Cinesiologia - A Importância dos Movimentos

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Apostila de Cinesiologia
Cinesiologia - A Importância dos Movimentos
A cinesiologia é a ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos do corpo
humano. O nome Cinesiologia vem do grego kínesis = movimento + logos = tratado, estudo. A
finalidade da Cinesiologia é compreender as forças que atuam sobre o corpo humano e manipular
estas forças em procedimentos de tratamento tais que o desempenho humano possa ser melhorado
e lesão adicional possa ser prevenida. Embora os humanos tenham sempre sido capazes de ver e
sentir as suas posturas e movimentos, as forças que afetam os movimentos (gravidade, tensão
muscular, resistência externa e atrito) nunca são vistas e raramente são sentidas. Conhecer onde
essas forças atuam, em relação a posições e movimentos do corpo no espaço, é fundamental para a
capacidade de produzir movimento humano e modificá-lo.
A Cinesiologia é a ciência que estuda os movimentos humanos. A própria respiração
demanda cinética muscular através das contrações das hemicúpulas diafragmáticas, mas temos
outros exemplos de movimento, como bombear sangue através do corpo, ou mesmo movimentar o
bolo alimentar e fecal. Nossos movimentos são possíveis pela ação muscular. É através da
contração dos músculos que o ser humano é capaz de realizar façanhas extraordinárias, como saltar
2,45 metros de altura, pular mais de 8 metros de distância, correr 100 metros em menos de 10
segundos, terminar uma maratona em pouco mais de 2 horas, levantar mais que o próprio peso
corporal no halterofilismo, realizar vários giros no ar na ginástica, saltos ornamentais ou no skate.
Acariciar alguém, pintar um quadro, dançar uma valsa, também são exemplos desse magnífico
controle que temos sobre os músculos. Ações inconscientes, como controlar o fluxo sanguíneo para
nossos órgãos, arrepiar os pêlos ao sentir frio, regular o foco da visão, ou simplesmente sorrir são
possibilitadas pela ação dos nossos músculos.
O corpo precisa do movimento.
O movimento musculoesquelético, é de suma importância para a
manutenção da saúde. Pacientes portadores de patologias graves das
articulações e do sistema nervoso ou sistema musculoesquelético,
apresentam em geral severos comprometimentos. Pacientes que
permanecem por tempo muito prolongado em decúbito ou em
sedestação, apresentam complicações funcionais, como as
respiratórias. No decúbito ou na sedestação a expansibilidade pulmonar
não é plena e muitas vezes este fator pode prejudicar a função e a
higiene deste órgão, podendo agravar os quadros de infecção
respiratória. Os membros em desuso permanente sofrem involução
funcional, como atrofia, degeneração ou encurtamento que prejudicam
a amplitude de movimento das articulações que diminuem inclusive sua lubrificação. A pele
comprimida pelo corpo, pode gerar déficits circulatórios, que potencialmente evoluem para
ulcerações conhecidas como escaras. A circulação periférica no repouso excessivo pode manifestar
ou agravar distúrbios, como trombose e o baixo gasto energético de um indivíduo restrito ao leito,
podem gerar obesidade que enfim trará mais complicações.
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Apostila de Cinesiologia
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
Existem três tipos de fibras musculares: tipo I; tipo IIA; tipo IIB. Todas estas estão presentes
no músculo esquelético, porém em proporções maiores ou menores dependendo do músculo.
O tipo I (de contração lenta ou oxidativo lento) é de cor escura devido a grande quantidade
de mitocôndrias e mioglobia (hemoglobina muscular que armazena oxigênio) presentes em sua
estrutura. Apresentam grande quantidade de enzimas oxidativas, associadas ao metabolismo
aeróbico – O2.
