 profissionais atuam ativamente no NUVEH (médicos, enfermeiros, estatísticos, assistente administrativo e estagiário de enfermagem). Os relatórios com os resultados do trabalho da equipe são enviados à alta direção do Grupo Santa Casa BH e à SMSA para análise e futura implementação de programas para tratamento e combate às doenças infectocontagiosas. Vagas abertas para Pessoas com Deficiência (PCD) no Grupo Santa Casa BH Oportunidade de crescimento profissional na maior instituição filantrópica de Minas Gerais FUNERÁRIA IGAP Informações: 3238.8642 / 8644 - santacasabh.org.br 5 6 SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 2016 RICO ACERVO CULTURAL ALMIR GOMES O Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, visitou no dia 29 de novembro o antigo prédio da Maternidade Hilda Brandão, atual sede administrativa do Grupo Santa Casa BH onde funcionam a Provedoria e a Superintendência da instituição. Na ocasião, Angelo Oswaldo foi recebido pelo provedor da Santa Casa BH, Saulo Coelho, pelos superintendentes Porfírio Andrade, Guilherme Riccio e Gonçalo Barbosa, pelos superintendentes adjuntos Carlos Eloy Guimarães Júnior e Gláucio Nangino e pelo ouvidor da SCBH, Manoel Hygino dos Santos. PROJETO HISTÓRICO Nos últimos anos a Santa Casa BH vem tentando viabilizar, junto ao governo estadual, recursos para finalizar a restauração do antigo prédio da Gonçalo Barbosa, Carlos Eloy Guimarães Júnior, Manoel Hygino dos Santos, Maternidade Hilda Brandão. Com a efetivação desta obra, o local abrigará Angelo Oswaldo, Saulo Coelho, Porfírio Andrade e Guilherme Riccio os principais setores administrativos do GSCBH e o ‘Memorial Santa Casa BH’, cujo acervo constitui importante fonte de informação e pesquisa histórica na área de saúde da Capital, com coleções de objetos, instrumentos médicos, documentos, mobiliários e fotografias. Sobre o projeto, o secretário Angelo Oswaldo ressaltou: “esse é um dos prédios históricos mais importantes de Belo Horizonte que alcança seu centenário em 2016. A preservação desse monumento arquitetônico e do rico acervo da Santa Casa garante uma cultura museológica de grande qualidade. Esse memorial irá oferecer às novas gerações um conhecimento luminoso sobre a evolução da Capital mineira na perspectiva de saúde dos seus cidadãos”. DÚVIDAS? OS MÉDICOS RESPONDEM... Frequentemente as pessoas se deparam com dúvidas relacionadas à área da saúde, reações do próprio metabolismo ou utilização correta de medicamentos e produtos farmacêuticos. Especialistas ajudam a esclarecer alguns destes questionamentos: Por que alguns remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue? Ou seja, uma embalagem com essa quantidade, na praia ou na piscina, deve acabar em 2 dias”. Por que algumas pessoas têm enxquecas ou dores de cabeça quando estão há muito tempo sem comer ou dormir? Por que sentimos sono depois de comer? É verdade que jantar um pouco antes de dormir provoca pesadelos? Os especialistas explicam que esse fenômeno está relacionado aos níveis de glicemia no corpo e controle das reservas de energia. Quando você fica mais tempo sem se alimentar, normalmente mais do que três horas, o cérebro envia sinais para consumir algum alimento e melhorar o nível glicêmico, podendo causar leves dores de cabeça. Já quando uma pessoa passa muito tempo sem dormir, a partir de 24 horas, o cérebro tem dificuldades de raciocínio e memória. Basicamente, ele fica “cansado” e surge a dor de cabeça. Além disso, podem ocorrer baixa de imunidade corporal e aumento da irritabilidade. Por isso, dormir bem é muito importante, pois o cérebro também precisa de energia mesmo quando o corpo está em descanso. Segundo o autor