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XII Semana Acadêmica de Educação Física
VII Encontro Técnico-Científico
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COMBATE A DENGUE: ACADÊMICOS EM
FOCO
CAMILO, Ederson Lopes1
SANTOS, George Marlom Marim Dos2
VALENCOELA, Luciene Pimentel3
BARBOSA, João Antonio Da Silva4
EIXO TEMÁTICO 1. ESPORTE SAÚDE e LAZER
RESUMO
Este trabalho apresenta uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e de campo, realizada
em uma escola municipal situada em Bela Vista – MS, que teve como objetivo divulgar
informações e engajar ativamente alunos de educação básica na problemática da dengue. A
escolha das observações serem em escola da rede municipal justifica-se pelo fato da escola
estar situada em região de periferia e ser bem povoada, e muitos focos de dengue serem
encontrados, fazendo com que a necessidade de orientação fosse clamante pela população em
se tratando de caso de saúde pública. Este estudo considera que os trabalhos voltados para a
educação em saúde devem, além de informar, engajar ativamente os alunos na problemática
enfrentada e que quando feitas nas escolas há maior possibilidade de êxito e expansão.
Palavras-chave: Educação Física Escolar; Educação em Saúde; Dengue.
1. INTRODUÇÃO
A dengue é uma doença que se tornou um grave problema de saúde pública no Brasil
nos últimos anos, onde as condições climáticas, aliadas ao modo de organização urbana,
favorecem a proliferação do mosquito transmissor da doença. Perante a necessidade de
programar medidas de prevenção à Dengue, adotamos métodos e ações de sensibilização na
escola, para que os alunos adquirissem conhecimentos sobre as características do mosquito
Aedes Aegypti, por meio dos quais os alunos e a coletividade construam valores sociais,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do ambiente onde estão
inseridos.
1
. Acadêmico do 7ª semestre das Faculdades Magsul
. Acadêmico do 7ª semestre das Faculdades Magsul
3
. Acadêmica do 7ª semestre das Faculdades Magsul
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É fundamental que haja desde a sua formação inicial, na escola, o incentivo ao
desenvolvimento de suas potencialidades e o estímulo a adoção de comportamentos sociais
construtivos. O objeto do estudo aqui apresentado é o fato de proporcionar aos alunos a
conscientização de um problema real, a dengue, através da participação ativa em diversas
situações: a verificação de criadouros de larvas do mosquito na escola, na casa e vizinhança e
o estudo dos fatores que favoreçam ou não a incidência do vetor.
2. METODOLOGIAS PERCORRIDAS
Optamos por uma abordagem qualitativa, bibliográfica e de campo. A opção pela
pesquisa qualitativa justifica-se pelo envolvimento da obtenção de dados descritivos sobre
pessoas, lugares e pelo processo interativo dos pesquisadores com a situação ao qual se está
estudando, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos participantes da
situação (Godoy, 1995).
Realizamos a pesquisa de campo em uma escola municipal situada em região de
periferia e de fronteira do interior do estado de Mato Grosso do Sul onde os assuntos
abrangentes permeiam sobre os casos de dengue, chikungunya e zika vírus, tem assombrado o
país nos últimos meses, através de aulas assistidas sem interferências dos pesquisadores
buscou-se fazer análises das práticas pedagógicas dos professores obtidas por meio do estágio
supervisionado.
A escolha das observações serem em escola da rede municipal justifica-se pelo fato da
escola estar situada em região de periferia e ser bem povoada, e muitos focos de dengue serem
encontrados, fazendo com que a necessidade de orientação fosse clamante pela população e
sendo considerado caso de saúde pública.
3- ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM FUNÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA:
COMBATE A DENGUE
O espaço escolar permite que se investiguem diversos temas relacionados à saúde, em
especial aqueles que contemplam também questões relacionadas ao meio ambiente. As
crianças e adolescentes formam um excelente canal para introdução de novos conceitos na
comunidade, pelo fato de serem membros permanentes desta, portanto, a escola é ponto de
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partida eficiente para educação voltada à saúde pública, envolvendo diversas questões como,
por exemplo, a dengue.