O tipo IIA (de contração rápida ou glicolíticas rápidas), por ter menos mitocôndrias e
mioglobinas em sua estrutura, é mais pálido. Apresentam grande quantidade de enzimas glicolíticas,
associadas ao metabolismo anaeróbico – sem O2. Devido ao seu diâmetro maior, desenvolvem
maior força de contração, e produzem uma contração em menos tempo que as fibras musculares
tipo I, mas no entanto, as fibras tipo IIA fadigam mais rapidamente que as fibras tipo I, que são mais
resistentes à fadiga.
O tipo IIB (oxidativo rápido-glicolítico) é intermediário em características como cor,
quantidade de mitocôndrias, tamanho, velocidade de contração e velocidade de fadiga.
Como dito anteriormente, os três tipos de fibras estão presentes na maioria dos músculos
esqueléticos, porém sua quantidade varia de indivíduo para indivíduo, e varia em determinadas
partes do corpo. Por exemplo: no músculo sóleo da perna há grande quantidade de fibras tipo I, de
contração lenta, porém, no orbicular do olho a quantidade destas é muito baixa. Em geral, todos os
músculos que apresentam como características contração intensa e baixa resistência à fadiga têm
em sua estrutura maior quantidade de fibras tipo IIA.
Contração Muscular
É o resultado da interação de filamentos de actina e miosina nos sarcômeros, o que resulta no
encurtamento das fibras musculares.
Tono muscular (Tônus Muscular)
Os músculos dos indivíduos com seu sistema
neuromusculoesquelético intacto exibem uma firmeza à
palpação, denominada tono muscular. A firmeza presente
nos músculos é observada em repouso, mesmo nos
músculos de indivíduos bem relaxados. A firmeza, no
entanto, esta prejudicada se o nervo motor que supre o
músculo não estiver intacto. Os músculos relaxados exibem
pelo menos uma quantidade palpável de tono muscular,
mas os investigadores não lograram detectar quaisquer
potenciais de ação musculares para responsabilizar-se por
este tono (Clemmeson, 1951; Basmajian, 1952; Ralston e
Libet, 1953). Assim, o tono dos músculos relaxados em pessoas com sistema
neuromusculoesquelético intacto parece constituir o resultado de propriedades físicas básicas do
músculo, tais com elasticidade, viscosidade e plasticidade.
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Tono postural é um termo usado para descrever o desenvolvimento de tensão muscular em
músculos particulares que estão ativamente engajados em manter diferentes partes do esqueleto em
relação apropriadas para manter posturas particulares. O tono postural é acompanhado por
atividade elétrica registrável a partir da unidade
motora ativa. Os músculos usados mais
frequentemente para manter o corpo em uma
posição ereta são designados músculos
antigravitacionais. De maneira geral, os
músculos do tronco, os músculos flexores das
extremidades superiores e os músculos
extensores das extremidades inferiores são
considerados músculos antigravitacionais.
Tônus Muscular: Grau de contração muscular
permanente existente na musculatura de uma
pessoa. A eutonia, paciente eutônico é o
paciente com tônus ou seja grau de contração
permanente da musculatura em níveis normais. Hipertonia define o aumento do tônus muscular e a
Hipotonia refere-se a diminuição deste tônus. Tanto a hipotonia quanto a hipertonia ocorrem em
situações de injúria no sistema nervoso. Na figura acima paciente pediátrico com hipotonia devido a
paralisia cerebral.
Abaixo paciente em postura de OPISTÓTONO, devido a estado de hipertonia causada pelo Tétano.
No entanto o Acidente Vascular Cerebral e a Paralisia Cerebral também pode causar hipertonia.
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Os centros motores fornecem impulsos nervosos que influenciam a excitabilidade dos
neurônios motores inferiores nos segmentos da medula espinhal que suprem os músculos
antigravitacionais. Os centros motores incluem áreas motoras no córtex cerebral, gânglios basais,
centros facilitadores e inibidores no mesencéfalo, formação reticular do bulbo e o cerebelo. O tono
postural é um fenômeno reflexivo (involuntário) que é influenciado por impulsos aferentes a partir
dos receptores sensitivos e por mecanismos eferentes a partir dos neurônios.
