Apresentação do PowerPoint - DCA

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Departamento de Engenharia de Computação e
Automação
Introdução às
Redes Neurais Artificiais
DCA0121 – Inteligência Artificial Aplicada
Heitor Medeiros
1
Tópicos da aula
 Introdução às Redes Neurais Artificiais
 Modelo do Neurônio Artificial de McCulloch&Pitts
 Arquiteturas de RNA
2
Redes Neurais
Artificiais
3
Motivação
• Máquinas que possam imitar o cérebro.
• O cérebro é responsável por processar informações
sensoriais e controlar o comportamento do corpo.
– Processar imagens (visão)
– Processar sons (audição e fala)
– Processar sinais de contato (tato)
...
4
Motivação
Máquina do
Cérebro
Processamento de Imagens (Visão)
Algoritmo de
Aprendizagem: Visão
Processamento de Sons (Audição)
Algoritmo de
Aprendizagem: Audição
Processamento de Sons (Fala)
Algoritmo de
Aprendizagem: Fala
???
...
5
Motivação
Máquina do
Cérebro
Máquina do
Cérebro
Algoritmo de
Aprendizagem: Visão
Algoritmo de
Aprendizagem: Audição
Visão
Audição
Um Único Algoritmo
de Aprendizagem
...
Algoritmo de
Aprendizagem: Fala
...
6
Motivação
• O cérebro é formado por bilhões de neurônios
interconectados.
• A interconexão
aprendizagem.
garante
o
processo
de
7
O Neurônio
• Estrutura do Neurônio:
Corpo celular
Dendritos
(conexões de entrada)
Axônio
(conexão de saída)
Terminais sinápticos
Neurônio: Unidade computacional
recebe entradas, realiza um cálculo
e processa uma saída.
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O Neurônio Artificial
• O neurônio artificial é modelado como uma
unidade computacional conforme mostrado
abaixo.
E1
E2
Unidade de
Processamento
Saída
E3
...
9
Rede de Neurônios
Artificiais
• Uma Rede Neural Artificial é um conjunto de
neurônios artificiais interconectados para gerar uma
ou mais saídas a partir de uma ou mais entradas.
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Aplicações com
Redes Neurais Artificiais (RNA)
11
Reconhecimento de
Objetos: Carro
12
Reconhecimento de Caracteres:
Placas de Automóveis
13
Reconhecimento de
Faces
14
Reconhecimento de
Caracteres: Formulários
15
Classificação do Sexo do
Caranguejo
• Classificação do sexo do caranguejo a partir de seis
dados de características físicas do caranguejo.
Características
físicas do
caranguejo
Sexo do
caranguejo
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Outros exemplos de
Classificação de Padrões
• Diagnóstico de Câncer de Próstata:
Uma corporação de Ciências criou uma rede a qual pode predizer o
câncer de próstata. As redes foram treinadas para predizer resultados
baseados em teste de PSA ("Prostate Specific Antigen") e para predizer a
recorrência de câncer depois do tratamento.
• Predição de permanência de paciente na UTI:
Um grupo da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins
desenvolveu uma rede neural para prever quais pacientes na Unidade de
Tratamento Intensivo (UTI) cirúrgico do Hospital iriam permanecer sete
ou mais dias. As entradas da rede incluíam idade, o uso de droga ou
outras terapias, e sinais fisiológicos tais como taxa cardíaca e pressão
sanguínea, e resultados de laboratório tais como contagens de células
brancas.
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Outros exemplos de
Classificação de Padrões
• Determinando significância de drogas:
O grupo de pesquisa da "Zeneca Pharmaceuticals" em Wilmington
desenvolveu uma aplicação de rede neural para examinar dados de
experimentos com drogas os quais reduzem o tempo de análise em até
68%.
A rede neural foi treinada para detectar "bons" picos de pressão da
bexiga de centenas de picos em arquivos de dados. Estes picos são
críticos para determinar a significância da droga em experimentos
desenhados como "screening" de mais compostos de droga.
Os pesquisadores previamente usaram o método do papel e o lápis para
analisar estes picos, um método que levou 40 horas por mês. Usando
redes neurais, reduziu o tempo de análise para 13 horas por mês.
18
Controle de Processos
Utilizando Redes Neurais
19
Por que escolher as Redes Neurais?
• Uma ferramenta eficiente para classificação de
padrões NÃO LINEARES.
• A maioria dos fenômenos do mundo real são de
natureza não linear.
20
Por que escolher as Redes Neurais?
• As redes neurais artificiais, conhecidas também como
processadores
maciçamente
paralelamente
distribuídos, se assemelham ao cérebro pela
capacidade de adquirir o conhecimento através de um
processo de aprendizagem e de armazenamento do
conhecimento através de forças de conexão entre
neurônios, também chamadas de pesos sinápticos
[Haykin 2001].
21
Por que escolher as Redes Neurais?
• Generalização das informações.
• Não linearidade.
• Mapeamento entrada/saída.
• Adaptabilidade.
• Tolerância a falhas.