3.1 DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA VÍRUS SINTOMAS
A rota da doença no mundo começou por volta do ano de 1952 quando o vírus foi
isolado na Tanzânia, ocorrida no sudeste da Ásia e na Índia, as transmissões eram esporádicas
nas áreas urbanas e ocorrem até hoje. Em 2004 a segunda emergente ocorre no Quênia, o
vírus se disseminou nos anos seguintes por diversas ilhas do Oceano Índico e sudeste da Ásia.
Em 2006 mutações provocaram epidemias nas ilhas da Reunião, com transmissão pelo Ae
albopictus. Na Itália e na França. Em 2013 o vírus Chycungunya chegou às Américas pelo
Caribe o que resultou em milhares de infecções. Em 2014 o vírus chegou ao Brasil, sendo
detectada pela primeira vez em Feira de Santana (BA), (BRASIL, 2015).
Quadro 1- Sintomas
Aspectos clínicos
Dengue
Dores
Nas
Chikungunya
articulações, Dores
Zika
intensas, Dores com menos
músculos, na cabeça articulações
e atrás dos olhos.
com intensidade do que a
presença de inchaços, da
dificuldade
dengue
e
nas chikungunya,
nas
atividades
básicas extremidades
em
rotineiras
(limpar geral,
ás
vezes
casa, cozinhar, tomar acompanhada
banho,
escovar
dentes, caminhar)
de
os inchaços, aversão a
luz
e
olhos
vermelhos.
Febre
Entre 39ºC A 40ºC, Entre 39ºC A 40ºC, Leve ou ausente
começo súbito.
Complicações
Pulmões,
começo súbito.
coração, As
dores
podem Debilidade muscular,
fígado, rins e sistema ocorrer por meses ou causada
por
nervoso central pose até por anos, queda comprometimento
ter
de
comprometimento.
profissional
produção neurológico,
da ocorrer
pode
paralisia
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população entre (20- cerebral pela reação
60 anos de idade)
autoimune
pela
causada
síndrome
(Guillain-Barré)
Alerta
Vômitos,
náuseas Doenças
crônicas Alterações
diarreia,
dor (exe.:
hipertensão, neurológicas,
abdominal
forte, diabetes)
doenças dificuldade
tonturas acumulo de autoimunes
para
(exe.: caminhar, dormência
líquidos, aumento de lúpus).
nas
extremidades,
hematócritos,
paralisia facial.
aumento do fígado,
tonturas.
Manchas vermelhas Presente, e ás vezes Presente,
na pele
acompanhada
com Presente com coceira
de coceira intensa.
intensa.
coceira.
Quadro 1- As informações sobre dengue, chycungunya e zika, foram obtidas por meio de
informações coletadas da revista Cadernos de Saúde Pública. Demonstrativo de vírus que
estão circulando o país os sintomas e cuidados que devemos ter.
Quadro 2- 10 medidas simples para evitar a proliferação da dengue
1- Não deixe acumular água.
A água da chuva pode acumular-se em
qualquer reservatório, pneus, garrafas pets,
lixeira, após o período de chuva verificar se
não há acúmulo de água em nenhum local.
2- Colocar areia nos vasos das plantas.
A água contida através de areia ou pó de café
é suficiente para manter as plantas vivas mais
sem ser ponto de depósito para ovos do
mosquito da dengue.
3- Mantenha a caixa d´agua bem fechada.
Coloque uma tela também no ladrão da caixa
d´agua.
4-Faça furo nos pneus velhos.
Caso tenha pneus velhos em sua casa faça
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furos par que não acumulem água. Ou
entregue-os ao serviço de limpeza urbana
5- Mantenha a vasilha de água do cachorro Lave com água, escova e sabão a vasilha do
limpa.
cachorro uma vez por semana.
6- Preste atenção no lixo.
Coloque o lixo em sacos plásticos e o
mantenha bem fechado livre de alcance de
animais.
7- Remova folhas e galhos das calhas
Remova tudo que possa impedir a água de
correr pela calha
8- Evite cultivar plantas aquáticas
Caso tenha uma planta aquática, lave os
vasos com escova, água e sabão uma vez por
semana.
9- Guarde garrafas sempre de cabeça para
baixo.
Isso evita que a água da chuva
acumule e fique parada por muito tempo. O
ideal é jogaras garrafas fora, latas , latões sem
deixa-los expostos.