Clinicamente falando, o tono muscular postural normal foi descrito como “suficientemente
alto para manter a cabeça, corpo e extremidades contra a gravidade, todavia suficientemente baixo
para possibilitar movimento” (De Mauro, 1994). A quantidade apropriada de tono muscular assegura
que o músculo esteja pronto para resistir qualquer alteração em comprimento, desse modo ajudando
a manter a postura. O tono muscular também
assegura que o músculo esteja pronto para Tônus
• Grau de contração permanente
contrair-se ou relaxar-se prontamente quando
encontrado na musculatura.
sinais de controle apropriado atingir os
• Estado reflexo
neurônios motores para produzir movimento
• Controle baseado na fisiologia do
coordenado. O tono pode ser influenciado por
sistema nervoso periférico, medula,
doença ou lesão em vários níveis do sistema
Gânglios
da Base, Cerebelo e Sistema
nervoso e desse modo causar sintomas de tono
Labiríntico.
muscular insuficiente (tono baixo, hipotonia) ou
tono muscular excessivo (tono alto, hipertonia).
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Fuso Neuro-muscular
É um receptor sensorial intramuscular que monitora mudanças inesperadas no comprimento do
músculo.
É composto de fibras musculares especializadas, as fibras intra-fusais. Os fusos Musculares estão
presentes em quase todos os músculos, mas são mais numerosos nos músculos dos braços e das
pernas, e estão especialmente abundantes nos pequenos músculos da mão e do pé. De maneira
geral, os fusos musculares, possuem inervação aferente e eferente.
Os FM funcionam como um receptor ao estiramento, enviando impulsos sensitivos para axônios
aferentes que “informam” outros neurônios da medula espinhal e cérebro sobre o comprimento do
fuso muscular e a velocidade com que o estiramento muscular está ocorrendo.
Os fusos musculares também contêm fibras contráteis que são controladas por impulsos nervosos
que os atingem via axônios motores de pequeno diâmetro a partir da medula espinhal. O grau de
encurtamento das porções contráteis do fuso muscular regula a sensibilidade da porção receptora a
estiramento
do
fuso
muscular.
Órgão Tendinoso de Golgi
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O órgão tendinoso de Golgi (OTG) é um receptor de tensão muscular, e fica localizado no tendão do
músculo esquelético perto do ponto de inserção da fibra muscular no tendão. O OTG é estimulado
pela tensão produzida pelo pequeno feixe de fibras musculares. Os impulsos nervosos
descarregados são transmitidos por axônios aferentes de condução rápida à medula espinhal e
cerebelo. A chegada dos impulsos do OTG na medula espinhal excita interneurônios inibidores os
quais, por sua vez, inibem os neurônios do músculo de contração, assim limitando a força
desenvolvida àquela que pode ser tolerada pelos tecidos que estão sendo tensionados. Tiras do
tendão, no entanto, podem ser arrancadas dos pontos naturais de inserção pela aplicação abrupta
de uma contração forçada ou pelo estiramento passivo abrupto dos tecidos.
TROFISMO
O trofismo refere-se a massa muscular, quer dizer área de secção transversa do músculo. Assim
Hipertrofia significa aumento da massa muscular de um indivíduo. Hipotrofia significa diminuição da
massa muscular.
A hipertrofia ocorre com o treinamento muscular.Não aumenta o número de células (fibras
musculares). Aumento do volume através do aumento do número de componentes filamentares,
protéicos, como miofilamentos e miofibrilas.
A hipotrofia é comum nos pacientes que passam por um
tempo prolongado de imobilização, principalmente
quando ocorrem fraturas, entorses ou procedimentos
cirúrgicos.
