Limnologia

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Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Londrina
PLANO DE ENSINO
CURSO
MATRIZ
Engenharia Ambiental
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Resolução nº 13/06 – COEPP, de 24 de março de 2006
DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR
CÓDIGO
PERÍODO
Limnologia
EB69D
9
PRÉ-REQUISITO
EQUIVALÊNCIA
1
o
CARGA HORÁRIA (horas)
Total
90
-
OBJETIVOS
- Conceituar Limnologia e compreender seu desenvolvimento histórico;
- Descrever os principais processos formadores de ambientes aquáticos continentais;
- Classificar os diferentes tipos de ambientes aquáticos continentais;
- Reconhecer os distintos processos metabólicos de um ecossistema aquático;
- Avaliar os principais parâmetros físicos e químicos que afetam a estrutura e dinâmica dos ecossistemas aquáticos;
- Descrever as principais características físicas e químicas da molécula de água de interesse limnológico;
- Reconhecer as características e importância ecológica das principais comunidades biológicas típicas de lagos, represas e
rios;
- Conceituar eutrofização e identificar suas principais fontes de origem;
- Analisar as principais consequências do processo de eutrofização para os ambientes físico e químico, assim como para as
comunidades biológicas locais;
- Discutir medidas efetivas de controle, minimização e recuperação da eutrofização.
EMENTA
Estrutura, funcionamento e metabolismo de ecossistemas aquáticos. Características físico-químicas da água. Comunidades de
água doce. Eutrofização. Manejo e recuperação de ecossistemas aquáticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ITEM
EMENTA
CONTEÚDO
1
Estrutura, funcionamento e metabolismo de
ecossistemas aquáticos
Conceito e história da Limnologia. Etapas da análise limnológica. O ciclo
hidrológico. Origem dos ambientes lacustres: processos formadores e
tipologia. Compartimentos e zonação de lagos, represas e rios. Metabolismo
do ecossistema aquático: produção, consumo e decomposição. Parâmetros
físicos e químicos que afetam a estrutura e dinâmica dos ecossistemas
aquáticos: radiação solar, oxigênio dissolvido, carbono orgânico e inorgânico,
nitrogênio, fósforo, enxofre, sílica e sedimentos.
2
Características físico-química da água
Características químicas e físicas da molécula da água de importância
limnológica: densidade, tensão superficial, calor específico e calor de
vaporização, viscosidade, poder de solução e constante dielétrica.
Comunidades de água doce
Fitoplâncton,
perifíton,
macrófitas
aquáticas,
zooplâncton,
macroinvertebrados bentônicos e peixes em lagos, represas e rios:
classificação, características e tipos biológicos, adaptações anatômicas e
fisiológicas, zonação espacial, variação temporal, padrões de biomassa e
produtividade, importância para dinâmica de ecossistemas aquáticos.
4
Eutrofização
Conceito e principais fontes artificiais e naturais de nutrientes. Fatores que
influenciam a progressão da eutrofização: estado trófico inicial do lago,
profundidade média, morfometria e tempo de residência. Principais impactos
para a concentração de nutrientes, estrutura física do ambiente e para as
comunidades biológicas. Bioindicadores de eutrofização. Medidas de controle
da eutrofização.
5
Manejo e recuperação de ecossistemas aquáticos químicos e biológicos de recuperação de ambientes lênticos, lóticos e
3
Principais impactos sobre os ecossistemas aquáticos. Métodos físicos,
planícies de inundação. Planejamento e gerenciamento de recursos hídricos.
PROFESSOR
TURMA
Edson Fontes de Oliveira
EA91
ANO/SEMESTRE
2012/01
AT
105
AP
-
CARGA HORÁRIA (aulas)
APS
7
AD
-
Total
112
AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância.
DIAS DAS AULAS PRESENCIAIS
Dia da semana
Segunda
Número de aulas no semestre
Terça
-
Quarta
57
Quinta
48
Sexta
-
Sábado
-
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
AULAS TEÓRICAS
Aulas expositivo-dialogadas, seminários e excursões didáticas.
Técnicas de ensino: aula expositivo-dialogada, excursão didática e problematização.
Recursos didáticos: data show, slides, listas de exercícios, quadro negro e giz.
AULAS PRÁTICAS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Aulas teórico-práticas no campo-laboratório.
Descrição: Estão programadas aulas práticas para coleta e análise de parâmetros limnológicos no lago do Parque Municipal
Arthur Thomas, no ribeirão Cafezal e em um lago oligotrófico e outro eutrófico.