10- Cuide das piscinas
Se não estiver utilizando a piscina
cubra a com lona e a trate com cloro e outros
desinfetantes de água caso seja de plático
lave-a bem e guarde em um local seco e
coberto.
Quadro 2- Demonstrativo com 10 atitudes simples a ser tomada no combater a proliferação
da dengue, se o mosquito não tiver chances de nascer ele não transmitirá doenças essa
sensibilização está sendo passado aos alunos. Dengue, Chycungunya e zika tem sintomas
muito parecidos e são transmitidos pelo mesmo mosquito Aedes aegypti, no quadro 1
demostra que o diverge as enfermidades são alguns sintomas.
A escola e através do estágio supervisionado em Educação Física Escolar nos
proporciona um espaço privilegiado para a obtenção e envolvimento de um problema
existente nos dias atuais. Os trabalhos educativos apresentados possibilitaram aos alunos o
aprofundamento e esclarecimentos com relação à dengue. A estimulação dos alunos nos
trabalhos desenvolvidos no combate a dengue buscou indagar os alunos a mudarem seus
hábitos tanto na escola como fora dela quanto ao acúmulo de água em recipientes abertos.
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Considerando a comunidade escolar envolvida, tornar os alunos agentes protagonistas
no controle de doença, com o intuito de envolvê-los na divulgação de informações,
estimulando atividades que promovam a participação ativa dos alunos onde os mesmos se
tornam promotores de saúde local, proporcionadas especialmente através das aulas Educação
Física em conjunto interdisciplinar das demais matérias, envolvendo a escola como um todo
na campanha educativa no combate a dengue, ou seja, o trabalho se estende aos professores,
funcionários, vizinhos e parentes dos alunos. Além disso, o trabalho desenvolvido na escola
não ficará restrito a seus muros, vai além dos limites aos quais a escola está inserida. Os
alunos, por residirem em diferentes localidades, levam as informações adquiridas a outros,
ampliando sua abrangência, a partir disso segue informações para o bem da saúde pública.
3.2 DENGUE
A partir de estudos foi compreendido que a dengue se prolifera mais em clima quente e
úmido, o clima tem grande influência, nossa região, localizada na América do Sul se torna
uma das áreas mais afetadas, onde fatores como aquecimento global aumenta a temperatura e
proporciona grandes epidemias. Vários estudos sobre dengue mostram mudanças na expansão
geográfica, alterações climáticas vêm demostrando vários desastres naturais e mudando áreas
não incluídas como endêmicas desta doença, ocorre que a expansão das áreas poderá alcançar
proporções ainda maiores. O histórico da dengue em nosso pais tem aumentado muito no
século XX, quando se trabalhava voltando-se à erradicação, já no inicio do século XXI dados
cedidos pela Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, passar a ser
trabalhado com o objetivo do controle do vetor.
Ferreira (2006) entende que a dengue chegou na metade do século XX, no ano de 1946 no
Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador na época conhecida por outros nomes como: “ Polca”,
“Patuleia” e “Febre Eruptiva Reumatiforme, provavelmente essa introdução do mosquito
Aedes aegypti tenha ocorrido através dos navios negreiros. Após grande epidemia na década
de 20, se deu a erradicação e certificado como livre do mosquito Aedes Aegypti (costa,2002).
Em 1981/2 a dengue foi reintroduzida no Brasil, a partir daí então sofre anualmente com
epidemia de dengue, devido os períodos de chuvas a epidemia de dengue aumenta devido
condições ambientais. A partir de 1995 passou a ser obrigatória notificação dos casos de
dengue, em 1996 foi percebido que deveria ser usado o modelo descentralizado e impossível a
erradicação do mosquito a curto e médio prazo (Brasil,2006).
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Vários programas foram elaborados, a atualização em vários setores, desenvolvimento
de instrumentos mais eficaz. Mas a maior prioridade tem que ser o investimento em
saneamento básico, hoje já tornou impossível pensar em erradicar quem já se adaptou muito
bem as condições climáticas da região e verificadas, a grande adaptação ao ambiente urbano,
grave problema que tem que ser trabalhado em equipe com a participação da comunidade se
conscientizando e adotando medidas desenvolvidas pela comunidade para controle de vetores,
a escola como agente ajudando nas ações educativas ampliando o conhecimento e o
comportamento da população, fazendo os alunos se interessar pelas estratégias de prevenção
da dengue por meio de atividades educativas, onde diversos conhecimentos sociais possam
nortear estratégias adequadas.