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Por que escolher as Redes Neurais?
• Não linearidade:
 Se existir pelo menos um neurônio não
linear, a rede pode mapear uma função
não linear.
• Mapeamento entrada/saída.
 A rede pode funcionar como um gerador
de função genérica.
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Por que escolher as Redes Neurais?
• Adaptabilidade:
 Aprendizado pode ser alterado através de
um novo treinamento.
 A rede é adaptável a novas situações.
• Tolerância a falhas:
 Um dano em um neurônio não causa uma
falha da rede.
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Modelo Computacional do
Neurônio Artificial
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Modelo do Neurônio
Artificial
• A simulação do comportamento de um neurônio
biológico só foi possível a partir da criação do
modelo computacional de um neurônio apresentado
por Warren McCulloch e Walter Pitts em 1943.
26
Modelo do Neurônio
Artificial: McCulloch&Pitts
• Modelo de Neurônio Artificial de McCulloch&Pitts:
27
Modelo do Neurônio
Artificial: McCulloch&Pitts
X1
W1
X2
W2
Xn
...
𝑋∗𝑊
u
f(.)
y = f(u)
Wn
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Modelo do Neurônio
Artificial: McCulloch&Pitts
• Potencial de ativação (𝑢), função de ativação [𝑓(𝑢)] e saída do
neurônio (𝑦).
𝑛
𝑢=
𝑤𝑖 ∗ 𝑥𝑖
𝑖=1
𝑦 = 𝑔(𝑢)
• Funcionamento do neurônio:
1.
2.
Coleta dos valores de entrada (estímulos).
Multiplicação dos estímulos pelos pesos sinápticos das ligações.
Obs.: Os pesos sinápticos precisam de um estímulo para ativar o neurônio.
3.
4.
Obtenção do potencial de ativação a partir do somatório de todas as
entradas do neurônio.
Geração da saído do neurônio a partir da aplicação de uma função
de ativação.
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Funções de Ativação
• Como o objetivo da função de ativação é ativar ou não uma
saída, a função degrau é um boa opção.
 Degrau unipolar
𝑔 𝑢 =
0, 𝑢 < 0
1, 𝑢 ≥ 0
 Degrau bipolar
𝑔 𝑢 =
−1, 𝑢 < 0
1, 𝑢 ≥ 0
30
Funções de Ativação:
Degrau
• Analisando a derivada da função degrau:
• Devido ao uso de algoritmos de treinamento da rede
(próximas aulas!) baseados em correção por erro,
funções descontínuas podem gerar resultados
ineficientes.
31
Funções de Ativação:
Funções totalmente diferenciáveis
• Utilização de funções totalmente diferenciáveis nas
funções de ativação.
• Função Sigmoide: 𝑔 𝑢 =
𝒈 𝒖
1
1+exp −𝑢
𝒅 𝒈 𝒖
𝒅𝒖
32
Funções de Ativação:
Funções totalmente diferenciáveis
• Função tangente hiperbólica:
𝒈 𝒖
𝑔 𝑢 =
1−exp(−𝑢)
1+exp −𝑢
𝒅 𝒈 𝒖
𝒅𝒖
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Funções de Ativação:
Funções totalmente diferenciáveis
• Função linear:
𝑔 𝑢 =𝑢
𝒈 𝒖
• Não apresenta a curva suave
como as funções sigmoide e
tangente hiperbólica.
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Arquiteturas de Redes Neurais
Distribuição dos Neurônios Artificiais
35
Arquiteturas de RNA
• Os neurônios são distribuídos de forma paralela e
separados por camadas.
36
Arquiteturas de RNA
Arquiteturas de
RNA
Redes diretas
(feedforward) de
camada simples
Redes feedforward de
camadas múltiplas
Redes recorrente
ou realimentada
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Arquiteturas de RNA
Arquiteturas de
RNA
Redes feedforward de
camada simples
Redes feedforward de
camadas múltiplas
Redes recorrente
ou realimentada
Principais redes:
Principais redes:
• Perceptron
• Adaline
• Perceptron de multicamadas (MLP)
• RBF
Obs.: primeiras redes.
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Revisando
• Características das Redes Neurais Artificiais.
– Não linearidade, generalização, mapeamento
entrada/saída, adaptabilidade e tolerância a falhas.
• Modelo de Neurônio Artificial [McCulloch&Pitts].
– Combinação linear: sinais de entrada (estímulos) e
pesos sinápticos.
– Função de ativação.
• Tipos de funções de ativação.
• Arquiteturas de Redes Neurais.
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Referências
1. Haykin, Simon S. Redes neurais
artificiais: princípio e prática. 2ª ed.
São Paulo: Bookman, 2000.
2. Da Silva, Ivan Nunes; Spatti, Danilo
Hernane; Flauzino, Rogério Andrade.
Redes
Neurais
Artificiais
para
engenharia e ciências aplicadas curso
prático. São Paulo: Artliber, 2010.
40
Dúvidas?
Dúvidas por email:
[email protected]
41
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