Procedimentos: Roteiros de campo serão fornecidos aos alunos antecipadamente, contendo os seguintes itens: Introdução;
Objetivos; Descrição da área; Conteúdos a serem ministrados; Procedimentos para atividades práticas (quando propostas); e
Indicações de leitura.
o
o
o
Datas de realização: Lago do Parque Municipal Arthur Thomas – 28/03 (1 ), 19/04 (2 ) e 26/04 (3 ); Ribeirão Cafezal: 29/03
o
o
o
o
(1 ), 03/05 (4 ) e 10/05 (5 ); Lagos oligotrófico e eutrófico: 14/06 (6 ).
Critérios de avaliação: Para todas as aulas práticas serão solicitados aos alunos relatórios das atividades desenvolvidas no
campo e no laboratório, os quais deverão conter: Introdução; Objetivos; Descrição da área; Referencial teórico e descrição
das atividades desenvolvidas; Considerações finais; e Bibliografia.
A soma das notas dos relatórios corresponderá a uma nota de APS da disciplina.
o
o
o
Datas de entrega dos relatórios: Lago do Parque Municipal Arthur Thomas – 04/04 (1 ), 25/04 (2 ) e 02/05 (3 ); Ribeirão
o
o
o
o
Cafezal: 04/04 (1 ), 09/05 (4 ) e 16/05 (5 ); Lagos oligotrófico e eutrófico: 27/06 (6 ).
ATIVIDADES A DISTÂNCIA
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A média final da disciplina será a soma entre as médias aritméticas das avaliações teóricas (peso 7) e dos relatórios
das aulas práticas supervisionadas (peso 3).
O processo de avaliação será contínuo. Serão realizadas três avaliações teóricas (AT). A média aritmética das notas
dessas avaliações terá peso 7 (sete) no cálculo da média final (MF) da disciplina. Além dessas avaliações, serão solicitados a
título de APS seis relatórios descritivos de atividades práticas. A média aritmética das notas desses relatórios terá peso 3
(três) no cálculo da média final (MF) da disciplina.
Legenda:
MF - Média final da disciplina;
AT: Avaliação teórica;
Rel.: Relatório de atividade prática.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final maior ou igual a 6,0 (seis), com freqüência igual ou superior a
75%. A segunda chamada para quaisquer das avaliações teóricas poderá ser aplicada mediante documento protocolado
junto à Secretaria com a devida justificativa. A avaliação de segunda chamada será elaborada considerando todo o conteúdo
do semestre e aplicada na última semana de aula da disciplina no semestre letivo.
Todos os alunos que não obtiveram média igual ou maior que 6,0 (seis) na média final e que apresentaram freqüência
igual ou superior a 75% poderão prestar uma recuperação semestral (RS) na penúltima aula da disciplina no semestre letivo.
A recuperação compreenderá todo o conteúdo do semestre. A nota final (NF) da disciplina para os alunos que prestarem
recuperação semestral será calculada de acordo com a seguinte expressão:
Legenda:
NF - Nota final da disciplina;
MF - Média final do semestre (antes da aplicação da recuperação);
RS - Recuperação semestral.
Dentre os alunos submetidos à recuperação serão considerados aprovados na disciplina aqueles que obtiverem nota final
maior ou igual a 6,0 (seis).
REFERÊNCIAS
Referências Básicas:
ESTEVES, F.A. 1988. Limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, FINEP. 575p.
ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5ª Ed. São Paulo: Thomson, 2007. 612p.
REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B. & TUNDISI, J.G. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. São Paulo,
Escrituras, 450p, 2006.
Referências Complementares:
BICUDO, D. C.; BICUDO, C. E. M. Amostragem em Limnologia. Rima, 2002.
CHRISTOFOLETTI, A. 1999. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: Edgard Blücher. 256p.
LARCHER, W. 2006. Ecofisiologia Vegetal. São Paulo: RIMA. 531p.
MACHADO, C.J.S. (Org). Gestão de Águas Doces. Rio de Janeiro, Interciência, 372p., 2004.
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I.M. 2007. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de
Textos. 206p.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em Ecologia. São Paulo: Artmed, 2007. 252p.
RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A. 2003. 503p.
TOWNSEND, C.L.; BEGON, M.; HARPER, J.L. Fundamentos em Ecologia. 2ª Ed. São Paulo: Artmed. 592p.
ORIENTAÇÕES GERAIS
-
Assinatura do Professor
Assinatura do Coordenador do Curso
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