Hipertrofia, Atrofia e Hipotrofia
A hipertrofia ocorre quando há aumento no calibre das
fibras musculares. O aumento é devido à contração
repetitiva com forças submáximas e máximas. Ao
contrair a musculatura há o aumento da velocidade da
síntese das proteínas contráteis, o que resulta em um
aumento do número de filamentos de actina e miosina
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nas miofibrilas, sendo que estas últimas sofrem aumento no seu diâmetro e não na sua quantidade
numérica.
Por outro lado quando o músculo não é utilizado ocorre degradação das proteínas contráteis
ocorrendo o processo inverso: reduzem o número de miofibrilas e do calibre das fibras, ou seja, há a
diminuição do volume muscular, o que chamamos de hipotrofia muscular. Isso ocorre em casos de
imobilização devido a fraturas ou algumas patologias neurológicas, podendo levar até ao quadro de
atrofia, que se caracteriza por uma hipotrofia acentuada e irreversível.
Hiperplasia Muscular:
• Aumento do número de células (fibras musculares).
• Não ocorre no treinamento normal.
• É estimulado pelo uso de anabolisantes esteroidais, com associação a um treino avançado, mesmo
assim ocorrendo com um percentual muito baixo.
• Conceito controverso, pois muitos autores dizem que a hiperplasia muscular nada mais é do que a
segmentação de uma parte de um miócito que contêm núcleo celular, considerando que uma célula
muscular
contém
vários
núcleos.
(Formação
de
células
satélites).
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Tipos de Contração
Contração Muscular Isométrica.
Chamamos de ISOMETRIA, a característica de contração muscular onde se tem um equilíbrio entre
os músculos agonista e antagonista de um movimento (contração mantida), ou seja, existe
contração muscular em dois ou mais sentidos de uma articulação, mas não se nota um movimento
decorrente das contrações, visto serem aplicadas forças iguais entre agonista e antagonista de um
movimento. Nesse tipo de contração, o comprimento do músculo não se altera, não ocorre
deslizamento das miofibrilas nem realização de trabalho. O gasto de energia é menor. Não há
encurtamento do sarcômero e também não ocorre movimento articular.
Contração Muscular Isotônica
A palavra isotônica é derivada do grego isos, igual, e tônus, tensão. Também conhecida por
contração dinâmica, é a contração muscular que provoca um movimento articular. Há alteração do
comprimento do músculo sem alterar sua tensão máxima. Possui alto consumo calórico e
geralmente é de rápida duração. A contração isotônica divide-se em dois tipos: Concêntrica e
Excêntrica.
Isotônica Concêntrica: Contração que decorre através da ação da musculatura agonista gera
aproximação ou encurtamento do sarcômero, pode atuar no movimento contra a força gravitacional
o na sua anulação. Ex.: flexores do cotovelo quando um indivíduo está levando um copo d’água até
a boca.
Isotônica Excêntrica: Contração que decorre através da ação da musculatura antagonista, gera
aproximação ou encurtamento do sarcômero, age no movimento a favor da gravidade. As
contrações excêntricas desaceleram segmentos do corpo e fornecem absorção de choque
(amortecimento) quando aterrissando de um salto ou ao andar. Ex.: Os flexores do cotovelo quando
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o copo d’água é abaixado até a mesa.
Termos:
Músculo Agonista: Um músculo (ou grupo muscular) que está se contraindo e que é considerado o
principal músculo produzindo um movimento articular ou mantendo uma postura.
Músculo Antagonista: É um músculo (ou grupo muscular) que possui a ação anatômica oposta à do
agonista. Usualmente não está se contraindo e nem auxilia e nem resiste ao movimento, mas
passivamente se alonga ou encurta para permitir que o movimento ocorra.
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Plegia: Perda total da motricidade ou força muscular
Parestesia: Dormência, formigamento.
Hipoestesia: Diminuição da Sensibilidade aos estímulos sensoriais.
Hemiplegia: Plegia em um lado do corpo.
Hemiparesia: Paresia em apenas um lado do corpo.
Tetraplegia/paresia: afecção de plegia/paresia em Membros Superiores e Inferiores.