A escola é um espaço privilegiado por envolver pessoas de outros bairros, e podendo
trabalhar com diversas gerações, levando pra casa o compromisso coletivo pela mudança e
experiências de diferentes tipos e saberes, pois o principal é a participação consciente dos
cidadãos na produção de saúde.
A mídia traz informações esclarecedoras e o incentivo à mobilização popular, a
televisão e o rádio têm papel importante por serem meios de transmissão de fácil acesso. A
participação da população destaca a importância de atividades práticas levando em conta a
realidade do local e conhecimentos prévios, o saber popular dá uma mudança de olhar no
desenvolvimento da consciência dos grupos populares na compreensão do problema de saúde,
influenciando positivamente a responsabilidade no exercício da cidadania.
3.3 CHIKUNGUNYA
A Chikungunya é uma febre causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família
Togaviridae e do gênero Alphavirus. A viremia pode persistir por cerca de até dez dias após o
surgimento das manifestações clínicas. A transmissão é ocorrida pela picada dos mosquitos
fêmea Ae. Aegypti e Ae. albopictus infectadas pelo CHIKV. Caso de transmissão vertical
pode vir a ocorrer quase que, exclusivamente, durante o período de intraparto em gestantes
virêmicas e, provoca. Muitas vezes infecção neonatal grave. Podendo ocorrer transmissão por
via transfusional, todavia é rara se os protocolos forem observados (BRASIL, 2016).
Segundo Brasil (2015) Os sinais e sintomas da febre Chikungunya são muito parecidos
com os da dengue febre de início agudo, dores articulares e musculares, náusea, cefaleia,
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fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que pode diferenciar são as dores muito
fortes nas articulações. Após a primeira fase (inicial), a doença pode evoluir em duas etapas
imediatas: fase subaguda e crônica. Embora o chikungunya não seja considerada de alta
mortalidade, tem caráter de epidemia com elevada taxa de enfermidades associada à artralgia
persistente, a redução da produtividade é tida como consequência e da qualidade de vida.
O CHIKV foi inicialmente isolado na Tanzânia em 1952. Desde então, surtos são
relatados em vários países do mundo. Nas Américas, em outubro de 2013, deu-se início em
diversas ilhas do Caribe uma grande epidemia de chikungunya. “Em comunidades afetadas
recentemente, a característica marcante são epidemias com elevadas taxas de ataque, que
variam de 38% a 63%. Existe a possibilidade de ocorrência de epidemias no Brasil devido à
alta densidade do vetor, à presença de indivíduos susceptíveis e à intensa circulação de
pessoas em áreas endêmicas” (SECRETARIA EM VIGILAÂNCIA EM SAÚDE 2016, p 6).
Agudas, subagudas e crônicas são as três fases que as doenças podem evoluir, depois
do período de incubação iniciasse a fase febril ou aguda, que tem duração até o décimo dia.
Alguns pacientes evoluem com permanência das dores articulares após a fase aguda,
caracterizando o início da fase subaguda, que pode ter duração de até 3 meses. A duração dos
sintomas quando persistem até 3 meses atingem a fase crônica. Nestas fases, algumas das
manifestações clínicas variam de acordo com a idade e sexo. Erupção cutânea, vômitos,
sangramento e úlceras orais o sexo feminino parece estar mais associado.
Dor nas articulações, edema e maior duração da febre com prevalência quanto mais
idade tiver o paciente. Até o momento, a mortalidade por chikungunya na região das
Américas, é menor do que a observada por dengue. Os casos graves e mortes ocorrem com
maior frequência em pacientes com comorbidades e em extremos de idade (SECRETARIA
EM VIGILAÂNCIA EM SAÚDE, 2016).
A Chikungunya pode apresentar alterações laboratoriais o diagnostico diferencial da
doença é feita com outro tipo de doenças febris agudas que são associadas artralgia, podendo
ter como diagnóstico diferencial: a malária, leptospirose, febre reumática e artrite séptica.
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Figura 1 Fonte SVS, MS.
