Construindo atividades com o software Kompozer

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METODOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM
Construindo atividades com o software Kompozer
1. Contextualização
1.1. Caracterização do O.A.
Área de conhecimento: Ciências biológicas
Disciplina ou curso: Fisiologia
Ementa em que o O.A. se encaixa: Sistema nervoso
Tópicos dentro das ementas: Células nervosas
Público-alvo: Alunos de ensino médio e de nível superior
Conhecimento prévio do público alvo: Noções de biologia celular
Fluência tecnológica: Conhecimentos básicos de informática.
Objetivos pedagógicos que se deseja atingir: Possibilitar ao aluno que ele
identifique e reconheça as estruturas constituintes de uma célula nervosa.
Desempenho atual: Alguns alunos apresentam dificuldades em compreender
mecanismos complexos acerca de funcionalidades neurais por não apresentarem
domínio de conhecimentos celulares básicos.
Desempenho esperado: Espera-se que os alunos se apropriem de conhecimentos
básicos sobre estruturas neurais, reconhecendo-as e as identificando.
1.2 Reusabilidade do OA
Outras disciplinas que pode utilizar o OA: Fisiologia animal, fisiologia humana
Cenário de uso: disponibilização do OA no Tidia-Ae para que os alunos possam
acessar a aula à distância, no momento que desejarem.
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2. Requisitos
2.1 Didáticos pedagógicos
Tipo de abordagem: Aprendizado significativo (o aluno aprende relacionando o
conteúdo com algo que ele já conhece).
2.2. Funcionais e técnicos
Ferramenta para desenvolvimento do OA: KompoZer
Funcionalidades: O O.A. deverá ser uma aula na qual sejam apresentadas as
estruturas que constituem as células nervosas. Para isso, além da descrição
deverão ser apresentadas ilustrações, as quais deverão estar disponíveis no menu
repositório do Tidia-Ae.
Requisitos de acesso: o OA deverá ser publicado no Tidia-Ae (condição necessária
para o acesso dos alunos).
Requisito de disponibilização: O OA deverá ser depositado no Tidia-Ae.
3. Arquitetura
Sumário das Aulas
Página 1
Título: Aula 1 – Sistema Nervoso
Nós interagimos o tempo todo com tudo com o que nos rodeia, quando
sentimos o calor do fogo em nossas mãos procuramos nos afastar, quando levamos
a picada de um inseto e em uma série de outras situações. Mas você já se
perguntou como funciona este mecanismo? O que nos permite interagir com o meio?
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Encontraremos respostas para estas perguntas ao longo deste no curso, mas antes
de sanar nossa curiosidade precisaremos conhecer as estruturas que estão
envolvidas em todas essas ações.
Vamos lá?! 
Um dos grandes responsáveis por nossas interações com tudo o que nos
rodeia é o sistema nervoso, que apresenta como principal componente o neurônio,
uma célula especializada em receber, transmitir e conduzir informações para outras
células. O sistema nervoso pode ser subdivido em sistema nervoso central (medula
espinal) e em sistema nervoso parasimpático.
Nesta aula começaremos a estudar o sistema nervoso central, para isso
iremos conhecer um pouco sobre as estruturas de um neurônio:
O neurônio é constituído por:




Corpo celular: responsável pela maior parte da nutrição da célula;
Dendritos: são prolongamentos ramificados que tem origem no corpo
celular e constituem as partes receptoras do neurônio;
Axônio: trata-se de uma fibra nervosa, responsável por transmitir sinais
para as células seguintes;
Ramificações terminais do axônio: são ramificações extensas que
possuem botões, os quais liberam hormônios no espaço denominado
fenda sináptica.
Abaixo visualizaremos as imagens comentadas no texto:
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Indicamos também a visualização da animação abaixo:
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/20301/oa_neuronio.swf?sequence=1
Abaixo indicamos a leitura do texto sobre circuitos neuronais:
file:///C:/Users/ADRIANA/Desktop/KompoZer/OA/Ciruitos%20neuronais.html
Fonte: http://www.ebah.com.br
Referências bibliográficas
Amabis, J.M., Martho, G.R. Fundamentos de biologia moderna, São Paulo, 2006.
Guyton, A. C., Fisiologia humana, Rio de Janeiro, 1988.
Página 2
Título: Aula 1 – Circuitos neurais
“Os neurônios do sistema nervoso central são organizados em vários tipos de
circuitos, os mais importantes são os seguintes:
1.
O circuito divergente, que permite a estimulação de muitos neurônios por um
único sinal que chega; cada um dos neurônios estimulados vai, por sua vez,
estimular muitos outros neurônios. Por exemplo, a estimulação de um grande
neurônio do córtex motor do cérebro pode, algumas vezes, fazer com que 15.000
fibras de um músculo periférico contraiam.
2.
O circuito convergente, onde sinais oriundos de diversas origens cerebrais
devem atuar, a um só tempo, sobre o mesmo neurônio, para que este entre em
atividade. Por exemplo, alguns dos neurônios do cérebro que participam na análise
de sinais aferentes necessitam, não apenas dos sinais sensoriais, originados na
periferia, mas, também, antes que ocorra a reação.
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3.
O circuito reverberatório, formado por série de neurônios que transmitem
sinais por via celular. Isto é, um neurônio estimula outro neurônio, em seguida, outro
e outro e assim por diante, até que o sinal retorne ao neurônio inicial. Dessa forma, o
sinal percorre o circuito, ou “reverbera”, até que o neurônio fatigue. Contudo,
enquanto o circuito reverbera, também envia sinais para outras partes do cérebro e
para o sistema muscular, causando estimulação prolongada. Por exemplo, as
contrações musculares que produzem a respiração são o resultado complexo de
reverberação no centro respiratório do tronco cerebral”.
Guyton, A. C., Fisiologia humana, p. 98, Rio de Janeiro, 1988.
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