do best-seller “Sapiens: uma breve história da humanidade”, Yuval Harari, “o cérebro humano equivale a 2 ou 3% do peso corporal, mas consome 25% da energia do corpo quando está em repouso. Em comparação, o cérebro de outros primatas requer apenas 8% de energia em repouso”. A frase comum nos finais de comerciais pode ser explicada pela presença de ácido acetilsalicílico (AAS) na composição de determinados medicamentos. A dengue reduz o número de plaquetas no sangue e o AAS aumenta o risco de hemorragia. Segundo a dra. Télcia Vasconcelos, chefe da Clínica Médica da SCBH, “a dengue é também conhecida como febre hemorrágica e um dos riscos da doença é provocar hemorragias internas. Todo medicamento que pode causar hemorragia, como um de seus efeitos colaterais, são contraindicados”. Analgésicos como Doril e anti-inflamatórios como Aspirina são exemplos de medicamentos que não devem ser tomados em caso de suspeita de dengue. Qual é a quantidade correta de protetor solar que devemos utilizar? O protetor solar deve ser aplicado em todas as áreas expostas, diariamente, independentemente do tempo (nublado ou ensolarado), e repetido a cada 3 horas. Pessoas de pele mais clara devem usar filtros com FPS mais altos e com menor intervalo entre as aplicações. De acordo com o chefe da Clínica Dermatológica da Santa Casa BH, dr. Jackson Machado Pinto, “para se obter o FPS que a rótulo mostra, é necessário aplicar 2,5 ml (cerca de meia colher de chá) em cada área. Isso significa que um frasco de 120 ml é suficiente para um adulto aplicar em todo o corpo por cerca de 5 ou 6 vezes. Ter sono após refeições caprichadas é uma reação normal do metabolismo, como explica a dra. Télcia Vasconcelos: “quando fazemos uma refeição mais pesada, o metabolismo acelera para fazer a digestão. A circulação sanguínea aumenta na região do abdômen e do intestino e diminui no cérebro. No entanto, é preciso maior atenção com as pessoas que têm problemas relacionados ao refluxo gástrico: elas não devem se deitar imediatamente após as refeições porque o ácido estomacal pode retornar pelo esôfago e causar feridas”. Quanto aos pesadelos, de acordo com a médica, não passa de mito. Não há comprovação científica entre o volume ou horário das refeições e a ocorrência de sonhos ruins. Por que algumas pessoas ficam com dor de cabeça ao assistir filmes em 3D? A culpa não é dos óculos ou da tecnologia utilizada nas salas de exibição de filmes em três dimensões. É um fenômeno subjetivo e varia de acordo com o tempo de exposição. Segundo a dra. Télcia Vasconcelos, “qualquer estímulo visual constante e intenso pode causar desconforto na visão e dores de cabeça. Não é porque o filme é exibido em 3D ou por causa das lentes dos óculos específicos para este fim, mas sim pela soma de elementos como luzes e sons exagerados que podem causar incômodo por períodos prolongados”. JANEIRO DE 2016 | SANTA CASA NOTÍCIAS TERAPIA OCUPACIONAL ALMIR GOMES A Terapia Ocupacional é uma profissão que se originou ao final da I Guerra Mundial por meio de reabilitação de mutilados do conflito e, mais tarde, na saúde mental para suporte ao tratamento de pessoas com problemas psiquiátricos. Na prática, o terapeuta ocupacional emprega atividades de trabalho e lazer no tratamento de distúrbios físicos ou mentais e desajustes emocionais e sociais, buscando intervir na melhora e adaptação da autonomia e independência dos indivíduos nas diversas atividades diárias. O terapeuta ocupacional da Unidade de Cuidados Prolongados da Santa Casa BH, Daniel Júlio Oliveira, resume suas principais atividaO terapeuta ocupacional Daniel Júlio Oliveira (esq.): melhoria da qualidade de vida dos pacientes des: “nós