Faz-se necessário estar atento ao espectro clínico para que se tome as devidas
precauções para o tratamento da doença. Em período gestacional segundo a Secretaria de
Vigilância em Saúde (2016, p. 15) diz que “A infecção pelo CHIKV, no período gestacional,
não está relacionada a efeitos teratogênicos, e há raros relatos de abortamento espontâneo.
Mães que adquirem chikungunya no período intraparto podem transmitir o vírus a recémnascido por via transplancetária.”
Neste período a taxa de transmissão pode chegar até 49%, desses, quarenta e nove
cerca de 90% podem ter evoluções para formas graves da doença. O aleitamento materno não
transmite o vírus (SECRETARIA EM VIGILAÂNCIA EM SAÚDE, 2016). Faz-se necessário
o acompanhamento diário das gestantes que tenham suspeita de chikungunya, e caso sejam
verificadas situações que possam indicar o risco de sofrimento fetal ou viremia próxima ao
período do parto, o acompanhamento é necessário em leito de internação (Brasil, 2016).
Quadro 3- Chikungunya: fatores que aumentam o risco de epidemias no Brasil
Ampla
infestação Os vírus Dengue e Qualquer
pessoa O
Vírus
pelos
dois Chycungunya
mosquitos
que circulam ao mesmo permitindo a rápida ficar nosangue por
transmitem o vírus tempo.
Chikungunya.
pode ser infectada, Chykungunya pode
Isso disseminação
dificulta
do até 8 dias.
o vírus
diagnóstico
da Chykungunya.
doença e a escolha
do tratamento mais
adequado.
No Brasil, diversas O
espécies
macacos
vírus Proporcionalmente,
de Chycungunya
e adapta
ao
O Brasil é um pais
se há mais casos de grande,
Ae. febre Chycungunya dificulta
o
que
a
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mosquitos
não
ainda albopictus
expostos
do que de dengue.
vigilância
e
o
ao
acesso de grande
vírus Chykunguya
parte dos serviços
convivem nas áreas
de saúde aos testes,
de
mata,
laboratoriais
favorecendo o ciclo
diagnóstico.
de
de transmissão da
doença.
Fonte Revista de Cadernos de Saúde publica, 2015.
O quadro 3 refere-se a compreensão de como as arboviroses se propagam, investindo
na prevenção ajudamos no combate da doença, propagando informações que iram ajudar a
atingir milhares de lares.
Quadro 4- Lições aprendidas com o surto de Chykungunya
Desenvolvimento e estilo de vida.
Controle de vetores.
Doenças transmitidas por vetores podem Deve ser ativo e permanente, pois no
afetar qualquer país, independentemente Brasil
de
seu
Fatores
desenvolvimento
diversos
estão
econômico. populações
contribuem
de
distribuídas
Ae.
diferentes
Aegypti
e
Ae.
para Albopictus, que são altamente capazes de
aumentar o risco de epidemias, como: transmitir o vírus Chycungunya.
mais viajantes circulando, produção de
lixo em excesso, entre outros.
Sempre alerta.
Diagnóstico diferencial.
Assim que a doença for diagnosticada, Profissionais de saúde devem considerar a
notifique as autoridades de saúde, para infecção
que medidas preventivas e de controle pacientes
pelo
com
vírus
Chikunnya
quadros
recentes
em
de
sejam adotadas, evitando que a doença se poliartrite simétrica, investigando dores
espalhe.
crônicas nas articulações. O tratamento
sempre
deve
ser
orientado
por
profissionais capacitados.
Fonte Revista de Cadernos de Saúde publica, 2015.
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O quadro 4 refere-se as informações que devem ser passadas aos cidadão e quando
passada em ambiente escolar a mesma se espalha mais rápido ampliando as medidas de
prevenção e minimizando o risco de disseminação do vírus, assim os alunos irão averiguar
seus lares e também as vizinhanças e assim os alunos poderão contribuir para a construção do
seu papel na sociedade como cidadão, seja nas aulas de Educação Física ou em qualquer outra
disciplina, o importante é intervir e isso que assegura são os professores.