Monoplegia/paresia: afecção de plegia/paresia em um dos membros do corpo.
PROPRIOCEPÇÃO E CINESTESIA
A fisiologia do sistema nervoso possui atividades iniciadas pela experiência sensorial proveniente
dos receptores sensoriais, quer seja dos receptores visuais auditivos e táteis na superfície corpórea
ou dos receptores articulares, que são utilizados para nos dar ciência da posição do corpo e dos
membros , assim como para nos munir com reflexos automáticos relacionados com a postura.
A experiência sensorial pode causar uma reação imediata, ou sua memória pode ser armazenada no
cérebro por minutos, semanas, ou anos ajudando a determinar as reações corporais num tempo
futuro
As informações sensorias caminham pelos nervos periféricos e são conduzidas nas áreas sensoriais
múltiplas na medula espinhal.
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A propriocepção (do latim próprio, de si mesmo, mais ceptive, receber) significa a percepção
da postura corporal estática, que se dá a partir de receptores nos fusos musculares, tendões e
articulações para discriminar a posição articular e o movimento articular, incluindo direção amplitude
e velocidade, bem como a tensão relativa dentro dos tendões.
O conhecimento que é designado cinestesia (do grego Kinen, mover, mais aisthesis,
percepção) refere-se ao conhecimento do movimento dinâmico articular, ou seja, posição corporal
em movimento.
Receptores sensoriais ou proprioceptores recebem informação sobre posição, grau de
movimento, contração, tensão e alongamento de tecidos através da distorção e pressão sobre o
receptor sensório. Depois que a informação sensória proprioceptiva é processada no sistema
nervoso central, impulsos motores carregam a mensagem de resposta de volta aos músculos.
Então, os músculos se contraem ou relaxam para restaurar ou mudar a postura, o movimento ou a
posição.
Receptores articulares: vários tipos diferentes de receptores sensitivos são encontrado nas
cápsulas articulares e nos ligamentos das articulações. A maioria dos receptores emitem vários
potenciais de ação por segundo sob a forma de uma emissão “de repouso”. O receptor é estimulado
ao ser deformado, dependendo da localização e da magnitude das forças deformadoras, certos
receptores são estimulados e descarregam uma rajada de alta freqüência de impulsos nervosos
quando a articulação é movida. Os receptores tipicamente adaptam-se (a freqüência de impulsos
diminui) ligeiramente depois que o movimento cessa, e a seguir transmitem uma seqüência
constante de impulsos nervosos daí em diante. Movimento adicional da articulação pode fazer com
que um conjunto de receptores pare de descarregar impulsos e outro conjunto torna-se ativo. Assim
a informação por feedback ao sistema nervoso para informar ao sistema nervoso angulação
momentânea das articulações e a velocidade de movimento das articulações.
PRINCIPAIS PRORIOCEPTORES:
· Receptores articulares: Muitos receptores sensoriais são encontrados nas estruturas articulares e
estes emitem vários potenciais de ação por segundo. Esses receptores são estimulados através da
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deformação que dependem diretamente do estímulo gerado e localização desses receptores.
· Receptores de Rufini: São chamados também de estatorreceptores e estão situados nas cápsulas
articulares, nas camadas superficiais e, em maior quantidade, nas articulações proximais. Esses
receptores possuem baixo limiar mecânico, são de adaptação lenta e ativados quando mobilizamos
passivamente uma articulação em determinados ângulos de ativação, em torno de 15 a 30º, sendo
característica de cada receptor e estando a articulação em repouso.
· Corpúsculo de Pacini: São encontrados nas camadas profundas das articulações e coxins adiposos
e são ativados em movimentos articulares rápidos, considerados como receptores de aceleração.
São numerosos nas articulações distais, inativos em repouso.
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· Corpúsculo de Golgi: Estão situados nos ligamentos, sendo um mecanorreceptor dinâmico,
assinalando essencialmente a posição e a direção dos movimentos, principalmente quando as
articulações atingem graus extremos.
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