avaliamos possíveis déficits (físicos, psíquicos e sociais), apontamos quais disfunções esses déficits geram na pessoa e utilizamos recursos que a profissão dispõe para amenizá-las, possibilitando uma melhora na qualidade de vida. É papel do terapeuta gerar diagnóstico terapêutico ocupacional, tratar disfunções ocupacionais e realizar treinos funcionais para reabilitar o indivíduo ao cotidiano, além de ser capaz de confeccionar adaptações e prescrever dispositivos especiais, como cadeiras de rodas e de banho adaptadas, órteses e próteses”. O profissional desta área trabalha com pessoas de qualquer idade que, em decorrência de um problema físico, psíquico ou social, apresentam dificuldades de realizarem atividades cotidianas, desde as mais básicas como escovar os dentes e vestir-se e até as mais complexas como dirigir um automóvel, administrar compras, organizar a rotina diária ou mesmo gerenciar uma empresa. A formação se dá por meio de curso superior que envolve disciplinas do ciclo básico de saúde, reabilitação física, saúde mental, órteses, próteses, gestão, ergonomia, saúde pública e outras matérias específicas. Daniel Oliveira ressalta que é necessário e, por vezes, recomendado, buscar especialização em determinada área: “a Terapia Ocupacional é uma área muito ampla e o trabalho com profissionais de outras formações é muito rico, pois podemos compreender e aproximar condutas. De acordo com o serviço onde o profissional está inserido, existe a possibilidade de ampliar conhecimentos, gerando benefícios aos pacientes. Neste cenário, há especializações em neurologia, saúde mental, reabilitação de membros superiores, ergonomia e saúde do trabalhador, neonatologia e pediatria, saúde do idoso ou do adolescente, oncologia e cardiologia”. Ainda de acordo com o especialista, são variadas as possibilidades de atuação do terapeuta, desde atendimento autônomo em consultórios a empregos formais em instituições de saúde e de ensino. Dentre as principais atividades em um hospital como a Santa Casa BH, Daniel destaca: “somos responsáveis por promover um processo de internação mais acolhedor e humanizado aos pacientes, desenvolvendo oficinas terapêuticas para enfrentamento de problemas. Efetivamos também treinamento de pacientes, familiares e equipe médica quanto às técnicas específicas para melhoria da autonomia dos internados durante o processo de reabilitação funcional. A maior satisfação em trabalhar nesta área, sem dúvida, é a possibilidade de auxiliar as pessoas para que possam viver melhor, independentemente de suas limitações”. NOVAS EMENDAS PARLAMENTARES PARA A SANTA CASA BH A Santa Casa BH assinou, no final do ano passado, mais dois termos de convênios para acesso às emendas parlamentares federais no valor de R$ 416.909,43. Deste total, R$ 149.999,71 - disponibilizados pelo deputado Saraiva Felipe - serão utilizados para aquisição de luvas cirúrgicas e de procedimentos. Já a emenda destinada por Jô Moraes - de R$ 266.909,72 - será usada para revitalização de 836m² de pisos de enfermarias (foto). O repasse das verbas ao hospital deve ser realizado até o final do 1º semestre de 2016. Outros 13 parlamentares federais repassaram emendas para a Santa Casa BH em 2015, totalizando (incluindo os 2 convênios acima) R$ 5.890.759,43. 7 8 SANTA CASA NOTÍCIAS | JANEIRO DE 2016 FECHAMENTO AUTORIZADO - PODE SER ABERTO PELA ECT PARA USO DOS CORREIOS AUSENTE NÃO PROCURADO NÃO EXISTE O Nº INDICADO DESCONHECIDO INFORMAÇÃO ESCRITA POR TERCEIROS ENDEREÇO INSUFICIENTE MUDOU-SE RECUSADO ASSINATURA E Nº DO CARTEIRO: OUTROS: REMETENTE | Grupo Santa Casa BH | Av. Francisco Sales, 1111 | Santa Efigênia | Belo Horizonte - MG | CEP 30150-221