3.4 ZIKA VÍRUS
Dia 29 de abril de 2015 foi feita identificação pela 1º vez no Brasil e América Latina,
dia 14 de maio de 2015 o ministério da saúde
foi comunicado sobre a confirmação
diagnostica do zika vírus no Brasil. O zika vírus foi identificado em 1954 o primeiro caso em
humano na Nigéria, o primeiro laboratorialmente confirmado ocorreu em 2013, a principal via
de transmissão do zika vírus é por meio da picada do mosquito ,seu período de incubação é de
03 a 06 dias após a picada do mosquito infectado, seus sinais e sintomas são: febre, artralgia,
mialgia, cefaleia e conjuntivite, seus sinais e sintomas são autolimitados com duração de 03 a
06 dias suas alterações laboratoriais são diagnostico confirmatório fato através do RT-pcr
(SECRETARIA EM VIGILAÂNCIA EM SAÚDE, 2016).
Recentemente o número de recém-nascido com malformações congênitas,
especialmente microcefalias, é associado a infecção pelo vírus zika nos primeiros meses de
gestação. Essa hipótese foi reforçada quando o genoma do zika vírus foi detectado no líquido
amniótico de gestantes que tiveram contato com o zika vírus cujos bebes foram detectados
com microcefalia por exames de ultrassonografia.
Microcefalia é uma condição em que a cabeça do recém-nascido é menor quando
comparada ao padrão de outros bebês que tem o mesmo sexo e idade. Sendo associada ao
retardo mental (CADERENOS DE SAÚDE PÚBLICA, 2016).
O Ministério da saúde do Brasil chama atenção quando tem caso de febre
acompanhada de exantema indicados da infecção suspeita pelo zika vírus, manifestações
precoce duas semanas após infecção se manifesta. Casos mais graves ocorre em diabéticos e
cardiopatas. Devido diferentes arbovisores, nas regiões tropicais o diagnostico especifico do
zika vírus representa desafios, onde períodos de chuvas trazem outras doenças.
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O combate ao vírus do zika é tão preocupante que a Educação Brasileira está contra o
zika, com o objetivo de discutir ações no combate, através de palestras informativas sendo
uma ótima oportunidade para se tirar dúvidas, onde foi lançado a campanha zika zero e uma
série de ações de orientação, tendo como propósito fazer com que as instituições da Educação
entre nas estratégias de combate.
Mobilizando a Educação onde a força e o efeito será maior, onde professores e alunos
juntos atuaram como agentes multiplicadores para colaborarem com a campanha e
contribuindo no combate da epidemia. O país terá que tomar sérias medidas de curto, médio e
longo prazo fundamental para o desenvolvimento do Brasil onde a educação pode assegurar
que os seus objetivos perante a sociedade possam ser concluídos (BRASIL, 2016).
Segundo a OMS (2016) o tratamento do zika não requer muitos cuidados, pessoas
diagnosticada com o vírus devem repousar bastante, beber muitos líquidos e tratar as dores e a
febre à base de medicamentos comuns. Caso sintomas piorarem, devem procurar
aconselhamento e cuidados médicos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o ambiente escolar envolvido, tornar os alunos agentes protagonistas no
controle da doença permitiu que eles realizassem uma averiguação nos seus domicílios, na
escola e na vizinhança. Desta forma, não houve apenas divulgação de informações, mas
também propostas de ações, além de a escola ser um importante meio na difusão de
informações sobre a dengue e como fonte geradora de conhecimentos, a manutenção e
ampliação das atividades educativas tornam-se otimizadas obtendo um bom rendimento
escolar.
Para a educação em saúde, este método pode contribuir no que se refere a trabalhos
que vem sendo desenvolvidos com o intuito de envolver a comunidade escolar, baseados
essencialmente na divulgação de informações. A maioria desses estudos revela que há uma
incorporação das informações, uma ampliação dos conhecimentos dos alunos, estimulando
atividades que promovam a participação ativa dos alunos onde os mesmos se tornam
promotores da saúde local.
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A escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento de campanhas em saúde,
por que, além de abranger uma grande parcela da comunidade local, a implementação ocorre
através dos próprios professores nas salas de aula, tornando a abordagem da temática
disciplinar, o que permite uma manutenção contínua dos objetivos a serem alcançados junto à
escola.
REFERÊNCIAS
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Vigilância das Doenças Transmissíveis, 2016.
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Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretrizes Nacionais para a
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